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Histórias de "Outros Cantos" narradas por brasileiros que já atuaram em projetos de Médicos Sem Fronteiras (MSF). MSF é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica.
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A médica anestesista Liliana Andrade já trabalhou em diversos projetos de MSF. A história que ela conta se passou na Palestina, onde ela já esteve três vezes. Ela conta uma história emocionante sobre um menino que sofreu queimaduras na região da faixa de Gaza. “Fiquei feliz por ter feito parte de um breve período da vida dele.”
Iara Czeresnia é psiquiatra de MSF e trabalhou com saúde mental em países como Sudão do Sul, Serra Leoa e Chade. Ela conta histórias de crianças que atendeu durante a grande crise do Ebola na África Ocidental. “Cada lugar tem uma história e são essas histórias que fazem a gente ficar tão encantado com o que a gente trabalha.”
Você sabia que mais de 90% dos nossos profissionais são contratados localmente? A profissional de comunicação Gabriela Roméro esteve na resposta de emergência ao ciclone Idai em Moçambique e fala sobre a importância da equipe local. “O legado de MSF que fica para a comunidade é maior do que a presença de qualquer profissional internacional”.
Samuel Almeida trabalhou como especialista em assuntos humanitários em um projeto no norte do Iraque. Ele conta a história de um homem da minoria yazidi que conseguiu fugir da perseguição do grupo Estado Islâmico em 2014; parte de sua família foi capturada. “É uma população que sofreu muito e que ainda sofre discriminação.”
Coloque os fones para ouvir o relato de Deborah Duarte, nossa psicóloga que atuou em projetos no terreno entre 2010 e 2012. Ela conta uma história que aconteceu quando trabalhava no Quênia, em 2011, e atendeu um homem que perdeu os dois filhos e viu sua esposa à beira da morte. “As pessoas não conseguiam abordá-lo de uma forma sensível, com empatia.”
Tamara Jurberg, promotora de saúde de MSF, vai lhe contar histórias que ela acompanhou na República Democrática do Congo. Ela conta sobre os desafios de trabalhar com o estigma que recai sobre sobreviventes de violência sexual.
Aline Calixto é ginecologista obstetra. Em um hospital onde a mortalidade materna e infantil era mantida muito baixa, apesar dos altos índices no Afeganistão, foi a história de uma mulher grávida que sofreu uma parada cardíaca que mais a marcou. “Esse caso me marcou muito porque [como obstetra] a gente não é habituado a lidar com perdas”, conta.
Diogo Galvão é formado em relações internacionais e atuou como nosso promotor de saúde no Sudão do Sul. Para ele foi impressionante perceber a capacidade de adaptação das pessoas em situações muito difíceis. “Eu fiquei espantado em ver como eles são próximos dos brasileiros”
Nuni Jorgensen é especialista em pesquisa e dados populacionais de MSF. Ela já atuou em países como México, Zimbábue e África do Sul, mas foi sua experiência com colegas em um país vizinho, a Venezuela, que mais a marcou. “[Os pesquisadores] se convenceram de que o jaleco de MSF seria o maior escudo que eles poderiam ter contra qualquer situação de violência”, ela conta.
1Ana Letícia Nery é médica de MSF e já trabalhou em projetos em diferentes países. O momento que mais a marcou foi o choque de realidade quando ela chegou em seu primeiro projeto com a organização, na Etiópia. Ela conta essa história no primeiro episódio da segunda temporada de "Em Outros Cantos", uma série em 10 capítulos publicada toda terça-feira às 19h.
Em meio a doenças e diferenças culturais na Índia, o enfermeiro Denilson Borges guarda na memória a história de um nascimento inusitado e emocionante.
Habituado a atender idosos, o enfermeiro William Santos começou a trabalhar na área de pediatria no projeto de MSF em Guiné-Bissau. Ele conta a história de um menino de 12 anos que sofreu uma parada cardíaca. “Esse menino abre os olhos e olha diretamente nos meus olhos. Eu acabo me vinculando a esse olhar dele.”
Quando bombardeios destruíram vilarejos no leste da Ucrânia, todos que podiam deixaram suas casas. Só os idosos ficaram para trás. Escute o relato da psicóloga Leticia Nolasco, que atendeu essas pessoas e se impressionou com sua capacidade de resiliência: “Essas senhoras vinham me contar de uma força que tinha a ver com quem viveu a II Grande Guerra”.
Escute a história de Mário Braga, administrador que decidiu trabalhar conosco depois de se aposentar. Ele conta sobre uma reunião que teve na República Centro-Africana com uma cooperativa de mulheres.
O médico Lourielthon Gualda conta a história de um paciente que conheceu no Malaui e que havia parado de tomar os medicamentos contra o HIV. “Um adolescente chamado Alex. Ele aparentava ter 9 anos, mas tinha 17. O peso dele era 35 quilos.”
A psicóloga Vanessa Cardoso relembra a história de um menino que atendeu numa tenda de saúde mental na República Centro-Africana. “Ele tinha tido a casa dele queimada, tinha perdido toda a família que morava na casa com ele.”
A profissional de recursos humanos Karina Teixeira fala sobre a força das mulheres em um campo de refugiados e deslocados internos em Bagassola, no Chade. “As mulheres no Chade usam um piercing de argola no nariz. Quando voltei, eu resolvi fazer o mesmo em homenagem a elas.”
O administrador Marcos Leitão conta a história de uma mulher que conheceu em Pibor, no Sudão do Sul. “Ela chegou com as roupas todas rasgadas, a criança já desfalecida nos braços. A gente ainda não sabia se a criança estava viva ou morta.”
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