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Equipe IMS - José Carlos Avellar
Equipe IMS - José Carlos Avellar
Author: Rádio Batuta
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Description
José Carlos Avellar (1936-2016) foi crítico de cinema, autor, entre outros, de um livro sobre cinema e literatura no Brasil, "O chão da palavra", e de outro sobre teorias de cinema na América Latina, "A ponte clandestina". Foi responsável pela programação de cinema do Instituto Moreira Salles.
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O coordenador de cinema do IMS, José Carlos Avellar, apresenta a programação que entra em cartaz no instituto como parte do Festival do Rio, cuja programação vai de 24 de setembro a 8 de outubro. Ele destaca os filmes de Roberto Rossellini, como Roma cidade aberta (foto) e Stromboli, e clássicos do cinema mexicano realizados nos anos 1930 e 1940, como Vamos com Pancho Villa, de Fernando de Fuentes.
Apresentação: José Carlos Avellar
Edição: Filipe Di Castro
A francesa Agnès Varda estava se aproximando dos 80 anos quando decidiu fazer um filme sobre si mesma. Na verdade, conta José Carlos Avellar neste programa, seu interesse ao realizar As praias de Agnès (novo DVD da Coleção IMS) continuou sendo os outros, em quem via paisagens, como praias. O filme é como uma sinfonia inacabada, tal qual a peça de Schubert que marcou sua infância. O longa-metragem é um documentário que mostra como o gênero, depois de apontar as câmeras para fora, agora, com as facilidades do digital, aponta para o entorno do próprio realizador. A mostra “Retratos de família”, que o IMS apresenta em novembro, reúne outros títulos com essa característica.
Edição: Filipe Di Castro
O Festival do Rio, que está se encerrando, foi marcado por documentários interessantes, que podem vistos ou revistos na repescagem da mostra, em cartaz no IMS e em outros cinemas. José Carlos Avellar destaca Um viajante, em que o diretor Marcel Ophuls filma a si mesmo. Fala de sua família, de seus amigos, de cinema. É um projeto que remete a As praias de Agnès Varda, no qual a cineasta também tem a si própria como personagem. O documentário é o próximo da coleção de DVDs do IMS. Em novembro, o instituto realiza uma programação com esses filmes em que o diretor usa sua própria vida como tema em vez de ser um investigador sobre o que está fora dele.
Edição: Filipe Di Castro
O emprego, filme italiano realizado em 1961 e jamais exibido comercialmente no Brasil, é o oitavo título da Coleção DVD IMS. O diretor, Ermanno Olmi, conhecido no Brasil principalmente por A árvore dos tamancos, é de uma geração posterior ao neorrealismo italiano e em seus filmes trabalha com atores não-profissionais e em cenários naturais. Um pouco de suas ideias sobre cinema é apresentado neste programa pelo coordenador de cinema do IMS, José Carlos Avellar.
Vidas secas, o filme de Nelson Pereira dos Santos, estreou em 22 de agosto de 1963. Resumindo o que grande parte dos espectadores daquela época sentiu ao ver o filme, Otto Lara Resende, citado neste programa por José Carlos Avellar, escreveu: “Saio de Vidas secas com a convicção de que esse filme, sozinho, funda e justifica uma nação. O Brasil está, enfim, descoberto”. Exatamente 50 anos depois, o IMS reapresenta o longa-metragem em 22 de agosto. Aqui, podemos ouvir, além dos comentários de Avellar, as falas de Fabiano e Sinhá Vitória no final do filme.
Edição: Filipe Di Castro
O ranger das rodas de um carro de boi embalou a tristeza de Vidas secas, o filme de Nelson Pereira dos Santos baseado no romance de Graciliano Ramos. José Carlos Avellar mostra o som marcante, lê um trecho do roteiro (no qual o som não estava previsto) e lembra que Humberto Mauro usara o mesmo recurso anos antes.
Edição: Filipe Di Castro
José Carlos Avellar (em programa de 2013) analisa a obra de Ken Loach, um dos principais cineastas britânicos da atualidade e que terá cinco filmes recentes exibidos no IMS-RJ entre os dias 7 e 13 de junho. O então crítico e coordenador de cinema do IMS explica que Loach parte sempre de uma pequena anedota, uma história banal, para tocar em pontos sensíveis da vida social, do nosso cotidiano. Em A parte dos anjos (2012), por exemplo, é o desemprego o tema central. Jovens roubam uísques raros e oferecem a um colecionador em troca de trabalhos regulares. Nos seus filmes, o diretor leva o espectador, segundo Avellar, ao “encontro de algo conhecido, mas nos mostrando uma situação até então nunca vista”.
Edição: Filipe Di Castro
José Carlos Avellar estreia seu programa falando da relação entre música e cinema no Brasil, uma história que vem dos filmes mudos, passa por Humberto Mauro e chega até a produções recentes, como as que estão entrando em circuito em maio: Paulo Moura – Alma brasileira, Partideiros e O que se move, do qual podemos ouvir uma canção interpretada por Fernanda Vianna (foto).
Edição: Filipe Di Castro











