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#SÓQNÃO

Author: Joana Martins

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Sou racional, mas este é um espaço emocional. O projeto do #SÓQNÃO, em vídeo, nasceu da vontade de querer dar mais espaço às vozes dos outsiders, dos que não se enquadram por não pertencerem, à primeira vista, ao que a sociedade encara como sendo “o normal”. Este podcast cresce a partir dessas conversas e de uma necessidade crescente de saber mais e de partilhar mais. Aqui falo do que sei e do que não sei, mas que me ocupa tanto tempo. Contra o preconceito, mas sobretudo a favor da informação e do debate. As opiniões são minhas e não representam qualquer entidade.
40 Episodes
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Ser gordo ou gorda deixa de ser um elogio mal deixamos as fraldas. Na escola aprendemos que ser maior ou mais pesado é meio caminho para um insulto que não se consegue rebater. Conforme crescemos, incutem-nos que ser saudável é ser musculado, disciplinado e que ser gordo é uma doença auto-infligida. Como podemos então sentir-nos bem se tudo nos diz que o nosso corpo está errado? A Miriam conta-nos a sua história. Mas que é decerto a história de tanta gente. E com este episódio despedimo-nos desta temporada do podcast. Obrigada por terem estado connosco estas dez semanas. Até já ✨ Segue o #SÓQNÃO: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
A Maria João é a personificação de que nunca é tarde demais para se ser mais feliz. Com 57 anos, uma cara conhecida do público enquanto atriz e duas filhas, assumiu-se finalmente como mulher trans. Até aí nunca lhe passou pela cabeça que fosse uma opção que o seu género estivesse bloqueado por um corpo que não a representava. Mas ao mesmo tempo que a conhecemos é preciso que façamos também uma análise: será que não estamos, enquanto comunicadores, a unidimensionar as pessoas da comunidade LGBTQIA+? Segue o #SÓQNÃO: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
As religiões falam de amor e família. Falam de união e comunidade, de aceitação e de sacrifício. No caso da comunidade evangélica, contam-no através de pastores e do evangelho cantado, no que conhecemos como música gospel. Pedem a quem se lhe junte que se arrependa e se negue perante Deus, porque Ele tudo explicou através da Bíblia. E se os conceitos estão todos certos, a verdade é que também há ideias que tive de deixar de fora desta entrevista para que ela não se tornasse uma acedalha da falta de inclusão. É ouvir. Segue o #SÓQNÃO: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
A bissexualidade é muitas vezes percepcionada como um estado transitório, uma fase entre a homossexualidade e a heterossexulidade ou vice-versa. A hostilidade e o apagamento a que estão sujeitas as pessoas bissexuais tornam-nas mais vulneráveis a situações de abuso e violência, assim como potenciam complicações no campo da saúde mental. Segue o #SÓQNÃO: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
Bom Ano! ✨ 2022 começa com a história da Joana, que superou uma relação tóxica em que experimentou violência doméstica e perseguição durante anos. A nota é de otimismo, embora os números parciais de 2021 tenham dado conta de 23 femicídios, 6 deles com denúncia feita às autoridades; 6 mulheres que poderiam ter sido salvas. Como a informação é poder, se achas que estás numa situação de violência doméstica, contacta o 116 006 (Linha de Apoio à Vítima) e aproveita 2022 com a liberdade que mereces. Segue o #SÓQNÃO: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
Esta semana falamos de saúde mental, com o João. Foi em Espanha que lhe deram as ferramentas essenciais para aprender a lidar com a ciclotimia, um transtorno de humor cujo estado mais avançado é a bipolaridade. Em Portugal ainda sabotamos a existência de quem tem uma patologia do género com a falta de apoio médico generalizado. Será que 2022 é o ano para mudarmos isso? Segue o #SÓQNÃO: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
No natal comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, mas a verdade é que não sabemos nada sobre o parto mais celebrado do mundo. No episódio desta semana falo com a Andrea sobre parto domiciliar e da falta de regulamentação no nosso país. Partilho também um excerto que deixei de fora da entrevista principal em que debatemos a violência obstétrica em Portugal. Comentem o episódio comigo através do Instagram! Feliz Natal! 🎄 Segue o #SÓQNÃO: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
O Thiago é brasileiro, mas está em Portugal há três anos. Veio em busca de emprego, mas sobretudo de asilo. Enquanto homem gay, sentiu que a ameaça dos crimes de ódio se movimentava rapidamente em direção à sua comunidade, depois da ascensão do governo de Jair Bolsonaro no Brasil. Por cá encontrou os limites da burocracia, da falta de apoio do sistema e a solidariedade que só parece existir nos meios mais pequenos do nosso país. Segue o #SÓQNÃO: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
A Catarina tem tanto de indignação como de humor na voz. Deslocar-se numa cadeira de rodas é na verdade um pormenor no ativismo que carrega e dissemina no seu dia a dia e nas redes sociais - é contra qualquer forma de capacitismo e a favor da inclusão das pessoas com deficiência numa perspetiva conciliadora. É preciso adaptar a sociedade à simples existência destas pessoas; sem inspiration porn à mistura. Segue e comenta o episódio em: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
O Ary divide o seu ativismo entre duas lutas: a das pessoas não-binárias e das pessoas trans. Sente-se à vontade para usar pronomes masculinos e identifica-se com o masculino, mas navega num espectro que recusa o carácter binário a que a sociedade nos obriga e nos incentiva. Nem todas as pessoas não-binárias têm de ter um ar andrógino, fora da caixa ou usarem pronomes neutros. E todas têm direito à sua autodeterminação e a sair da invisibilidade a que continuam sujeitas.  Segue e comenta o episódio em: instagram.com/soqnaortp Fala comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
O #SÓQNÃO está de volta com uma nova temporada. São dez novas histórias que vão poder acompanhar, como sempre, na RTP Play, no YouTube e em formato podcast. ARE YOU READY? We know we are. 🙃 📅 ESTREIA A 29 DE NOVEMBRO
Todos os dias me deparo com um overload de questões muito internas: que temas tenho (ainda) de desenvolver para os dar a conhecer ao meu país? Qual é a melhor forma de os explicar? Quem os explicaria melhor? Como é que posso tornar assuntos polémicos em algo pop que incentive os menos ativistas a interessarem-se? Pelo caminho acarreto a culpa das oportunidades que já tive e que os outros não têm e questiono-me sobre como os posso deixar brilhar, como lhes posso conceder o espaço para que a sua mensagem passe exatamente como precisam que passe. Porque, afinal, nem tod@s somos comunicadores mas todos temos uma história que queremos contar. ••• O Dia da Visibilidade Trans contou com as sugestões dos seguidores do meu Instagram, especialistas em séries, filmes e documentários sobre o tema. Partilho algumas convosco, mas podem sempre ir buscar mais aos destaques da minha página. Boa Páscoa! Falem comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
A noção de justiça não tem os mesmos limites para toda a gente. Para alguns - como eu - parece uma questão visceral e sem consequências paralisantes; para outros é transmissível ou flexível, dependente de interesses próprios, com objetivos pessoais e um certo receio. Nem sempre por cobardia, outras tantas por pura falta de empatia. A frase de Martin Niemöller não me saiu da cabeça toda a semana: “First they come for the Jews, and I did not speak out - because I was not a Jew (...)”. ••• O aborto em Portugal foi descriminalizado há 14 anos, mas as mulheres continuam a guardar segredos que as maltratam por muito tempo. Por que continua a haver vergonha e culpa? Porque é que grande parte das pessoas que fazem abortos necessários não chegam a falar sobre isso? Falem comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
Todos os dias somos bombardeados com a noção de ‘sucesso’. Habituámo-nos a associá-lo a riqueza e cumprimento de objetivos, à superação da meta a que nos propusemos. Quando deixámos de considerar a felicidade parte desse sucesso? Será que é por não ser mensurável?... Ao mesmo tempo, convenceram-nos que uma sociedade só é verdadeiramente desenvolvida quando o Produto Interno Bruto (PIB) demonstra produção de bens e serviços com fartura. Então e a qualidade de vida, então e o ter acesso à educação, à estabilidade e à justiça? E que tal se as sociedades navegassem pelo sucesso tendo em conta a Felicidade Interna Bruta (FIB)? Falem comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
No Dia Internacional da Mulher, algumas marcas meteram a “pata na poça” e sugeriram como presente robôs de cozinha. Mas... e se estivermos a limitar as mulheres novamente a um novo papel em que, agora, as obriguemos a repudiar o que lhes estava associado e de que até gostavam? E se a mesma mulher gostar de aparafusadoras elétricas, será isso que a torna mais empoderada? O que estamos a criar com a nossa indignação bem intencionada? ••• A morte do meu avô deixou-me a pensar: que rituais precisamos para superar a morte? E por que sentimos tanta necessidade de ‘superá-la’ ou esquecê-la rapidamente? Porque é que na infância não nos ensinam a lidar com a morte e de que forma é que isso nos limita até à vida adulta? Falem comigo: instagram.com/joanamartinspt twitter.com/joanamartinspt
Num ano como 2020, a ansiedade parece ter feito uma presença em todas as casas. Mas a ansiedade, enquanto doença crónica que traz algumas limitações, não deve servir de desculpa para discriminar as habilidades e o potencial de quem está diagnosticado. O Bernardo é terapeuta ocupacional, tem Perturbação da Ansiedade Generalizada e garante que é precisamente por saber "dançar à chuva" que tem mais empatia com os seus pacientes.
A fé enquadra muitos dos princípios de parte da população mundial. Na Igreja Católica, prevalece a ideia de que a família deve ser heteronormativa e de que o casamento só deve estar acessível aos casais de sexos opostos. O que sentem as pessoas que acreditam na bondade e nos ensinamentos de Jesus Cristo mas que, como a Carolina, se sentem afastadas da Igreja por causa da sua orientação sexual? E quando a ajuda que lhes disseram que sempre estaria ali lhes é negada de forma velada?
Foi preciso chegar à idade adulta para lidar de forma séria com o assunto que ignorou a vida inteira: o abuso sexual. Mas esta não é a história de uma vítima, é a confirmação de que o abuso sexual de homens é quiçá dos maiores tabus que experiencianoa enquanto sociedade, incutindo o silêncio nos homens e rapazes cuja confiança é abalada inequivocamente perante um abuso do género. Porque continuamos a achar que os homens estão sempre prontos para ter sexo? Que são sempre fortes o suficiente para dizer ‘não’? Precisamos com urgência de nos afastar do guião das masculinidades e do machismo para criarmos um espaço justo para tod@s.
Conversar com a Lua foi como se alguém me recordasse de que devíamos ter mais tempo para a ponderação e a reunião de factos. A Lua está dentro do espectro do autismo e foi a única pessoa a quem enviei as perguntas antes da entrevista. A sua necessidade de método exigiu-me essa adaptação e, de alguma forma, trouxe-me também alguma paz. Não há falta de lucidez no espectro onde a Lua se insere, não há falta de contacto com este mundo também. Acredito que temos todos de aprender, com ela, a ouvir melhor, a compreender melhor os que parecem só tão fora da norma. Sigam-na também no TikTok; procurem por Marlazuli.
Esta semana o podcast chega com atraso, porque às vezes uma mulher só não consegue chegar a todo o lado. Mas não se apoquentem; trago-vos outra mulher aguerrida (e ocupada) que me explicou o que é o veganismo, o espaço que ocupa no sentido de justiça de cada um e o que podemos fazer para alterar a nossa visão desta opção de vida. A Rita é vegana de convicção mas sobretudo de coração, Presidente da ANIMAL e uma conversadora nata. É ouvir para confirmar!
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