Encontro Com a Palavra

O Sermão do Monte é considerado a essência do ensinamento de Jesus e da formação dos Seus seguidores para eles irem por todo o mundo com a Sua mensagem e na Sua força. Nesta lição aprendemos sobre o contexto da, provavelmente, mais conhecida e mal interpretada passagem da Bíblia. Jesus promete abençoar o discípulo que praticar as boas aventuranças. A primeira é: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos céus.”

“Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.” O que isso significa? Às vezes, os crentes acham que é errado demonstrar tristeza. Deus quer usar nosso luto para nos ajudar a fazer as perguntas certas, a buscar as respostas de Deus e a aceitar a benção que Deus tem para nós. Um ministro do consolo é aquela pessoa que já sofreu e que ajuda outra pessoa que está sofrendo a encontrar consolo, porque o verdadeiro consolo é encontrado somente em Deus. O que é humildade? A humildade ou a mansidão é uma das atitudes mais confundidas e mal aplicadas.

Ter fome e sede de justiça é desejar com zelo conhecer o que é certo. O que você faz e como você age é importante para Deus. Somos chamados para fazer o que é certo – e não apenas o que é conveniente. Observamos um padrão nas bem-aventuranças. Elas vêm em pares. Nós choramos enquanto aprendemos a ser pobres em espírito, e quando nos tornamos mansos e humildes, temos fome e sede de justiça. A promessa é que seremos totalmente satisfeitos.

“Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus”. A palavra “misericórdia” significa “amor incondicional”. É o tipo de amor pelos outros que os discípulos devem ter para se tornar canais do amor de Deus. Quando somos misericordiosos, nossas motivações são frequentemente questionadas porque o amor incondicional é difícil de ser compreendido, principalmente por pessoas que jamais o viram antes. Quando amamos incondicionalmente, como Deus nos ama, nossas motivações são puras.

Bem-aventurados os puros de coração. Jesus sabia que eles jamais poderiam ser Seus agentes de mudança se não tivessem um coração puro. A sétima bem-aventurança (Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus) fala da missão daqueles que são parte da solução de Deus. A humanidade está alienada de Deus. A única solução é Deus usar os Seus discípulos para ajudar outras pessoas a se reconciliar com Ele. Ele também nos ajuda a encontrar reconciliação em nossos próprios relacionamentos e nos usa para ajudar outras pessoas a encontrar reconciliação em seus relacionamentos.

A humanidade está alienada de Deus. Se fomos reconciliados com Deus, nosso relacionamento com Ele foi refeito e Deus nos usará para ajudar outras pessoas a se reconciliar com Ele. “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus”. Existe uma razão para a bem-aventurança dos pacificadores ser seguida pela bem-aventurança da perseguição. Aqueles que se tornam ministros da reconciliação muitas vezes sofrem, podem até perder suas vidas, porque se identificaram com Jesus Cristo.

As bem-aventuranças são a essência do Sermão do Monte. Elas retratam o caráter divino que pode mudar o mundo. Em seguida, Jesus faz comentários e aplicações ensinando o papel dos Seus seguidores na transformação da cultura e da sociedade na qual vivem. Quando os discípulos com as atitudes de Jesus são “misturados com” as pessoas do mundo, tornam-se como o sal sobre a carne; a influência deles impede o mundo de total corrupção e se tornam um instrumento precioso usado por Jesus.

As bem-aventuranças são a essência do Sermão do Monte. Elas retratam o caráter divino que pode mudar o mundo. Em seguida, Jesus faz comentários e aplicações ensinando o papel dos Seus seguidores na transformação da cultura e da sociedade na qual vivem. Quando os discípulos com as atitudes de Jesus são “misturados com” as pessoas do mundo, tornam-se como o sal sobre a carne; a influência deles impede o mundo de total corrupção e se tornam um instrumento precioso usado por Jesus.

Verdadeiros discípulos não se escondem e Jesus os usa para revolucionar a cultura. Seus seguidores são como a cidade sobre o monte ou como a luz da candeia. Os cristãos são a única fonte de luz para uma multidão de vidas nas trevas. Se Seus discípulos não cumprirem o seu papel de sal e luz, ninguém mais o fará. Os discípulos são enviados ao mundo como a solução de Deus para brilhar para todos verem.

Muitas pessoas acham que Jesus contradiz o Velho Testamento, mas Ele estava apenas confrontando o ensino dos líderes religiosos. Ele estava dizendo aos Seus discípulos: “Tudo o que Eu ensino a vocês está na Palavra Deus, mas o que ensino vai diretamente de encontro com o que os seus líderes religiosos ensinam”. Jesus explicou a diferença entre a letra da lei e o espírito da lei. Ele ensinou que a Lei era para ser interna, não apenas externa.

Jesus ensinou que é crítico para os crentes cultivar e manter relacionamentos fortes e de amor. Aqueles que têm a atitude de misericórdia de Jesus devem demonstrá-la; se isso não acontecer, a adoração pessoal dessas pessoas será afetada. Devemos nos certificar que não estamos alienados de ninguém a quem Jesus chama de nosso “irmão”. A raiva e o sentimento de desprezo em relação aos nossos irmãos e irmãs devem ser conciliados se quisermos ter um relacionamento com eles que seja agradável a Deus.

Vivemos em um mundo competitivo. O ensinamento de Jesus é bem claro no que se refere ao nosso relacionamento com nossos “concorrentes” ou adversários. Os discípulos que são pacificadores não tentam se vingar dos seus inimigos. Jesus nos ensinou como nos relacionar com o sexo oposto. Se realmente queremos ser parte da solução como sal e luz, devemos aprender como controlar nossos desejos sexuais. Jesus ensinou que o divórcio nunca fez parte dos planos de Deus para o casamento.

“Seja o seu ‘sim’, ‘sim’ e o seu ‘não’, ‘não’”. Os líderes religiosos nos tempos de Jesus tinham um sistema elaborado de juramento. Jesus insistiu com Seus discípulos para fossem pessoas da Palavra e que tivessem palavra, que buscassem o Espírito da Lei e não a letra da lei. “Olho por olho e dente por dente” não se destinava a ser uma dura exigência para a justiça, mas sim um limite para a vingança que uma pessoa ofendida podia fazer.

Se seguirmos a Jesus e tivermos Suas atitudes e se praticarmos suas bem-aventuranças, seremos transformados e nos tornaremos sal da terra e luz que brilha no mundo. Isso significa que não viveremos mais da mesma maneira que os outros vivem. Seremos como Jesus, porque temos Jesus vivendo em nossos corações. Teremos um amor maior do que o que o mundo conhece e mostraremos mais graça e misericórdia com que o mundo conhece. Ao fazer isso, nos tornaremos como nosso Pai no céu.

Em Mateus 6 Jesus exorta Seus discípulos a seguirem certas disciplinas e valores espirituais ou verticais. A primeira disciplina espiritual que Jesus requer daqueles que querem ser parte da Sua solução é a disciplina da mordomia bíblica, tendo o entendimento de que tudo que temos e somos pertence a Deus e que nós somos apenas gestores. Deus recompensa a doação feita em particular e de coração e recompensa publicamente o que é feito em secreto. Isso reflete um foco vertical em Deus e não em as pessoas.

Jesus ensinou aos Seus discípulos uma oração modelo, que chamamos de “Oração do Pai Nosso”, mas que na verdade deveria ser chamada de “Oração dos Discípulos”. Jesus diz que devemos orar onde não tem ninguém para impressionar além de Deus. A oração modelo tem pedidos providenciais, que são aqueles pedidos que colocam as preocupações de Deus em primeiro lugar. Ela também tem pedidos pessoais, que são aqueles pedidos referentes às necessidades do discípulo. Deus responde nossos pedidos pessoais quando estamos alinhados com a Sua vontade para nossa vida.

Os discípulos que têm as atitudes corretas também têm dentro deles os valores corretos. Suas prioridades têm como base a eternidade e não os tesouros terrenos. É por isso que os discípulos podem influenciar como sal e luz do mundo. De acordo com Jesus, podemos conhecer nossos valores observando a maneira como usamos nosso tempo, o tipo de pensamentos, ansiedades e ambições que temos e a quem servimos, porque não podemos servir ao dinheiro e a Deus.

“Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida...Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”. Essa passagem aborda a ansiedade, mas sua essência traz um ensinamento sobre nossas prioridades. Quando nos preocupamos, mostramos quais são nossos verdadeiros valores e o quanto confiamos em Deus para cuidar de nós. Quando Deus é nossa verdadeira prioridade, os outros valores têm o seu lugar apropriado em nossos corações.

Como dar e orar, o jejum também deve ser vertical, direcionado a Deus e não para impressionar os outros. Como nas outras disciplinas, Deus recompensará o que vê, os motivos do nosso coração. Como doar fornece uma oportunidade para medirmos nosso compromisso com Deus, o jejum nos dá a oportunidade de medir o grau em que valorizamos mais os aspectos espirituais do que os físicos de nossas vidas. Também demonstra a sinceridade de nossas orações.

Esta lição enfocará vinte perguntas que Jesus perguntou, direta ou indiretamente, aos Seus discípulos no Sermão do Monte. Algumas dessas perguntas são: Quais são as suas atividades e o que elas dizem sobre seus valores? Quais são suas atitudes? Quais são suas alianças? Quais são suas ambições? Quais são os seus tesouros? Qual é a sua segurança, em última estância? Quais são as suas preocupações? Você tem uma vida feliz? Quem é o seu Mestre? Essas perguntas o ajudarão a entender que valores não são ensinados, eles são assimilados.