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Meditações Numa Emergência
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Meditações Numa Emergência

Author: Miguel Abib

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Um Podcast sobre Psicanálise feito para pessoas infelizes mas interessantes.
60 Episodes
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Depois de uma pesquisa de um ano e meio, o terceiro episódio dos Arquivos Freudianos está aqui pra contar a história de três indivíduos que tiveram suas vidas atravessadas e interditadas pelo som da depressão e pela fúria da mania. Sim, este é um episódio sobre a psicose maníaco depressiva, hoje rotulada como Bipolaridade. Costuramos três histórias de maníacos depressivos que se passaram em três épocas diferentes pra tentar explicar como funciona a mania, o trauma, o sujeito maníaco depressivo e a depressão. Trata-se de um episódio denso, explicativo e não recomendado para quem não consegue se concentrar ou acha que podcasts sobre psicanálise deveriam ser leves e divertidos. Você pode até se divertir aqui, mas provavelmente vai chorar também. Espero que faça sentido pra você e principalmente pra todos os ouvintes que sofrem com esse transtorno, bem como seus familiares e parceiros. Gostaria de agradecer imensamente à família de William Tager por sua atenção e paciência em me relatar os pormenores sobre sua infância bem como a meus colegas investigadores dos Arquivos Freud pelas riquíssimas informações trocadas. Finalmente, gostaria de agradecer aos ouvintes do Pod que não desistiram dele e esperaram tanto tempo por um episódio numa era onde podcasts sobre psicanálise são feitos em qualquer esquina. Obrigado. Email para contato: miguelnicolaupsi@outlook.com
Neste segundo episódio dos Arquivos Freudianos trazemos pro palco mais um paciente perdido/esquecido pelos anais psicanalíticos: o brilhante Ernst Fleischl, um jovem médico que teve um papel descomunal no começo da Psicanálise mas que até hoje não passa de uma nota de rodapé empoeirada nos livros, quando isso. Fleischl foi uma verdadeira paixão na vida de Sigmund Freud. Ele o amava e idolatrava mais que qualquer outra figura naquele começo. Foi na tentativa desesperada de salvá-lo que Freud se envolveu com a cocaína, outra personagem central deste episódio. Por que, exatamente, quando se fala em Freud e cocaína, os analistas logo torcem o nariz e minimizam o episódio como um mero recorte biográfico sem muita importância, um evento pré-psicanalítico? Para explicar que existe muita coisa interessante no envolvimento de Freud com a coca e como ela fundamentou o pensamento e comportamento de Sigmund naquele início, comparamos as infâncias de Freud e Fleischl (o mendigo aterrorizado por uma mãe postiça má e o príncipe celebrado num seio familiar nobre) e reconstruímos o ambiente onde os dois se conheceram. Mostramos também que as drogas estiveram presentes na história da Psicanálise desde seu primeiríssimo caso, contando uma parte da história do caso de Anna O. que não aparece nos livros. Por fim, questionamos o posicionamento acrítico de boa parte da comunidade psicanalítica diante de um Freud endeusado e imaculado. Por que é imperativo que possamos demolir esta imagem sacrossanta do "Pai da Psicanálise" em prol de uma mais realista e menos fantasiosa, uma que abraça seus tropeços e os pensa de modo criativo, levando em conta suas paixões e vícios? Este episódio funciona como um manifesto da Psicanálise Punk. Se prepare para matar seus ídolos...
Durante as últimas semanas de 2021 decidi investigar os famosos Arquivos Freudianos na Biblioteca do Congresso dos EUA, em Washington, D.C. Os arquivos foram organizados nos anos 50 pelo psicanalista e historiador Kurt Robert Eissler com o fim de guardar documentos e originais dos pai da psicanálise, bem como entrevistar todos os analisandos de Freud ainda vivos e seus parentes. A maior parte do acervo permaneceu indisponível para o grande público até 2013. Freud publicou 10 casos clínicos durante sua vida mas os arquivos trazem cerca de 38. Esta temporada do Pod vai contar a história de 10 casos clínicos desconhecidos dos primórdios da psicanálise. Trata-se da história de homens e mulheres que foram sistematicamente apagados dos anais psicanalíticos - justamente porque são casos controversos e sem sucesso - e que teve que esperar um século para ser contada. O caso que abre esta temporada é o de Pauline Silberstein, uma jovem de 20 anos que morreu durante seu tratamento com Freud. Durante décadas os historiadores dos Arquivos Freudianos tentaram deslegitimar a história de Pauline alegando que ela nunca havia sido tratada por Freud. Neste primeiro episódio investigamos a fundo o arco da trágica vida de Pauline e sua ligação com Freud e com o edifício onde ele atendia seus pacientes e morava - um lugar assombrado e misterioso chamado de Casa de Expiação. O caso de Pauline nos possibilita escrutinar não apenas o começo do movimento psicanalítico mas também a adolescência do próprio Sigmund. Prepare-se para conhecer a Psicanálise Selvagem. Boa audição...
A MORTE DO FILHO

A MORTE DO FILHO

2021-12-1848:351

Fim da história.
Este episódio é pra quem desconfia de qualquer um que se defina como um sonhador irrecuperável, um ser de luz "purinho" que busca incessantemente - e acredita piamente que vai alcançar - um ideal de felicidade utópico, que no fundo, não passa de uma fantasia infantil, um ideal regido por forças inconscientes que torturam o ser pós-moderno. Será que não é chegada a hora de pensarmos em alternativas mais viáveis para substituir a falácia da felicidade infinita? Como a frustração e a seriedade podem nos ajudar a elaborar essa quimera? E o que a Psicanálise pode fazer pelo indivíduo que se assume infeliz mas tem coragem pra recontar sua história? Neste penúltimo episódio da quinta temporada emprestamos as estruturas da tragédia e da comédia gregas para repensar o modo como, através da análise, redefinimos nossas narrativas. Quando tudo dá errado, quando o inesperado acontece, como a história contida no emblemático Livro de Jó do Antigo Testamento pode nos servir com questionamentos valiosíssimos para uma vida interessante? Ceder a um Superego punitivo ou deixar de acreditar nas mentiras que nos fazem neuróticos? Um episódio pra escutar duas vezes e pensar três: O que você faz com o que as pessoas fizeram com você?
Apedrejar o corvo é o trabalho de quem aprecia os linchamentos virtuais, de quem encontra prazer em cancelar toda e qualquer opinião dissonante, de quem detesta o cristianismo mas adora assistir um sacrifício humano no Twitter. Neste oitavo episódio da quinta temporada decidimos tentar explicar o que existe por trás das "boas intenções" dos guardiões da verdade nas redes sociais, que estacionaram numa fantasia infantil de evitar lidar com os problemas reais através de uma estratégia que se assemelha muito ao conceito de recalcamento na Psicanálise. Para realizar tal tarefa trazemos argumentos históricos que corroboram a ancestralidade do cancelamento bem como sua ineficácia. Se as massas que cancelam a geral fossem um país, qual seriam? Quem é que lucra com tamanha discórdia e idealismo de iPhone? Por que a falta de repertório vigente nas redes é tão prejudicial para o que as turbas se propõe a fazer? Filósofos alemães, escritores e psicanalistas ingleses, psicólogos e pensadores Norte-americanos, um time de peso nos ajuda a responder essas perguntas. Um episódio ácido mas necessário e bem humorado que, acredite, não foi patrocinado pelo Ted Kaczynski.
Este é o episódio que eu estou esperando desde a primeira temporada para gravar. Trata-se de um tema muito delicado que necessitava de mais escrutínio e tempo de análise antes de vir ao ar. O sétimo episódio da quinta temporada fala de vingança, fantasiosa ou real (e entender a diferença entre as duas é crucial para não se perder no processo) e do recalcamento de um abuso sexual. Curiosamente, embora o animal pós-moderno não cale a boca nas redes, ainda fala-se muito pouco sobre o que realmente importa. O positivismo inebriante das redes não abre espaço para que discussões sérias sobre temas espinhosos se desenrolem. Criou-se uma realidade paralela onde imperam as #goodvibes e um tipo muito perigoso de negacionismo do sofrimento. Nem só de "gratidão" se vive. Investigamos as origens históricas da "Psicologia Positiva" pra questionar por que todo assunto tabu é varrido pra debaixo do tapete. Por fim, este episódio investiga através de um relato pessoal as entranhas de uma abuso sexual na infância e como a vingança aplicada no real pode ser letal. Um episódio difícil mas necessário. O conteúdo aqui compartilhado não é recomendado para menores de 16 anos ou pessoas sensíveis. Boa audição...
Qualquer pessoa que consiga responder de pronto à pergunta "O que você deseja?" está, no mínimo, perdido entre noções arcaicas do que é, afinal, o desejo. Neste sexto episódio da quinta temporada, nos debruçamos diante do verbo mais sedutor, inerente e crucial do ser humano: desejar. Como saber o que é seu desejo e o que não passa de eco do desejo alheio? Como é possível uma sociedade tão fixada e dependente de ideais de realização de desejos, uma cultura selvagem que se alimenta da exploração de ressentidos e infelizes ser, ao mesmo tempo, tão rasteira na hora de definir e precisar o real sentido deste sentimento? Qual o papel dos sonhos na hora de decifrar os desejos? O desejo é tanto traiçoeiro quanto impossível. Uma incógnita, um buraco permanentemente aberto. Talvez por isso mesmo seja tão indigesto e inexplorado: o animal pós-moderno morre de medo de ser livre para desejar, ele se mune de toda sorte de ferramentas de distração pra evitar olhar seu desejo nos olhos. Camus, Winnicott, Hegel, Sartre, Freud e Lacan nos ajudam a desenhar uma anatomia do desejo. Mas não se trata de um retrato agradável aos olhos. Talvez você se recolha diante dele. Mas não conhecê-lo é um tipo de ignorância que te deixa permanentemente à mercê da frustração. É preciso coragem. Boa audição...
O amor está em risco de extinção. Pelo menos a ideia de "amor maduro". Como esperar que uma geração que mal consegue elaborar a diferença entre paixão e amor tenha a coragem necessária para aceitar que pouco sabe sobre a arte de amar? Que a permissividade sexual nada tem a ver com o tipo de transcendência presente no ato de dividir a vida com alguém? Canibalismo passional travestido de liberdade e servidão cega auto-destrutiva passam muito longe do que realmente é o amor. Neste quinto episódio da quinta temporada dissecamos as diferenças estruturais entre amor e paixão e levantamos hipóteses que podem explicar como e porque a cultura surrupiou o conceito de amor o transformando numa ferramenta meramente mercadológica. Ainda analisamos as triangulações presentes na construção de nossos afetos e como elas moldam nossa forma de pensar o amor e de amar. Por fim, trazemos a história de um dos triângulos amorosos mais bizarros da história da Psicanálise. Um Episódio para os corações partidos que ainda tem sede de aprender. Boa sorte e coragem!
Demonizar a figura do viciado em drogas é um dos grandes passatempos da nossa cultura. Como se a maioria "sóbria" estivesse, de algum modo, totalmente livre de dependências e vícios mil. Mas a distância que separa o sujeito "de bem" de um cracudo é de poucos centímetros. Uma daquelas realidades indigestas que este quarto episódio da quinta temporada ousa provocar. Por que, ao invés de gastar saliva corroborando uma narrativa importada da era Reagan oitentista que só faz falar das consequências do uso de drogas, não experimentamos ir mais fundo e elaborar as causas, as origens desta dependência? Mesclando uma história pessoal sobre falta e inconsequência maternal com o conceito Psicanalítico do "estádio do espelho quebrado" desenhamos o esqueleto, as raízes psíquicas da dependência em drogas. Um episódio daqueles, emocionante e controverso, não recomendado para menores de 18 anos. Ou seja, menores de 18 anos, não deixem de escutar!
Neste terceiro episódio da quinta temporada, tentamos explicar as frágeis estruturas psíquicas que constroem e perpetuam a ideia do machismo. Por que, exatamente, o homem continua acreditando ser um ente superior às mulheres, apesar da militância toddynho da terceira onda do feminismo inundar as redes sociais e propagar a cultura do cancelamento? Qual o ponto cego desta quimera? Por que o macho alfa continua vivo e não arreda o pé? Para responder tais questões, invocamos um mito egípcio da antiguidade que explica a fragilidade e ilusão de potência do falo masculino, e também passamos pela história real de uma manicure que se transformou no pesadelo de toda uma geração de machos abusivos e amedrontados. Por fim, este episódio joga luz em uma das figuras mais interessantes e silenciadas da história da Psicanálise. Uma vendedora de enciclopédias que ousou questionar a rigidez do tratamento analítico e com isso revolucionou o jeito de fazer análise. O que é pior? Aceitar a perda como um fato consumado e aprender a viver com ela ou passar a vida paranóico e retraído, com medo de perder? Ouça e descubra...
Em algum momento de nossas vidas todos nós já nos pegamos pensando: "Que vontade de sumir que eu tenho às vezes." Neste segundo episódio da quinta temporada tentamos explicar o que leva um indivíduo a querer desaparecer. E a resposta é um tanto quanto indigesta: uma hora todo mundo dá pau e percebe que a vida é, basicamente, uma mentira. Você é tudo (e todos), menos você. O preço que o animal pós-moderno paga para poder coexistir numa civilização que banque suas fantasias é justamente o aniquilamento de sua subjetividade. Costurando o pensamento de três grandes pensadores franceses (um poeta, um filósofo e um psicanalista), investigamos as raízes de nossa predisposição a encarnar personagens, validar projeções e nos perder no meio desta mentirada toda. Bem-vindo ao deserto do real. É meio solitário aqui. Mas dói menos se você parar de se debater e aceitar. Jovem místico, pessoa super otimista, polianas e animais corporativos, este episódio não é pra vocês. Eu avisei.
No primeiro episódio da quinta temporada extrapolamos a máxima Freudiana que irá permear as provocações desta temporada: "O Eu não é senhor em sua própria casa." Se o indivíduo é uma casa, como exatamente se dá a construção psíquica deste edifício? Usando um emaranhado de referências que vão da psicologia evolutiva e casas mal-assombradas até manuscritos hebraicos e um Hotel intacto no Japão, desenhamos a planta desta casa que é você. O que escondemos de nós mesmos e o que não conseguimos esconder? Qual o papel da angústia para a segurança desta casa? Como o que foi recalcado nunca realmente deixa de estar bem alí, esparramado no sofá da sua sala de estar? Um episódio introdutório que funciona como as vigas que sustentam essa nova temporada. Não recomendado para gananciosos ou canalhas.
Existe um Monstro no passado de cada um de nós. E como pouco articulamos sobre nossa infância, não é incomum que nossas fantasias infantis silenciosamente ganhem corpo e conduzam secretamente nosso comportamento durante a vida adulta. O último episódio da quarta temporada narra a história de uma neurose infantil que passei décadas estudando: a minha. Fui criado desde o berço numa Seita que pregava que o mundo estava prestes a acabar e por isso, precisávamos estar sempre alerta, sempre em dia com Deus. Investigamos os desdobramentos de ser exposto a uma doutrina onde o medo de ser escravizado pelo Demônio era tão importante quanto ser amado por Deus. O que significa passar por um Apocalipse pessoal? O que resta fazer depois que o mundo acaba pra gente? Um último episódio inquietante mas esperançoso.
Neste penúltimo episódio da quarta temporada tentamos responder uma pergunta simbólica deste Podcast: Afinal, o que faz uma vida ser interessante? Se somos infelizes mas interessantes, como definimos o que é e o que não é uma vida rica? Por que o desejo patológico de ser feliz é quase sempre um plano fadado ao fracasso? Usando a biografia do grande Psicanalista Contardo Calligaris, dissecamos o lema deste Podcast e exemplificamos o modelo de uma vida que respeita seu desejo, flerta com o risco e nos inspira a viver como desajustados. Por que, para a Psicanálise, a juventude é um período emblemático para a construção de modelos fora do ventre familiar? Quem inspirou o adolescente Freud a se tornar o pai da Psicanálise? Este episódio é uma singela homenagem ao nosso já saudoso Contardo e a uma pessoa que, como o Psicanalista, teve uma influência ímpar na minha vida. Um penúltimo episódio emocionante, pra ouvir de coração partido.
Este é um país doente. A saúde do Brasil caminha para o abismo. Já são trezentos mil mortos pelo novo coronavírus mas o capitão do navio permanece irredutível em seu negacionismo infantiloide. Enquanto a Babel midiática esboça interpretações acerca das atitudes e disparates do Mito, a tragédia nacional ganha corpo e toma a forma de uma narrativa compulsiva que o Mito não consegue deixar de repetir. Neste oitavo episódio da quarta temporada, elaboramos uma hipótese que talvez possa jogar luz nas atitudes irracionais do Mito. Recordamos a história do Mito no interior Paulista em busca de elementos traumáticos que podem ter sido determinantes para a construção psíquica do nosso Capitão. Um Coronel autoritário, um pai emasculado, um guerrilheiro fugitivo e um menino impressionado. Esta é uma possível e hipotética versão da história do Mito. Talvez ela ajude a entender sua absurdez...
No sétimo Episódio desta temporada, nos debruçamos sobre aquele que é o verdadeiro Deus do animal Pós-Moderno: o Dinheiro. Como elaboramos as quimeras atreladas à busca frenética por dinheiro? Se ele é a solução de todos os nossos problemas, por que os abastados continuam sofrendo? Até que ponto o dinheiro anestesia nossas dores? Será que ele alimenta o fetiche e seus investimentos sexuais, os objetos que substituem o falo, que denunciam nossa pobreza psíquica? Se tudo que tem valor em você são coisas que você comprou, então temos um problema sério. Freud, Marx, Ferenczi e o Rei Midas se encontram nesse episódio que, pasmem, é de graça. Invista uma hora do seu tempo sem medo.
O Diabo está nos detalhes. Foi só na década de 70 que uma investigação mais apurada acerca dos aspectos psicológicos dos assassinos em série teve início, quando uma equipe de investigadores do FBI decidiu entrevistá-los e catalogar os dados recolhidos. Neste episódio lançamos um olhar psicanalítico sobre os perversos psicopáticos, popularmente conhecidos como Serial Killers. O que exatamente acontece com a psique destes indivíduos que os leva a perpetuar atos de terrível violência contra completos estranhos? Em que fase da vida tais desvios se cristalizam? Usando um apanhado de textos Freudianos, tentamos explicar a estruturação psíquica perversa usando a história de um dos mais emblemáticos Serial Killers de todos os tempos: Ed Kemper. E mais, o que a fascinação da cultura pop por esses indivíduos nos diz sobre nossa sociedade neurótica e castrada? Ouça, olhe para o abismo e descubra.
Por trás do ato de comer existe um emaranhado de questões geralmente ignoradas ou desconhecidas por muitos. O que exatamente acontece com uma sociedade que substituiu a adoração religiosa pelo culto ao próprio corpo? Como falar sobre distúrbios alimentares numa era onde as redes sociais dominam o debate? Terrorismo alimentar, influenciadores digitais, marqueteiros, fórmulas mágicas, profissionais rasteiros, o ser pós-moderno vive refém de verdadeiras "Seitas de Dieta." Neste episódio tentamos analisar a questão psicanaliticamente através de observações interessantíssimas levantadas por Freud, Lacan e Winnicott. Afinal, os transtornos alimentares são uma doença ou o sintoma de um trauma? Como podemos pensar tais questões de modo sério e auxiliar aqueles subjugados por tais transtornos? Escute e descubra. E, se possível, compartilhe com alguma musa fitness...
O HOMEM DOS MORCEGOS

O HOMEM DOS MORCEGOS

2021-01-3057:48

Este não é um episódio sobre Super-Heróis. Estes são chatos, previsíveis e adoram um martelo. Neste episódio tentamos entender a jornada Edípica de um Anti-Herói que é pura culpa e pulsão de morte: Batman, o Homem-Morcego. Seguindo a narrativa desta temporada de analisar personagens da cultura pop através da lente psicanalítica, este quarto episódio costura a história de Bruce Wayne com Theodore Roosevelt e Joseph Campbell para descobrir que o monomito deste anti-herói é a busca eterna pra conseguir superar, agradar ou se reafirmar diante do pai. Quantos homens vc conhece que vivem, inconscientemente, esse mesmo drama? Este não é um episódio sobre Super-Heróis.
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Comments (6)

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Gente que conteúdos bacana 😊😊

Jan 22nd
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ERICA PATRICIA RODRIGUES DE SOUSA

quando começou o episódio não pensava que iria dialogar tanto com os meus fantasmas.

Jan 22nd
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Carlos Castro

episódios interesante, mas com vários erros de cronologia

Nov 30th
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Ajúr l

ouvndo!! Ajur

Jun 27th
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L. Maria

Caramba, sem palavras pra agradecer. Tô fazendo um trabalho sobre isso e me ajudou muito. Obrigada, e continue, seu trabalho é diferenciado e é muito agradável te escutar.

May 11th
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