Claim OwnershipBernardo Mello Franco - Conversa de Bastidor
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A análise do cotidiano político do país.
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O comentarista Bernardo Mello Franco sinalizou parecer do século passado a carta enviada pelo comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, para convencer deputados a não incluírem no Livro dos Heróis Nacionais o nome de João Cândido, líder da Revolta da Chibata, contra os castigos físicos que ainda eram aplicados aos marinheiros em 1910: 'Não haveria motivo para a Marinha se apegar nessa posição, nessa postura tão equivocada, tão ultrapassada, mas, mesmo assim, a gente vê que o bloqueio ideológico ali ainda é muito grande infelizmente’, enfatiza o jornalista.
O comentarista Bernardo Mello Franco analisa o café da manhã de Lula com jornalistas e aponta ser claro que o presidente não quis 'fazer manchetes negativas' e tentou reduzir o tamanho dos problemas. Segundo o jornalista, Lula tentou 'vender imagem de normalidade' enquanto 'anda preocupado com um cenário em que o governo que já não tinha maioria para aprovar sua agenda no Congresso e acaba sendo inviabilizado por essa falta de acerto. Parte dos problemas está na relação com a Câmara e com o presidente da Câmara, Arthur Lira, que é um personagem que, como a gente costuma dizer aqui, gosta de negociar com a faca no pescoço do governo.'
O comentarista Bernardo Mello Franco analisa como possível abertura de comissões parlamentares de inquérito pelo Congresso é uma resposta à derrota do presidente da Câmara sobre a tentativa de derrubar prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco: 'Quando o Arthur Lira se irrita, ele costuma despejar a sua ira sobre o governo ou sobre o Poder Judiciário. Dessa vez, é sobre o Palácio do Planalto'. O jornalista ressalta que a comissão proposta por bolsonaristas para tentar enquadrar STF por suposto abuso de poder pode gerar um desgaste maior ao governo, principalmente em ano eleitoral.
1Bernardo Mello Franco comenta sobre provável aprovação da PEC das drogas no Senado, destacando uma ofensiva conservadora do Congresso contra o Supremo Tribunal Federal. Ele expressa preocupação com o populismo penal, alertando que a criminalização generalizada pode agravar os problemas do sistema carcerário e facilitar o recrutamento pelo crime organizado.
O comentarista Bernardo Mello Franco repercute a manutenção da prisão do deputado acusado de mandar matar Marielle Franco e ‘que tem comprovadas ligações com a milícia do Rio de Janeiro’, com apenas 20 votos de ‘folga’. O jornalista analisa a articulação para esvaziar o plenário para evitar quórum mínimo e enfatiza que, entre os 129 deputados que votaram a favor da soltura de Chiquinho Brazão, havia 61 deputados do PL, 10 do PP e 22 deputados do União Brasil.
O comentarista Bernardo Mello Franco enfatiza como o embate entre Elon Musk e o Judiciário brasileiro revela o objetivo de o bilionário 'usar abertamente' o X como 'instrumento político para defender os seus, ou seja, para defender os interesses da extrema-direita aqui no Brasil', tornando-se uma espécie de 'herói do bolsonarismo'. O jornalista ainda pontua como isso beneficiou Jean Paul Prates, já que descentralizou o debate acerca da mudança de cargo na Petrobras.
Após a Procuradoria Regional Eleitoral pedir cassação do mandato do governador do Rio, Cláudio Castro, e do vice dele, Thiago Pampolha, o MP Eleitoral deu parecer favorável ao impeachment nesta quinta-feira (4), e o comentarista Bernardo Mello Franco define que esse ‘fantasma’ persegue o político desde 2022, na campanha de reeleição. O jornalista analisa o peso dos cargos fantasmas com folhas secretas no Ceperj e na Uerj, em que mais de R$ 200 milhões foram recebidos na boca do caixa em ano eleitoral, para comprovar um ‘inequívoco’ abuso de poder político e econômico'.
Bernardo Mello Franco fala da votação do Supremo sobre o poder moderador das Forças Armadas. Ele destaca como os votos foram simbólicos em meio ao aniversário de 60 anos do golpe e quais as possibilidades eles abrem.
O comentarista Bernardo Mello Franco repercute a resposta da defesa do ex-presidente ao questionamento do STF sobre por que ele ficou na embaixada da Hungria após ter o passaporte apreendido. O jornalista define que justificativa sobre contatos políticos é 'de, no mínimo, rir': os advogados deveriam 'melhorar um pouquinho o discurso para que fique pelo menos verossímil': 'Claro que advogado é pago para defender o cliente. Ninguém espera que os advogados cheguem lá e digam: 'Não, o Bolsonaro queria fugir, estava se escondendo mesmo, estava com medo da cadeia, queria pedir asilo diplomático. Ninguém espera. Mas também é preciso melhorar um pouquinho o discurso, para que fique pelo menos verossímil a versão do ex-presidente.'
O comentarista Bernardo Mello Franco analisa a influência política em todas as instâncias do Estado dos irmãos Brazão, presos como mandantes do assassinato de Marielle, apesar de eles sempre terem se envolvido em escândalos. O jornalista ainda define: os milicianos 'não existiriam sem a complacência, a participação e o apoio político de altas autoridades', já que o criminoso 'precisa da conivência do Estado para a exploração e a manutenção da área, e o político dá garantia do seu curral eleitoral'.
Ao Revista CBN, Bernardo Mello Franco repercute as prisões das três pessoas apontadas como mandantes da morte da vereadora Marielle Franco. Ele lembra que, um dia após a posse de Lula, em janeiro de 2023, foi decidido que o governo federal entraria no caso. 'Se isso não tivesse ocorrido, provavelmente a gente não saberia até hoje quem tinha mandado matar a vereadora Marielle Franco'.
O comentarista Bernardo Mello Franco apurou que o ministro da Justiça, em encontro com representantes do PSOL na quarta-feira (20), disse 'estar muito seguro' de que a investigação sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes chegou ao seu desfecho após seis anos. A única sobrevivente do crime, a então assessora da vereadora, Fernanda Chaves, também participou da reunião e contou ao jornalista que Lewandowski não a conhecia e 'ficou impactado' quando foi apresentada a ele.
Após a ministra da Saúde, Nísia Trindade, chorar na reunião ministerial, Bernardo Mello Franco enfatiza que Lula lhe deu um 'voto de confiança' para enfrentar as três atuais crises - epidemia de dengue, crise humanitária dos yanomamis e problemas nos hospitais federais do Rio - e vai se encontrar com ela e com o alto escalão do ministério nesta terça-feira (19). Segundo o comentarista, o cargo dela é um dos mais cobiçados pelo Centrão, e é Arthur Lira o pivô na pressão contra a ministra.
As mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completaram seis anos nesta quinta-feira (14), e o comentarista Bernardo Mello Franco pontua como os assassinatos ainda sem solução escancaram a ousadia do crime organizado no Rio de Janeiro e a ineficiência do sistema de Justiça. O jornalista relembra que os presos Ronnie Lessa e Maxwell Simões Correa 'recebiam do Estado' e eram 'treinados e armados pelo Estado para servir ao crime organizado'.
O comentarista Bernardo Mello Franco critica o cancelamento do ato que relembraria o golpe militar de 1964 e aponta ‘fraqueza do governo e submissão de Lula ao poder militar e à chantagem do Exército’. O jornalista afirma que, até pouco tempo atrás, o presidente defendia que a história da ditadura precisava ser lembrada para não ser repetida, mas se contradiz ao evitar assunto: 'Presidentes da República são eleitos pelo voto, têm legitimidade, são superiores hierárquicos, chefes das Forças Armadas, mas passam os seus governos sempre com medo de desagradar, com medo de incomodar os quartéis.'
Caroline de Toni, Nikolas Ferreira, Alberto Fraga e Pastor Eurico foram eleitos presidentes de comissões na Câmara, e o comentarista Bernardo Mello Franco ressalta como eles já usam seus mandatos mais para fabricar vídeos para redes sociais, bater boca e radicalizar o embate do que para tocar o trabalho legislativo. Agora à frente da CCJ, De Toni foi, segundo o jornalista, um 'produto da onda bolsonarista que varreu o país em 2018' e 'segue a mesma fórmula de Bolsonaro', com discurso armamentista e contra minorias, inclusive mulheres.
O comentarista Bernardo Mello Franco ressalta que, apesar de o ex-comandante do Exército ter confirmado o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no planejamento de um golpe de Estado, é necessário ter cuidado ao analisar o ‘papel’ de cada ‘personagem’. Segundo o jornalista, as ambiguidades de Freire Gomes vão da nomeação por Bolsonaro como ‘homem de confiança’ e da omissão sobre a minuta golpista à conivência com os acampamentos em frente aos quartéis.
Bernardo Mello Franco explica projeto de 'autoproteção' que deputados tentam avançar na Câmara e determinaria, por exemplo, a autorização prévia para investigações de parlamentares, a proibição de buscas em gabinetes, o acesso total a inquéritos contra políticos e, curiosamente, o fim do foro privilegiado. O comentarista analisa que a prisão de um deputado estadual na quarta-feira (28) fortaleceu esse discurso, como disse colega do parlamentar: 'Se hoje aconteceu com o Capitão Assumção, amanhã pode acontecer com qualquer um de nós'.
Três dias após ficar em silêncio em depoimento à PF, Jair Bolsonaro subiu no palanque e falou para seus apoiadores, na Avenida Paulista. Bernardo Mello Franco analisa, no 'Conversa de Bastidor', que o ex-presidente acabou se incriminando, na tentativa de se defender das acusações sobre o golpe e diminuir a importância da minuta golpista, dizendo que um Estado de Defesa precisaria ser aprovado pelo Congresso.
Bernardo Mello Franco comenta sobre os depoimentos de Bolsonaro e aliados no inquérito que aborda a tentativa de golpe. O colunista apurou que o Exército já começou a preparar celas a serem usadas por depoentes. Ele também fala da posse de Flávio Dino no STF, em cerimônia que deve contar com a presença de ex-ministros bolsonaristas.
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Realmente triste ter que discutir isso.
um dos melhores comentaristas de política nacional!