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O Poema Ensina a Cair
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O Poema Ensina a Cair

Author: Raquel Marinho

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Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados.
Um projecto da autoria de Raquel Marinho.
"Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.
344 Episodes
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"Eu fui absorvida completamente. Ou seja, não seria possíveleu continuar muito mais tempo a trabalhar neste projeto ou noutro do género porque, se calhar, teria de voltar as costas ao resto. E não sei se, a um dado momento, não decidiria voltar as costas ao resto."A artista plástica Fernanda Fragateiro está esta semana no podcast, porque foi uma das artistas convidadas a integrar o programa cultural do Jubileu 2025, da Igreja Católica, através do projeto internacional ‘Portas da Esperança’, que visa assinalar o Jubileu no âmbito das prisões unindo arte e reinserção social. Em Portugal, as residências artísticas foram promovidas pela Zet Gallery, em 2 estabelecimentos prisionais. O artista moçambicano Elídio Candja esteve no de Leiria, e Fernanda Fragateiro esteve na ala das mães do Estabelecimento Prisional de Tires. Nesta intervenção, que decorreu ao longo de várias semanas em diferentes workshops, Fernanda Fragateiro usou poesia portuguesa para dar outra cor e significado aos espaços da prisão, e também às celas das reclusas. Sobre todo este processo nos dá conta ao longo da conversa com Raquel Marinho, mas também, como costuma acontecer, ficamos a conhecê-la melhor, à sua relação precoce com a poesia, e ao que considera ser o desígnio e o papel da arte na sociedade.
Na rubrica de sugestões de leitura deste mês, Pedro Mexia traz-nos 2 livros:Cultura, do filósofo, professor e crítico literário inglês Terry Eagleton, edições 70 e Sophia-Sena, As Cartas, edição Guerra e Paz Como acontece sempre no decorrer desta conversa, muitos outros nomes de áreas distintas da cultura acabam por se juntar a nós. Por exemplo Luís de Camões, William Carlos Williams, João Miguel Fernandes Jorge, Oscar Wilde, Jim Morrison, Agustina Bessa-Luís, Charlie Chaplin, Miguel Torga, Aquilino Ribeiro, Eugénio de Andrade, T. S. Eliot, Emily Dickinson, Vergílio Ferreira, Almeida Faria, Arnaldo Saraiva, James Joyce, Manuel Alegre, Platão, Aristóteles, George Steiner, Immanuel Kant, Ludwig van Beethoven, Fernando Pessoa, Eduardo Lourenço, Óscar Lopes, Vasco Graça Moura, Vítor Manuel de Aguiar e Silva, Safo, Konstantínos Kaváfis, Dante Alighieri, Friedrich Hölderlin, Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, ou Chico Buarque.
"Essa é, no fundo, a ideia nuclear do Quarto do Bebé. É que omeu útero sempre esteve na minha mão e na minha cabeça. No fundo, eu sempre soube que não ia ser mãe desses bebés e que é possível exprimir a nossa fertilidade de outra maneira."Anabela Mota Ribeiro é jornalista, escritora e programadora cultural. Nasceu em Trás os Montes, em 1971. Fez a licenciatura e o mestrado (variante Estética) em Filosofia na FCSH da Universidade Nova de Lisboa, curso que escolheu porque "era uma forma de organizar o pensamento e de ler umas coisas acompanhada, mais dirigida", que não leria de outra forma. Publicou vários livros, alguns decorrentes de programas que apresentou e criou, e um romance chamado "O Quarto do Bebé", em 2023. Também sobre esse livro e sobre as reflexões que ele traz conversamos no podcast. As escolhas de Anabela: Ana Hatherly, TisanaJorge Sousa Braga, Levaram-no ao serviço de urgência Adília Lopes, esta música/ é linda/ mas não anulaAlice Sant’ Anna, SabiáAdélia Prado, As Palavras e os Nomes Chico Buarque, Eu Te Amo Ruy Belo, Não Sei Nada(fotografia de Estelle Valente)
Lançou recentemente o disco Mulheres de Abril, resgatando algumas letras que considera urgentes nos dias que correm. Acredita que, por ter uma voz pública, tem quase uma obrigação cívica de intervir e usa a música para o fazer.Nesta conversa, conhecemos o seu percurso na música - que começou quando cantava na casa dos avós usando a vassoura como microfone - e cresceu para palcos nacionais e internacionais, 18 álbuns, quase 30 anos de carreira. Conhecemos o seu enamoramento pelas palavras, as dos poetas mas também dos ficcionistas, a importância que atribui à cultura e à arte como instrumentos de pensamento. Cristina Branco veio ao podcast para a conhecermos melhor através de alguns dos poemas de que mais gosta, e são eles:Cecília Meireles, MotivoMário Cesariny, You are welcome to ElsinoreAdília Lopes, Arte PoéticaLevi Condinho, RecadoDavid Mourão-Ferreira – E por vezesDaniel Jonas, Virá atrás de ti Herberto Helder, levanto à vista o que foi a terramagnífica
Na rubrica de sugestões de leitura deste mês, Pedro Mexia traz-nos 3 livros: Herscht 07769, de László Krasnahorkai, Prémio Nobel da Literatura 2025, tradução de João Miguel Henriques a partir do húngaro, edição Cavalo de Ferro;A Destruição Do Tempo - Três Décadas, Uma Antologia, de Luís Quintais, edição Assírio & Alvim;Que Se Passa com o Baum?, o primeiro romance de Woody Allen, tradição de Miguel Martins, edição Edições 70 Como normalmente acontece nestas conversas sobre sugestões literárias, muitos outros autores e referências musicais ou cinematográficas aparecem. Aqui ficam alguns exemplos: Tatiana Faia, Wallace Stevens, João Miguel Fernandes Jorge, Joaquim Manuel Magalhães, T. S. Eliot, Johann Sebastian Bach, Béla Tarr, Emir Kusturica Simone Weil, Milan Kundera, Thomas Bernhard, Karl Ove Knausgård, Georges Perec, Peter Handke, Jon Fosse, James Joyce, Pedro Costa ou Liev Tolstói.
Maria Castello Branco

Maria Castello Branco

2025-10-1701:39:20

Tem 26 anos, é comentadora política, cronista, podcaster,curiosa, leitora, perguntadora por natureza e desde sempre. Maria Castello Branco nasceu em Abril de 1999 e logo na infância anunciou que quando fosse crescida queria ser filósofa ou primeira-ministra. Quando terminou o Ensino Secundário pensou estudar Literatura, mas acabaria por se licenciar em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Católica de Lisboa, e por fazer depois um mestrado em Teoria Política na London School of Economics, onde se especializou em Filosofia Política Chinesa. Já passaram uns anos e confessa-nos, no decorrer desta conversa, que não só a melhor professora que alguma teve foi a professora de Literatura, como essa foi também a sua 'melhor disciplina de sempre'. Integrou a Juventude do CDS e a Iniciativa Liberal, partido pelo qual foi candidata a deputada nas legislativas de 2019. Já não está na política activa, mas não exclui em definitivo a possibilidade de regressar um dia. Poemas:rêve oublié, António Maria Lisboa the fortress, Louise Gluck ⁠when slowness arrives, John Hollowayquietness, Rumi beloved, Ibn arabidizem que precisam de ar, Regina Guimarães ando um pouco por cima do chão, Daniel Farianão sei como dizer-te que minha voz te procura, Herberto Helder
Rui Lage nasceu em 1975. É escritor, professor e político, membro da Assembleia Municipal do Porto e assessor no Parlamento Europeu. Doutor em Literatura Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a sua obra foi distinguida por diversas vezes. Foi responsável, com Jorge Reis-Sá, pela mais extensa e completa antologia da poesia portuguesa alguma vez organizada: Poemas Portugueses: Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI (Porto Editora). Mais recentemente, já este ano, organizou o livro Adeus, Campos Felizes, Antologia do Campo na Poesia Portuguesa do Século XIII ao Século XXI,para o qual escreveu um ensaio, e o livro Filhos da época, 50 poemas políticos nos 50 anos do 25 de Abril, que reúne 50 poemas de poetas de várias gerações da poesia portuguesa em diálogo com a tradição e com o seu tempo. Poemas:Matsuo Basho - "haiku da rã" (versão de Jorge Sousa Braga)John Donne - O Êxtase (trad. Helena Barbas - "PoemasEróticos", Assírio & Alvim) Giacomo Leopardi - O Infinito (trad. de Albano Martins -"Cantos", Vega, Lisboa, s/d.) Rilke - Elegia de Duíno VIII (trad. de Paulo Quintela) D.H.Lawrence - Figos (versão de Herberto Helder, in "AsMagias") Herberto Helder - Elegia Múltipla - VIII (de "A Colherna Boca") Ruy Belo - Elogio de Maria Teresa (de "Transporte noTempo") Jorge de Sena - A morte, o espaço, a eternidade (de"Metamorfoses") Manuel António Pina - Junto à água (de "Um sítio onde pousar a cabeça") Carlos de Oliveira - Montanha (de "Pastoral")
Recebemos a escritora e tradutora Ana Claúdia Santos. Nasceu em 1984, em Lisboa. Passou a infância na Cruz de Pau e a adolescência em Beja. Viveu em Nápoles e em Pisa. É doutorada em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa e dedicou-se ao estudo de Giambattista Vico, cuja autobiografia traduziu. Traduziu, entre outros, Carlo Collodi, Sergio Solmi, Italo Svevo, Carlo Levi, Fleur Jaeggy, Alba de Céspedes e Natalia Ginzburg. Recebeu, em 2023, uma menção honrosa da Associação Portuguesa de Tradutores pela tradução de A Consciência de Zeno, de Italo Svevo.Em 2022, publicou o volume A Morsa — Contos de Inocência e de Violência. Lavores de Ana é a sua primeira narrativa longa.Para a nossa conversa, trouxe vários poemas. Fernando Pessoa, ConselhoMário Cesariny, hoje, dia de todosos demóniosAlexandre O’ Neill, O EnforcadoLucille Clifton, Ao Meu Último Período(tradução de Jorge Sousa Braga) Alda Merini, Alda Merini (traduçãode João Coles)Alda Merini, ‘Eu era um pássaro’, (traduçãode Clara Rowland,Adelia Prado, Os Lugares ComunsAndreia C. Faria, Descarnação
No novo episódio da rubrica falamos de 2 autores, ambos, como nos lembra Pedro Mexia, grandes invisíveis da literatura. J. D. Salinger, porque se recolheu por mais de 45 anos, recusando qualquer entrevista ou evento público e não permitindo sequer que a sua fotografia constasse em qualquer um dos seus livros; e Arthur Rimbaud porque aos 20 anos decidiu sair de França para mudar de vida e não mais escrever poesia nem regressar ao meio literário francês onde viveu os 5 anos em que escreveu a sua obra, entre os 15 e os 20. O pretexto para esta conversa é a publicação de 2 livros. De J. D. Salinger, pela Relógio D´Água com tradução de José Lima 'Carpinteiros, Levantai Alto a Cumeeira e Seymour - Uma Introdução' - embora sejam tema de conversa os outros livros do autor; e de Arthur Rimbaud o livro 'Poesia', editado pela Assírio & Alvim recentemente e traduzido por João Moita. Como costuma acontecer, ao longo da conversa, surgem muitos outros nomes da cultura, literária também mas não só. A título de exemplo: Helena Ferrante, Thomas Pynchon, Herberto Helder, Allen Ginsberg, Machado de Assis, Camilo Castelo Branco, Safo, Anne Carson, Vladimir Nabokov, Wes Anderson, Éric Rohmer, Leonard Cohen, Stéphane Mallarmé, T. S. Eliot, Paul Verlaine, Jim Morrison, Patti Smith, Samuel Taylor Coleridge, Théophile Gautier, Vasco Graça Moura, Charles Baudelaire, William Wordsworth, José Bento,Federico García Lorca ou Óssip Mandelstam, Woody Allen ou Arthur Miller,  Este episódio foi gravado ao vivo no Templo da Poesia, em Oeiras, e resulta de uma parceria entre O Poema Ensina a Cair, a Câmara Municipal de Oeiras e as Bibliotecas de Oeiras.
Ao longo dos meses de Agosto e Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. Neste episódio, escutamos a escritora Susana Moreira Marques, que escolheu ler o poema Ítaca, de Konstantínos Kaváfis, numa tradução de Manuel Rsende.
Aos longo dos meses de Agosto e de Setembro convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. Neste episódio, recebemos o poeta, contista e romancista brasileiro Fabricio Corsaletti, que escolheu ler 3 poemas de sua autoria.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. Neste episódio, escutamos o fadista Ricardo Ribeiro a ler um poema de Raul de Carvalho.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. Neste episódio recebemos a poeta, crítica literária e professora universitária Rita Taborda Duarte, que escolheu ler um poema de autora norte-americana Sylvia Plath.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. O ator Ivo Canelas escolheu trazer-nos o excerto de uma canção de Leonard Cohen.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. Hoje recebemos a cantora, compositora e produtora brasileira Maria Luiza Jobim, que escolheu ler um poema do pai, o maestro Tom Jobim.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. Hoje recebemos a poeta italiana Paola D'Agostino, que escolheu ler um poema de outra poeta italiana chamada Isabella Leardini, numa tradução de Vasco Gato.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. A cantora e compositora Mafalda Veiga escolheu ler um poema de Eugénio de Andrade.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. Hoje recebemos Paula Cortes, psicóloga e dizedora de poesia, que escolheu ler um poema de José María Zonta, autor da Costa Rica. A fotografia que acompanha este episódio é da autoria de Nuno Brito.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. A poeta Catarina Nunes de Almeida escolheu ler Ulla Hahn. O poema Este Verão está publicado no livro A Sede Entre os Limites, tradução de João Barrento, edição Relógio D'Água.
Ao longo dos meses de Agosto e de Setembro, convidamos amigos do podcast a lerem poemas para o Verão. Hoje recebemos o poeta e dizedor de poesia Renato Filipe Cardoso, que escolheu ler alguns poemas da poeta catalã Gemma Gorga.
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