DiscoverJornal da USP no ar: Medicina
Jornal da USP no ar: Medicina

Jornal da USP no ar: Medicina

Author: Jornal da USP

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Podcast com entrevistas sobre temas de saúde, abordados por professores da Universidade de São Paulo, apresentadas originalmente no Jornal da USP no Ar. O Jornal da USP no Ar é transmitido pela Rádio USP (93,7 FM São Paulo e 107,9 FM Ribeirão Preto) de segunda a sexta, das 7h30 às 9h30.
20 Episodes
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No podcast Saúde Sem Complicações desta semana, a médica Ana de Lourdes Candolo Martinelli, especialista em Hepatologia e professora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, fala sobre hepatite. A doença, caracterizada pela inflamação do fígado, pode se apresentar em diferentes tipos (A, B, C, D ou E) e, geralmente, é assintomática ou apresenta poucos sintomas. A médica conta que o principal sintoma da doença é a mudança de cor das mucosas, principalmente do olho e da pele, que se tornam amareladas. Além disso, o indivíduo pode apresentar urina escurecida, fezes esbranquiçadas, febre e mal-estar. Apesar dos diferentes tipos de hepatites, os sintomas são semelhantes e pouco específicos, e muitas vezes podem passar apenas como uma indisposição ou uma virose. Ana esclarece que todas as hepatites são virais, mas que os vírus são diferentes e por isso cada tipo da doença apresenta suas particularidades na forma de transmissão, infecção e até mesmo tratamento. “As hepatites A e E, por exemplo, são transmitidas por alimentos ou água contaminada e transmissão interpessoal; enquanto na B, C e D, através de sangue, fluído e secreções”, comenta a especialista. O diagnóstico da doença é feito através de sorologias específicas ou testes que detectam se o vírus circula pelo corpo do indivíduo. O diagnóstico precoce é importante para o tratamento da hepatite, que vai depender do tipo de vírus que está no organismo. Para os tipos A e B, por exemplo, já existem vacinas; enquanto para os B e C, o tratamento é feito através de medicamentos que conseguem interferir no ciclo de replicação do vírus. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.  
O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe a médica Soraya Lopes Sader, do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, para falar sobre osteoporose. Mais comum em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, essa doença se caracteriza pela fragilidade dos ossos, tornando-os menos resistentes e consequentemente mais propensos a fraturas. A especialista conta que as mulheres apresentam um risco maior de desenvolver a osteoporose, devido à interrupção hormonal que ocorre na menopausa. No entanto, alerta que homens e crianças também podem sofrer com o problema. “Doenças crônicas, como lúpus, artrite reumatoide e o uso crônico de medicações como corticoide, podem fazer com que a criança tenha osteoporose”, esclarece Soraya. Em geral, a doença só é diagnosticada após a primeira fratura ou quando o indivíduo realiza a densitometria óssea. Este exame é indicado para mulheres a partir dos 65 anos de idade e para homens a partir dos 70 anos. No entanto, em pessoas que apresentam fatores que comprometem a estrutura óssea, como menopausa precoce, tabagismo, etilismo e uso de corticoide por tempo prolongado, o exame deve ser antecipado. A médica alerta para as regiões mais afetadas pela osteoporose: a coluna lombar, o quadril e o colo do fêmur; informa também que a doença não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.  
Não é de hoje que as Infecções Sexualmente Transmissíveis, chamadas de ISTs, preocupam a humanidade. A busca por tratamento destas infecções percorre a história da medicina, desde o uso do mercúrio, que fez morte e loucura, até a descoberta e difusão da penicilina. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Amanda Pereira de Araújo, orientada pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre os avanços da ciência e da indústria farmacêutica para o controle das ISTs. Amanda conta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) divide essas infecções em curáveis, como a clamídia e gonorreia, e não curáveis, como o HPV e HIV. A acadêmica alerta que apesar de todo indivíduo ter chances de contrair uma IST, alguns grupos são mais vulneráveis. Travestis e mulheres transexuais são os grupos mais discriminados quanto a estas infecções.  Em relação aos medicamentos, Amanda informa que para o vírus HIV existem duas formas diferentes de tratamento. A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), que impede que o vírus permaneça no organismo, e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), que é usada em casos de urgência. “Todos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde, o SUS”, complementa a acadêmica. Atualmente novos tratamentos surgiram para diferentes tipos de ISTs. Em 2018, dois tipos de medicamentos foram testados, a zoliflodacina e a cetriaxona, contra a gonorreia urogenital e gonorreia faríngea. A primeira apresentou 96% de eficiência e a segunda chegou a 100%. E este ano uma nova medicação injetável que previne o HIV foi descoberta, a cabotegravir. Apesar de ter sua eficácia já comprovada, “a novidade ainda não está disponível no Brasil e o seu custo é extremamente alto”, comenta Amanda. Por fim, a acadêmica lembra que, para a proteção contra as ISTs, a discussão sobre sexo seguro é uma das principais ferramentas. "Difundir conhecimento sobre a importância do uso de camisinha, masculina e feminina, é imprescindível já que é a principal forma de prevenção", alerta.   
No podcast Saúde Sem Complicações desta semana, o psicólogo Lucas dos Santos Lotério, mestre pelo Programa de Psicologia em Saúde e Desenvolvimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, esclarece dúvidas sobre a fobia social, um transtorno psicológico muitas vezes comparado à timidez, mas que gera, além do desconforto, sintomas físicos como taquicardia e dores de cabeça. O medo irracional de ser julgado ao encarar situações sociais é o principal sintoma; já a presença de sintomas físicos sérios, como náusea e aumento da pressão arterial, diferencia o transtorno de uma simples timidez. O psicólogo conta que indivíduos que sofrem de depressão, ansiedade ou que passaram por estresse pós-traumático estão mais propensos a desenvolver fobia social. Apesar de muitas pessoas acreditarem que uma educação mais rígida implique no desenvolvimento da fobia social, o psicólogo afirma que “educação rígida, por si só, não vai necessariamente ser um fator desencadeador”. Já os traumas na infância, quando não tratados da maneira correta, podem ser um fator para o aparecimento desse transtorno psicológico. O especialista conta que a fobia social pode aparecer em todas as fases da vida, mas é mais comum aparecer na adolescência, período no qual o indivíduo apresenta uma preocupação maior com o julgamento das outras pessoas.  Por fim, o psicólogo alerta que ao aparecer os primeiros sintomas a pessoa deve procurar a ajuda de um médico psiquiatra, profissional capacitado para dar o diagnóstico e receitar remédios ansiolíticos e antidepressivos. Os medicamentos, em conjunto com a psicoterapia, formam o tratamento para os pacientes que sofrem de fobia social.  Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.
O programa Saúde Sem Complicações desta semana recebe o neurologista Vitor Tumas, professor do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina em Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre a Síndrome de Tourette, seus principais sintomas e formas de tratamento. O professor conta que esta síndrome é caracterizada pelo aparecimento de tiques motores e vocais em indivíduos com menos de dezoito anos de idade e que esses tiques devem persistir por pelo menos um ano para que o diagnóstico seja confirmado. O especialista faz um alerta para que os sintomas não sejam confundidos com manias, já que os tiques são involuntários e sem causa conhecida. O diagnóstico da Síndrome de Tourette é normalmente feito através de exames clínicos e, “para isso, é importante a experiência do profissional”, acrescenta Tumas. Após o diagnóstico, o tratamento consiste em controlar os sintomas. Nos casos em que os tiques não causam grandes problemas, não é necessário nenhum tratamento; no entanto nos casos onde os sintomas causam constrangimento, é preciso fazer uso de remédios. Por fim, o neurologista lembra que o Sistema Único de Saúde, o SUS, oferece tratamento gratuito para pessoas com Síndrome de Tourette em centros especializados. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.
O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe Marislei Sanches Panobianco, professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, para falar sobre os principais cuidados que a mulher deve ter após os primeiros dias de retirada do câncer de mama. Marislei é coordenadora do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas (Rema) e tutora da Liga de Prevenção e Combate ao Câncer, ambos da EERP. A especialista conta que certos cuidados são essenciais para uma boa recuperação, em especial nos primeiros dias de pós-operatório e podem evitar complicações recentes e futuras. “No primeiro ou segundo dia, o curativo é retirado e esse local deve ser lavado com cuidado, com água e sabão e deve-se secar bem o local”, esclarece Marislei. Cuidados multidisciplinares são importantes no processo de recuperação. A fisioterapia, por exemplo, é indicada para evitar que a paciente sofra com limitações de movimento do braço e do ombro do lado operado. O acompanhamento psicológico é também muito benéfico no processo pós-cirúrgico, e dá espaço para que a mulher compartilhe seus sentimentos e medos com um profissional da área. A professora alerta também para a escolha do sutiã e dos produtos de higiene durante o pós-operatório. No caso do sutiã, o mais importante é que ele seja confortável e ofereça sustentação para a mulher. Se possível a peça deve ser feita com tecidos que permitam uma respiração adequada da pele, como o algodão. Já em relação aos produtos de higiene, a profissional indica que a paciente use produtos já conhecidos e utilizados por ela, evitando processos alérgicos. Por fim, Marislei conta que o sobrepeso e a obesidade, além de serem fatores de risco para se adquirir a doença, também podem prejudicar uma boa recuperação da mulher no pós-operatório. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.  
O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe Ivan Savioli Ferraz, professor do Departamento de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, pesquisador da Nutrição infantil e da Epidemiologia da deficiência dos micronutrientes na infância e na adolescência, com ênfase nas vitaminas A e D. O professor conta que a principal função da vitamina D é a retenção de cálcio no organismo, mantendo a saúde dos ossos. A falta desta vitamina pode levar a doenças como o raquitismo nas crianças, e à osteomalacia nos adultos, conhecida também como osteoporose ou osso frágil. Ferraz esclarece que atualmente se sabe que a vitamina D apresenta outras funções. “Hoje a vitamina D está sendo implicada na regulação do açúcar, por exemplo, ela tem importância também no controle da diabete, em alguns tipos de câncer e doenças autoimunes.” Para o indivíduo adquirir a vitamina D, existem três formas. A primeira delas, a mais importante, é por meio do sol. “Ao chegar na pele, os raios de sol atingem uma molécula que é transformada em um precursor e então transformada em vitamina D”, conta o professor. A segunda forma é através da ingestão de alimentos ricos em vitamina D, como o salmão. E, por fim, é possível adquirir essa vitamina por meio de produtos disponíveis nas farmácias. Sobre a suplementação da vitamina D, Ferraz acredita ser necessária apenas em pessoas que realmente sejam deficientes desta vitamina. “O que a gente observa hoje é um abuso tanto do uso da vitamina D, como do pedido de testes para se detectar a concentração nos pacientes.”  Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 600 mil pessoas morrem de câncer de mama todos os anos no Brasil. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Giovanna Bingre, orientada pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre um novo medicamento aprovado pela Anvisa para tratamento do câncer de mama, o trastuzumabe. Giovanna explica que o medicamento, já cadastrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é especialmente direcionado a pacientes diagnosticados com câncer de mama do tipo HER2-positivo, isto é, pacientes que possuem um nível elevado de receptores de crescimento nas células mamárias. Esses receptores aceleram o processo de crescimento da pele e consequentemente agravam o câncer.  A alteração na divisão das células é que causa o câncer, a alteração em si pode acontecer por diversos fatores, genéticos ou associados ao estilo de vida, explica acadêmica, “o consumo de cigarro e álcool, ingestão de agrotóxicos e exposição constante à radiação e poluição” são comportamentos relacionados ao desenvolvimento do câncer. Giovanna conta que, “com a divisão mutada, as células se multiplicam de forma desordenada e crescem muito, formando um tumor, que nesse caso, está localizado na região do seio”. O câncer de mama tipo HER2-positivo é muito agressivo, geralmente acompanhado dos piores prognósticos. Eles são responsáveis por 20% dos casos de câncer de mama, conta a acadêmica. Por conta de sua agressividade, o tumor não possui uma diretriz sólida para o tratamento. O médico oncologista recomenda o tratamento de acordo com as características de cada tumor e paciente. O trastuzumabe, junto com a quimioterapia, pode ser considerada uma nova primeira linha de tratamento. Segundo Giovanna, esse caminho oferece melhora para aproximadamente 15% das pacientes. O medicamento Segundo a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), órgão do Ministério da Saúde responsável por avaliar e recomendar medicamentos e tratamentos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), trastuzumabe entansina é uma combinação de um anticorpo com uma droga capaz de inibir o crescimento desordenado das células cancerígenas. Assim, Giovanna acredita que o anticorpo utilizado “ajuda o sistema imune a encontrar as células cancerígenas e potencializa o tratamento, fazendo com que ele vá diretamente ao alvo”. Comuns no tratamento do câncer, os efeitos colaterais dos medicamentos ainda estão presentes no novo fármaco. “Até 40% das pacientes sofrem com efeitos adversos após a primeira administração do trastuzumabe e eles incluem febre, calafrios, náusea, vômitos, astenia, dor local e cefaleia, entre outros”, conta a acadêmica. Após a remissão da doença, o sistema de saúde orienta que o paciente passe pelo menos cinco anos em acompanhamento médico. Giovanna lembra que o mês de outubro é especialmente dedicado ao câncer de mama. Como um bom tratamento e um bom prognóstico são muito mais prováveis quando a doença é descoberta nos primeiros estágios, a acadêmica alerta para a realização de exames "na frequência correta, principalmente após os 35 anos”.
O programa Saúde Sem Complicações desta semana recebe o especialista em Periodontia Arthur Belém Novaes Júnior. Professor da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, Novaes Júnior fala sobre periodontite, uma doença infecciosa e bacteriana que se instala na gengiva e oferece riscos à saúde. O professor esclarece que “temos centenas de bactérias na boca que aderem à saliva e a estruturas que descamam, como bochecha, língua e amígdala; com isso, a bactéria se solta”. No entanto, quando essas bactérias aderem aos dentes, não descamam e o indivíduo tem que removê-las com escova e fio dental. Quando não removidas, elas aumentam em quantidade e geram um processo inflamatório e infeccioso entre o dente e a gengiva. O especialista alerta também para fatores de risco que contribuem para o aparecimento da periodontite, como a diabete, a própria genética em indivíduos suscetíveis às bactérias, a má higienização bucal e, principalmente, o cigarro, em razão do local da doença. O uso de escova de dentes e fio dental é imprescindível para uma boa saúde bucal, afirma o professor, comentando que, ao contrário do que muitos pensam, escovar os dentes após uma refeição não é apenas para tirar restos de alimentos, “nós escovamos os dentes para soltar as bactérias”.  Por fim, o professor faz um alerta para o principal sinal da periodontite, o sangramento na gengiva, e recomenda a procura por um profissional nesses casos. A periodontite é a principal causa da perda dental em adultos, doença que pode progredir e causar a perda de todos os dentes ou danificá-los a ponto de se tornarem irreparáveis, afirma Novaes Júnior. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.  
O programa Saúde Sem Complicações desta semana recebe Murilo Ferreira de Andrade, especialista em urologia e graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre andropausa, uma síndrome clínica que se dá quando os níveis de hormônio masculino, a testosterona, diminuem, causando uma situação semelhante com a da menopausa feminina. O médico esclarece que embora alguns aspectos da andropausa se assemelhem com a menopausa, do ponto de vista biológico esta não é uma comparação correta. Enquanto na menopausa existe uma interrupção da produção dos hormônios femininos, no caso dos homens, o que ocorre é um declínio, uma diminuição. Outra diferença importante, é que a menopausa atinge todas as mulheres, já a andropausa não acomete todos os homens, conta Murilo. O especialista afirma que o homem, em geral, têm muita dificuldade em aceitar essa fase da vida, mas que ao procurar ajuda sua qualidade de vida pode melhorar. A disfunção erétil é o problema que mais assusta os homens e a principal causa para procurarem o médico, mas este não é o único sintoma da andropausa. “São vários sinais e sintomas, o homem pode perder massa muscular, força na musculatura, por exemplo”, alerta Andrade. O diagnóstico da andropausa é feito através de exames clínicos, questionários específicos e testes em laboratórios, para ajudar na dosagem da testosterona durante o tratamento. O médico alerta para o diagnóstico precoce, que pode evitar outros sintomas da andropausa e afirma que o homem deve fazer consultas anuais ao urologista, em especial após os 40 anos, quando deve iniciar o rastreamento preventivo do câncer de próstata. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.
Invisíveis a olhos humanos e a microscópios ópticos, estruturas medidas por nanômetros são pequenas ao ponto de se compararem à proporção metro-lua. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Giovanna Bingre, orientada pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre a nanotecnologia na saúde, ciência que pode tornar tratamentos e diagnósticos mais eficientes. De acordo com a acadêmica, os produtos que têm utilizado essa tecnologia estão relacionados ao tratamento de câncer, entretanto, ainda estão em fase de testes. “As expectativas para que funcionem são altas, tanto para que o tratamento consiga ser mais eficaz quanto para que ele aconteça sem causar tantos danos ao paciente”, avalia Giovanna.  Estudos sobre a radioterapia - processo utilizado no tratamento do câncer - têm se demonstrado eficiente quando associado à nanotecnologia. Esse tipo de tratamento, segundo a acadêmica, costuma provocar muitos efeitos colaterais como náuseas, fadiga e reações na pele, porque a radiação não consegue diferenciar as células cancerígenas das saudáveis. Diante desse problema, a utilização de um sistema baseado na nanotecnologia “marca” o tumor e faz com que a radiação seja mais seletiva, diminuindo muitos dos efeitos colaterais. Giovanna conta que já existem fármacos usando nanotecnologia para tratar câncer através da quimioterapia. O primeiro a ser comercializado foi direcionado a pacientes com câncer no ovário; a tecnologia carrega a substância quimioterápica até a área afetada pela doença, potencializando o tratamento e reduzindo a dosagem da substância. A acadêmica destaca que, além de ser utilizada contra o câncer, a nanotecnologia pode ser útil no tratamento de infecções por fungos e até em cosméticos. “Uma aplicação que você já deve ter tido contato, são os produtos que diminuem o tamanho da molécula de dióxido de titânio, que é um dos principais filtros solares, para escalas próximas a 100 nanômetros. Isso melhora a espalhabilidade, a eficácia e diminui aquele esbranquiçado que fica depois de passar o filtro.”
O programa Saúde Sem Complicações desta semana recebe José Sebastião dos Santos, especialista em cirurgias gastrointestinais de elevada complexidade e professor do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O especialista fala sobre cirurgias minimamente invasivas, aquelas que contam com o auxílio de tecnologia e trazem benefícios para o paciente e para o hospital. O professor analisa as doenças gastrointestinais mais comuns e esclarece que “em geral é possível fazer cirurgias minimamente invasivas em cerca de 80% dos casos”, mas informa que ainda existem procedimentos que são feitos através da via convencional, ou seja, quando há a necessidade de abrir o paciente. Atualmente, cirurgias como a de retirada de vesícula com pedras e apendicectomia já são feitas da maneira menos invasiva. De acordo com Santos, as vantagens das cirurgias minimamente invasivas são os pequenos cortes, menos dor e também um tempo menor de recuperação, o que traz vantagens para o sistema de saúde e também para a Previdência Social, já que permite um retorno mais rápido para o trabalho. Apesar das cirurgias minimamente invasivas terem uma despesa para serem implantadas, o médico acredita que o custo-benefício é favorável. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.  
Comum em zonas rurais, a leishmaniose faz, em média, 3.500 casos novos por ano no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, o que coloca o País entre os dez mais afetados pela doença no mundo. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Kimberly Fuzel, orientada pela professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre o que é e as formas de tratamento da doença. Doença infecciosa, mas não contagiosa, a leishmaniose é transmitida por insetos como o mosquito palha. Segundo Kimberly, os insetos que transmitem a doença são hematófagos, o que quer dizer que eles se alimentam de sangue. De acordo com a acadêmica, eles “medem cerca de dois a três milímetros de comprimento, e por causa do seu tamanho tão pequeno, conseguem atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas”. São insetos de cor amarelada ou acinzentada e com asas abertas, mesmo durante o repouso, e conhecidos por diversos nomes “mosquito palha, tatuquira, birigui, cangalhinha, asa branca, asa dura e palhinha”, conta Kimberly.  Existem dois tipos de leishmaniose, a tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral. A primeira é caracterizada por feridas na pele, geralmente localizadas nas partes descobertas do corpo, podendo também surgir feridas nas mucosas do nariz, boca e garganta. Já a leishmaniose visceral é uma doença sistêmica que afeta os órgãos internos. A acadêmica conta que os sintomas da doença podem ser febre, tosse, anemia, dor abdominal, etc. Kimberly explica que o tratamento é realizado com medicamentos que variam de acordo com cada caso. Na leishmaniose tegumentar, geralmente é feito com antiparasitários injetáveis que, aliados a boa alimentação e repouso, conseguem reverter a infecção. Na leishmaniose visceral, é similar, mas os remédios são mais fortes, como a anfotericina B. Mas, alerta a acadêmica, a automedicação pode agravar a doença; assim, diante de qualquer dúvida ou suspeita “é importante procurar ajuda de um profissional da saúde para realizar os exames corretos e saber qual o melhor tratamento de acordo com o caso apresentado”.
O programa Saúde Sem Complicações desta semana recebe a médica dermatologista Cacilda da Silva Souza, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. A especialista conta que o câncer de pele é um dos mais incidentes na população mundial e atinge principalmente pessoas de pele branca. A exposição ao sol, sem cuidados e de maneira recorrente é o principal fator causador desta doença. A professora afirma que atualmente a população mais jovem tem um conhecimento maior sobre o efeito nocivo da radiação ultravioleta e busca uma maior proteção.  “O câncer da pele é do indivíduo mais idoso, em geral pessoas com mais de 60 anos e de pele branca”, esclarece Cacilda, mas faz um alerta para crianças e jovens que vivem em locais com alto índice de radiação ultravioleta, onde o cuidado deve ser redobrado. Na entrevista a médica abordou os principais tipos de câncer da pele e alertou para os principais sintomas, em especial o sangramento em lesões sem traumas aparentes no corpo. Cacilda conta que a principal forma de tratamento para este tipo de câncer é o cirúrgico e quando combinado com o diagnóstico precoce aumenta a chance de cura. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.  
A dúvida de lavar ou não o cabelo todos os dias paira sobre as pessoas há muito tempo. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Giovanna Bingre, orientada pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre o funcionamento de shampoos e condicionadores como itens cosméticos importantes na manutenção da higiene pessoal e saúde como um todo. Giovanna destaca que a frequência saudável para as lavagens “depende muito do tipo de cabelo”. Por possuírem texturas, espessuras e curvaturas diferentes, os cabelos apresentam necessidades diferentes, conta a acadêmica, afirmando que o mais comum e “que funciona para a maior parte das pessoas é o esquema de lavar o cabelo dia sim e dia não, já que preserva a produção natural de óleo sem deixar que o acúmulo nocivo de sebo ocorra”. Porém, alerta, quem tem fios muito secos ou muito oleosos “isso não vai trazer bons resultados”. Como funcionam os shampoos e condicionadores? O shampoo é responsável por limpar os fios e o couro cabeludo, agindo por conta de compostos chamados anfifílicos, compostos estes que conseguem interagir com moléculas hidrofílicas (água) e com moléculas hidrofóbicas (gorduras). Produzido naturalmente pelo couro cabeludo, em quantidades normais, o óleo traz benefícios, entretanto o acúmulo é prejudicial tanto para o fio quanto para a pele. Quando o shampoo entra em ação, com seus compostos de limpeza, chamados de tensoativos aniônicos, estão em contato com a água e passam a ter carga negativa. O que significa que, ao lavar o cabelo, “essas cargas negativas ficam nos fios e interagem entre si, se repelindo, causando frizz e deixando o cabelo seco”, diz a acadêmica. Ao contrário do shampoo, o condicionador possui carga positiva e age equilibrando a caga elétrica dos fios; os cátions (+) e os ânions (-) se atraem, alinhando os fios, diminuindo o frizz e deixando o cabelo mais macio. Saúde com shampoo e condicionador Os primeiros cosméticos que buscavam manter o cabelo limpo surgiram há mais de 500 anos na Índia. Conta Giovanna que, a princípio, não havia conhecimento sobre os benefícios de shampoos e condicionadores à saúde, mas com o tempo descobriu-se que o acúmulo de sujeira no couro cabeludo pode causar problemas como infecções por fungos, caspas e dermatite seborreica, entre outros. A acadêmica lembra ainda que as formulações desses produtos possuem ativos de nutrição, reconstrução e hidratação, e condicionadores, por exemplo, podem deixar “os fios mais saudáveis e mais bonitos, melhorando a aparência e deixando mais fácil o desembaraçamento do cabelo”.
O programa Saúde Sem Complicações desta semana recebe a médica Mariane Nunes de Nadai, assistente do setor de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP e professora do curso Medicina da USP em Bauru. Especialista em reprodução humana, anticoncepção e ginecologia infanto-puberal, Mariane fala sobre os principais métodos contraceptivos femininos. Segundo Mariane, apesar da laqueadura e a pílula anticoncepcional serem os métodos mais utilizados pelas mulheres brasileiras, existem diversas opções disponíveis. A médica conta como eles funcionam no organismo e fala da importância do profissional da saúde na hora da escolha do método, que deve avaliar as particularidades de cada paciente. Na entrevista, a especialista fala também sobre os métodos injetáveis, de adesivo, implantes, intrauterinos, e os preservativos, masculino e feminino, e explica como cada um funciona e quais os benefícios e malefícios que eles podem trazer. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.  
Até a década de 1920 a comunidade médica e científica possuía muitas dúvidas sobre o tratamento e prevenção da tuberculose, situação que foi revertida com o desenvolvimento da vacina BCG. Mas, apesar do avanço da ciência farmacêutica, a tuberculose ainda é uma das doenças infecciosas que mais matam no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Kimberly Fuzel, orientada pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, traz mais informações sobre a vacina BCG, que até os anos de 1970 era administrada oralmente. Kimberly conta que a vacina, desenvolvida pelos franceses Léon Calmette e Alphonse Guérin, demorou cerca de 13 anos para ser produzida e foi pensada a partir do enfraquecimento da bactéria causadora da versão bovina da tuberculose. Após as pesquisas, os cientistas perceberam que ela causava uma resposta imune protetora nos humanos, sem causar a doença. BCG no Brasil Batizada de Bacilo de Calmette e Guérin, a vacina BCG começou a ser aplicada no Brasil em 1927 por via oral. A acadêmica explica que na época a imunização era precária, irregular e dependia de cada Estado da federação. Em 1970, por conta da criação do Programa Nacional de Imunização, a BCG passou a ser obrigatória para os recém-nascidos, e agora é oferecida para todas as crianças brasileiras até os 4 anos de idade. De acordo com Kimberly, a vacina protege contra as formas mais graves da tuberculose, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. “Infelizmente a vacina não impede o indivíduo de ser infectado pela doença, mas ajuda garantindo que ela não se agrave.”  Aplicação da vacina A acadêmica explica que, quando aplicada, a BCG envia para o organismo uma versão enfraquecida da bactéria que causa a tuberculose, o que consegue estimular o sistema imunológico criando anticorpos para o combate da doença. Disponibilizada gratuitamente pelo Ministério da Saúde, a vacina atualmente é aplicada o mais cedo possível; Kimberly conta que é recomendada a imunização nas primeiras 12 horas de vida da criança, ainda na maternidade. Mesmo assim, a BCG é destinada a crianças na faixa etária do nascimento até os 4 anos. BCG e os efeitos colaterais Segundo a acadêmica, a vacina quase sempre deixa uma cicatriz de até 1cm de diâmetro e efeitos como esse podem ser esperados. “Os possíveis eventos adversos podem estar relacionados com isso, causando úlceras com mais de 1cm ou que demoram demais para cicatrizar, ou ainda gânglios e abscessos na pele e nas axilas.” Os efeitos adversos da vacina BCG são raros, explica Kimberly, e a vacinação é muito importante. A tuberculose “é uma doença que possui grande facilidade na transmissão, e a vacina proporcionou uma grande mudança na realidade de vários países que apresentavam uma situação endêmica por conta da tuberculose”, complementa.
O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe a dermatologista Cacilda da Silva, professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina em Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre acne, problema que atinge principalmente os adolescentes. A dermatologista explica que a acne é uma doença que pode estar relacionada a fatores genéticos, ao estresse e também ao uso de medicações. O aumento da produção dos hormônios na adolescência gera um processo inflamatório nos folículos pilossebáceos, principalmente na face e no tronco, resultando na acne. Ao final da adolescência normalmente a acne tende a diminuir ou até mesmo sumir, mas isto não é uma regra. Cacilda conta que existem graus de acne, o mais leve é aquele conhecido como cravos; o grau dois se apresenta com uma maior inflamação a partir do rompimento do folículo pilossebáceo irritando a pele ao redor; o grau três resulta em uma lesão mais acentuada e dolorosa; por fim, no último e mais grave grau, as lesões se agrupam, com um grande número de bactérias e formação de pus, podendo deixar cicatrizes. O tratamento para a acne evoluiu ao longo dos anos, atualmente os médicos se utilizam de medicamentos orais derivados da vitamina A ácida que impede o aumento da proliferação das células. A especialista alerta para a necessidade de prescrição médica, devido aos efeitos colaterais da medicação oral, “indicada para os casos mais graves, grau dois e três, que estão deixando cicatrizes e principalmente acnes grau quatro”, conta Cacilda. Importante lembrar que o Sistema Único de Saúde oferece o tratamento da doença para a população. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br
A lidocaína, anestésico de uso tópico comumente utilizado em pequenos procedimentos como os odontológicos, dermatológicos ou para o controle de arritmias cardíacas, atualmente vem se popularizando pela associação com outras drogas, pela dormência que causa na boca e pelo uso na prática de sexo anal. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Giovanna Bingre, orientada pela professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP Regina Andrade, traz informações sobre a ação da lidocaína no organismo e as consequências do uso indiscriminado do anestésico. De acordo com a acadêmica, a substância, que geralmente é encontrada como spray ou gel, se utilizada de forma indiscriminada e sem orientação médica, pode ser perigosa, causando crises convulsivas, queda de pressão arterial, aumento da temperatura corporal, visão dupla e desmaios. Sintetizada a partir da folha de coca desde 1943, a lidocaína pode ser utilizada em procedimentos como colonoscopia, intubação, tratamentos odontológicos e até em lesões de pele, como queimaduras e bolhas de herpes zoster. Mecanismo de ação da lidocaína Giovanna diz que a ação anestésica da lidocaína acontece pela movimentação eletrônica. Nas células do corpo, ela explica, existe uma estrutura fina, a membrana, que tem canais iônicos na sua superfície. “A lidocaína bloqueia um desses canais iônicos, o de sódio. Isso impede um processo chamado de despolarização de membrana e consequentemente bloqueia a propagação de impulsos nervosos, responsáveis pelas sensações de dor.” Uso como anestésico tópico e nas arritmias  Além de ser utilizada em pequenos procedimentos, a lidocaína age diminuindo a condução de impulsos nervosos no tecido cardíaco, regulando arritmias. Por esta característica, a substância é frequentemente utilizada em emergências envolvendo alterações no ritmo cardíaco e outras condições relacionadas ao coração. Giovanna alerta que, apesar de ter um uso simples, o anestésico não deve ser utilizado sem supervisão profissional. É que o uso indiscriminado da lidocaína vem se popularizando e pode trazer riscos, “seja pela aplicação na boca devido à sensação de dormência, a associação com outras drogas ou a aplicação durante práticas de sexo anal”. A acadêmica explica que a aplicação da substância na região anal é perigosa. “O indivíduo não vai sentir caso ocorra alguma lesão no epitélio durante o ato, então ele vai se manter na repetição do atrito e agravar o ferimento.”
O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe o médico Sonir Antonini, especialista em Endocrinologia Pediátrica e professor do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina em Ribeirão Preto da USP, para falar sobre a baixa estatura e abordar os principais aspectos desse problema que traz preocupações para muitos pais. Antonini explica que apesar de muitos acreditarem que a maior fase de crescimento seja na puberdade, isto não é uma verdade absoluta. É durante o período intrauterino que ocorre o maior desenvolvimento do indivíduo, chegando a 50 cm. Na puberdade se encerra o ciclo de crescimento, e o adolescente ganha de 10 cm a 12 cm por ano, o que representa de 15% a 20% da altura final desenvolvida. Mas a maioria dos pais começa a reparar na estatura do seu filho quando ele inicia o período escolar, fazendo uma comparação com as outras crianças da turma, entre os 5 e 7 anos de idade. Após notar alguma alteração, os pais devem levar essa criança ao pediatra ou em um especialista que irá analisar a partir de índices estabelecidos se essa criança está abaixo do que é considerado normal para aquela idade ou até mesmo se o padrão de crescimento diminuiu com o passar do tempo. A deficiência no hormônio do crescimento é tratada atualmente a partir da administração diária do hormônio sintético através de injeções subcutâneas que devem ser tomadas no período noturno, quando o hormônio é secretado pelo organismo. Com acompanhamento médico as doses são ajustadas até o final do processo de crescimento do indivíduo. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: ouvinte@usp.br.  
Comments (1)

Ezequiel Oliveira

Muito bom

Feb 13th
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