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Surf de Mesa
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Surf de Mesa

Author: Flamboiar

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Description

Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini vivem (d)o surf todo dia o dia inteiro. Como se ainda não fosse suficiente, sempre que se encontram têm o incontrolável hábito de desenrolar opiniões e desenvolver teorias críticas sobre o ambiente aquático e terrestre ao seu redor.

Assim surgiu o SURF DE MESA, podcast realista sobre o backstage do universo surfístico. Debates, conversas e entrevistas sobre surf com aquela pitada de raciocínio e sinceridade que você só encontra na FLAMBOIAR. Seja um surfista inteligente no lineup... Vem com a gente!
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219 Episodes
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A quarta edição do Saquarema Surf Festival encerrou neste domingo, 21 de abril, na praia de Itaúna, com a decisão das campeãs e campeões do QS 5000, do Pro Junior e do Longboard. Laura Raupp e Lucas Vicente venceram o único QS de 5000 pontos do ano e escreveram seus nomes no Troféu Leo Neves. O título é válido também pela segunda etapa do Circuito Banco do Brasil. No Longboard, Evelin Neves e Alexandre Escobar foram os campeões, e no Pro Junior, Cauet Frazão e a peruana Arena Rodriguez Vargas venceram a etapa.No último Surf de Mesa da série especial de episódios diários gravados diretamente do estúdio de transmissão do campeonato, trouxemos o campeão Lucas Vicente direto do pódio para o microfone, onde ele fez um retrospecto sobre períodos difíceis pelos quais passou.Enquanto gravávamos, a campeã Laura Raupp não pôde estar presente porque corria para o aeroporto, onde pegou o voo para disputar o Challenger Series, feliz em ter mantido a liderança no ranking feminino, aumentando a distância para a segunda colocada. Já para Lucas, essa vitória significou assumir a liderança, algo percebido como estratégico depois de ter ficado a 100 pontos, uma vaga, da classificação para o Challenger na temporada passada.Lucas foi campeão mundial do Pro Junior em 2019 e, conhecendo os altos e baixos da carreira, falou sobre a satisfação das vitórias, o contraponto das derrotas, e sobre a importância da saúde mental no processo de desenvolvimento dos surfistas.Para entender como Lucas se preparou para atingir o resultado que precisava, dê o play aqui e aproveite junto com ele o exato momento da vitória.
Nenhum episódio do Surf de Mesa foi tão divertido de gravar quanto esse. Kate Brandi, Ayllar Cinti, Rayane Amaral e Evelin Neves. Reunimos em um só episódio, apresentado pela Sol, a final feminina inteira do Longboard no Saquarema Surf Festival. Na véspera de uma final que acontecerá em condições desafiadoras para o surf de long, a espera durante dias enquanto o mar só subia e se tornava cada dia mais pesado tem gerado expectativa. Mesmo querendo desbaratinar, dificilmente passaram ilesas à pressão por onde quer que fossem: "e pro long, hein? Complicado, né? "Quatro mulheres que vão se encontrar no mar nesta final, quatro perfis e personalidades completamente diferentes. O que tem em comum entre elas? O longboard. E a opção de rirem juntas para amenizar toda e qualquer pressão. Afinal, sabem que, no fim das contas, apesar de competirem amanhã diretamente pelo mesmo objetivo, estarão também cuidando umas das outras dentro de um mar que tem estado difícil inclusive para as shortboards. Uma conversa que, além das risadas, também passou por questões fundamentais da carreira profissional das surfistas desta modalidade em específico. Se você quer saber sobre cenário das competições, ondas ideais e condições reais, versatilidade, estilo e perfil diferentes, e de quebra ainda entrar na vibe mais solar que já rolou nos microfones do Surf de Mesa, dá o play aqui e aproveite o passeio.
Não é qualquer um que pode dizer que ganhou uma mãozinha do Michael Ho pra entrar numa onda em pleno Hawaii. Ryan Kainalo, atual campeão mundial Junior pela ISA e campeão sul-americano Pro Junior pela WSL, se acostumou a ser visto, percebido, ter seu surf admirado e vencer desde cedo. No dia dessa conversa que vai ao ar na série especial do Surf de Mesa no Saquarema Surf Festival, por acaso, Ryan havia perdido a bateria. Mas com a concisão das respostas tranquilas, disse que o equilíbrio é importante porque ajuda a manter os pés no chão.Percebeu isso quando se classificou para o Challenger Series, onde, não lembra bem, mas acha que passou umas três baterias ao todo. Refletindo sobre formatos e futuro, tem medido o que parece mais estratégico e sustentável para uma carreira de atleta.Carreira que Ryan tem clareza de quanto custa. Com uma percepção pouco usual sobre estes pesos e medidas, expôs suas visões com a confiança de quem conhece seu valor e o valor das coisas. Algo fundamental quando se trata de visões mais amplas de futuro. Do seu, mas também da área profissional para a qual seu talento o direcionou. Ao dar o play nesse episódio, não espere encontrar um menino alienado, muito menos um homem preocupado. Apenas entre no fluxo e absorva a visão que representa muito mais do que se imagina sobre as novas percepções da jovem geração do surf brasileiro.
Em um intervalo de três meses, Tainá Hinckel recebeu o título de campeã brasileira pelo Dream Tour, campeã sul-americana pela WSL América do Sul, se classificou para o Challenger Series e se tornou uma atleta olímpica.Ao se classificar para as Olimpíadas de 2024, agora o Brasil inteiro descobriu Tainá, mas o caminho da menina da Guarda do Embaú que começou a surfar aos 6 anos com absoluto incentivo do pai, competiu no masculino (por falta de competições femininas) até ser vetada de tanto vencer os meninos e foi a mais jovem campeã sul-americana Pro Junior da história da WSL América do Sul, é bem mais longo do que isso, apesar da pouca idade - Tainá está a um mês de completar 21 anos.A conversa que você ouve hoje, gravada durante o Saquarema Surf Festival, acontece exatamente cinco anos após a primeira entrevista de Tainá para a Flamboiar, também em Saquarema. Em 2019, Carol Bridi conversou com a surfista que, na época com 16 anos, havia acabado de passar pelo trials do CT e corria a etapa em que foi eliminada nas oitavas por Carissa Moore no ano em que ela conquistou seu quatro título mundial. De lá para cá, muita coisa aconteceu, e Tainá conta em detalhes situações que estavam guardadas até pouco tempo atrás, como o período difícil que passou a partir do fim daquele ano devido à hérnia de disco que tinha desde os 13 anos.
Com este que chega agora ao seu ouvido, gravamos 215 episódios de Surf de Mesa. Incluindo aí o ~ proibidão ~ do pro arrependido e não publicado alguns anos atrás. Sendo assim, 214 na contagem oficial. Fato é que nenhum, mas nenhum mesmo, contém tanto amor e admiração quanto este aqui. Genuínos AMOR e ADMIRAÇÃO entre irmãos, entre amigos, pelo mar, pela cultura do oceano, pelas pessoas da cidade, pela comunidade, pela família. Sentimentos que não se aprendem, nem se sente sem espaço para existir plenamente. E Valentin Neves nunca teve a vida ganha, mas existir plenamente parece ser a sua opção.Valentin não é só um surfista de talento e versatilidade impressionantes, é um pescador apaixonado pela relação com o mar, um menino que amadureceu precocemente devido às circunstâncias, mas principalmente, uma presença que movimenta energia de amor e admiração.Em uma conversa que passou pelo foco atual na carreira de surfista, pela importância da valorização da pesca e da cultura litorânea pelos visitantes, pela presença mais do que ausência de quem mais faz falta, é impossível não admirar quem é Valentim Neves. É impossível não admirar quem é Leo Neves, o irmão, ao seu lado durante toda a entrevista, que botou a voz no microfone aos 45 do segundo tempo em uma troca de opiniões que expressou tanta admiração que preencheu o estúdio, e que poderá ser sentida na propagação das ondas sonoras invisíveis que chegarão aí no seu fone.Leo Neves, o pai, fez muito pelo surf e pela comunidade, sem dúvidas. Mas foi as pessoas que deixou no mundo, certamente, o seu maior legado.Para completar o que não podia ficar ainda melhor, este episódio ainda traz uma novidade em primeira mão. Junto com o amigo e cineasta Pedro Paiva, anunciaram um filme de surf sobre Valentim e sua relação com a presença do pai em uma ficção original baseada no que todos ali mais expressam: uma verdade tão simples quanto bonita demais sobre a vida.Quer saber do que estamos falando?Dá o play aqui, que você não vai se arrepender nem um pouco.
Samuel Igo hoje surfou feliz. Como ele mesmo diz, tem "esvaziado as mochilas" dos pesos que carrega em um processo de autoconhecimento com um objetivo bem claro: não repetir o ano que passou. Depois de uma sequência de ótimas temporadas, em 2023 Igo se viu em condições que não vivia há muito tempo. E hoje, na sua estreia no QS 5000 que está sendo disputado durante o Saquarema Surf Festival, foi aplaudido por uma área de atletas lotada ao sair da bateria depois de registrar o maior somatório da história do Circuito Banco do Brasil de Surfe.A história de autoconhecimento de Samuca começou cedo. Assim como começou cedo sua percepção de que as diferenças poderiam doer, mas não precisariam, se entendesse, aceitasse e, principalmente, honrasse e se encontrasse em quem é. Nascido em Baía da Traição, um dos municípios no litoral paraibano onde estão as 32 aldeias indígenas do território Potiguara, Samuel Igo é um surfista de descendência indígena que faz questão de trazer o assunto para o meio como forma de se posicionar diante dos múltiplos preconceitos que sentiu ao longo da vida.Este é um daqueles episódios que estavam para acontecer há muito tempo. Mas que aparentemente estava esperando para acontecer em um dia especial, cheio de significados.Samuel surfou feliz. E felicidade, combinada com trabalho dedicado, crava high score.Então dá o play aqui para conhecer a inspiradora história de um surfista em "re-conhecimento" e entender mais sobre algumas coisas que não se aprendem na escola.
Bem antes da febre que tomou conta de gramados e, principalmente, do bolso dos fãs, os festivais fizeram história como catalisadores de uma cultura e de um tempo.Estamos no Saquarema Surf Festival, que começou hoje sua quarta edição em Itaúna pela disputa do QS 5000, única etapa com a pontuação máxima do Qualifying Series da WSL na América do Sul. Além do QS, que tem potencial decisivo no ranking que decide os classificados para o Challenger Series, também são disputadas aqui nestes dias competições do Pro Junior e Longboard.E é essa mistura que faz a mágica acontecer.Meia hora na área de atletas, já dá para sacar que o encontro entre categorias  transforma o ambiente.Um festival se faz de cultura, experiências e, principalmente, encontros. Do surf dentro e fora d'água, com tudo que tem ao seu redor. Suas diferentes formas de expressão. Música, skate, arte, sustentabilidade.Conversamos com Pedro Dau de Mesquita, diretor executivo comercial da 213 Sports, vertical de esportes da V3A, idealizador e organizador do festival que vem se desenvolvendo a cada ano e que está em pleno processo de construção daquilo que ainda almeja se tornar.Dá o play aqui para ouvir essa conversa sobre o maior festival de surf da América do Sul.E acompanhe nos próximos dias os episódios diários do Surf de Mesa em parceria com o Saquarema Surf Festival gravados diretamente da torre de transmissão.
Começamos o ano aqui na Flamboiar trazendo para o centro da mesa o assunto que vivemos exaustivamente 24 horas 7 dias por semana desde que passamos a existir: As diferentes formas de comunicar o surf e como estamos evoluindo nisso (ou não). Na mesa com Carol Bridi e Rapha Tognini, Rafael Mellin mesclou experiências e cruzou opiniões de quem sabe que não há outra opção existencial a não ser expressar aquilo que há pra ser exprimido.O trabalho em si, consiste em encontrar caminhos para sustentar o que quer ser arte. E Mellin encontrou o seu.Da direção de clássicos da filmografia surf nacional, como Lombro, Pasti e Samba Trance & Rock’n’Rol, à definição da linguagem que definiu a forma como se assistiu surf na TV na última década, Mellin é um dos fundadores do Grupo Sal, responsável, entre outras coisas, pela produção dos programas de maior sucesso do OFF desde o lançamento do canal.Reservamos para o fim do episódio um spoiler de uma notícia que esperamos 8 anos para anunciar aqui na Flamboiar, e que será lançada oficialmente amanhã por aqui… A dica é: Quem der o play neste episódio e escutar até o final, vai saber antes.
De bicampeão mundial do QS (o primeiro da série, aliás, desde que o Qualifying foi criado pela ASP, em 1992) a empresário responsável pelas etapas do CT no Brasil durante 15 anos, de músico a intérprete de locutor em série adolescente do Disney Channel, o surf é parte indivisível da vida de Teco Padaratz. Este multipersonagem do surf brasileiro agora busca fazer história como presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) em um momento crucial para o surf nacional.Enquanto a modalidade é uma recém-nascida no resplendor olímpico e o surf brasileiro goza uma década completa de prestígio mundial, a cena nacional vinha há tempos minguando à margem.À frente da entidade reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), é encaixar um aéreo rodando atrás do outro que Teco e equipe precisam para devolver à cena nacional a relevância que um país de campeões merece. Afinal, como se tornou seu próprio jargão o slogan da primeira divisão do circuito brasileiro lançado este ano, "campeão se faz em casa".Como quem prepara para descolar a rabeta do lip, a fala de cadência acelerada de Teco na conversa com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio do Surf de Mesa dispara planejamentos, ideias e intenções em meio ao que já tem de realizações para contar.
Depois da tradicional instituição surf em família, vem aí: surf de casal. E para falar sobre o tema que não deixa de envolver seus pontinhos polêmicos, estão neste episódio do Surf de Mesa com Carol Bridi e Rapha Tognini os amigos Evandro Edone e Karol Barsante. Um tatuador e uma arquiteta, ambos surfistas, que primeiro conhecemos como ilustres ouvintes deste famosinho podcast. Os dois se mudaram da capital para o litoral pós advento do home-office e hoje vivem o sonho dourado do surf diário no quintal de casa.Admitindo de antemão um lapso gigante: o de não termos mencionado o pai do surf de casal, o tango dos surfs, o mais acrobático estilo de surf do universo, conhecido também como tandem surf, acabamos de limpar nossa consciência aqui nesse texto. Em nossa defesa, temos a dizer que o tandem é praticado em dupla, mas não necessariamente por um casal. Dito isso, podemos seguir com o parlatório, adiantando que o resto da conversa tá o puro suco da anti-DR, da pós-DR, da DR coletiva, da comedy-DR, da DR que o tenha, amém.Todos vacinados, nenhum negacionista, saíram sãos e salvos e se amaram depois. Até agora, que se saiba, estão sendo felizes para sempre. Mais um episódio com final feliz e a energia, ó, lá em cima! Duvida? Dá o play aqui pra conferir, então.
Tá se questionando sobre os rumos do mundo, da vida, do teu surf? Pode ser uma questão de trocar as quilhas, meus amigs. Numa conversa boa que vai do romance à técnica e da arte à fórmula com a mesma fluidez com que a resina escorrega sobre cada uma das 50 camadas de fibra de vidro, neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi falam sobre quilhas com Alan Werneck, criador da Slaid Fins.Falar da peça fundamental que dá direção e que pode fazer de uma só prancha um brinquedo muito mais versátil significa falar de múltiplas possibilidades. Se você ainda não conhece o mundo que se abre com as pequenas ou grandes diferenças entre modelos, ângulos e detalhes das quilhas, chega mais que essa conversa vai te abrir as portas da percepção. Por um lado, há diferenças tão sensíveis que só os surfistas mais experientes podem sentir na alta performance. Por outro, há grandes transformações a serem descobertas por quem busca experiências variadas ao se relacionar não só com equipamento, mas principalmente com as ondas.Outline, rake, foil e cant. Estes são apenas alguns dos conceitos que podem te fazer entender um pouco melhor esse mundo aparentemente complexo da peça mais incompreendida e subestimada do surf. Há um mundo inteiro passando imperceptível para a maioria de nós. Mas se você quer sacar do que estamos falando, direciona teu leme nesse rumo aqui e dá o play no Surf de Mesa.
No último episódio, falamos sobre o cenário das marcas tradicionais do surfwear, e identidade foi ponto central no debate sobre os dilemas que a indústria enfrenta diante de uma crise reconhecida por todos. Mas se por um lado as grandes e pioneiras marcas parecem manobrar para tentar voltar ao patamar dos tempos áureos, por outro, novas marcas chegam ao mercado já alinhadas aos novos contextos. Uma nova realidade que envolve mudanças geracionais, transformação no comportamento e percepção do consumidor e um cenário muito mais democrático.Neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi conversam com Igor Morais, criador da North Shore Riders. Antes de ser a mente, o coração e os braços por trás da marca, Igor foi surfista profissional e, depois de deixar as competições, seguiu carreira como team manager de grandes marcas. E foi conhecendo na prática a vida de patrocinado, depois vivenciando a experiência sob a ótica dos gestores, que saiu com uma única certeza: "Sem atleta, não tem verdade."e você sonha em viver do surf, se joga aqui para compreender esse negócio. Mas se você é "apenas" um consumidor, não pense que está livre do assunto. Dá o play aqui pra compreender o papel central que você ocupa nessa história.
Ao longo de mais de duas centenas de episódios do Surf de Mesa, já falamos sobre muita coisa, mas alguns assuntos estão sempre ali, perifericamente ao redor da mesa. São questões tão enraizados na cultura surf, que passam a assumir personalidade, se tornam uma persona, quase uma entidade onipresente. Então, chega o dia em que o tema finalmente chega ao centro da mesa. Eis que hoje, um desses temas ganha voz para falar de si mesmo publicamente.Neste episódio, Rapha Tognini e Carol Bridi finalmente têm uma conversa franca sobre a realidade atual do surfwear no Brasil com alguém que vive os bastidores de duas das maiores marcas globais da indústria. Quem assumiu a corajosa posição de falar abertamente sobre o contexto vivido pelas grandes marcas de surf foi Caio Sousa, gerente de marketing da Quiksilver e da Roxy no Brasil. O que é crise, o que é escolha, o que é erro, o que é acerto, e quais as forças e visões estratégicas que habitam da porta para dentro de marcas que nasceram do sonho de surfistas e cresceram a ponto de precisar lidar com o pragmatismo dos negócios sobrepondo a paixão.
Petterson Thomaz fez o caminho tradicional do surfista profissional. Circuitos, competição, resultados, títulos, viagens. Pelo meio do caminho, bastante proximidade com fotógrafos e videomakers e a Internet ainda criança se estabelecendo como meio de expressão pessoal, foi instintivo começar a criar em um blog. Depois de vencer duas etapas europeias do Pro Junior, entre os 18 e os 19 tomou a decisão de deixar as competições.Na transição, que durou mais ou menos entre 2008 e 2011, cogitou gastronomia, mas seguiu pelo marketing e direcionou os rumos para o que hoje podemos descrever como um caminho natural: a vida de freesurfer embalada na produção própria de conteúdo.De lá pra cá, muito mudou. Os contextos, tanto no cenário do surf quanto no cenário editorial e de conteúdo, passaram por transformações avassaladoramente velozes. Quem soube se adaptar, saiu na frente, e Petterson construiu seu próprio ecossistema de produção.Neste episódio do Surf de Mesa, a conversa com Rapha Tognini e Carol Bridi segue por uma análise do estado da arte quando se fala em surf e criação de conteúdo. Diante de ciclos cada vez mais curtos de tendências e de aventureiros de toda sorte, seguir sobrevivendo de criação e surf não é para amadores.Dá o play aqui pra acompanhar essa conversa tão sincera quanto apaixonada pela intersecção entre o surf e a comunicação.
Top 10 no atual ranking mundial de Skate Park, Yndiara tem 25 anos, e nos 10 anos desde que competiu (e venceu) seu primeiro campeonato de skate coleciona feitos não só nas pistas, como na consolidação da categoria feminina do skate. Foi a primeira skatista mulher a fazer parte do time de patrocinados da Vans, e apesar de ser skatista profissional pela Confederação Brasileira de Skate desde 2018, conquistou a categoria máxima do skate mundialmente em 2022, quando teve seu primeiro Pro Model lançado (uma espécie de batismo profissional no mundo do skate) pela tradicional marca de shapes californiana Santa Cruz Skateboards. Fez parte do time Brasil na estreia do skate como esporte olímpico. Mas foi a sua imagem em um pódio de premiação desigual que fez de Yndiara o pivô de uma conquista histórica para as skatistas. A diferença entre os cheques de R$ 5 mil para a campeã e R$ 17 mil para o campeão gerou uma onda de debates em 2018 que proporcionou um caminho para a equiparação de premiações entre os gêneros. Yndiara carrega como referência feminina no esporte mulheres com pouco mais que a sua idade, e até mais novas. E isso diz muito sobre a história que está sendo escrita pelas mulheres no esporte agora, em nosso próprio tempo. Quer fazer parte da história sendo escrita? Dá o play aqui então, e vem conhecer uma das principais referências do skate feminino que, aliás, também está sempre no mar com sua prancha quando não tem um carrinho nos pés.
Arenque, o shaper (não o peixe), conversa com Rapha Tognini e Carol Bridi neste episódio do Surf de Mesa sobre o assunto que nunca se esgota. Desta vez, o papo sobre pranchas passa pela visão e desvendo de alguns de seus principais mitos. Incomodado com a falta de condições ideais (leia-se: investimento) para pesquisa e desenvolvimento na fabricação de pranchas, Arenque mira sua visão crítica sobre as fantasias proporcionadas por um assunto paradoxalmente tão técnico quanto subjetivo: a prancha de surf x a percepção da prancha pelo surfista. Dá o play aqui e vem falar sobre pranchas com a gente.
Entrevistamos Pedro Barros em plena etapa do CT em Saquarema, enquanto ele se perguntava: Como eu vim parar aqui? Os melhores surfistas do mundo na água. Uma multidão nas ruas e na areia. Estruturas e equipes monumentais fazendo o show continuar mesmo em day off. Duas casas levando o nome da marca que saiu do seu quintal. E Pedro não entendia como tinha chegado até ali.A conversa que seguiu com Rapha Tognini e a Carol Bridi durante pouco mais de uma hora de Surf de Mesa não deixou dúvida. O que o campeão mundial de Skate Park, colecionador de medalhas de ouro no X-Games e medalhista olímpico fazia em meio ao maior evento de surf do mundo nada mais era do que o caminho natural de uma relação que nasceu antes mesmo dele existir.
Acabamos de voltar de Saquarema, onde durante 10 dias o maior evento de surf do mundo movimentou milhões na economia regional. Milhares de fãs tomaram as ruas e areias, tietando ídolos brasileiros e gringos, independente de saber quem são. Tira a foto, depois descobre o nome pra postar nas redes a proximidade com as estrelas. Senta na areia, espera o sinal de telefonia dar conta de carregar o post enquanto toma um açaí, renova a camada de protetor solar e os amigos se dividem entre quem toma cerveja e quem prefere uma bebida energética. Tudo alcançado ali mesmo, a um pix de distância, movimentando sem nem perceber uma indústria que vai muito além do mar.Para entender como se faz do surf um negócio lucrativo mesmo em tempos de concorrência galopante, estímulos infinitos, transformações tecnológicas e sociais aceleradas, e recursos, senão cada vez mais escassos, em realidade, finitos, convidamos Pedro Dau de Mesquita, diretor executivo comercial da 213 Sports, vertical de esportes da V3A, para conversar com Rapha Tognini e a Carol Bridi neste episódio do podcast Surf de Mesa.Desde quando começou a surfar, aos 8 anos de idade, até viver na realidade o sonho de trabalhar com marketing esportivo, Pedro conta os passos pessoais, profissionais e o alinhamento de contextos que o posicionaram como um dos principais parceiros comerciais da WSL. Responsável por fechar grandes contratos que proporcionam suporte financeiro capaz de construir as maiores estruturas do tour que abriga a elite mundial do surf, Pedro mostra que as oportunidades fazem toda diferença, mas que não há negócio que se crie se, ao ouvir tocar o telefone, o sujeito não souber o que dizer.Quer saber o resto da história e entender como o cenário de negócios do surf se desenvolveu e como tem funcionado hoje? É só dar o play!
Você também tem sentido saudade dos filmes de surf? Neste episódio do Surf de Mesa, o filmmaker Bruno Zanin veio conversar com Rapha Tognini e a Carol Bridi sobre a quantas anda a situação do audiovisual no surf brasileiro. Dos filmes clássicos que moldaram o ideal de gerações e gerações de surfistas aos dias de reels e enquadramento na vertical, como têm sido a vida de quem vive exclusivamente da produção de imagens - um dos principais ativos que move o desejo de milhares de surfistas e mantém a indústria do surf viva e operante ao longo de décadas.
Impossível escapar da polêmica da semana, certo? Polêmica, aliás, que de nova não tem nada, mas que ganhou contornos explosivos diante do aparente aumento da famosa subjetividade ironicamente em um formato que tem em sua principal defesa justamente uma condição mais objetiva de avaliar critérios.Não vamos nos demorar nas questões que vêm sendo exaustivamente levantadas, corretamente ou não, através de comparações dessa ou daquela onda, dessa ou daquela nacionalidade de atleta ou de juiz. Vamos, como nos é de praxe, misturar um pouco de óleo na água só pra que mais pontos de vista sejam considerados para além do movimento natural da turba descontrolada de fãs: reclamar da forma mais inflamada que conseguir no famoso e totalmente inócuo "vou xingar muito na internet".Posicionar-se e questionar, como fizeram Medina, Ítalo e Filipe é fundamental e parte do jogo. Afinal, sempre foi questionando que a humanidade evoluiu. Quem concorda ou discorda, pode opinar. Mas xingar, ameaçar e trazer violência pro rolê não ajuda em nada. Pelo contrário, enfraquece o debate e a razão de quem questiona legitimamente.O assunto é sério porque extrapola o esporte e transborda para identidade de nação. E ignorância não colabora com a imagem de Brasil que vêm tentando construir aqueles que representam o país no surf mundial. Ao invés de ajudar, ataques infundados a atletas e juízes só criam mais barreiras. Não existe um complô declarado contra o Brasil, amigos. Existem, sim, subjetividades que podem ir além do livro de regras. E quem engrossa esse coro com Rapha Tognini e a Carol Bridi neste episódio do Surf de Mesa é Miguel Pupo, que traz não só uma visão de quem é implicado diretamente pela questão, mas também componentes relevantes de como as coisas funcionam nos bastidores.O recado foi dado por quem tem voz e tamanho suficiente para se defender. Repercutir o questionamento com responsabilidade, buscando contextos de forma ampla é fundamental para evoluir nessa questão que parece a mesma desde sempre. Mas às vésperas da etapa brasileira do CT, o que podemos esperar como reflexo do descontrole que o assunto tomou? Dá o play aqui e vem conversar com a gente. Sem xingar.
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Comments (1)

Gustavo Oliveira de Abreu

Sobre o localismo, entendo a tentativa de explicar o ponte de vista de vcs, muita coisa faz sentido, a questão da noção de comunidade, etc. Mas na prática oq se percebe no dia a dia é uma pessoa que se sente mais merecedora querendo obter benefícios sobre a outra. No caso do surf é ter a prioridade em todas as ondas, se lixando p o outro que não é local. Realmente um reflexo da sociedade brasileira.

Feb 12th
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