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CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade - Marco Bravo
CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade - Marco Bravo
Author: Rádio CBN Vitória
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O biólogo Marco Bravo, professor e mestre em Gestão Ambiental, aborda assuntos de ecologia, fauna, flora, planejamento sustentável e agro-ecológico, educação e gestão ambiental
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O assunto em destaque nesta edição do "CBN Meio Ambiente", com o comentarista Marco Bravo, é sugestão de um de nossos ouvintes. A dúvida é, se de fato, as abelhas estão em extinção? O comentarista responde! As abelhas sofrem com um conjunto de fatores: uso excessivo de agrotóxicos; desmatamento e perda de habitat; mudanças climáticas; doenças, parasitas e espécies invasoras e agricultura pouco diversificada. Por que isso é grave? As abelhas são responsáveis por cerca de 70% da polinização das plantas que produzem alimentos. Se o número de abelhas cair drasticamente: cai a produção de frutas, legumes, grãos e sementes; a comida fica mais cara e mais escassa; ecossistemas entram em desequilíbrio; animais que dependem dessas plantas também sofrem; afeta diretamente a segurança alimentar humana e não é exagero dizer que as abelhas sustentam a base da vida terrestre. Ouça a conversa completa!
Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", o comentarista Marco Bravo esclarece os mitos e verdades sobre os insetos, que formam o maior grupo de seres vivos do planeta e exercem papéis ecológicos tão essenciais que, sem eles, os ecossistemas simplesmente entrariam em colapso. Em meio à crise ambiental global, compreender suas funções especiais muitas vezes invisíveis aos nossos olhos é fundamental para valorizar e proteger esses pequenos engenheiros da natureza.
Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", o comentarista Marco Bravo traz como destaque dados recentes de um estudo que aponta que 70% dos bivalves (mexilhões, ostras e sururus) da costa brasileira estão contaminados com microplásticos. Os dados são de um estudo do Instituto Voz dos Oceanos, em parceria com a Cátedra Unesco de Sustentabilidade Oceânica e o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP). Os bivalves são animais muito utilizados na culinária brasileira e a contaminação acende um alerta para a saúde humana. As conclusões foram apresentadas em Belém, durante a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). Segundo informações da reportagem do "UOL", toda a costa brasileira está contaminada por microplásticos. Os microplásticos são partículas de plástico menores que 5 milímetros. A pesquisa procurou identificar de forma inédita a dimensão da contaminação desse resíduo em bivalves no litoral do Brasil. A análise foi feita entre maio e julho de 2024 em 17 localidades, concluindo que toda a costa está poluída e que 70% das amostras estavam contaminadas por microplásticos.
A COP30 entrou para a história como a conferência que finalmente colocou a Amazônia no centro das decisões globais. De Belém, o comentarista Marco Bravo, do "CBN Meio Ambiente e Suntentabilidade", esteve acompanhando de perto as negociações. Entre avanços concretos e disputas tensas, a conferência entregou resultados importantes. O maior destaque foi o fortalecimento do Fundo Amazônia Global, um mecanismo ampliado de financiamento destinado não apenas à proteção das florestas tropicais, mas à recuperação de áreas degradadas, ao desenvolvimento de bioeconomias e ao fortalecimento de povos indígenas e comunidades tradicionais.
Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", o comentarista Marco Bravo, direto da COP30, em Belém, no Pará, traz as novidades que estão sendo apresentadas para a área ambiental. Entre os destaques, a apresentação de um biocombustível inovador desenvolvido no Brasil, 100% puro e compatível diretamente com motores a diesel. Outro destaque na área ambiental é que Belém recebeu um barco movido a hidrogênio que será usado na coleta de materiais recicláveis nas ilhas da capital. A proposta é integrar a embarcação às quatro Unidades de Valorização de Resíduos Sólidos (UVRs) em implantação em Belém. O barco não depende de combustíveis fósseis e funciona de forma limpa, contribuindo para a redução de impactos ambientais e promovendo a mobilidade sustentável.
Começou a COP30, a maior conferência do clima do planeta e, pela primeira vez, ela acontece no coração da Amazônia, em Belém do Pará. O mundo inteiro volta seus olhos para a floresta que simboliza a vida, a diversidade e o futuro. É sobre esse assunto que o comentarista Marco Bravo trata nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade". A conferência é dividida em dois grandes momentos. Na primeira semana, ocorre o segmento político, com presença de chefes de Estado, ministros, líderes internacionais e representantes da ONU.
O assunto em destaque nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", com o comentarista Marco Bravo, são os pombos! Eles estão por toda parte: nas praças, nas janelas dos prédios, nos telhados e até nas estruturas de hospitais e igrejas. O pombo-doméstico (Columba livia), espécie originária da Europa, se adaptou com perfeição às cidades brasileiras e especialmente à Grande Vitória, onde encontra abrigo e alimento com facilidade. Mas o que parece apenas parte da paisagem urbana esconde um desafio de saúde pública e ambiental. As fezes de pombos acumuladas em telhados, marquises e calhas podem abrigar fungos e bactérias capazes de causar doenças como salmonelose e histoplasmose. Esta última, uma infecção respiratória grave provocada pelo fungo Histoplasma capsulatum. Quando o material contaminado é removido sem os cuidados adequados, as partículas podem ser inaladas e atingir trabalhadores e moradores próximos.
Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", com o comentarista Marco Bravo, o destaque são as Unidades de Conservação (UCs), áreas delimitadas pelo poder público para proteger a natureza e a biodiversidade. O comentarista explica que as Unidades de Conservação são áreas naturais criadas pelo poder público com o objetivo de preservar a biodiversidade, os recursos hídricos e o equilíbrio ecológico, garantindo também oportunidades de pesquisa, educação ambiental e turismo sustentável. Elas representam um dos instrumentos mais importantes da Política Nacional de Meio Ambiente, prevista na Lei nº 6.938/1981.Localmente, o Espírito Santo celebrou 40 anos da criação do Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça, localizado entre Alegre e Ibitirama, a primeira Unidade de Conservação estadual. Criado em 1985, o parque protege cerca de 27 km² de florestas, nascentes e quedas d’água, incluindo a imponente Cachoeira da Fumaça, com mais de 140 metros de altura. Além de sua beleza cênica, o parque tem papel estratégico na conservação da Mata Atlântica e dos recursos hídricos do Caparaó, sendo também um símbolo da história da conservação capixaba. Quem participa da conversa é o doutor e mestre em Ciência Florestal, Luiz Fernando Schettino. "Quarenta anos depois, o legado do Parque da Cachoeira da Fumaça reforça a importância de ampliar e consolidar as unidades de conservação como pilares de sustentabilidade, adaptação climática e qualidade de vida para as presentes e futuras gerações", explica o comentarista. Ouça a conversa completa!
Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", com o comentarista Marco Bravo, o assunto em destaque é o lixo eletrônico. Dados do monitoramento global de lixo eletrônico da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que o mundo gerou 62 milhões de toneladas de resíduos de equipamentos descartados em 2022. Data para a conscientização do problefoi celebrada nesta terç-feira, 14 de outubro. Transformar resíduos em oportunidades deixou de ser apenas uma tendência e se tornou um caminho estratégico para unir sustentabilidade, inclusão social, economia circular e desenvolvimento tecnológico. Iniciativas como a da ONG Tech Girls, em Curitiba que coleta lixo eletrônico, transforma componentes em novos produtos e capacita pessoas em manutenção e programação mostram que é possível transformar um dos maiores problemas ambientais do século XXI em soluções concretas para o presente e o futuro.Na Grande Vitória (ES), a geração de lixo eletroeletrônico cresce a cada ano, impulsionada pelo consumo acelerado de aparelhos e pela substituição constante de tecnologias. Grande parte desse material, quando descartado de forma incorreta, contamina o solo, a água e representa riscos à saúde. Nesse cenário, criar pontos permanentes de coleta, promover oficinas de reaproveitamento e implementar programas de capacitação se tornam ações essenciais para uma cidade mais sustentável e preparada para os desafios da economia verde.
Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", o comentarista Marco Bravo traz como destaque que os manguezais e recifes de corais são verdadeiras joias ecológicas da zona costeira brasileira. Os manguezais — ecossistemas encontrados na transição entre a terra e o mar — abrigam árvores adaptadas à salinidade, raízes aéreas e uma fauna riquíssima, com caranguejos, ostras, siris e aves migratórias. São áreas de altíssima produtividade biológica, fundamentais como berçários de peixes e crustáceos.Já os recifes de corais — formados por colônias de pequenos animais chamados pólipos — criam complexas estruturas submersas que servem de abrigo, alimento e proteção para milhares de espécies marinhas. No Espírito Santo, esses ecossistemas têm importância singular. Os manguezais da Grande Vitória, como os de Goiabeiras, Cariacica, Vila Velha e Serra, são refúgios naturais que equilibram o clima local, protegem o litoral da erosão e sustentam comunidades pesqueiras tradicionais. Apesar disso, sofrem há décadas com o avanço urbano desordenado, o lançamento de esgoto, o lixo, o desmatamento e a ocupação irregular.Os recifes capixabas, localizados principalmente na região de Guarapari, Anchieta e ao largo de Santa Cruz, também enfrentam desafios. O aumento da temperatura das águas e a poluição causam o branqueamento dos corais, sinal claro de estresse ambiental. A proteção desses ecossistemas é essencial não apenas pela beleza natural, mas pelos benefícios ambientais que proporcionam:
A realização da COP 30 em Belém, em novembro deste ano, é o assunto em destaque nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", com o comentarista Marco Bravo. Nesse episódio, o destaque é se as cidades estão preparadas para as mudanças climáticas. "O clima está mudando diante dos nossos olhos. Alagamentos, ondas de calor, escassez de água, tempestades cada vez mais intensas. Mas será que nossas cidades estão se preparando para esse novo cenário?". A COP30 vai debater a adaptação climática, ou seja, como governos, empresas e a sociedade podem reduzir os impactos do clima extremo nas nossas vidas. Uma cidade adaptada não é aquela que corre atrás do prejuízo, mas que previne. Com arborização urbana para reduzir o calor, com drenagem inteligente, com moradias seguras e com planejamento que respeita a natureza. E isso vale para o Espírito Santo também. Cidades como Vitória, Alegre, Cachoeiro e Linhares já sentem os efeitos da crise climática. Mas também podem ser exemplos de soluções. Adaptar é investir em saúde pública, segurança, qualidade de vida. O clima já mudou. A pergunta é: nós vamos mudar junto ou continuar ignorando os sinais?. Ouça a conversa completa!
Elas não têm calendário, não olham a previsão do tempo, não pedem alerta no celular… e, mesmo assim, parecem obedecer a um chamado invisível. De repente, cores e perfumes explodem no jardim, nas praças, nas estradas, em qualquer cantinho de terra. É como se a natureza tivesse combinado um espetáculo silencioso, mas perfeito. E aí vem a pergunta: será que é o calor que desperta as flores? Será que é a baixa umidade do ar? Ou algo que desconhecemos? A ciência responde: sim, existe um segredo bem guardado. Dentro de cada planta há um relógio biológico – um sistema refinado, resultado de milhões de anos de evolução, que capta os sinais do ambiente e transforma tudo isso em comportamento. Este é o tema em destaque nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", com o comentarista Marco Bravo.
Você já parou para pensar quanto tempo o lixo que geramos permanece no planeta? Uma garrafa de vidro, por exemplo, pode durar mais de 4 mil anos na natureza. Já uma embalagem plástica pode levar até 600 anos para se decompor, enquanto medicamentos descartados incorretamente contaminam solos e rios por décadas, alterando ecossistemas inteiros. Mais do que impressionantes, os dados nos convidam à reflexão sobre os impactos do consumo e do descarte de resíduos no meio ambiente. Nesta edição de CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade, o comentarista Marco Bravo trata dos princípios dos três Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Ouça a conversa completa!
Nos territórios mais bem conservados do Brasil, como as florestas amazônicas, as serras do Caparaó e os manguezais capixabas, pulsa uma força silenciosa, mas transformadora: a bioeconomia de base tradicional e científica. Essa força tem nome, rosto e sotaque: é a sabedoria ancestral dos povos originários, ribeirinhos, quilombolas, caiçaras e agricultores familiares, agora aliada à pesquisa científica e à inovação verde. E é justamente essa aliança que ganha protagonismo internacional com a realização da COP30, em Belém do Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025.A bioeconomia que queremos e precisamos não se constrói apenas com laboratórios, mas com escuta, partilha e respeito às práticas que sustentaram a vida por gerações. Que a COP30 não seja apenas um marco climático, mas também um reconhecimento global de que a floresta vale mais em pé quando sua economia é movida por gente que sabe cuidar dela. Ouça a conversa completa!
De extinta na natureza a símbolo global de conservação, a pequena ave do sertão baiano – a ararinha-azul mostra como ciência e cooperação podem reverter destinos aparentemente selados. A lista de espécies ameaçadas cresce a cada ano e reforça um alerta: estamos transformando o clima e criando condições cada vez mais desfavoráveis para a vida no planeta. Do urso polar, que perde o gelo do Ártico, à onça-pintada, pressionada pelo desmatamento, até pequenos anfíbios tropicais que desaparecem antes mesmo de serem estudados, a crise da biodiversidade já é uma realidade. Este é o tema em destaque nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", com o comentarista Marco Bravo. Ouça a conversa completa!
Habitante do litoral norte do Brasil, o Peixe-Boi-Marinho é uma das espécies mais ameaçadas de mamíferos aquáticos do país. Sofre com redes de pesca, colisões com embarcações e perda de vegetação aquática. Programas de reintrodução e proteção têm mostrado resultados, mas o risco ainda é alto. É sobre esse assunto que o comentarista Marco Bravo trata nesta edição do CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade. Ouça a conversa completa!
Na sequência especial do mês de agosto, sobre o risco de extinção das espécies animais, o destaque agora é a onça-pintada, no CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade, com o comentarista Marco Bravo. A onça-pintada (Panthera onca) é um dos maiores símbolos da nossa biodiversidade e exerce um papel fundamental no equilíbrio da natureza. Como predadora no topo da cadeia alimentar, ela controla populações de animais menores, evitando que cresçam demais e causem impactos nas florestas, rios e até em áreas usadas para agricultura. Em locais onde a onça ainda vive, a natureza se mantém mais saudável — e isso, de forma indireta, beneficia também as pessoas. Ouça a conversa completa!
Na série especial do mês de agosto, o comentarista Marco Bravo traz como destaque o risco da extinção dos animais e os seus impactos para o ecossistema. Nessa edição, o destaque são os vagalumes. Os vagalumes estão desaparecendo em várias regiões do mundo, inclusive no Brasil, devido à perda de habitat, poluição luminosa e uso de agrotóxicos. Esses insetos não são apenas símbolo de beleza nas noites de verão: eles indicam a qualidade ambiental, pois vivem em áreas pouco poluídas. O sumiço deles é um sinal de desequilíbrio ecológico. No Brasil, estudos indicam que os vagalumes já não são vistos com a mesma frequência de décadas atrás. Ouça a conversa completa!
Pela primeira vez, a Conferência das Partes (COP), principal fórum de deliberação sobre a agenda climática global, será realizada no Brasil. O evento acontecerá em Belém (PA), entre os dias 10 e 21 de novembro. COP se refere ao termo em inglês "Conferece of Parties", ou Conferência das Partes. A cúpula é Conferência do Clima da ONU, um evento anual que reúne representantes de diversos países, além de cientistas, sociedade civil e empresas privadas. Ao longo dos próximos meses, nas primeiras quartas-feiras de agosto, setembro, outubro e novembro, o comentarista Marco Bravo, no "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", vai trazer destaques da Conferência e os seus impactos no dia a dia dos cidadãos. Nesse primeiro episódio, ele explica o que é a COP30 e por que ela será histórica para a Amazônia e o Brasil.
Nesta edição de "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", com o comentarista Marco Bravo, o destaque é a presença das baratas e lacraias em casa. Baratas e lacraias costumam causar repulsa e medo nas cidades, mas são espécies com funções ecológicas importantes e que podem servir como termômetro do estado ambiental urbano. A presença recorrente de baratas, por exemplo, está associada ao acúmulo de lixo, entupimentos, umidade excessiva e esgoto a céu aberto, refletindo diretamente falhas na gestão de resíduos sólidos, no saneamento básico e no planejamento urbano. Esses insetos têm um papel natural na decomposição da matéria orgânica, contribuindo para o ciclo de nutrientes.

















