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Autores e Livros

Autores e Livros

Autor: Rádio Senado

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Descrição

Revista literária com entrevistas com autores, poesias, dicas de livros e também notícias sobre o mundo da literatura e as últimas publicações do Senado Federal
Apresentação: Anderson Mendanha
Produção: Anderson Mendanha, Ana Beatriz Santos e Ritta Zumba
Sábado, às 17h, e domingo, às 9h, pela Rede Senado de Rádio. Disponível na internet e nas plataformas de podcasts às sextas-feiras.
510 Episodes
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O Autores e Livros dessa semana traz em destaque a literatura produzida por indígenas. Nos destaques da literatura infantil, o programa traz Yaguarê Yamã. O autor dedica sua vida a arte de representar seu povo e busca trazer em suas obras contos, mitos, lendas, costumes, culturas e tradições dos povos originários. Seu livro, “Hary e Karimã - Os bons velhinhos da floresta”, conta a história de um casal de indígenas idosos que, a bordo de uma canoa, percorrem comunidades amazônicas durante a temporada das chuvas distribuindo presentes às crianças. No segundo bloco, a posse de Ailton Krenak na Academia Brasileira de Letras é abordada com ênfase em seu discurso, que além de homenagear outros imortais da instituição, também pontuou que aqueles que ocupavam as cadeiras há mais de um século já possuíam uma visão ampla da diversidade e complexidade da sociedade brasileira. Entre as dicas de leitura, “Histórias Baseadas em Aldeias Reais” conta a história de um menino guarani chamado Lucas Karaí e Rafael, um garoto que visitava uma escola indígena que descobre o valor da amizade e a importância da valorização e preservação da terra.
No Autores e Livros Dose Extra dessa semana, uma conversa com Víktor Waewell sobre o seu segundo romance histórico, “Guerra dos Mil Povos”, que explora a relevância da Confederação dos Tamoios, ocorrida em São Paulo e no Rio de Janeiro no período colonial. São Paulo, está intrinsecamente ligada a um conflito ainda pouco lembrado na História do país, a nossa maior revolta indígena: a Confederação dos Tamoios. Esse embate, que viu décadas de grandes batalhas pelo atual Sudeste brasileiro, é pano de fundo para o novo romance do premiado autor Víktor Waewell, Guerra dos Mil Povos. As batalhas entre povos indígenas e colonizadores portugueses se deram, entre outros locais, em plena Baía de Guanabara, no Estuário de Santos e nas matas ao redor da então Vila de São Paulo, na segunda metade do século XVI. Mesmo sendo uma obra de ficção, os principais acontecimentos e grande parte dos personagens são históricos, entre caciques, padres jesuítas e autoridades portuguesas, sempre com base em vasta pesquisa e com revisão pelos historiadores Gláucio Cerqueira e Náuplia Lopes.
O Autores e Livros dessa semana é dedicado à literatura infantojuvenil. Em destaque no programa, a trajetória literária da poetisa e escritora Roseana Murray. Graduada em língua e literatura francesa pela Universidade de Nancy, Roseana tem aproximadamente 100 livros publicados. Tem prêmios da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCA), da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e da Academia Brasileira de Letras (ABL). A obra da escritora é, sobretudo, voltada para crianças e adolescentes. Na entrevista, uma conversa com Aline Abreu, autora e ilustradora de “Grão de arroz”, um conto de fadas moderno. A obra, publicação da Maralto Edições, é uma jornada emocionante que destaca a importância da literatura como ferramenta poderosa para enfrentar desafios. E o quadro “Encantos de Versos” traz poemas do livro “Entrega”, obra em prosa poética da escritora Rima Awada Zahra.
Ziraldo - 1ª parte

Ziraldo - 1ª parte

2024-04-0820:18

O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz uma homenagem ao Ziraldo, falecido no último sábado (6), aos 91 anos. Segundo a família, ele morreu dormindo, quando estava em casa, em um apartamento no bairro da Lagoa, na Zona Sul do Rio. Criador de personagens como “O Menino Maluquinho” e a “Turma do Pererê”, Ziraldo também foi chargista, caricaturista e jornalista. Ele foi um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, um dos principais veículos a combater a ditadura militar no Brasil. Além de uma breve biografia de Ziraldo, o programa destaca alguns dos seus livros e a representação da entrevista de Ziraldo com Margarida Patriota, veiculada pela primeira vez em janeiro de 1999.
No Autores e Livros dessa semana, uma conversa com Jeferson Tenório, autor dos romances O beijo na parede (2013), Estela sem Deus e O avesso da pele (2020), que venceu o prêmio Jabuti, em 2021. Jeferson é autor também de contos e textos teatrais. O avesso da pele conta a história de Pedro, que, após a morte do pai, assassinado numa desastrosa abordagem policial, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e, por vezes, brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos. Na entrevista, Jeferson comenta sobre da censura que O avesso da pele vem sofrendo em alguns estados e comenta a importância de se resistir a esse processo. Ele fala ainda dos efeitos do racismo na nossa sociedade e sobre a trama do livro. Em destaque também programa, um pouco da obra do poeta gaúcho Carlos Nejar. Além de poeta, Carlos Nejar é também ficcionista, crítico e tradutor. Ocupa a cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras e é considerado um dos 40 poetas-chave do século XX.
Carlos Costa

Carlos Costa

2024-04-0222:20

Em destaque no Autores e Livros Dose Extra dessa semana, uma conversa com Carlos Costa, pesquisador de literatura brasileira e autor de Escritores são humanos: histórias cotidianas da literatura brasileira. O livro traz os bastidores das vidas dos grandes nomes da literatura brasileira, com o intuito de mostrar que existem pessoas comuns por trás de seus feitos extraordinários. O autor, ao condensar mais de uma década de pesquisa na publicação, expõe nossos cânones literários por um ângulo que não é mostrado no ensino das escolas tradicionais brasileiras. Entre as páginas, é possível encontrar fatos inusitados de Gregório de Matos, José de Alencar, Álvares de Azevedo e outros. A partir das narrativas, o pesquisador revela quem eram os autores “da porta de casa para dentro” e aborda temas sensíveis e atuais no texto. Carlos explica: “várias são as referências, os exemplos de homens e mulheres que viraram sinônimo de tenacidade, criação, talento e coragem. Mas essas pessoas não são estátuas, elas são humanas, de carne e osso, com erros e acertos. Por trás desses cânones, havia pessoas de chinelo nos pés, que espirravam, transpiravam suor azedo, tinham preconceitos, sentiam frio, medo, ciúmes e raiva”.
Em março de 1964, um golpe instaurou a ditadura militar no Brasil. Em 2024, completam-se 60 anos desse acontecimento, que deu início a um longo e violento período conhecido como “os anos de chumbo”. A expressão inspirou o título de uma das principais apostas da Editora Nemo para este ano: a graphic novel Chumbo, escrita e ilustrada pelo francês Matthias Lehmann, que será lançada em março. A obra, que remonta aos anos mais sangrentos da história do país, foi inspirada na família brasileira do autor. Com marcantes traços em preto e branco, Chumbo se passa em Minas Gerais. Quando a história começa, nos anos 1930, somos apresentados à família Wallace. O patriarca, Oswaldo Wallace, dirige suas empresas de mineração com mãos de ferro e é um defensor do movimento integralista. Mais tarde seus dois filhos homens, cuja diferença de idade é de apenas um ano, vão trilhar caminhos completamente opostos, evidenciando as divisões familiares que surgiram nos conturbados anos 1960. Severino, jornalista e escritor, é um militante de esquerda. Ramires, por outro lado, segue os passos do pai e torna-se um apoiador dos militares. Em destaque também no Autores e Livros, no Encantos de Versos, a poética de Orides Fontela.
O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz em destaque uma conversa com o advogado, escritor e professor Eduardo Muylaert sobre o livro “Cartas de Paris, notícias do Brasil”, publicado pela Editora Autêntica. "Cartas de Paris, notícias do Brasil" nos transporta para um período turbulento da nossa história. O Brasil vive sob uma ditadura militar, enquanto o mundo testemunha importantes revoluções culturais e políticas. Um jovem advogado brasileiro vai para a França em 1969. Este livro retrata sua vida de estudante numa Paris que ainda está sob o impacto de maio de 68 e que acabou servindo de refúgio para muitos exilados. A correspondência trocada com a família contém relatos da realidade brasileira e latino-americana, com suas revoluções e seus golpes de Estado, além de histórias afetivas de grande intensidade. Momentos pessoais são habilmente entrelaçados com o contexto político e social e com eventos de repercussão mundial, como a guerra do Vietnam, a morte de De Gaulle, a doença do presidente Costa e Silva, o sequestro do embaixador americano, a morte de Marighella e o exílio de Chico, Caetano e Gil. Mais do que uma narrativa pessoal, autobiográfica, esta obra faz uma corajosa incursão no sentimento humano, mergulha na beleza e na paixão sem esconder o esforço para superar as adversidades. Uma leitura deliciosa para quem viveu essa época, mas especialmente para os que vieram depois e desconhecem esse período da história.
O Autores e Livros dessa semana traz em destaque, no quadro “Encantos de Versos, poemas de Francisca Júlia. Nascida em 1871, ela escreveu para jornais como o Correio Paulistano, além de outros periódicos. Seu primeiro livro — Mármores, publicado em 1895, é o quarto número da coleção Escritoras do Brasil, coordenada pela Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho, do Senado Federal. Aqui, o leitor encontra quarenta e três poemas, dispostos em quatro partes: um primeiro conjunto de dezoito sonetos, outras duas com poemas traduzidos de Goethe e Heine e uma terceira parte, intitulada Balada, com dezoito peças – sonetos e poemas de formas variadas. Na entrevista, uma conversa com Isa Oliveira, autora do livro de contos O Chapéu de Alberto, sobre processo editorial, a construção da carreira como escritora e as inspirações para este livro. “O Chapéu de Alberto” reúne histórias emprestadas da realidade com formatos, cores e roupagens ditados pelo ritmo da fantasia e da sensibilidade. O programa traz em destaque também, entre as dicas de leitura, “Histórias para Despertar”, da filósofa Isabella Galvão, que cria contos infantis baseados em conceitos construtivos da filosofia e busca redefinir essas narrativas clássicas, oferecendo uma abordagem mais progressista e inclusiva.
O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz uma conversa conversa com Evandro Aléssio sobre o livro “A Menina e o Trem”. Entre ficção e fatos históricos, Evandro Aléssio retrata o caso de uma internação no manicômio brasileiro que foi comparado aos campos de concentração nazistas. A Menina e o Trem resgata um dos momentos mais sombrios da história do Brasil: a tragédia do Hospital Colônia de Barbacena, o maior manicômio do país, onde pelo menos 60 mil pessoas perderam a vida em quase nove décadas de funcionamento. Por ter crescido no lugar que ainda hoje é considerado por muitos como a “Cidade dos Loucos”, o escritor Evandro Aléssio envolve os leitores em um livro de suspense, mas também apresenta fatos que inspiraram várias passagens e personagens da ficção. O enredo se passa entre os anos de 1975 e 1979. Júlia é a filha do fazendeiro mais rico de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais e é atormentada por sonhos com trens nazistas. Ela começa a namorar um jovem camponês quando é surpreendida por uma gravidez indesejada. Então, em nome de uma suposta preservação da honra da família, seu pai a interna no manicômio. A história se assemelha a de muitos pacientes do Hospital Colônia. Estima-se que 70% das pessoas internadas não tinham doenças mentais; a maioria era composta por excluídos da sociedade, os chamados “calos sociais”, como pessoas em situação de rua, andarilhos e alcoólatras, além de mães solteiras, idosos e PcD. As péssimas condições de tratamento estavam entre as principais causas de óbitos. Evandro Aléssio gosta de dizer que possui dupla “nacionalidade” mineira. Nascido em Ponte Nova, mudou-se com menos de um ano para Barbacena. É Tenente-Coronel do Quadro de Saúde da Força Aérea Brasileira e trabalha na função de Instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Como autor, é membro da Academia Barbacenense de Letras e já escreveu outros livros: “Inteligência Alimentar”, “A Energia do Silêncio”, “O poeta de Gastropinelândia”, além de ter participado de diversas coletâneas literárias. Estreou no gênero romance com a obra “PIN”, livro adotado por várias escolas do ensino fundamental e médio. “A Menina e o Trem” é seu mais recente título.
O Autores e Livros dessa semana traz uma conversa com a poetisa, dramaturga, performática e escritora, Luciene Carvalho. Na entrevista, Luciene Carvalho fala da Academia Mato-Grossense de Letras (AML), da importância da mulher na literatura brasileira e também da sua trajetória literária. Nascida em Corumbá (MS) e radicada em Cuiabá (MT) desde 1974, Luciene Carvalho já tem 14 livros publicados, a maioria de poesia. Entre eles, “Dona”, leitura obrigatória para o vestibular da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Atual presidente da Academia Mato-Grossense de Letras (AML), Luciene Carvalho é a primeira escritora negra a assumir a presidência de uma Academia de Letras no Brasil. O programa destaca também o romance "Mata Doce”, da escritora baiana Luciany Aparecida, e a obra de Gilka Machado, pioneira da poesia erótica feminina no Brasil.
O Autores e Livros Dose Extra dessa semana conversa com a jornalista e escritora Marta Barbosa Stephens sobre o seu mais recente romance: “As viúvas passam bem”, lançado pela Folhas de Relva Edições. Finalista do Prêmio LeYa 2021, o livro de Marta Barbosa Stephens trata da beleza frágil do amor e do recomeço de duas viúvas. O romance, ambientado no Recife dos anos 1990, aborda temas da vida contemporânea, como a dor e a cura de quem perde o grande parceiro de vida. Marta Barbosa Stephens é autora de “Voo luminoso de alma sonhadora” (2013) e “Desamores da portuguesa” (2018), livro que integra o Dicionário de Personagens Portugueses na Literatura Brasileira, da Universidade de Lisboa. Tem contos publicados em várias antologias, entre elas “Feliz aniversário, Clarice” (2020), selecionada pelo Programa Nacional do Livro Didático do Ministério da Educação do Brasil, em 2021, para o Ensino Médio.
Todos os anos várias autoras ganham relevância na nossa literatura, em todos os gêneros. Mulheres que deixam sua marca com histórias fortes, emocionantes, divertidas, premiadas e sensíveis. Contudo, apesar do talento, mesmo nos dias de hoje, ainda é preciso luta por parte das escritoras para vencer preconceitos e ocupar espaço, publicar e vender seus livros e alcançar o reconhecimento necessário. A fim de valorizar a produção literária feminina, essa edição do Autores e Livros traz apenas autoras nesta edição. Entre as dicas de leitura, obras de Rachel de Queiroz, Carolina de Jesus, Adélia Prado e Sunyi Dean. Na entrevista, uma conversa com a jornalista, poeta e escritora Jules de Faria sobre o livro “Talvez este não seja o meu ano” e também sobre o trabalho da Think Olga, uma das ONGs de direitos das mulheres de maior relevância do cenário nacional.
O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz uma conversa com a poetisa, dramaturga, performática e escritora, Luciene Carvalho. Na entrevista, Luciene Carvalho fala da Academia Mato-Grossense de Letras e também da sua trajetória literária. Nascida em Corumbá (MS) e radicada em Cuiabá (MT) desde 1974, Luciene Carvalho já tem 14 livros publicados, a maioria de poesia. Entre eles, “Dona”, leitura obrigatória para o vestibular da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Atual presidente da Academia Mato-Grossense de Letras (AML), Luciene Carvalho é a primeira escritora negra a assumir a presidência de uma Academia de Letras no Brasil.
No Autores e Livros dessa semana, uma conversa com o escritor Aroldo Veiga sobre o seu mais recente romance, Antagônicos. O livro aborda os dramas e contradições de dois homens que disputam o amor de uma mulher. Em nossa pirâmide social, os dois protagonistas provieram de camadas bem distintas. Cristiano é filho de um rico empresário da construção civil. Cainã foi abandonado pela mãe e vive com o pai alcoólatra em um cortiço. Não fosse por Mariana, a bela e cativante sobrinha do bispo, seus caminhos jamais teriam se cruzado. O interesse pela moça desencadeou uma disputa ferrenha entre os dois rapazes, repleta de perfídias e reviravoltas. O quadro “Encantos de Versos” presta homenagem à Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo utilizado pela precursora do feminismo brasileiro, educadora, escritora e poetisa Dionísia Pinto Lisboa, que viveu de 1809 a 1885. O programa traz em destaque também o livro "Papéis Avulsos", de Machado de Assis, que traz uma seleção de doze contos publicados originalmente na imprensa carioca entre 1875 e 1882. Esta obra é um marco na carreira de Machado e, junto com Brás Cubas, inaugura sua fase realista.
O projeto Cultura no Ônibus, do Grupo Piracicabana, é o destaque do Autores e Livros Dose Extra dessa semana. O Cultura no Ônibus nasceu de uma iniciativa do Antônio da Conceição – conhecido como Antônio do Livro, que ainda era cobrador quando deu início ao projeto. O principal objetivo do Cultura no Ônibus é incentivar a leitura, a escrita e o entendimento de forma gratuita, além de tornar as viagens de ônibus mais prazerosas. A iniciativa funciona da seguinte forma: os passageiros podem ler no percurso da linha ou levar emprestados os exemplares disponíveis nas estantes dentro dos ônibus, depois, é só devolver em outro ônibus da Piracicabana DF. Segundo levantamento dos colaboradores, o projeto já recebeu aproximadamente 170 mil doações desde sua criação, as obras estão distribuídas entre os coletivos e nas bibliotecas, que estão situadas na Rodoviária do Plano Piloto e na garagem da Piracicabana. Para falar do "Cultura no Ônibus", o Autores e Livros conversou com a coordenadora do projeto, Aline Cabral, que contou detalhes da história do projeto e dos desafios enfrentados.
O Autores e Livros traz em destaque uma conversa com o jornalista, escritor e poeta Fábio de Amorim sobre sua trajetória literária, em especial sobre o livro de contos “Os Suicidas e outras histórias”. “Os Suicidas e outras histórias” reúne contos que misturam suspense, terror, romance, paródia ácida sobre televisão e clichês machistas, poesia, imprecisão da memória, jornalismo, crueldade, amor à vida, metalinguagem, crítica social, psicologia, filosofia, tudo junto e separado, em personagens atormentados, no limite, que buscam amor e precisam conhecer a si mesmos primeiro. O programa traz em destaque também o lançamento do livro “Teatro de Amilar Alves”. Organizado por Maria Clara Gonçalves e Ramiro Rodrigues, a obra traz a seleção inédita da dramaturgia do autor campineiro entre os anos de 1911 a 1939. As peças foram publicadas pela última vez nos anos 1930, sendo apenas acessíveis em departamentos de obras raras de bibliotecas e museus.
O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz em destaque a relação da literatura com o carnaval. Em uma conversa bem-humorada, Anderson Mendanha, Ana Beatriz Santos e Gabriella de Macêdo falam sobre a escolha de livros e autores c que foram temas de escolas de samba que desfilaram em 2024 no Rio de Janeiro e em São Paulo. Entre os autores citados no programa estão Mario de Andrade; Manuel Bandeira; Carlos Costa; Ana Maria Gonçalves; e Alberto Mussa.
O Autores e Livros dessa semana destaca o lançamento do livro “1824”, do historiador Rodrigo Trespach, que narra a construção da comunidade de imigrantes alemães no Brasil a partir do surgimento da colônia em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O autor conta os detalhes desse processo migratório, que completa 200 anos em 2024, a partir de documentos, cartas, ofícios e uma vasta bibliografia e entrelaça a vida de líderes políticos, militares, artesãos, agricultores e camponeses. Essas pessoas atravessaram o oceano em busca de uma vida melhor. Outro lançamento em destaque é o livro “Grandes Símbolos das Civilizações”, do filósofo João Paulo Martins. A obra faz parte da coleção Comentários sobre o Simbolismo em Grandes Obras e, além de apresentar ao leitor um repertório histórico, propõe reflexões sobre a importância de preservá-lo e revisitá-lo para formar e renovar aprendizados. O programa traz também parte da conversa com o com o jornalista, contista e poeta Hermes Coêlho sobre o seu segundo livro de poemas, “Violado”. Em “Violado”, Hermes Coêlho leva o leitor a uma jornada poética que atravessa temas profundos e instigantes. Publicado pela Editora Patuá, o livro, dividido em seis partes, explora os complexos traumas infantis, cenas poético-amorosas contemporâneas e um desejo homoerótico que se insinua sutilmente. Autores no programa: Rodrigo Trespach, João Paulo Martins, Fabiano Martucci, Hermes Coêlho e Rogério Viana Bernardes.
O Autores e Livros dessa semana destaca os mitos e lendas brasileiras. Com narrativas que despertam a nostalgia dos fãs do Sítio do Picapau Amarelo, o escritor Gerson Montemor retrata situações inusitadas, vivenciadas por personagens do folclore brasileiro na obra Lendas Brasilis. Dividido em seis contos, o livro conta com aventuras, mistérios e conflitos com Curupira, Saci, Mula Sem Cabeça, Boto-cor-de-rosa, Iara e Kauê, um indígena amigo dos entes da floresta. Na entrevista da semana, Gerson Montemor fala sobre esse livro e sobre a importância das lendas e mitos do nosso folclore para a nossa cultura. O programa traz em destaque também os direitos fundamentais na infância. Ingel Addae é um livro infantojuvenil dedicado a crianças vítimas da violência e da negligência social. Inspirada em fatos reais, a ficção do advogado Mauricio Ribas promove conscientização sobre direitos fundamentais na infância e a importância de uma educação libertária. E o quadro “Encantos de Versos” traz um pouco da obra do poeta, cordelista e pesquisador da cultura popular – com foco no cangaço - Leandro Cardoso Fernandes. É autor do livro “Lampião: A Medicina e o Cangaço”, em parceria com Antonio Amaury Corrêa de Araújo, do folheto “Sinhô Pereira - O Homem que Chefiou Lampião” e de vários artigos sobre "Cangaço".
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