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Histórias Vizinhas

Histórias Vizinhas

Author: Felipe Ivanicska

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Description

Sons que a gente ouve pelo caminho mas não para pra escutar.

Áudio-documentários, ensaios, crônicas, peças sonoras e outras narrativas audíveis.

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44 Episodes
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Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)O Alto das Antenas é uma região que há 30 anos passa por vários processos de ocupação, e o nome vem das torres de transmissão de energia de alta tensão que cortam os céus dessa área.Neste episódio, vamos conhecer o Ação Mulheres, um grupo de mulheres que se reúnem no Alto das Antenas para fazer trocas,se ajudar, criar vínculos, debater sobre os direitos reprodutivos e buscar melhorias estruturais para o bairro.Essa mulherada não fica só no papo não. Já concretizaram algumas ideias como por exemplo a criação de uma horta comunitária e o curso de educação popular Emancipa. As atividades do Ação Mulheres contam desde o início com o apoio do Jubileu Sul Brasil.Bora conhecer um pouco mais da história dessas mulheres potentes?Entrevistas com:Raiz PolicarpoKarla MonteiroMaria Beatriz de OliveiraClaudineia Rodrigues da SilvaRaquel da Rocha LopesGabriela De Souza Araújo SilvaDeise dos SantosReginaRanelaineGravação das entrevistas e locução: Gilson Mello MartinsEdição, sonorização e finalização: Felipe IvanicskaTrilhas:Blue Dot Sessions - Careless MorningBlue Dot Sessions - Greyleaf WillowAlex Figueira - LongeBlue Dot Sessions - Ferus CutBlue Dot Sessions - A Rush of Clear WaterBlue Dot Sessions - Clouds at the GapAndy G. Cohen - BumblerPablo Ribot - StoryboardAcervo externo:Fala da Claudineia foi em uma audiência de 19/06/2023 na Assembleia Legislativa sobre as moradias que estavam sob a terras de subserviência da CEMIG
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)“Cemig, Esperança e Antenas: A História de uma Rede” foi o nome escolhido para esse episódio que conta a jornada de mais de 10 anos de construção de uma rede social extraordinária entre os bairros Vila Cemig, Conjunto Esperança e Alto das Antenas.Na tradição da assistência social brasileira, geralmente chama-se de “rede” uma articulação entre os equipamentos públicos e com ação social. Mas no Barreiro de Cima a rede é completamente ocupada pela população, que se engaja intensamente na missão coletiva de melhorar a vida da comunidade.Falamos sobre o papel da professora Márcia Mansur e do Departamento de Psicologia Social da PUC Minas na formação da rede. Depoimentos de gestores de políticas e equipamentos públicos do território, referências comunitárias e outros atores sociais.Realização das entrevistas e locução: Gilson Mello MartinsEdição, sonorização e finalização: Felipe IvanicskaEntrevistas com:Márcia Mansur - professora PUC MinasAdriana - Mediação de ConflitosIsabela MacielRaiz PolicarpoKarla MonteiroCilene Aparecida Primo - diretora da escola Dinorah Magalhães FabriRosângela Aparecida Cândida - escola Dinorah Magalhães FabriFrancine Alves Efigênio - enfermeira, funcionária da PBH, gestora do Centro de Saúde Vila CemigGlauber - CRASLilian Luiza Correia - URBELLira Frade de Souza - gestão social das Unidades de Prevenção à CriminalidadeLuciana Pereira Lorenzi - IBGEDulcineia do Carmo - Instituto MacunaímaSimone Maria da Penha Oliveira - referência comunitáriaTrilhas:Blossom - Family TripBlue Dot Sessions - Charcoal LinesBlue Dot Sessions - Careless MorningBroke For Free - Feel Good ( Instrumental )Setec - 'I’ll Be GoodAlex Figueira - LongeBigjam - Mais um de nós
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)No episódio "Isolados: Entre Céu e Inferno na Amazônia", contamos a história de Gustavo Sena. Ele é cria do Barreiro e há 12 anos trabalha na FUNAI, mais especificamente no Vale do Javari, o território indígena demarcado com a maior concentração de povos isolados, que escolhem não ter contato direto e constante com outros povos.Ele conta como é sobreviver nessas condições, "entre o céu e o inferno", como ele diz. Primeiro pela própria selva, que já é um grande desafio. E depois pelo tipo de trabalho que fazem, pois tem que proteger povos que ao mesmo tempo não querem ser contactados. E não é difícil adivinhar DE QUEM a Funai protege esses povos: criminosos que querem explorar a selva de forma predatória e egoísta, e que vêem na FUNAI e nos povos indígenas verdadeiros inimigos.Gustavo Sena trabalhou por muitos anos próximo de Bruno Pereira, indigenista assassinado em 2022 junto com o jornalista Dom Phillips. Gustavo conta um pouco também sobre isso e a importância do trabalho de Bruno com a comunicação, conscientização e divulgação daquela situação, para que eles fiquem um pouco menos isolados e possam se unir com apoiadores de outros lugares através das mídias.Gravação da entrevista: Gilson Mello MartinsRoteiro, locução, edição, sonorização e finalização: Rodrigo NassifTrilhas:The Stringed Theory - IntergalacticBlue Dot Sessions - BellwhetherBlear Moon - Cold Summer LandscapeBlue Dot Sessions - 3rd chairBlue Dot Sessions - Thread of CloudsEfeitos sonoros:Amazon Jungle - Night, de RTB45 - https://freesound.org/people/RTB45/sounds/473570/Materiais extras usados:documentário A Invenção do Outro (dir. Bruno Jorge, 2022): https://www.youtube.com/watch?v=735LrZ43z4g Profissão repórter de 16/10/2019: https://www.youtube.com/watch?v=O24sUoH0Kxw Bruno Pereira cantando Wahanararai: https://www.youtube.com/watch?v=colB9tYX59s Remix do André Abujamra do Waharararai: https://www.youtube.com/watch?v=rTmpvw-fPT0 Discurso de posse de Joenia Wapichana como presidenta da FUNAI: https://www.youtube.com/watch?v=vULPArXGGWM Discurso de posse de Sônia Guajajara como Ministra dos Povos Indígenas: https://www.youtube.com/watch?v=IV_fa_1M_g8 Bruno Pereira: um dos maiores especialistas em povos isolados do Brasil | SBT Brasil (16/06/22) - https://www.youtube.com/watch?v=kMijm0WYqMEBruno Pereira e Dom Phillips foram vítimas de crime político, diz Univaja | CNN 360º - https://www.youtube.com/watch?v=XeBwHIjm5E8
O ConS/Certo

O ConS/Certo

2023-11-1319:01

Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________O rapper Jean Pastrana incorpora a alma de um baixo elétrico para contar a história do luthier Paulo ZimbraLinks:Território Musical - Paulo Zimbrahttps://www.instagram.com/territoriomusicall/https://goo.gl/maps/rrnNDjdje3CV4KPd7 - Praça Modestino de Sales Barbosa, 35 - loja 02Jean Pastranahttps://www.instagram.com/jeanpastrana13/https://www.youtube.com/@jeanpastrana7930https://open.spotify.com/artist/3Dn08XfUQAsJIRavTe6lNqhttps://www.deezer.com/br/artist/83063542Trilhas:Jean Pastrana feat. Camilla Grecco - InsôniaThe Doors - Riders on the StormQueen - We Are the ChampionsThe Doors - The End
Procura-Se Maquiadora

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2023-11-1317:30

Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________Luciene Silva, do Conjunto Esperança, dubla um podcast americano e descobre como setraduzem sentimentos e experiênciasepisódio original:https://open.spotify.com/episode/52CuucLX2QXLGN55pnZrVHhttps://rumblestripvermont.com/2022/07/makeup-for-special-occasion/Tons of thanks to Erica Heilman, who let us do this crazy experiment!trilhas:Lost and Found - Jeremy BlakeJean Toba - c mon anniversaire
Luz Negra

Luz Negra

2023-11-1320:31

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Mirando do alto a chuva rosa sobre os rios (sob) asfalto e gente, em pausa para um café e prosa em comunhão com toda a rua.Viva Thereza e sua mesa!Instituto Undió:https://goo.gl/maps/mMTHmm9D2undar639http://www.institutoundio.org/https://www.facebook.com/institutoundioJunia Penna:bio - https://projetoplantabaixa.wordpress.com/artistas/junia-pena/sobre o Miradouro - https://bheventos.com.br/noticia/09-20-2022-nessa-rua-tem-um-rio-comemoracao-da-xxx-edicao O Histórias Vizinhas é orgulhosamente parte do Portal Desaprender:https://desaprender.com.br/https://desaprender.com.br/historiasvizinhas/ Outras redes:Facebook - https://www.facebook.com/historiasvizinhas Instagram - https://www.instagram.com/historiasvizinhas Twitter - https://twitter.com/Hvizinhas Wix (bom para ouvir no navegador) - https://historiasvizinhas.wixsite.comMedium (alguns artigos e material extra) - https://medium.com/@historiasvizinhas hospedado no Castbox - https://tinyurl.com/ywbrwyw4 trilhas:Blue Dot Sessions - Careless MorningBen Reynolds - RevolutionBoozoo Bajou - Grains
Trailer para apresentar o quê é o Histórias Vizinhas. Para quem não conhece ou para relembrar um pouco do percurso nesses quatro anos do podcast.
Em Julho de 2020 eu publiquei um episódio chamado Primeiras Ilhas, feito de sons que as pessoas me mandaram de seus isolamentos.Alguns meses depois, eu me inscrevi em um projeto para que este episódio fosse re-editado e traduzido para o inglês. Isso foi feito pela produtora Ochenta Studio (https://ochentastudio.com/), localizada em Paris, mas que produz materiais em várias línguas.O trabalho flui muito bem, mandei as vozes em português e também em inglês, ditas pelas mesmas pessoas ou por amigxs que toparam dublar. Além disso, me pagaram U$125,00 imediatamente após o trabalho ter sido entregue, o que é muito diferente do cenário no Brasil onde praticamente não há grana ou existe uma grande dificuldade para recebê-la.O episódio estava postado só no feed deles, mas compartilho agora aqui.
O biju do Eliezer

O biju do Eliezer

2022-02-1002:08

Dois palitos de prosa com Eliezer vendendo biju pelas ruas
Mãe-Ivone

Mãe-Ivone

2021-12-3009:52

Sobre um grande coração e um pequeno refúgio no meio do cimento da Tereza CristinaEndereço da Ivone caso alguém queira doar aquela muda de árvore:rua dois, número cinco, vista alegrehttps://goo.gl/maps/55v4pagr4udQuUBA7Trilhas:https://soundcloud.com/paul-gilmore/train-trip-to-tokyo-lo-hop-lo-fi-hip-hop-mixtapehttps://soundcloud.com/musique-libre-cc/magic-gardenhttps://soundcloud.com/musique-libre-cc/childrens-magic-gardenhttps://soundcloud.com/alisherrr/gara-vasara-magic-garden-alisher-sherali-anton-monk-inga-derznikelehttps://soundcloud.com/sonicwomb/the-magic-gardenhttps://soundcloud.com/academygarden/slow-magic-hold-still-celadon-city-remix
Armando rumos

Armando rumos

2021-11-2608:00

Sobre um motociclista ciclista sem rumo e sem fronteira.Trilha:The New Mystikal Troubadours - BacchanaliaThe New Mystikal Troubadours - Song from Chartivel
Morelianas

Morelianas

2021-10-0614:53

Próximo episódio tá exigindo uma pesquisa enorme. Enquanto não sai história nova, gravei uma leitura de um texto que inspira mt a utopia deste podcast. É o capítulo 71 do Jogo da Amarelinha, do Julio Cortazar, e tem o título de Morelliana. Morelli é um autor fictício cujos ensaios aparecem no meio do livro de Cortazar.Vou deixar aqui também o texto transcrito:MorellianaO que será, no fundo, essa história de encontrar um reino milenar, um éden, um outro mundo? Tudo o que se escreve atualmente, e que vale a pena ler, encontra-se orientado para a nostalgia. Complexo de Arcádia, regresso ao grande útero, back to Adam, le bon sauvage (etc), Paraíso perdido, perdido por buscar te, yo, sin luz para siempre…E aí surgem as ilhas (cf. Musil) ou os gurus (se houver grana para o avião Paris—Bombaim), ou então simplesmente segurar uma xicrinha de café e olhá-la por todos os lados, não já como uma xícara, mas como uma testemunha da imensa burrice em que todos estamos metidos, acreditar que esse objeto não passa de xicrinha de café, quando o mais idiota dos jornalistas encarregados de nos resumir os quanta, Planck e Heisenberg, se mata, procurando explicar-nos em três colunas que tudo vibra e treme e que tudo está como um gato à espera de dar o enorme pulo de hidrogênio ou de cobalto que deixará a nós todos de pernas pro ar. Modo grosseiro de expressar-se, realmente. A xicrinha de café é branca, o bom selvagem é marrom, Planck era um alemão formidável. Por trás de tudo isso (é sempre por trás, temos de nos convencer de que essa é a idéia básica do pensamento moderno), o Paraíso, o outro mundo, a inocência humilhada que obscuramente se procura chorando, a terra de Hurqalyã.De uma ou de outra maneira, todos a procuram, todos querem abrir a porta para ir brincar. E não o fazem tanto pelo Éden, não tanto pelo Éden em si, mas apenas para deixar para trás os aviões a jato, a cara de Nikita ou de Dwight ou de Charles ou de Francisco, o despertar a uma hora certa, a adaptação ao termômetro e ao mau tempo, a aposentadoria à custa de pontapés no cu (quarenta anos de encolher-se para que doa menos, mas dóia mesma coisa, de qualquer forma a ponta do sapato entra um pouco mais de cada vez, com cada pontapé vai se desfazendo mais o pobre cu do empregado, do subtenente, do professor de literatura ou da enfermeira), e dizíamos que o Homo sapiens não procura a porta para entrar no reino milenar (embora isso não fosse nada mau, na realidade), mas apenas para poder fechá-la atrás de si e balançar o cu como um cachorro contente, sabendo que o sapato da puta da vida ficou para trás, se espatifando contra a porta fechada, e que o pobre olho do cu pode ir se afrouxando com um suspiro, endireitar-se e começar a caminhar entre as florzinhas do jardim e sentar-se para olhar uma nuvem durante apenas cinco mil anos, ou vinte mil se for possível e se ninguém se aborrecer e se houver uma possibilidade de ficar no jardim olhando as pequenas flores. De vez em quando, entre a legião daqueles que andam com o cu a quatro mãos, surge um que não só gostaria de fechar a porta para proteger-se dos pontapés das três dimensões tradicionais, sem contar aqueles que vêm das categorias do entendimento, do mais do que apodrecido princípio de razão suficiente e outras imbecilidades infinitas, como ainda, além do mais, esses cavalheiros acreditam, juntamente com outros loucos, que não estamos no mundo, que os nossos vetustos pais nos meteram num corso, em contramão, do qual é preciso sair para não se acabar numa estátua eqüestre ou convertido em avozinho exemplar, e que nada está perdido se afinal se tiver coragem suficiente para proclamar que tudo está perdido e que é preciso começar de novo, como os famosos operários que em 1907 se deram conta, certa manhã de agosto, de que o túnel do monte Brasco estava mal apontado e de que acabariam saindo a mais de quinze metros do túnel que estavam abrindo os operários iugoslavos vindo de Dublivna. Que fizeram os famosos operários? Os famosos operários deixaram o túnel como estava, voltaram para a superfície e, depois de vários dias e noites de deliberação em diversas cantinas do Piemonte, começaram a cavar por sua conta e risco em outro lugar do Brasco, continuando para a frente sem se preocupar com os operários iugoslavos, e depois de quatro meses e cinco dias alcançaram o lado sul de Dublivna, para não pouca surpresa de um mestre-escola aposentado que os viu aparecer dentro do banheiro de sua casa. Trata-se de um exemplo louvável que os operários de Dublivna deveriam ter imitado (embora seja preciso reconhecer que os famosos operários não haviam comunicado as suas intenções aos operários iugoslavos), em vez de se obstinarem num túnel inexistente, como é o caso de tantos poetas debruçados na janela da sala, com mais de metade do corpo para fora, a altas horas da noite. Assim, uma pessoa pode rir e pensar que não está falando sério, mas sim, está falando sério, pois o riso, só por si, já cavou mais túneis úteis do que todas as lágrimas da terra, embora os pedantes engravatados não gostem de pensar que Melpômene seja mais fecunda do que Queen Mab.De uma vez por todas, seria bom que nos puséssemos em desacordo sobre esse assunto. Talvez haja uma saída, mas essa saída deveria ser uma entrada. Talvez haja um reino milenar, mas não é fugindo da carga de um inimigo que se conquista uma fortaleza. Até agora, este século anda fugindo de uma porção de coisas, procurando portas, e até por vezes arrombando-as. O que acontece depois ninguém sabe, é bem possível que alguns tenham conseguido ver e tenham perecido, apagados instantaneamente pelo grande esquecimento negro; outros na certa ter-se-ão conformado com uma breve fuga, uma pequena casa de campo, a especialização literária ou científica, o turismo. As fugas já são planejadas, já são produto da tecnologia, são armadas com o Modulor ou com a Régua de Náilon. Há imbecis que continuam acreditando que a bebedeira possa ser um método, bem como a mescalina ou a homossexualidade, qualquer coisa magnífica ou inane em si mas estupidamente elevada a sistema, na chave do reino. Pode ser que haja outro mundo dentro deste, mas não o encontraremos recortando a sua silhueta no tumulto fabuloso dos dias e das vidas, não o encontraremos nem na atrofia nem na hipertrofia. Esse mundo não existe, é preciso criá-lo como a fénix. Esse mundo existe neste, mas da mesma forma como a água existe no oxigênio e no hidrogênio, ou ainda como podemos encontrar nas páginas 78, 457, 3, 271, 688, 75 e 456 do Dicionário da Academia Espanhola tudo o que é necessário para escrever um certo undecassílabo de Garcilaso. Digamos que o mundo seja uma figura e que é preciso entendê-la. Por entendê-la, queremos dizer gerá-la. Quem é que se preocupa com um dicionário pelo próprio dicionário? Se, de delicadas alquimias, osmoses e misturas de simplicidades, surge finalmente Beatriz na margem do rio, como não pressentir maravilhado aquilo que por sua vez poderia nascer dela? Que inútil tarefa a do homem, barbeiro de si mesmo, repetindo até a náusea o corte quinzenal,sentando-se à mesma mesa, refazendo as mesmas coisas, comprando o mesmo jornal, aplicando os mesmos princípios às mesmas conjunturas. É possível que haja um reino milenar,mas se alguma vez o alcançarmos, se viermos a ser ele, deixará logo de se chamar assim. Enquanto não tirarmos do tempo o seu chicote de história, enquanto não acabarmos com a hipertrofia de tantos enquanto, continuaremos tomando a beleza como um fim, a paz como um desiderato, sempre deste lado da porta, onde, na realidade, nem sempre estamos mal, onde muita gente encontra uma vida satisfatória, perfumes agradáveis, bons salários, literatura de alta qualidade,som estereofónico; e se é assim, então para que inquietar-se se provavelmente o mundo está acabado, a história se aproxima do seu ponto ótimo, a raça humana sai da Idade Média para ingressar na era cibernética? Tout va tres bien, madame la Marquise, tout va tres bien, tout va tres bien.Além de tudo, é preciso ser imbecil, ser poeta, é preciso ficar a ver navios para perder mais de cinco minutos com estas nostalgias perfeitamente liquidáveis a curto prazo.Cada reunião de gerentes internacionais, de homens-de-ciência, cada novo satélite artificial, hormônio ou reator atômico esmagam um pouco mais estas enganosas esperanças. O reino será de matéria plástica, não resta dúvida. E não é que o mundo vá se converter num pesadelo orwelliano ou huxleyano; será muito pior, será um mundo delicioso, à medida dos seus habitantes, sem nenhum mosquito, sem nenhum analfabeto, com galinhas enormes e provavelmente de dezoito pés, saborosíssimas todas elas, com banheiros telecomandados, água de cores diferentes, segundo o dia da semana, uma delicada atenção do serviço nacional de higiene, com televisão em todos os quartos, por exemplo grandes paisagens tropicais para os habitantes de Reykjavik, vistas de iglus para a população de Havana, compensações sutis que conformarão todas as rebeldías, etcétera.Ou seja, um mundo satisfatório para as pessoas razoáveis.E ficará nele alguém, uma só pessoa, que não seja razoável?Em algum recanto, um vestígio do reino esquecido. Em alguma morte violenta, o castigo por ter-se recordado do reino. Em alguma risada, em alguma lágrima, a sobrevivência do reino. No fundo, não parece que o homem termine por matar o homem. Não vai conseguir, vai agarrar o leme da máquina eletrônica, do foguete sideral, vão lhe dar uma rasteira, e depois cairão em cima dele. Pode-se matar tudo, menos a nostalgia do reino, que levamos na cor dos nossos olhos, em cada amor, em tudo aquilo que profundamente atormenta e desfaz e engana. Wishful thinking, talvez; mas essa é outra definição possível do bípede implume.
Lembra do som que o futuro faz?Pra saber os créditos das vozes, ouça o primeiro episódio da série Ligações: Isso não é um Título///Trilhas, paisagens sonoras e sons de arquivo:BlueDotSessions - 3rd ChairBlueDotSessions - Greyleaf WillowFacebook - https://www.facebook.com/wagnercastro.nascimento/videos/267013253418834/ Gablé - samb okGALOUCURA " VOU FESTEJAR " - https://www.youtube.com/watch?v=2Q6jJxCTIIQ Torcida do Galo no Mineirão - anos 80 - https://www.youtube.com/watch?v=A2c6nCRFUIg Love Me Tender by Elvis Presley on vinyl - ​https://www.youtube.com/watch?v=JDi9l6WYW4Q Arrigo Barnabé - Clara CrocodiloXangai - Estampas EucalolBeatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts ClubPink Floyd - Hey YouCaetano Veloso - Alegria AlegriaMariaa Bethânia - CarcaráRita Lee - Ovelha NegraRoberto Carlos Quero Que Vá Tudo Pro InfernoLed Zeppelin - KashmirRaul Seixas - GitaGilberto Gil - Kaya N’Gan DayaJ. S. Bach - Suíte nº 1 para Violoncelo SoloSérgio Sampaio - Eu Quero é Botar Meu Bloco na RuaRichard Clayderman QueridaLuiz Gonzaga - Qui Nem JilóVulcão de fogos de artificio - https://www.youtube.com/watch?v=XFbDyv31ols Chuva de prata fogos tiziu - https://www.youtube.com/watch?v=8RpwdUYvWEc Led Zeppelin - Whole Lotta LovePink Floyd - TimeGenesis Turn It on AgainOs Paralamas do Sucesso - Vital e sua MotoEngenheiros do Hawaii Toda Forma de PoderFaith No More  Rock In Rio II  Maracanã StadiumRio De JaneiroBrazil  20 01 1991 - https://www.youtube.com/watch?v=U-_q-64VkFE&t=1491s Chakal - Children Of The CemiterySarcófago - NightmareOVERDOSE - Straight to the Point  Virna Lisi - O CarteiroRatos de Porão - AnarkophobiaBlueDotSessions - Careless MorningScott Buckley - PetrichorBlueDotSessions - Ferus CutCelesteville - Longview, WAReii - WiredBlueDotSessions - Drone PineScott Buckley - Sunday SmoothBlueDotSessions - BellwhetherRush - Tom SawyerMilton Nascimento - Coração de estudanteVaral - Varal Sessions (jams do Raphael Sardinha) - https://varal.bandcamp.com/releases QX#55 - Rubber GlassPoké & Chill - https://www.youtube.com/watch?v=2DVpys50LVE Endorphin - Running CatsBlueDotSessions - Flor VjellThe New Mystikal Troubadours - Tempt Thee, Ye Ancient SparrowEfeitos sonoros:Todos do site freesound, exceto quanto expresso contrário https://freesound.org/ Free Sound And Effect For You - 02. Seawash, Choppy - https://www.youtube.com/watch?v=fNHz5e5suFc lina1550 - OlasAiyumi - morning-birds_short03_editedigorzets - Quiet suburban morning (Brazil)13gkopeckak - bike pass byRobinhood76 - 05866 bicycle passing on dirt roadalemarino - Street Fair - São Paulo - BrazilBansemer - Diesel Locomotive moving-20 cars-whistle blastkyles - traffic distant highway far country cars trucks pass by phasy haze CA, USA.flacigorzets - Quiet suburban morning (Brazil)pillonoise - clucking_chicken.wavreinsamba - 2014_10_04_Fazenda_Cana_Verde_morning_birds_8.wavZecraum - Animals.WAVreishugo - Cão latindo (fraco).wavMapaSonoroCabildo - VacasGDC #GameAudio Bundle - Roeder_Pearls_01dobroide - 20070407.slaughter.06.wavIamgiorgio - C5_mother singing.mp3Timbre - Police cars pass by with sirens blaring.wavmoosegravy - Distant gun shots with wind noise.wavharpoyume - tv turn off.aifCronologia da TV Brasileira - Anos 70 - https://www.youtube.com/watch?v=FLlyo7HrjGc Comerciais antigos de TV anos 70 Brasil - https://www.youtube.com/watch?v=gQ93ygSrgPo Os Trapalhões - Todas As Aberturas - https://www.youtube.com/watch?v=tbLTEK8_dWY Trilha de Abertura do Cassino do Chacrinha [MELHOR QUALIDADE] - https://www.youtube.com/watch?v=P0pVMN5dh48 Charanga do Galo quando vai embora do Mineirão - https://www.youtube.com/watch?v=mMKufxCDdkI abomfim - Missa no Mosteiro de São BentoSynthXperiments - putting a vinyl on.wavJosephSardin - Vinyl disc: EndTimbre - fake vynil slowdown end.flacPogotron - Tape Recorder.wavRobinhood76 - 01839 tape reverse side.wav
O Histórias Vizinhas se mudou para uma nova vizinhança. Agora ele faz parte do Portal Desaprender: uma trupe de Minas Gerais, de sons feitos pra gente usar a curiosidade e desmontar as pecinhas do mundo, descobrir como funciona e depois remontar de um jeito que funcione melhor pra cada um e pra todos.Nosso site (e agora posso falar "nosso") é o desaprender.com.br. E o podcast tem um site oficial também! historiasvizinhas.com.br.Vamos dar uma volta pela vizinhança do Desaprender pra eu te mostrar a turma:O Entre Fraldas é o podcast que começou tudo, feito pelo Marcelo e pelo Rodrigo. Lá eles falam do universo que é a criação de pequenos seres humanos, com entrevistas, histórias sobre as paternidades em diversas culturas, histórias clássicas recontadas, e por aí vaihttps://desaprender.com.br/entrefraldas/O Fio da Meada (ex-Hiperativo) também é do Marcelo Cafieiro e é o que mais se aproxima do Histórias Vizinhas na abordagem. São ensaios e reflexões sobre temas específicos, fazendo ligações entre coisas que antes pareciam desconectadas.https://desaprender.com.br/hiperativo/O GizCast fala sobre educação em diversos níveis, desde episódios sobre conteúdos específicos mesmo de aula, até panoramas mais abrangentes do próprio trabalho do professor, a situação sócio-política da área e tal.https://desaprender.com.br/gizcast/Granma é o nome do iate que os revolucionários cubanos usaram pra invadir Cuba depois de se prepararem no México, dando início ao movimento que ia derrubar o ditador Fulgencio Batista. Nesse iate, iam figuras como Che Guevara, Fidel e Raúl Castro, e Camilo Cienfuegos. E Granma também é o nome desse podcast socialista meu vizinho no Desaprender, que ressignifica o sentido dessa embarcação como algo de ousadia e desbravamento.https://desaprender.com.br/granma/O Larvas Incendiadas é o podcast que leva o mundo acadêmico dos estudos de gênero e sexualidade para a comunidade em geral.https://desaprender.com.br/larvasincendiadas/O Refogado é a cozinha do Desaprender, de onde vem toda nossa nutrição em forma de informação sobre o universo da comida, culinária, nutrição e tudo ao redor, porque todo prato também leva política, história e conhecimentohttps://desaprender.com.br/refogado/E também tem o Espetinho Internacional, aquele butequim que a turma se reúne pra falar de política, principalmente na área de relações internacionais, tudo num sentido bem amplo e diverso como tudo do Desaprenderhttps://desaprender.com.br/espetinhointernacional/Muito grato à turma pelo acolhimento! Tamo junto!
Ep. 1 da série Ligações.Sobre nossas obras e títulos.///créditos trilhas:Lucas Motta - Vaca Profanahttps://www.youtube.com/watch?v=knc0_Ib8rgwVaca Profana, por Família Freitashttps://www.youtube.com/watch?v=W1v7imt-9lsVaca Profana, por Paulo Hohttps://www.youtube.com/watch?v=it8zX-7OzvE Vaca Profana, por Simone Mazzerhttps://www.youtube.com/watch?v=JwbDWCtvWuU Vaca profana, por Tapioca Tropicalhttps://www.youtube.com/watch?v=yk3xy9Quuu0Blue Dot Sessions - Greyleaf Willow https://freemusicarchive.org/music/Blue_Dot_Sessions/Resolute/Greyleaf_Willowhttps://soundcloud.com/blue-dot-sessions/greyleaf-willowBlue Dot Sessions  - Collingwoodhttps://freemusicarchive.org/music/Blue_Dot_Sessions/Castro/CollingwoodManoEltu Marreta y Bando Banda - Máquina Chinahttps://www.youtube.com/watch?v=_MkMY55ic3o ///O Histórias Vizinhas ousadamente faz parte do Portal Desaprender. Conheça os outros podcasts em  desaprender.com.br
Minha próxima produção aqui não será aqui, porque vai ser uma vídeo-aula sobre documentários em áudio, para um edital no qual fui selecionado!O nome do projeto é Orquestração Social de Histórias Pessoais para Pequenos Ouvidos.Gostaria que fosse um vídeo feito a muitas mãos, muitas bocas, muitos ouvidos e olhares. Então esse post e o audiograma são para convidar e explicar que tipo de imagens gostaria.Tem muitos valores que pratico no podcast que me fazem pensar que assim seria melhor. Aqui é um espaço de escuta aberta, de atenção aos outros, e o que faz mesmo o podcast são os sons de outras pessoas, sejam de entrevistas ou arquivo. Portanto, quero fazer o mesmo com as imagens. Outra coisa é a questão da memória, de ser um documento de um tempo, então se as imagens vierem com essa intenção será muito mais precioso.Podem ser imagens novas mas também de arquivo, daquele HD que você tá há anos enrolando pra organizar, cheio de imagens estranhas. Quem sabe elas não se encaixam aqui? Ou pra quem já publica e compartilha, só indicar algum post antigo que eu possa usar também salva demais! Ah! E podem ser tantas imagens paradas, fotografias, quanto em movimento, em vídeo.A vídeo-aula toda terá 20 minutos, e nem todas as sequências serão feitas com essas imagens, então esse audiograma aqui é pra fazer esse convite de forma mais leve, gostosa e plástica, já explicando a intenção de cada sequência. Quase que um esboço já de como serão essas cenas.Mas vou deixar aqui listado em texto também uma pequena descrição como referência depois. Podem entrar em contato por qualquer canal do podcast que conversamos e posso explicar melhor.Imagens:Bocas, pessoas falando, conversando, proseando. Já que estamos falando de podcast, claro que a voz humana é fundamental e vai entrar em diversos momentos. Podem ser closes ou planos mais abertos, de qualquer ângulo, planos abertos de pessoas conversando entre si, bocas falando em diferentes telefones, tudo que tenha a ver com a voz, com som ou não.Rádios, radinhos, aparelhos de som em geral. Pra quando falar que a voz tem essa facilidade técnica de ser acessível até para o aparelho mais simples.Cheiros, sabores e cores locais. Imagens de frutas, plantas, habitats típicos, artesanato, tudo que for bem marcante de um lugar. Essas imagens entram quando falo que o podcast tem esse poder de ser produzido a partir de todo lugar, por ser mais barato e acessível e, portanto, levando os sabores e sensações de um lugar para outros lugares.Cenas de pessoas olhando para a câmera, mostrando que sabem que estão participando da cena. Essa sequência é para mostrar que a presença de quem grava já muda a história, não há um fato neutro, mas sim aquele momento de entrosamento e encontro entre quem grava e quem é gravado(a).Closes extremos das coisas, filmadas bem de perto em zoom até virarem um borrão, só uma textura. Isso será pra falar dos universos internos, que parecem tão abstratos e subjetivos, mas só ressaltam mais ainda como as questões humanas são universais. O mais íntimo revela o mais universal, como uma imagem borrada em close pode parecer diversos lugares do universo.Formas que o ser humano usa para registrar graficamente: escrita, desenho, pintura, crianças desenhando, recados em quadros, grafites, pixações, murais, etc. Como uma comparação desse tipo de registro com o da voz.Imagens “mal enquadradas”, fora de quadro, partes de coisas que não mostram inteiramente o que são, fragmentos, detalhes. Assim como no podcast, os vãos, intervalos e não-ditos também são importantes, há muito a ser interpretado no silêncio, nos espaços, então essas imagens são para ilustrar essas histórias paralelas.Obrigado!
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Comments (2)

Glenio Campregher

Puxa, esse episódio me pareceu uma introdução ao podcast. E parece também uma proposta de filosofia de vida: De estar atento a vida, ao próximo e a possibilidade otimista da transformação da vida. Uma lindeza!

May 3rd
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