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Muita gente conhece o Pellon através de seu primeiro disco, Cadáver Pega Fogo Durante o Velório, e fica se perguntando para onde foi esse compositor genial, que aparentemente não publicou mais nada nas décadas posteriores.Nesse episódio, vamos responder como o Pellon-compositor foi realmente enterrado e esquecido, até ser ressuscitado pela necromancia da internet e pelo empurrão de um ex-membro da Malta d’Areia que é um memorialista apaixonado como este podcast aqui, o Tunico Frazão, tudo isso catalisado por essa figura importantíssima do choro carioca que é o Jayme Vignoli.Acontece que o doutor geólogo Fernando Pellon continuou vivíssimo e brilhante nessa sua carreira, mas desde 2010 resgatou seu lado compositor, produtor de discos coletivos e cantor, tendo lançado mais 3 álbuns desde então, incluindo o fresquíssimo Medula & Osso, de 2023. Como toda boa odisseia, esse episódio final então retorna a este “início”, pois foi durante o lançamento do Medula que fui acolhido pelo Pellon no RJ e comecei as entrevistas para essa jornada que se encerra aqui com este episódio.Eu já havia registrado isso no Instagram, mas fica agora documentado para a posteridade o meu agradecimento e satisfação de ter trabalhado com o grande jornalista e meu amigo Leandro Aguiar. Nesses 10 anos de jornada de áudio (e 8 de Histórias Vizinhas), encontrei poucos companheiros que compartilhassem essa fagulha das narrativas sonoras, e o Leandro foi um desses raros e que os deuses conspiraram para que conseguíssemos trabalhar juntos numa peça.Meu muito obrigado também ao queridíssimo Fernando Pellon, de quem fiquei mais fã ainda, conhecendo a figura generosa, gentil e sensível que é. Nem preciso falar de seu bom humor que é evidente, para não ficar explicando piada. Só a sua disponibilidade de conversar com calma, entendendo a proposta de profundidade do Histórias Vizinhas, e sempre ajudar nas pesquisas, já seria maravilhoso. Mas deixo público também um “disclaimer”, de que ele na reta final ajudou eu e Leandro com uma doação em dinheiro para que conseguíssemos dedicar um tempo maior entre outros freelas e projetos para mergulhar em sua obra (e não demorar mais 3 meses para lançar esses episódios). Isso só foi possível porque ele entendeu a seriedade e compromisso de tudo que eu faço aqui nesse podcast, e a importância de ter uma condição tranquila para que uma obra fique bem feita. Gratidão, Pellon!p.s.: Vou dar uma pausa com o podcast. Esse foi o último episódio que eu lanço nesse esquema independente que eu tenho feito há 8 anos. Foi uma satisfação inenarrável encerrar esse ciclo justamente com a história do Pellon e a parceria com o Leandro. Acredito que já conquistei coisas muito legais dentro dessas condições que me propus, com festivais, editais, a Paibola, o Dá Ideia, mas cheguei no teto disso e preciso repensar e colar com mais gente, instituições, etc. Vi tantos projetos assim acabarem, e acho que o meu foi um dos que mais durou, mas não tenho mais fôlego e quero grana para outros projetos de vida também. Obrigado a quem acompanhou!
Ao longo de nossas investigações sobre o polêmico Fernando Pellon, descobrimos que ele não trabalhou sozinho nesse trabalho necromântico de criação do Cadáver Pega Fogo Durante o Velório. Ele fez parte de um subversivo grupo auto-denominado como Malta d’Areia, que reunia outros perigosos pensadores e entusiastas de polêmicas artes musicais.Você vai ouvir pela primeira vez fitas de áudio gravadas no auge da produção da Malta nos anos 80, com ensaios, músicas inéditas, conversas e entrevistas que revelam (com igual medida) a crueza, beleza e engenhosidade do encontro desses sujeitos.Nesse episódio, iremos passar um pente fino nessa tal Malta, indo mais a fundo na história de cada elemento, já que cada um traz para esse grupo ricas contribuições próprias. Vamos nos debruçar também sobre as carreiras artísticas (ou não) que cada membro seguiu após esse encontro: o Paulinho Lêmos construiu uma carreira bem consolidada como músico e compositor na Europa, o Roberto Bozzetti se tornou professor universitário e autor e a Fátima Lannes não continuou profissionalmente nas artes, mas dirigiu um importantíssimo projeto da Malta e da obra de Pellon, que foi o filme “É Miquelina Minha Mulher”.
A Voz do Morto - Vida(s) e (s)obra(s) de Fernando Pellon - capítulo 1Um raro mergulho na história de vida, no contexto histórico e cultural, além das referências do idealizador de um dos discos mais raros e antológicos da música brasileira: Cadáver Pega Fogo Durante o Velório, que celebra 40 anos neste ano de 2024!Nesse primeiro episódio, as referências e biografia de Pellon. No segundo, a história do coletivo do qual ele fez parte, a Malta d’Areia. Por fim, um passeio pelo legado e novas obras contemporâneas dele.Em 1984, foi lançado um disco que deveria abalar as estruturas do Brasil, mas que infelizmente não alcançou o merecido sucesso. Só o título já mostra a que veio: CADÁVER PEGA FOGO DURANTE O VELÓRIO, com uma capa imitando jornais sensacionalistas, cheio de manchetes terríveis (porém nada raras nesse país), e com fotos 3x4 dos cantores que ali aparecem, como se fossem meliantes procurados.Lendo esse disco como um jornal, aos poucos vamos decifrando o valor que existe ali para além do choque inicial. Conferindo os créditos, podemos identificar Raphael Rabello, Cristina Buarque, João de Aquino, o texto de apresentação de Tárik de Souza e para os verdadeiros conhecedores da música brasileira, tem o bônus precioso e raro de Synval Silva e Nadinho da Ilha. De resto, um tal de Paulinho Lêmos (que à época estava apenas começando e hoje em dia tem uma carreira maravilhosa como compositor e violonista), e bem no início da fileira de fotos, um tal de Fernando Pellon…Quando a gente bota o vinil para tocar, é arrebatado por sambas e choros esplendorosos, muito bem arranjados e com virtuosismos instrumentais. O problema é quando entram as letras do tal Fernando Pellon… Aí a gente ouve falar de acidentes, câncer, ciúme, morte… Mas quem tiver estômago para ir até o final, vai descobrir que esse enjôo se transforma numa gargalhada que vai balançando a barriga e faz a gente até se emocionar com tamanha beleza criativa e musical, misturada com fatos difíceis da vida e da sociedade brasileira, que sem essa apresentação seriam difíceis de engolir…Pois bem. Muito já se falou musicalmente sobre o disco, mas aqui no Histórias Vizinhas eu busco relacionar fatos sociais e culturais com a vida das pessoas, o que as motivaram a ser o que são, pra gente aprender como é ser outras pessoas. Então vocês vão ouvir pela primeira vez qual foi a história de vida de Pellon que o levou até esse disco e muitos outros que ele já fez. Ele é fruto de uma mistura complexa de uma musicalidade intensa e diversificada, mas também uma paixão pelas ciências e uma ideologia de justiça social baseada nos ideais cristãos mais viscerais, sem a mácula das instituições religiosas. Mesmo sem tocar nenhum instrumento, traz um conhecimento musical vastíssimo, que ele aplica muito bem, usando ritmos brasileiros muito gostosos de ouvir, que embalam mensagens aparentemente difíceis e indigestas, mas que com um humor e beleza tão refinados que a gente consegue até rir e gozar, mesmo com as tragédias.
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)O Alto das Antenas é uma região que há 30 anos passa por vários processos de ocupação, e o nome vem das torres de transmissão de energia de alta tensão que cortam os céus dessa área.Neste episódio, vamos conhecer o Ação Mulheres, um grupo de mulheres que se reúnem no Alto das Antenas para fazer trocas,se ajudar, criar vínculos, debater sobre os direitos reprodutivos e buscar melhorias estruturais para o bairro.Essa mulherada não fica só no papo não. Já concretizaram algumas ideias como por exemplo a criação de uma horta comunitária e o curso de educação popular Emancipa. As atividades do Ação Mulheres contam desde o início com o apoio do Jubileu Sul Brasil.Bora conhecer um pouco mais da história dessas mulheres potentes?Entrevistas com:Raiz PolicarpoKarla MonteiroMaria Beatriz de OliveiraClaudineia Rodrigues da SilvaRaquel da Rocha LopesGabriela De Souza Araújo SilvaDeise dos SantosReginaRanelaineGravação das entrevistas e locução: Gilson Mello MartinsEdição, sonorização e finalização: Felipe IvanicskaTrilhas:Blue Dot Sessions - Careless MorningBlue Dot Sessions - Greyleaf WillowAlex Figueira - LongeBlue Dot Sessions - Ferus CutBlue Dot Sessions - A Rush of Clear WaterBlue Dot Sessions - Clouds at the GapAndy G. Cohen - BumblerPablo Ribot - StoryboardAcervo externo:Fala da Claudineia foi em uma audiência de 19/06/2023 na Assembleia Legislativa sobre as moradias que estavam sob a terras de subserviência da CEMIG
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)“Cemig, Esperança e Antenas: A História de uma Rede” foi o nome escolhido para esse episódio que conta a jornada de mais de 10 anos de construção de uma rede social extraordinária entre os bairros Vila Cemig, Conjunto Esperança e Alto das Antenas.Na tradição da assistência social brasileira, geralmente chama-se de “rede” uma articulação entre os equipamentos públicos e com ação social. Mas no Barreiro de Cima a rede é completamente ocupada pela população, que se engaja intensamente na missão coletiva de melhorar a vida da comunidade.Falamos sobre o papel da professora Márcia Mansur e do Departamento de Psicologia Social da PUC Minas na formação da rede. Depoimentos de gestores de políticas e equipamentos públicos do território, referências comunitárias e outros atores sociais.Realização das entrevistas e locução: Gilson Mello MartinsEdição, sonorização e finalização: Felipe IvanicskaEntrevistas com:Márcia Mansur - professora PUC MinasAdriana - Mediação de ConflitosIsabela MacielRaiz PolicarpoKarla MonteiroCilene Aparecida Primo - diretora da escola Dinorah Magalhães FabriRosângela Aparecida Cândida - escola Dinorah Magalhães FabriFrancine Alves Efigênio - enfermeira, funcionária da PBH, gestora do Centro de Saúde Vila CemigGlauber - CRASLilian Luiza Correia - URBELLira Frade de Souza - gestão social das Unidades de Prevenção à CriminalidadeLuciana Pereira Lorenzi - IBGEDulcineia do Carmo - Instituto MacunaímaSimone Maria da Penha Oliveira - referência comunitáriaTrilhas:Blossom - Family TripBlue Dot Sessions - Charcoal LinesBlue Dot Sessions - Careless MorningBroke For Free - Feel Good ( Instrumental )Setec - 'I’ll Be GoodAlex Figueira - LongeBigjam - Mais um de nós
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)No episódio "Isolados: Entre Céu e Inferno na Amazônia", contamos a história de Gustavo Sena. Ele é cria do Barreiro e há 12 anos trabalha na FUNAI, mais especificamente no Vale do Javari, o território indígena demarcado com a maior concentração de povos isolados, que escolhem não ter contato direto e constante com outros povos.Ele conta como é sobreviver nessas condições, "entre o céu e o inferno", como ele diz. Primeiro pela própria selva, que já é um grande desafio. E depois pelo tipo de trabalho que fazem, pois tem que proteger povos que ao mesmo tempo não querem ser contactados. E não é difícil adivinhar DE QUEM a Funai protege esses povos: criminosos que querem explorar a selva de forma predatória e egoísta, e que vêem na FUNAI e nos povos indígenas verdadeiros inimigos.Gustavo Sena trabalhou por muitos anos próximo de Bruno Pereira, indigenista assassinado em 2022 junto com o jornalista Dom Phillips. Gustavo conta um pouco também sobre isso e a importância do trabalho de Bruno com a comunicação, conscientização e divulgação daquela situação, para que eles fiquem um pouco menos isolados e possam se unir com apoiadores de outros lugares através das mídias.Gravação da entrevista: Gilson Mello MartinsRoteiro, locução, edição, sonorização e finalização: Rodrigo NassifTrilhas:The Stringed Theory - IntergalacticBlue Dot Sessions - BellwhetherBlear Moon - Cold Summer LandscapeBlue Dot Sessions - 3rd chairBlue Dot Sessions - Thread of CloudsEfeitos sonoros:Amazon Jungle - Night, de RTB45 - https://freesound.org/people/RTB45/sounds/473570/Materiais extras usados:documentário A Invenção do Outro (dir. Bruno Jorge, 2022): https://www.youtube.com/watch?v=735LrZ43z4g Profissão repórter de 16/10/2019: https://www.youtube.com/watch?v=O24sUoH0Kxw Bruno Pereira cantando Wahanararai: https://www.youtube.com/watch?v=colB9tYX59s Remix do André Abujamra do Waharararai: https://www.youtube.com/watch?v=rTmpvw-fPT0 Discurso de posse de Joenia Wapichana como presidenta da FUNAI: https://www.youtube.com/watch?v=vULPArXGGWM Discurso de posse de Sônia Guajajara como Ministra dos Povos Indígenas: https://www.youtube.com/watch?v=IV_fa_1M_g8 Bruno Pereira: um dos maiores especialistas em povos isolados do Brasil | SBT Brasil (16/06/22) - https://www.youtube.com/watch?v=kMijm0WYqMEBruno Pereira e Dom Phillips foram vítimas de crime político, diz Univaja | CNN 360º - https://www.youtube.com/watch?v=XeBwHIjm5E8
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________O rapper Jean Pastrana incorpora a alma de um baixo elétrico para contar a história do luthier Paulo ZimbraLinks:Território Musical - Paulo Zimbrahttps://www.instagram.com/territoriomusicall/https://goo.gl/maps/rrnNDjdje3CV4KPd7 - Praça Modestino de Sales Barbosa, 35 - loja 02Jean Pastranahttps://www.instagram.com/jeanpastrana13/https://www.youtube.com/@jeanpastrana7930https://open.spotify.com/artist/3Dn08XfUQAsJIRavTe6lNqhttps://www.deezer.com/br/artist/83063542Trilhas:Jean Pastrana feat. Camilla Grecco - InsôniaThe Doors - Riders on the StormQueen - We Are the ChampionsThe Doors - The End
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________Luciene Silva, do Conjunto Esperança, dubla um podcast americano e descobre como setraduzem sentimentos e experiênciasepisódio original:https://open.spotify.com/episode/52CuucLX2QXLGN55pnZrVHhttps://rumblestripvermont.com/2022/07/makeup-for-special-occasion/Tons of thanks to Erica Heilman, who let us do this crazy experiment!trilhas:Lost and Found - Jeremy BlakeJean Toba - c mon anniversaire
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________Gabriel Radamesis usa o próprio podcast como lugar de redescobrir sua comunidade. Ele conta sua história de vida e sobre como assumir lutas étnicas, de sexualidade e classe é uma questão que transborda no corpo.Links:Centro de Referência LGBT CRLGBT BHR. Curitiba, 481https://prefeitura.pbh.gov.br/smasac/sudc/equipamentos/casa-de-acolhimento-LGBTDiverso UFMG - Núcleo Jurídico de Diversidade Sexual e de Gênerohttps://ufmg.br/comunicacao/publicacoes/revista-diversahttps://diversoufmg.com/Trilhas:Eaters - A Wish Called FondaNós Temos Um Sonho - Deixa o Erê ViverBlue Dot Sessions - Ferus CutEaters - Audrey HorneOs Amantes - LivreJup do Bairro - TRANSGRESSÃO (Parte II)Blue Dot Sessions - ButternutGerald Jay - Egyptian ShamanTOMTOM,,,° - egyptianBlue Dot Sessions - Careless MorningGablé - pone ok
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)Alessandra Paulino é moradora do Conjunto Esperança, no Barreiro de Cima, e nos conta a sua história, que é uma feliz e rara surpresa no Brasil: a de uma mulher de família, que convive com paz e respeito tanto dentro quanto fora de casa em sua comunidade, e que por acaso é trans.Trilhas:Cássia Eller - MalandragemAna Carolina - Prá Rua Me LevarThe Many Adventures of Winnie the Pooh - Opening OvertureDisney Instrumental ǀ Makiko Hirohashi - Winnie The PoohEaters - Libertad!Jup do Bairro - Corpo sem JuízoAna Carolina - O Avesso Dos Ponteiros
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)Cleiton “Predador” Silva desde criança mostrou ter um temperamento explosivo e agressivo, mas sua mãe e um tio tiveram a sabedoria de direcionar essa energia para as artes marciais. Desde lá, já estudou vários tipos de lutas, sendo o Muay Thai a sua preferida, e inclusive aprendeu o Carajucá, uma mistura de Caratê, Judô e Capoeira inventada no Barreiro. Ele é o único atleta do Barreiro que tem um título mundial, mas diz que é mais conhecido e valorizado no exterior e em bairros ricos do que em sua própria comunidade.Mais infos em:https://www.instagram.com/predadorcleiton/Acervo utilizado:Brave CF 44 - Amin 'Fierceness' Ayoub vs Cleiton 'Predador' Pereira da Silva - Fight Sneak Peek [não mais disponível no youtube]Predador x Amir - Brave 11 (https://www.youtube.com/watch?v=fUsdTvK69WI&t=3s )Cleiton Predador ( https://www.youtube.com/watch?v=_wBDQ9UgDS8 )Trilhas:Blossom - I'm HereAC/DC - Back in BlackPeter Cetera - Glory of LoveSurvivor - Eye of the TigerBill Conti - Gonna Fly Now2Black Produções - Cleiton Silva Predador
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________ Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)Vó Carlota hoje é a matriarca do Centro de Umbanda Xangô e Nanã, no bairro Flávio Marques Lisboa, mas para formar sua família ela teve que cortar um dobrado. Desde sua infância em São José da Lagoa, distrito de Curvelo, ela sempre se manteve firme na sua fé e determinação de manter a sua família forte e unida.Casa de umbanda nanã e xangô: https://goo.gl/maps/DDcfMay8d2sNUnba7As trilhas deste episódio são pontos gravados na Casa de Umbanda Xangô e Nanã
Mirando do alto a chuva rosa sobre os rios (sob) asfalto e gente, em pausa para um café e prosa em comunhão com toda a rua.Viva Thereza e sua mesa!Instituto Undió:https://goo.gl/maps/mMTHmm9D2undar639http://www.institutoundio.org/https://www.facebook.com/institutoundioJunia Penna:bio - https://projetoplantabaixa.wordpress.com/artistas/junia-pena/sobre o Miradouro - https://bheventos.com.br/noticia/09-20-2022-nessa-rua-tem-um-rio-comemoracao-da-xxx-edicao O Histórias Vizinhas é orgulhosamente parte do Portal Desaprender:https://desaprender.com.br/https://desaprender.com.br/historiasvizinhas/ Outras redes:Facebook - https://www.facebook.com/historiasvizinhas Instagram - https://www.instagram.com/historiasvizinhas Twitter - https://twitter.com/Hvizinhas Wix (bom para ouvir no navegador) - https://historiasvizinhas.wixsite.comMedium (alguns artigos e material extra) - https://medium.com/@historiasvizinhas hospedado no Castbox - https://tinyurl.com/ywbrwyw4 trilhas:Blue Dot Sessions - Careless MorningBen Reynolds - RevolutionBoozoo Bajou - Grains
Trailer para apresentar o quê é o Histórias Vizinhas. Para quem não conhece ou para relembrar um pouco do percurso nesses quatro anos do podcast.
Em Julho de 2020 eu publiquei um episódio chamado Primeiras Ilhas, feito de sons que as pessoas me mandaram de seus isolamentos.Alguns meses depois, eu me inscrevi em um projeto para que este episódio fosse re-editado e traduzido para o inglês. Isso foi feito pela produtora Ochenta Studio (https://ochentastudio.com/), localizada em Paris, mas que produz materiais em várias línguas.O trabalho flui muito bem, mandei as vozes em português e também em inglês, ditas pelas mesmas pessoas ou por amigxs que toparam dublar. Além disso, me pagaram U$125,00 imediatamente após o trabalho ter sido entregue, o que é muito diferente do cenário no Brasil onde praticamente não há grana ou existe uma grande dificuldade para recebê-la.O episódio estava postado só no feed deles, mas compartilho agora aqui.
Dois palitos de prosa com Eliezer vendendo biju pelas ruas
Sobre um grande coração e um pequeno refúgio no meio do cimento da Tereza CristinaEndereço da Ivone caso alguém queira doar aquela muda de árvore:rua dois, número cinco, vista alegrehttps://goo.gl/maps/55v4pagr4udQuUBA7Trilhas:https://soundcloud.com/paul-gilmore/train-trip-to-tokyo-lo-hop-lo-fi-hip-hop-mixtapehttps://soundcloud.com/musique-libre-cc/magic-gardenhttps://soundcloud.com/musique-libre-cc/childrens-magic-gardenhttps://soundcloud.com/alisherrr/gara-vasara-magic-garden-alisher-sherali-anton-monk-inga-derznikelehttps://soundcloud.com/sonicwomb/the-magic-gardenhttps://soundcloud.com/academygarden/slow-magic-hold-still-celadon-city-remix
Sobre um motociclista ciclista sem rumo e sem fronteira.Trilha:The New Mystikal Troubadours - BacchanaliaThe New Mystikal Troubadours - Song from Chartivel
Próximo episódio tá exigindo uma pesquisa enorme. Enquanto não sai história nova, gravei uma leitura de um texto que inspira mt a utopia deste podcast. É o capítulo 71 do Jogo da Amarelinha, do Julio Cortazar, e tem o título de Morelliana. Morelli é um autor fictício cujos ensaios aparecem no meio do livro de Cortazar.Vou deixar aqui também o texto transcrito:MorellianaO que será, no fundo, essa história de encontrar um reino milenar, um éden, um outro mundo? Tudo o que se escreve atualmente, e que vale a pena ler, encontra-se orientado para a nostalgia. Complexo de Arcádia, regresso ao grande útero, back to Adam, le bon sauvage (etc), Paraíso perdido, perdido por buscar te, yo, sin luz para siempre…E aí surgem as ilhas (cf. Musil) ou os gurus (se houver grana para o avião Paris—Bombaim), ou então simplesmente segurar uma xicrinha de café e olhá-la por todos os lados, não já como uma xícara, mas como uma testemunha da imensa burrice em que todos estamos metidos, acreditar que esse objeto não passa de xicrinha de café, quando o mais idiota dos jornalistas encarregados de nos resumir os quanta, Planck e Heisenberg, se mata, procurando explicar-nos em três colunas que tudo vibra e treme e que tudo está como um gato à espera de dar o enorme pulo de hidrogênio ou de cobalto que deixará a nós todos de pernas pro ar. Modo grosseiro de expressar-se, realmente. A xicrinha de café é branca, o bom selvagem é marrom, Planck era um alemão formidável. Por trás de tudo isso (é sempre por trás, temos de nos convencer de que essa é a idéia básica do pensamento moderno), o Paraíso, o outro mundo, a inocência humilhada que obscuramente se procura chorando, a terra de Hurqalyã.De uma ou de outra maneira, todos a procuram, todos querem abrir a porta para ir brincar. E não o fazem tanto pelo Éden, não tanto pelo Éden em si, mas apenas para deixar para trás os aviões a jato, a cara de Nikita ou de Dwight ou de Charles ou de Francisco, o despertar a uma hora certa, a adaptação ao termômetro e ao mau tempo, a aposentadoria à custa de pontapés no cu (quarenta anos de encolher-se para que doa menos, mas dóia mesma coisa, de qualquer forma a ponta do sapato entra um pouco mais de cada vez, com cada pontapé vai se desfazendo mais o pobre cu do empregado, do subtenente, do professor de literatura ou da enfermeira), e dizíamos que o Homo sapiens não procura a porta para entrar no reino milenar (embora isso não fosse nada mau, na realidade), mas apenas para poder fechá-la atrás de si e balançar o cu como um cachorro contente, sabendo que o sapato da puta da vida ficou para trás, se espatifando contra a porta fechada, e que o pobre olho do cu pode ir se afrouxando com um suspiro, endireitar-se e começar a caminhar entre as florzinhas do jardim e sentar-se para olhar uma nuvem durante apenas cinco mil anos, ou vinte mil se for possível e se ninguém se aborrecer e se houver uma possibilidade de ficar no jardim olhando as pequenas flores. De vez em quando, entre a legião daqueles que andam com o cu a quatro mãos, surge um que não só gostaria de fechar a porta para proteger-se dos pontapés das três dimensões tradicionais, sem contar aqueles que vêm das categorias do entendimento, do mais do que apodrecido princípio de razão suficiente e outras imbecilidades infinitas, como ainda, além do mais, esses cavalheiros acreditam, juntamente com outros loucos, que não estamos no mundo, que os nossos vetustos pais nos meteram num corso, em contramão, do qual é preciso sair para não se acabar numa estátua eqüestre ou convertido em avozinho exemplar, e que nada está perdido se afinal se tiver coragem suficiente para proclamar que tudo está perdido e que é preciso começar de novo, como os famosos operários que em 1907 se deram conta, certa manhã de agosto, de que o túnel do monte Brasco estava mal apontado e de que acabariam saindo a mais de quinze metros do túnel que estavam abrindo os operários iugoslavos vindo de Dublivna. Que fizeram os famosos operários? Os famosos operários deixaram o túnel como estava, voltaram para a superfície e, depois de vários dias e noites de deliberação em diversas cantinas do Piemonte, começaram a cavar por sua conta e risco em outro lugar do Brasco, continuando para a frente sem se preocupar com os operários iugoslavos, e depois de quatro meses e cinco dias alcançaram o lado sul de Dublivna, para não pouca surpresa de um mestre-escola aposentado que os viu aparecer dentro do banheiro de sua casa. Trata-se de um exemplo louvável que os operários de Dublivna deveriam ter imitado (embora seja preciso reconhecer que os famosos operários não haviam comunicado as suas intenções aos operários iugoslavos), em vez de se obstinarem num túnel inexistente, como é o caso de tantos poetas debruçados na janela da sala, com mais de metade do corpo para fora, a altas horas da noite. Assim, uma pessoa pode rir e pensar que não está falando sério, mas sim, está falando sério, pois o riso, só por si, já cavou mais túneis úteis do que todas as lágrimas da terra, embora os pedantes engravatados não gostem de pensar que Melpômene seja mais fecunda do que Queen Mab.De uma vez por todas, seria bom que nos puséssemos em desacordo sobre esse assunto. Talvez haja uma saída, mas essa saída deveria ser uma entrada. Talvez haja um reino milenar, mas não é fugindo da carga de um inimigo que se conquista uma fortaleza. Até agora, este século anda fugindo de uma porção de coisas, procurando portas, e até por vezes arrombando-as. O que acontece depois ninguém sabe, é bem possível que alguns tenham conseguido ver e tenham perecido, apagados instantaneamente pelo grande esquecimento negro; outros na certa ter-se-ão conformado com uma breve fuga, uma pequena casa de campo, a especialização literária ou científica, o turismo. As fugas já são planejadas, já são produto da tecnologia, são armadas com o Modulor ou com a Régua de Náilon. Há imbecis que continuam acreditando que a bebedeira possa ser um método, bem como a mescalina ou a homossexualidade, qualquer coisa magnífica ou inane em si mas estupidamente elevada a sistema, na chave do reino. Pode ser que haja outro mundo dentro deste, mas não o encontraremos recortando a sua silhueta no tumulto fabuloso dos dias e das vidas, não o encontraremos nem na atrofia nem na hipertrofia. Esse mundo não existe, é preciso criá-lo como a fénix. Esse mundo existe neste, mas da mesma forma como a água existe no oxigênio e no hidrogênio, ou ainda como podemos encontrar nas páginas 78, 457, 3, 271, 688, 75 e 456 do Dicionário da Academia Espanhola tudo o que é necessário para escrever um certo undecassílabo de Garcilaso. Digamos que o mundo seja uma figura e que é preciso entendê-la. Por entendê-la, queremos dizer gerá-la. Quem é que se preocupa com um dicionário pelo próprio dicionário? Se, de delicadas alquimias, osmoses e misturas de simplicidades, surge finalmente Beatriz na margem do rio, como não pressentir maravilhado aquilo que por sua vez poderia nascer dela? Que inútil tarefa a do homem, barbeiro de si mesmo, repetindo até a náusea o corte quinzenal,sentando-se à mesma mesa, refazendo as mesmas coisas, comprando o mesmo jornal, aplicando os mesmos princípios às mesmas conjunturas. É possível que haja um reino milenar,mas se alguma vez o alcançarmos, se viermos a ser ele, deixará logo de se chamar assim. Enquanto não tirarmos do tempo o seu chicote de história, enquanto não acabarmos com a hipertrofia de tantos enquanto, continuaremos tomando a beleza como um fim, a paz como um desiderato, sempre deste lado da porta, onde, na realidade, nem sempre estamos mal, onde muita gente encontra uma vida satisfatória, perfumes agradáveis, bons salários, literatura de alta qualidade,som estereofónico; e se é assim, então para que inquietar-se se provavelmente o mundo está acabado, a história se aproxima do seu ponto ótimo, a raça humana sai da Idade Média para ingressar na era cibernética? Tout va tres bien, madame la Marquise, tout va tres bien, tout va tres bien.Além de tudo, é preciso ser imbecil, ser poeta, é preciso ficar a ver navios para perder mais de cinco minutos com estas nostalgias perfeitamente liquidáveis a curto prazo.Cada reunião de gerentes internacionais, de homens-de-ciência, cada novo satélite artificial, hormônio ou reator atômico esmagam um pouco mais estas enganosas esperanças. O reino será de matéria plástica, não resta dúvida. E não é que o mundo vá se converter num pesadelo orwelliano ou huxleyano; será muito pior, será um mundo delicioso, à medida dos seus habitantes, sem nenhum mosquito, sem nenhum analfabeto, com galinhas enormes e provavelmente de dezoito pés, saborosíssimas todas elas, com banheiros telecomandados, água de cores diferentes, segundo o dia da semana, uma delicada atenção do serviço nacional de higiene, com televisão em todos os quartos, por exemplo grandes paisagens tropicais para os habitantes de Reykjavik, vistas de iglus para a população de Havana, compensações sutis que conformarão todas as rebeldías, etcétera.Ou seja, um mundo satisfatório para as pessoas razoáveis.E ficará nele alguém, uma só pessoa, que não seja razoável?Em algum recanto, um vestígio do reino esquecido. Em alguma morte violenta, o castigo por ter-se recordado do reino. Em alguma risada, em alguma lágrima, a sobrevivência do reino. No fundo, não parece que o homem termine por matar o homem. Não vai conseguir, vai agarrar o leme da máquina eletrônica, do foguete sideral, vão lhe dar uma rasteira, e depois cairão em cima dele. Pode-se matar tudo, menos a nostalgia do reino, que levamos na cor dos nossos olhos, em cada amor, em tudo aquilo que profundamente atormenta e desfaz e engana. Wishful thinking, talvez; mas essa é outra definição possível do bípede implume.
Lembra do som que o futuro faz?Pra saber os créditos das vozes, ouça o primeiro episódio da série Ligações: Isso não é um Título///Trilhas, paisagens sonoras e sons de arquivo:BlueDotSessions - 3rd ChairBlueDotSessions - Greyleaf WillowFacebook - https://www.facebook.com/wagnercastro.nascimento/videos/267013253418834/ Gablé - samb okGALOUCURA " VOU FESTEJAR " - https://www.youtube.com/watch?v=2Q6jJxCTIIQ Torcida do Galo no Mineirão - anos 80 - https://www.youtube.com/watch?v=A2c6nCRFUIg Love Me Tender by Elvis Presley on vinyl - https://www.youtube.com/watch?v=JDi9l6WYW4Q Arrigo Barnabé - Clara CrocodiloXangai - Estampas EucalolBeatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts ClubPink Floyd - Hey YouCaetano Veloso - Alegria AlegriaMariaa Bethânia - CarcaráRita Lee - Ovelha NegraRoberto Carlos Quero Que Vá Tudo Pro InfernoLed Zeppelin - KashmirRaul Seixas - GitaGilberto Gil - Kaya N’Gan DayaJ. S. Bach - Suíte nº 1 para Violoncelo SoloSérgio Sampaio - Eu Quero é Botar Meu Bloco na RuaRichard Clayderman QueridaLuiz Gonzaga - Qui Nem JilóVulcão de fogos de artificio - https://www.youtube.com/watch?v=XFbDyv31ols Chuva de prata fogos tiziu - https://www.youtube.com/watch?v=8RpwdUYvWEc Led Zeppelin - Whole Lotta LovePink Floyd - TimeGenesis Turn It on AgainOs Paralamas do Sucesso - Vital e sua MotoEngenheiros do Hawaii Toda Forma de PoderFaith No More Rock In Rio II Maracanã StadiumRio De JaneiroBrazil 20 01 1991 - https://www.youtube.com/watch?v=U-_q-64VkFE&t=1491s Chakal - Children Of The CemiterySarcófago - NightmareOVERDOSE - Straight to the Point Virna Lisi - O CarteiroRatos de Porão - AnarkophobiaBlueDotSessions - Careless MorningScott Buckley - PetrichorBlueDotSessions - Ferus CutCelesteville - Longview, WAReii - WiredBlueDotSessions - Drone PineScott Buckley - Sunday SmoothBlueDotSessions - BellwhetherRush - Tom SawyerMilton Nascimento - Coração de estudanteVaral - Varal Sessions (jams do Raphael Sardinha) - https://varal.bandcamp.com/releases QX#55 - Rubber GlassPoké & Chill - https://www.youtube.com/watch?v=2DVpys50LVE Endorphin - Running CatsBlueDotSessions - Flor VjellThe New Mystikal Troubadours - Tempt Thee, Ye Ancient SparrowEfeitos sonoros:Todos do site freesound, exceto quanto expresso contrário https://freesound.org/ Free Sound And Effect For You - 02. Seawash, Choppy - https://www.youtube.com/watch?v=fNHz5e5suFc lina1550 - OlasAiyumi - morning-birds_short03_editedigorzets - Quiet suburban morning (Brazil)13gkopeckak - bike pass byRobinhood76 - 05866 bicycle passing on dirt roadalemarino - Street Fair - São Paulo - BrazilBansemer - Diesel Locomotive moving-20 cars-whistle blastkyles - traffic distant highway far country cars trucks pass by phasy haze CA, USA.flacigorzets - Quiet suburban morning (Brazil)pillonoise - clucking_chicken.wavreinsamba - 2014_10_04_Fazenda_Cana_Verde_morning_birds_8.wavZecraum - Animals.WAVreishugo - Cão latindo (fraco).wavMapaSonoroCabildo - VacasGDC #GameAudio Bundle - Roeder_Pearls_01dobroide - 20070407.slaughter.06.wavIamgiorgio - C5_mother singing.mp3Timbre - Police cars pass by with sirens blaring.wavmoosegravy - Distant gun shots with wind noise.wavharpoyume - tv turn off.aifCronologia da TV Brasileira - Anos 70 - https://www.youtube.com/watch?v=FLlyo7HrjGc Comerciais antigos de TV anos 70 Brasil - https://www.youtube.com/watch?v=gQ93ygSrgPo Os Trapalhões - Todas As Aberturas - https://www.youtube.com/watch?v=tbLTEK8_dWY Trilha de Abertura do Cassino do Chacrinha [MELHOR QUALIDADE] - https://www.youtube.com/watch?v=P0pVMN5dh48 Charanga do Galo quando vai embora do Mineirão - https://www.youtube.com/watch?v=mMKufxCDdkI abomfim - Missa no Mosteiro de São BentoSynthXperiments - putting a vinyl on.wavJosephSardin - Vinyl disc: EndTimbre - fake vynil slowdown end.flacPogotron - Tape Recorder.wavRobinhood76 - 01839 tape reverse side.wav
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Puxa, esse episódio me pareceu uma introdução ao podcast. E parece também uma proposta de filosofia de vida: De estar atento a vida, ao próximo e a possibilidade otimista da transformação da vida. Uma lindeza!