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Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Devocional Diário CHARLES SPURGEON
Author: Ministério Fiel
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© Ministério Fiel
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C. H. Spurgeon nos leva a refletir sobre as maravilhas do amor de Deus. Destacando versículos bíblicos para cada dia do ano, Spurgeon os comenta de modo piedoso, submisso e encorajador, oferecendo-nos a nutrição que a nossa alma necessita.
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7 de outubro.Por que fizeste mal a teu servo? (Números 11.11)Nosso Pai celeste nos envia problemas freqüentes para testar nossa fé. Se ela é realmente valiosa, resistirá ao teste quando a provação lhe sobrevier. O objeto dourado teme o fogo, mas o ouro não. A jóia artificial receia ser tocada pelo diamante, mas a verdadeira não teme qualquer teste. É fraca uma fé que confia em Deus somente quando os amigos são leais, o corpo está com saúde, e os negócios estão prosperando. A fé verdadeira se apega à fidelidade do Senhor, quando os amigos se vão, quando o corpo está enfermo, quando o espírito está abatido e quando a luz da presença de Deus se oculta. "[Ainda que] ele me mate, nele esperarei" (Jó 13.15 - ARC) -esta é a fé professada por uma pessoa nascida do céu. O Senhor aflige seus servos para glorificar a si mesmo, pois é muitíssimo glorificado nas virtudes de seu povo, as quais são obras dele mesmo. Visto que "a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança" (Romanos 5.3,4), o Senhor é honrado por meio destas virtudes crescentes. Jamais conheceríamos o som da harpa, se as suas cordas permanecessem intocadas; nunca beberíamos o suco da videira, se as uvas não fossem pisadas no lagar. Jamais descobriríamos o agradável perfume do cinamomo, se este não fosse prensado e batido; nunca sentiríamos o calor do fogo, se os carvões não fossem completamente consumidos. O poder e a sabedoria do grande Trabalhador são descobertos por meio das aflições pelas quais Ele permite que passem os seus vasos de misericórdia. As, aflições presentes tendem a intensificar as alegrias futuras. Têm de haver sombras na pintura, a fim de que a beleza da luz seja ressaltada. A paz será mais agradável depois do conflito, e o descanso será mais bem-vindo após o labor. A recordação de sofrimentos passados intensificará a bem-aventurança dos glorificados. Há muitas outras respostas confortadoras para a pergunta com a qual iniciamos nossa breve meditação. Ponderemos estes pensamentos no correr do dia.
6 de Outubro. Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. (João 4.14)O crente em Jesus acha em seu Senhor o bastante para satisfazê-lo agora e mantê-lo contente durante o resto de sua vida e para todo o sempre. O crente não é uma pessoa cujos dias são gastos na busca de conforto e cujas noites demoram a se passar por falta de pensamentos que trazem conforto ao coração. O crente acha em Cristo uma fonte de alegria e um fundamento de consolação tão abundantes, que o tornam feliz e satisfeito. Ponham o crente em um cárcere, e ali ele encontrará boa companhia. Coloquem-no em um deserto, e ali o crente se alimentará do pão do céu. Privem-no de amizades, e ele achará o "Amigo mais chegado do que um irmão" (Provérbios 18.24). Removam os alicerces das esperanças terrenas do crente, e seu coração ainda permanecerá firme, confiante no Senhor. O coração é tão insaciável quanto a sepultura, até que o Senhor Jesus entra nele e o torna um cálice transbordante. Em Cristo, existe plenitude de abundância; Ele sozinho é o tudo do crente. O verdadeiro crente está tão satisfeito com a plena suficiência de Cristo que não mais tem sede -exceto por goles maiores da Fonte viva. Nesta doce maneira, crente, você terá sede. Não será uma sede dolorosa, mas de vontade amorosa; você descobrirá ser bom almejar por uma alegria mais completa do amor de Jesus. Alguém, em dias de outrora, disse: "Tenho frequentemente mergulhado meu balde no poço, mas agora, minha sede de Jesus tem se tornado tão insaciável que desejo trazer o próprio poço aos lábios e beber dele". Querido leitor, este sentimento se encontra em seu coração? Você sente que todos os seus desejos estão satisfeitos em Cristo e que não tem qualquer outra necessidade, exceto a de conhecê-Lo mais e ter comunhão mais íntima com Ele? Então, venha constantemente à fonte e beba gratuitamente da água da vida (Apocalipse 22.17). Jesus nunca pensará que você bebeu demais, mas sempre lhe dará boas-vindas, dizendo: "Beba, sim, beba com abundância, ó amado".
5 de outubro. Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a orça daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites. (1Reis 19.8)Toda a força com a qual o gracioso Senhor nos supre tem como objetivo o servir, e não o viver em libertinagem. Quando o profeta Elias, estando debaixo do zimbro, encontrou o pão cozido em brasa e uma botija de água à sua cabeceira, ele não era um cavalheiro para ser satisfeito com comidas delicadas e deixado a espreguiçar-se à vontade; longe disto. Foi comissionado a caminhar, com a força daquela comida, quarenta dias e quarenta noites rumo a Horebe, o monte de Deus. O Senhor Jesus convidou os discípulos a virem e comerem com Ele (ver João 21.12); e, após terminada a refeição, o Senhor disse a Pedro: 11Apascenta os meus cordeiros" (João 21.15). Em seguida, Ele declarou: "Segue-me" (v. 19). Isto também é verdade a nosso respeito. Comemos o pão do céu, para que gastemos nossa força no serviço do Senhor. Celebramos a Páscoa e comemos o Cordeiro Pascal com lombos cingidos e cajado na mão, a fim de começar assim que tenhamos satisfeita nossa fome. Alguns crentes estão prontos a viver em Cristo, mas não se mostram anelantes em viver para Cristo. A terra deve ser uma preparação para o céu. E o céu é o lugar onde os santos se alimentam e trabalham profusamente. Eles se assentam à mesa de nosso Senhor e O servem dia e noite, no seu templo. Eles comem dos alimentos celestiais e prestam serviço perfeito. Crente, trabalhe para Cristo na força que Ele lhe supre todos os dias. Alguns de nós ainda têm de aprender muito quanto ao desígnio de nosso Senhor em nos dar sua graça. Não devemos reter a preciosa semente da verdade como as câmaras mortuárias egípcias retiveram trigo por anos, sem dar-lhe oportunidade de crescer. Temos de semeá-la e regá-la. Por que o Senhor manda a chuva sobre a terra seca e dá a fecundante luz do sol? A fim de ajudar os frutos da terra a produzirem alimento para o homem. De modo semelhante, o Senhor alimenta e revigora a nossa alma, para que, posteriormente, usemos nossas forças renovadas na promoção da glória dele.
4 de outubro. Haverá luz à tarde. (Zacarias 14.7)Frequentemente, olhamos com presságio ao tempo da velhice, esquecidos de que ao anoitecer haverá luz. Para muitos crentes, a velhice é a melhor época da vida. Um ar balsâmico sopra no rosto do marinheiro, enquanto ele se aproxima das praias da imortalidade, Um número cada vez menor de ondas agita o oceano do crente idoso, e a quietude reina tranquila, solene e profundamente. Do altar da idade, as luzes do fogo de juventude apagaram-se, contudo, a chama mais real do sentimento sincero permanence. São peregrinos que chegaram à terra de Beulá, aquela terra bendita cujos dias são como os dias de céu na terra (Isaías 62.4). Alguns crentes demoram-se por muitos anos nessa terra. Outros chegam ali poucas horas antes de partirem rumo à eternidade. É bom que anelemos pelo tempo em que nos reclinaremos em seus bosques sombreados e nos satisfaremos com a esperança até que chegue o tempo de realização. O pôr-do-sol parece mais resplandecente do que o fulgor do meio-dia, e um esplendor de glória tinge com lindas cores todas as nuvens que cercam o sol, naquele momento. A dor não destrói a serenidade do doce crepúsculo da idade, pois, 11o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Coríntios 12.9). Os frutos maduros e selecionados da experiência são colhidos como se fossem alimentos raros do entardecer da vida, e a alma se prepara para o descanso. A incredulidade lamenta ao ver, as sombras caindo, a noite se aproximando, e a existência chegando ao fim. A fé diz: "Não, a noite está quase acabando, e o verdadeiro dia está às portas". A luz está chegando -a luz da imortalidade e da presença do Pai. Quando souber que chega sua hora de encontrar o Senhor, contemple as hostes de espíritos que o esperam. Os anjos os levarão ao lar! Adeus, queridos parentes! Você acena com a mão; você parte. A luz chegou. Os portões de pérola estão abertos, e as ruas de ouro resplandecem em luz de jaspe. Nós cobrimos os olhos, mas agora, você contempla o invisível. Adeus, irmão, você têm luz no entardecer, como não a conhecemos ainda.
3 de outubro. Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação? (Hebreus 1.14)O s anjos são os auxiliares invisíveis dos santos de Deus. Eles nos sustentam em suas mãos, para que não tropecemos em alguma pedra. A lealdade deles ao Senhor os leva a nutrir profundo interesse pelos filhos do amor de Deus. Eles se regozijam com o retorno do filho pródigo à casa de seu Pai e saúdam a entrada do crente no palácio do Rei, no céu. Em tempos passados, os filhos de Deus eram favorecidos com aparições físicas dos anjos; e, no tempo presente, embora invisível aos nossos olhos, o céu está sempre aberto. Os anjos de Deus sobem e descem sobre o Filho de Deus, a fim de visitarem os herdeiros da salvação. Serafins ainda voam com brasas do altar para tocar os lábios dos homens muito amados. Se nossos olhos fossem abertos, veríamos cavalos e carros de fogo ao redor dos servos de Deus. Encontraríamos incontáveis hostes de anjos; todos eles são vigias e protetores da descendência real. Não é ficção poética a expressão de Edmund Spenser, onde ele canta: Quão frequentemente eles, com asas douradas transpassam Os efêmeros céus, como passavantes voadores contra demônios imundos, para nos ajudar nas lutas! A que dignidade os eleitos são elevados, quando os resplandecentes cortesãos do céu se tornam servos espontâneos dos filhos de Deus! A que comunhão somos levados desde que temos companheirismo com seres imaculados! Somos bem defendidos, porque vinte mil carros de Deus estão armados para nos livrarem! A quem devemos tudo isso? Oh! devemos amar sempre o Senhor Jesus! Por meio dele, estamos assentados "nos lugares celestiais" (Efésios 2.6), acima de todos os principados e poderes. O Senhor Jesus é aquele cujo acampamento está ao redor de todos os que O temem (ver Salmos 34.7). Ele é o verdadeiro Miguel cujos pés estão sobre a cabeça do dragão. Toda a glória, a Jesus! Para Ti, o Anjo da presença de Jeová, esta família oferece seus votos.
2 de Outubro. A esperança que vos está preservada nos céus. (Colossenses 1.5)Nossa esperança em Cristo quanto ao futuro é a principal fonte de nossa alegria neste mundo. Esta esperança estimula o nosso coração a pensar frequentemente no céu, pois tudo o que podemos desejar é garantido ali. Neste mundo, sentimos cansaço e fadiga; o céu, porém, é um lugar de descanso onde o suor do trabalho não mais umedecerá a fronte do trabalhador e a fadiga será banida para sempre. Aos cansados, a palavra "descanso" é plena de céu. Agora, estamos sempre no campo de batalha. Somos tão provados no íntimo e tão molestados no exterior, que temos pouco tempo para descansar. Mas no céu, desfrutaremos a vitória, quando a bandeira for levantada nas alturas em triunfo, e a espada embainhada, ouviremos o Capitão dizer: "Muito bem, servo bom e fiel" (Mateus 25.21). Ternos sofrido ininterruptas perdas de entes queridos, mas estamos indo à pátria dos imortais, onde os sepulcros são desconhecidos. Neste mundo, o pecado é uma aflição constante para nós. No céu, porém, seremos perfeitamente santos. Nada que corrompe entrará naquele Reino. A erva venenosa não pode brotar nos sulcos dos campos celestiais. Que alegria é o fato de que você não ficará banido para sempre, que você não permanecerá eternamente neste deserto e que em breve herdará a Canaã! No entanto, os homens não devem dizer a nosso respeito que estamos sonhando quanto ao futuro e esquecendo o presente. O futuro deve santificar o presente, conduzindo-nos a propósitos sublimes. Por intermédio do Espírito de Deus, a esperança do céu é a força mais poderosa para o fruto da virtude. É urna fonte de empenho jubiloso. É a pedra angular da santidade estimulante. O homem que tem esta esperança sai para trabalhar bastante disposto, porque a alegria do Senhor é a sua força! Ele combate a tentação com ardor, visto que a esperança do mundo por vir repele os dardos inflamados do adversário. Ele pode trabalhar sem recompensa presente, porque anela urna recompensa no mundo vindouro.
1 de Outubro. Toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; eu vos reservei, ó meu amado. (Cântico dos Cânticos 7.13)A esposa quer dar a Jesus tudo o que ela produz. Nosso coração produz muitos tipos de frutos aprazíveis, velhos e novos; e estes frutos estão entesourados para o nosso Senhor. Nesta época de frutos abundantes, devemos examinar nossa colheita. Temos novos frutos. Desejamos sentir vida nova, regozijo novo e gratidão nova. Desejamos tomar novas decisões e levá-las a cabo por meio de novos labores. Nosso coração desabrocha com novas orações, e nossa alma compromete-se com novos esforços. Mas também temos alguns frutos velhos. Existe o nosso primeiro amor -um fruto selecionado! Jesus se deleita nele. Há a nossa primeira fé. A fé simples por meio da qual, não tendo nada, nos tornamos possuidores de todas as coisas. Existe o gozo que desfrutamos quando inicialmente conhecemos o Senhor; reavivemos este gozo. Temos as velhas lembranças das promessas. Quão fiel tem sido o nosso Deus! Na doença, como cuidou de nós carinhosamente! Nas águas profundas, quão serenamente nos ergueu! Na fornalha ardente, quão graciosamente Ele nos libertou. Frutos velhos, realmente! Temos muitos deles, pois as misericórdias de Deus têm sido mais numerosas que os cabelos de nossa cabeça. Precisamos lamentar nossos velhos pecados, e já temos nos arrependido e chorado enquanto caminhamos para a cruz, e aprendido os méritos do sangue de Cristo. Temos frutos hoje, velhos e novos. No entanto, observem o propósito deles -estão reservados para Jesus. Verdadeiramente, estes são os melhores e mais aceitáveis trabalhos nos quais Jesus é o único alvo da alma, e sua glória, sem qualquer acréscimo, é a finalidade de todos os nossos esforços. Reservemos nossos muitos frutos tão-somente para o nosso Amado. Mostremos esses frutos quando Ele está conosco e não aos homens. Ó Senhor Jesus, fecharemos a porta de nosso jardim e ninguém entrará para roubar-Te um dos bons frutos do solo que Tu regas com teu sangue. Tudo o que temos pertence a Ti, somente a Ti, ó Jesus, nosso Amado!
30 de Setembro. Salmodiai a glória do seu nome, dai glória ao seu louvor. (Salmos 66.2)Quer louvemos a Deus, quer não, fazer isso não é opcional. O louvor é um direito de Deus; e todo crente, como recipiente da graça de Deus, está obrigado a louvá-Lo, todos os dias. É verdade que não temos uma regra oficial para louvor diário; não temos nenhum mandamento prescrevendo certas horas de louvor e ações de graça, mas a lei escrita no coração nos ensina que é correto louvar a Deus. A ordem não-escrita nos alcança com tanta importância como se tivesse sido escrita em tábuas de pedra ou colocada em nossas mãos no topo do estrondeante Sinai. Sim, louvar a Deus é o dever de todo crente. Não é somente um exercício que traz deleite, é também a absoluta obrigação da vida do crente. Não pense que você é inculpável quanto a este dever, você que sempre está lamentando, nem imagine que pode cumprir seu dever para com Deus, sem entoar canções de louvor. Enquanto viver, você está obrigado, por laços de amor divino, a bendizer o nome de Deus; e os louvores dele devem estar continuamente em seus lábios (ver Salmos 34.1). Você é abençoado, a fim de que possa bendizê-Lo -"o povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor" (Isaías 43.21). Se você não louva a Deus, não está produzindo o fruto que Ele, como Agricultor divino, tem direito de esperar de suas mãos. Não deixe sua harpa pendurada nos salgueiros, traga-a, e faça todo o esforço, com um coração grato, para tocar a música mais sonora. Levante-se e cante os louvores de Deus. A cada alvorecer, entoe suas melodias e faça com que cada pôr-do-sol seja acompanhado por suas canções de louvor. Cubra a terra com os seus louvores, cerque-a com urna atmosfera de melodias, e Deus mesmo ouvirá do céu e aceitará a sua música. Eu Te amo, e amarei, E no teu louvor cantarei, Porque Tu és meu Deus amoroso, M eu Redentor e meu Rei.
29 de Setembro. Se a lepra cobriu toda a sua carne, declarará limpo o que tem a mancha. (Levítico 13.13)Esta norma parece estranha, mas continha sabedoria, visto que a expulsão da enfermidade comprovava que a constituição do homem estava saudável. Neste dia, seria bom para nós vermos o ensinamento característico de uma regra tão incomum. Também somos leprosos e podemos ler as leis referentes ao leproso como aplicáveis a nós mesmos. Quando um homem vê a si mesmo como um pecador totalmente perdido e arruinado, completamente coberto com a profanação do pecado; quando renuncia toda justiça própria e se declara culpado diante do Senhor, então, ele é purificado por meio do sangue de Cristo e da graça de Deus. A iniquidade escondida, não reconhecida, não confessada é a verdadeira lepra; mas quando o pecado é visto e reconhecido, ele recebe o seu golpe mortal, e o Senhor contempla com olhos de misericórdia a alma afligida pelo pecado. Nada é mais letal do que a justiça própria, nem mais esperançoso do que a contrição. Temos de confessar que não somos nada, exceto pecadores, pois nenhuma confissão aquém desta corresponde a toda a verdade. Se o Espírito de Deus está agindo em nós, convencendo-nos de pecado, não haverá dificuldade em fazermos esse reconhecimento. Ele fluirá espontaneamente de nossos lábios. O pecado lamentado e confessado, embora grave e infame, nunca impedirá que um homem venha ao Senhor Jesus. Todo aquele que vem a Jesus, Ele não o lançará fora, de maneira alguma (ver João 6.37). Embora desonesto como o ladrão, imoral como a pecadora que ungiu os pés de Jesus, furioso como Saulo de Tarso, cruel como Manassés, ou rebelde como o filho pródigo, o grande coração de amor olhará para o homem que sente não possuir em si mesmo qualquer justiça e o declarará limpo, quando ele confiar em Jesus crucificado. Ó pecador sobrecarregado de pecados e desamparado, venha a Jesus. Venha necessitado, venha culpado, venha repugnante e despido. Não é possível que você venha sujo demais; venha assim como você está.
28 de Setembro. O SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens. (Salmos 33.13)Talvez nenhuma outra figura de linguagem retrate a Deus de maneira tão brilhante quanto a figura que O apresenta descendo do seu trono, vindo do céu para atender às necessidades e contemplar os problemas da humanidade. Amamos Aquele que, ao ver as cidades de Sodorna e Gomorra repletas de iniquidade, não as destruiria até que lhes fizesse uma visita pessoal. Não podemos deixar de derramar nosso coração em afeição por nosso Senhor, que da mais sublime glória inclina o seu ouvido, e o coloca bem próximo dos lábios do pecador moribundo cujo coração debilitado anela por reconciliação. Como podemos não amá-Lo, quando sabemos que Ele conta até o número de nossos cabelos, marca o nosso caminho e ordena os nossos passos? Esta grande verdade é colocada bem perto de nosso coração, ao recordarmos quão atencioso é o Senhor, não somente para com os interesses temporais de suas criaturas, mas também para com as necessidades espirituais delas. Embora haja uma grande distância entre a criatura finita e o Criador infinito, existem laços que unem a ambos. Quando você chora, Deus está consciente disso. "Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem" (Salmos 103.13). O seu suspiro é capaz de mover o coração de Jeová. Seu murmúrio pode inclinar os ouvidos dele até você. Sua oração pode deter a mão dele e sua fé pode mover-Lhe o braço. Não pense que Deus está assentado nas alturas ignorando tudo o que acontece com você. Lembre que mesmo pobre e necessitado como você é, o Senhor pensa em você. Os olhos dele passam por todos os lugares da terra, para que se mostre forte em benefício daqueles que têm um coração perfeito para com Ele (ver 2 Crônicas 16.9).
27 de Setembro. Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo SENHOR (Deuteronômio 33.29)A pessoa que imagina o cristianismo como uma religião que torna o homem miserável desconhece completamente a natureza do cristianismo. Seria realmente estranho se o cristianismo nos tornasse miseráveis, pois vejam a que posição o cristianismo nos exalta! O cristianismo nos torna filhos de Deus. Você supõe que Deus outorgará aos seus inimigos toda a felicidade e à sua própria família toda a murmuração? Os inimigos de Deus terão alegria e os filhos de Deus herdarão tristeza e desgraça? O pecador, que não tem parte em Cristo, chamará a si mesmo, rico em felicidade, e prosseguiremos nós, pranteando, como se fôssemos mendigos paupérrimos? De modo nenhum. Sempre nos alegraremos no Senhor (ver Filipenses 4.4) e nos gloriaremos em sua herança, pois "não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai" (Romanos 8.15). Em certa medida, a vara da disciplina tem de repousar sobre nós, mas produz frutos de justiça. Assim, por intermédio da ajuda do Consolador divino, nós, o povo salvo do Senhor, nos alegraremos no Deus de nossa salvação. Estamos casados com Cristo. O grande Noivo da igreja permitirá que sua noiva permaneça em constante tristeza? Nosso coração está entrelaçado ao dele. Somos seus membros, e apesar de, por um tempo, sofrermos como o nosso Cabeça sofreu, somos abençoados com bênçãos celestiais nEle. Temos o penhor de nossa herança nas consolações do Espírito Santo, as quais, no presente, são muitas e imensas. Herdeiros de uma alegria eterna, temos prelibações de nossa herança. Há traços da luz de alegria que anunciam nosso eterno sol nascente. Nossas riquezas estão além do mar. Nossa cidade edificada sobre firme fundação encontra-se do outro lado do rio. Vislumbres de glória do mundo espiritual animam nosso coração e nos impulsionam adiante. É verdade: "Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo SENHOR".
26 de Setembro. As murteiras que havia num vale profundo. (Zacarias 1.8)A visão deste capítulo descreve a condição do povo de Israel nos dias do profeta Zacarias. Interpretada em seus aspectos para nós, esta passagem descreve a igreja de Deus como a encontramos hoje no mundo. A igreja é comparada a um bosque de murteiras florescendo em um vale. Está oculta, não-observada, em secreto. Não corteja a honra, nem atrai a admiração do observador negligente. A igreja, assim como o seu Cabeça, tem uma glória, mas está oculta aos olhos do homem natural. O tempo de ela aparecer em todo o seu esplendor não é agora. Esta passagem também nos sugere a ideia de segurança tranquila. O bosque de murteiras em um vale é calmo e sossegado, enquanto as tempestades varrem os lugares altos da montanha. As tempestades despendem sua força nos íngremes picos dos Alpes, mas em baixo, onde corre o rio que alegra a cidade de nosso Deus, as murteiras florescem à margem das águas tranquilas, não agitadas pelo vento tempestuoso. Quão grande é a tranquilidade íntima da igreja de Deus! Mesmo sofrendo oposição e perseguição, ela tem uma paz que o mundo não pode dar e que, por conseguinte, não pode retirar. A paz de Deus que excede todo o entendimento guarda a mente e o coração do povo de Deus. Por implicação, esta metáfora retrata o permanente e tranquilo crescimento dos santos.A murteira não perde folhas; ela está sempre verde. A igreja, mesmo em seus piores tempos, ainda possui um bendito vigor. Muitas vezes, ela tem demonstrado maior medida desse vigor quando o seu inverno é mais intenso. A igreja tem desfrutado de maior prosperidade quando os seus adversários são mais severos. Por isso o texto sugere vitória. A murteira é um símbolo de paz e um sinal muito significativo de triunfo. A fronte dos vitoriosos era vestida de murta e laurel. A igreja é sempre vitoriosa; e todo crente é mais do que vencedor (ver Romanos 8.37) por meio dAquele que o amou. Vivendo em paz, os santos podem repousar tranquilos nos braços da vitória.
25 de Setembro. Justo e o justificador daquele que tem fé. (Romanos 3.26)"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus" (Romanos 5.1). A consciência não mais nos acusa. Agora, o julgamento decide a favor e não contra o pecador. A memória olha para trás, considera os pecados cometidos e sente tristeza por causa deles. Todavia, não sente temor de que alguma penalidade lhe sobrevenha. Cristo pagou a dívida de seu povo, até ao último centavo, e recebeu a quitação divina.A menos que Deus seja tão injusto que exija duas vezes o pagamento da mesma dívida, nenhuma alma em favor da qual Cristo morreu como Substituto pode ser enviada ao inferno. Crer que Deus é justo constitui um dos princípios de nossa natureza iluminada. Sabemos ser isto verdade, e é maravilhoso que esta crença se torna o pilar de nossa confiança e paz! Se Deus é justo, eu -um pecador, sozinho e sem um substituto - tenho de ser punido. Mas Jesus tomou meu lugar e sofreu a penalidade por mim. Agora, se Deus é justo, eu -um pecador que permanece em Cristo -não posso jamais ser punido. Deus teria de mudar a sua natureza, antes que alguma alma em favor da qual Jesus morreu como Substituto sofresse a condenação da Lei.Portanto, tendo Jesus tomado o lugar do crente, tendo restituído a totalidade equivalente à ira divina por tudo que seu povo deveria ter sofrido como resultado do pecado, o pecador pode gritar com glorioso triunfo: "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" (Romanos 8.33). Não será Deus, pois Ele os justificou. Não será Cristo, pois morreu, ou, antes "ressuscitou" (v. 34). Minha esperança é viva, não porque não sou pecador, e sim porque sou um pecador em favor do qual Cristo morreu. Minha confiança não está no fato de que sou santo, mas, em que sendo ímpio, Cristo é a minha justiça. Minha fé não descansa naquilo que eu sou ou serei, tampouco naquilo que eu sei ou sinto; e sim naquilo que Cristo é, bem como naquilo que Ele fez e agora está fazendo por mim. No leão de justiça a formosa virgem da esperança cavalga como uma rainha.
24 de Setembro. Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo no caminho, porquanto já lhe havíamos dito: A boa mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas a sua força e a sua ira, contra todos os que o abandonam. (Esdras 8.22) Um regimento armado teria sido desejável para os peregrinos, mas uma timidez santa não permiti u que Esdras buscasse um. Ele temeu que o rei pagão pensasse ser hipócrita sua confissão de fé; ou que ele imaginasse não ser o Deus de Israel capaz de preservar seus próprios adoradores. Esdras não poderia depender de braços de carne em um assunto que tão evidentemente pertencia a Deus. Por isso, a caravana seguiu viagem sem qualquer proteção visível, guardada por Aquele que é a espada e o escudo de seu povo. É motivo de receio que poucos crentes sintam este zelo santo para com seu Deus. Mesmo aqueles que, em determinada medida, andam pela fé, ocasionalmente, mancham o resplendor de sua vida por anelarem a ajuda do homem. É uma atitude bendita permanecer firme na Rocha dos Séculos, sem contrafortes, sustentado apenas pelo Senhor. Algum crente procuraria doações do Estado para sua igreja, se lembrasse que o Senhor é desonrado por esta atitude? O Senhor não pode suprir as necessidades de sua própria causa? Correríamos apressadamente aos amigos e parentes, em busca de auxílio, se lembrássemos que o Senhor é magnificado em confiarmos implícita e unicamente em seu braço? Ó minha alma, espera somente em Deus. Talvez alguém diga: "Mas, não devemos usar quaisquer outras fontes?" Certamente. No entanto, o nosso erro raramente está em negligenciarmos essas fontes. Com maior frequência, nosso erro surge de crermos ingenuamente nesses recursos, em vez de crermos em Deus. Poucos vão longe em negligenciar o braço da criatura, mas muitos pecam grandemente em fazer uso excessivo dele. Aprenda, querido leitor, a glorificar o Senhor não arriscando os demais meios, se, quando os utiliza, desonra o nome do Senhor.
23 de Setembro. Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado. (Efésios 1.6)Que privilégio! Isto inclui nossa justificação diante de Deus. Mas o termo "concedeu gratuitamente" significa muito mais do que isso. Significa que somos objetos do prazer divino, ou mais ainda, do encanto divino. Quão maravilhoso é o fato de que nós – vermes, mortais, pecadores – temos sido objetos do amor de Deus! Todavia, isto acontece tão-somente "no Amado". Alguns crentes parecem ser aceitos por Deus apenas com base em sua experiência pessoal; afinal de contas, esta é a preocupação deles. Quando o espírito deles sente-se animado, e suas esperanças resplandecem, eles acham que Deus os aceita, pois se sentem tão elevados, tão espirituais, tão acima das coisas terrenas! Mas, quando têm sua alma prostrada até ao pó, eles se tornam vítimas do temor de que não são mais aceitos por Deus. Esses crentes precisam compreender que todas as suas mais elevadas alegrias não os exaltam diante de Deus e que todo o seu profundo desânimo não os diminui aos olhos de Deus. Eles permanecem aceitos nAquele que nunca muda, nAquele que sempre é o Amado de Deus, sempre perfeito, sempre imaculado e imarcescível. Quão mais felizes seriam eles, e quanto mais eles honrariam o Salvador, se compreendessem esta verdade! Crente, regozije-se! Olhe para si mesmo e diga: "Não há nada aceitável em mim mesmo". Então, olhe para Cristo e veja que nEle tudo é aceitável diante de Deus. Se o seu pecado lhe traz inquietação, Deus os lançará para trás das costas dele mesmo e o aceitará no Justo. Você tem de lutar contra a corrupção e a tentação, mas desde já é aceito nEle que venceu os poderes do mal. Se você está sendo tentado pelo diabo, tenha bom ânimo; pois é aceito nAquele que pisou a cabeça da serpente, que não pode destruir você. Conheça, seguramente, sua gloriosa posição. Nem mesmo as almas dos crentes glorificados são mais aceitas do que você. Estão aceitos no céu, tão-somente "no Amado", e você está, de maneira semelhante, aceito agora mesmo em Cristo.
22 de Setembro. Regozije-se Israel no seu Criador. (Salmos 149.2)Crente, seja alegre de coração, mas certifique-se de que a fonte de sua alegria seja o Senhor. Você tem muitas razões de regozijo em seu Deus, e, com Davi, pode cantar: "Deus...minha grande alegria" (Salmos 43.4). Regozije-se em que o Senhor reina, que Jeová é Rei! Regozije-se em que Ele se assenta no trono e governa todas as coisas! Cada atributo de Deus tem de se tornar um novo raio no espectro de nosso regozijo.Reconhecer que Ele é sábio deve nos tornar alegres, enquanto consideramos nossa própria tolice. Reconhecer que Ele é poderoso deve nos levar ao regozijo, enquanto trememos em nossa própria fraqueza. Reconhecer que Ele é eterno deve ser sempre um tema de regozijo, quando sabemos que murchamos como a erva. Reconhecer que Ele é imutável deve sempre nos levar a entoar louvores, porque mudamos a toda hora. Saber que Ele é cheio de graça, que transborda graça, e que esta graça Ele nos tem dado; que ela é nossa para nos limpar, preservar, santificar, aperfeiçoar, e nos levar à glória -tudo isto deveria fazer-nos alegres nEle. Este regozijo em Deus é como um rio profundo. Temos apenas alcançado as suas margens. Conhecemos pouco de suas fontes límpidas, tranquilas e celestiais. Todavia, a profundidade é maior e a correnteza mais impetuosa em seu regozijo. O crente percebe que pode se deleitar não somente naquilo que Deus é, mas também em tudo que Ele fez no passado. Os salmos nos mostram que o povo de Deus em tempos passados era inclinado a pensar bastante sobre as ações de Deus, e a ter uma música sobre cada uma destas ações. Então, que o povo de Deus, hoje, recite os feitos do Senhor! Que fale sobre os poderosos atos dele e cante "ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente" (Êxodo 15.1). Eles nunca devem parar de cantar, porque, assim como as misericórdias do Senhor lhes são novas a cada manhã, assim também o regozijo deles nos amáveis atos do Senhor, na providência e graça, deve mostrar-se em ações de graças contínuas. Sejam alegres, filhos de Sião, e regozijem-se no Senhor, seu Deus.
21 de Setembro. Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem. (Jeremias 32.41)O deleite que Deus tem nos seus santos é um motivo de júbilo para o crente. Não podemos ver em nós mesmos qualquer razão para que Deus encontre prazer em nós. Não podemos achar deleite em nós mesmos, porque frequentemente temos de lamentar, por estarmos sobrecarregados e conscientes de nossa pecaminosidade e deploramos nossa infidelidade. Sentimos que o povo de Deus não pode ter muito deleite em nós, visto que percebem nossas muitas imperfeições e lamentam nossas fraquezas, em vez de admirarem nossas virtudes.No entanto, apreciamos meditar demoradamente sobre esta verdade transcendente, este mistério glorioso. Assim como o noivo se regozija em sua noiva, assim também o Senhor Jesus se regozija em nós. Em nenhuma passagem das Escrituras, lemos que Deus se regozija nas montanhas cobertas de nuvens ou nas estrelas resplandecentes. Mas lemos realmente que Ele se regozija no seu mundo habitável e se deleita nos filhos dos homens (ver Provérbios 8.31). Não achamos escrito na Bíblia que os próprios anjos Lhe causam deleite. Não é quanto ao querubim e o serafim que ele diz: "Chamar-te-ão Minha-Delícia ... porque o SENHOR se delicia em ti" (Isaías 62.4). Contudo, Deus afirma tudo isto para pobres criaturas caídas como nós, rebaixadas e depravadas pelo pecado, mas salvas, exaltadas e glorificadas pela sua graça. Ele expressa seu deleite em seu povo, utilizando uma linguagem vigorosa.Quem poderia ter imaginado o Eterno como que irrompendo em uma canção? Mas está escrito: "Ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor; regozijar-se-á em ti com júbilo" (Sofonias 3.17). Ao olhar para o mundo que Ele criou, Deus afirmou: "É muito bom". Entretanto, ao contemplar aqueles que foram comprados pelo sangue de Jesus, seus próprios eleitos, parece que o imenso coração do Infinito não pôde mais restringir-se, transbordando em divina exclamação de regozijo. Nossa resposta de gratidão deve ser: "Eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação" (Habacuque 3.18)?
20 de Setembro. Espada pelo SENHOR e por Gideão! (Juízes 7.20)Gideão ordenou que seus homens fizessem duas coisas. Ordenou-lhes que, tendo uma tocha coberta por um cântaro de barro, no momento certo, ao verem determinado sinal, todos quebrassem o cântaro e deixassem a luz brilhar. Em seguida, deveriam tocar as trombetas e gritar: "Espada pelo SENHOR e por Gideão! Isto é exatamente o que todo crente tem de fazer. Primeiramente, você tem de brilhar. Quebre o cântaro que obstrui a sua luz. Lance fora o alqueire que tem ocultado a sua lâmpada e resplandeça. Resplandeça a sua luz diante dos homens. Permita que suas obras sejam tais, que, ao olharem os homens para você, percebam que você tem estado com Jesus. Depois, tem de haver o som, o toque da trombeta. Deve haver esforços ativos na colheita de pecadores por meio da proclamação do cristo crucificado. Leve o evangelho aos perdidos. Leve-o à casa dos perdidos. Ponha o evangelho no caminho deles. Não permita que eles escapem de ouvi-lo; toque as trombetas ao lado de seus ouvidos. Lembre-se: o verdadeiro grito de guerra da igreja é o lema de Gideão: "Espada pelo SENHOR e por Gideão!" Deus tem de fazê-lo; é uma obra dele mesmo. Mas não podemos ficar em ociosidade. Devemos agir -"Espada pelo SENHOR e por Gideão!" Se apenas gritamos: "Espada pelo SENHOR!" seremos culpados de presunção inativa; e se gritarmos: "Espada por Gideão!" apenas, manifestaremos confiança idólatra num braço de carne: precisamos misturar os dois em harmonia prática: "Espada pelo SENHOR e por Gideão!" De nós mesmos nada podemos fazer, mas, com a ajuda de nosso Deus podemos fazer qualquer coisa. Portanto, em seu nome, determinemos que avançaremos pessoalmente e serviremos com nossa tocha flamejante e com o som de nossa trombeta, som de séria declaração e testemunho. Deus será conosco. Os inimigos serão lançados em confusão, o Senhor dos Exércitos reinará para sempre e sempre.
19 de Setembro. Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. (Gálatas 5.1)A liberdade nos torna livres para seguirmos a Constituição do céu - a Bíblia . Crente, eis uma promessa selecionada: "Quando passares pelas águas, eu serei contigo" (Isaías 43.2). Você é livre para esta promessa e para a seguinte: "Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti" (Isaías 54.10). Você é um convidado bem-vindo à mesa das promessas. A Escritura é um infalível tesouro repleto de incontáveis estoques de graça divina. É o banco do céu; você pode retirar o quanto quiser sem precisar de autorização e sem embaraço. Venha com fé e seja bem-vindo a todas as bênçãos da aliança. Na Palavra de Deus, nenhuma promessa será frustrada. Nas profundezas das tribulações, permita que esta liberdade o conforte. Em meio às ondas de aflição, permita que esta liberdade o anime. Quando as tristezas o cercarem, permita que esta liberdade seja o seu consolo. Este é um sinal do amor de seu Pai. Você é livre para desfrutar deste sinal, em todo o tempo. Você também é livre para chegar ao trono da graça em todo tempo -na mais escura hora da madrugada ou no mais forte calor do meio-dia. Não importa quais sejam os nossos desejos, ou dificuldades, ou necessidades, temos liberdade de contar-Lhe em detalhes todas essas coisas. Não importa o quanto temos pecado, podemos rogar-Lhe perdão e esperar que seremos perdoados. Mas lembre-se: podemos suplicar que Ele cumpra sua promessa de que suprirá cada uma de nossas necessidades. Isto não depende de nossa riqueza. Use seu direito, crente, e viva à altura de seu privilégio. Você é livre para desfrutar de tudo o que se encontra entesourado em Cristo - sabedoria, justiça, santificação e redenção. Não importa qual seja a sua necessidade, pois há plenitude de suprimento em Cristo, e este suprimento é para você! Oh, que liberdade é esta sua. A sua herança inclui liberdade da condenação, liberdade para receber as promessas, liberdade para achegar-se ao trono da graça e liberdade para entrar no céu!
18 de Setembro. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. (Gálatas 5.25)As duas coisas mais importantes de nosso cristianismo são a vida de fé e o andar de fé. Aquele que compreende isto corretamente não está distante de ser um mestre na prática da teologia, pois isto é vital para um crente. Você nunca encontrará a fé verdadeira desacompanhada da verdadeira piedade. Por outro lado, você nunca encontrará uma vida verdadeiramente santa que não tenha como seu fundamento a fé viva na justiça de Cristo. Ai dos que buscam um sem o outro! Há alguns que cultivam a fé e esquecem a santidade; estes podem ser ilustres em ortodoxia, mas serão condenados em extremo pois "detêm a verdade pela injustiça" (Romanos 1.18). Existem outros que se têm exaurido em busca de uma vida de santidade, negando, porém, a fé, como os antigos fariseus, a quem o Mestre o chamou de túmulos caiados. Precisamos ter fé, visto que esta é o alicerce; precisamos igualmente ter santidade, que é a estrutura. Ora, em um dia de tempestade, para que serve ao homem apenas o alicerce de uma construção? Ele pode se abrigar ali? Ele precisa de uma casa que lhe ofereça proteção, bem como de um alicerce para ela. De modo semelhante, na vida espiritual também precisamos da construção que fica acima do alicerce, para que tenhamos conforto no dia da provação. Mas não procuremos uma vida de santidade sem a fé verdadeira, pois isto equivaleria a erguer uma casa que não poderia nos oferecer abrigo permanente, porque não estaria alicerçada sobre a rocha. A fé e a vida santa devem ser colocadas lado a lado. E, assim como os dois pilares de um arco, elas tornarão duradoura a nossa piedade. Tal como a luz e o calor que fluem de um mesmo sol, a fé e a vida santa são também repletas de bênçãos. Como os dois pilares do templo, elas são para glória e beleza. São dois córregos da nascente da graça, duas lâmpadas acesas com fogo santo, duas oliveiras regadas pelo cuidado celeste. Ó Senhor, dá-nos, neste dia, vida em nosso íntimo; e ela se revelará no exterior para a tua glória.
amém e Deus sempre conosco.
muito bom esses devocionais 🙏
Novamente, o texto não é semelhante ao áudio.
O áudio não é compatível com o texto.
❤️ Muito bom.
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edificante :)
cds de as wwxa utilização tu vc Zac y
Amém! Glória a Deus
Amém! Bom dia!
aleluia🙋🏽♂️ Glórias a Deus...
muito bênção esse podcast
❤️
❤️ Que amor maravilhoso!!!!!! Tudo foi criado por Ele e para Ele!
Aleluias Jesus
Incrível!
maravilhoso!
Estou decepcionado, em se tratando de um devocional, deveria atualizar tds os dias. Por favor, resolvam isso, se é uma ação humana, coloque a máquina.
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