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© Kellen Severo
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Neste podcast você vai encontrar entrevistas, comentários, análises e palestras da jornalista Kellen Severo. Siga no instagram: @kellen.severo
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No Rio Grande do Sul, há relatos de lavouras inteiras que foram levadas com a enxurrada, só sobrou pedra. Esse é o caso de uma área de arroz em Agudo, na região central do estado, que foi uma das mais afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A situação é vivida por outros agricultores e há receio de que produtores rurais que plantaram uma vida inteira não consigam mais continuar na atividade.
Um levantamento realizado pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar do RS indicava que até a sexta-feira, 10, havia centenas de rodovias federais e estaduais com bloqueio total e bloqueio parcial. Os problemas logísticos no Rio Grande do Sul estão causando impactos na exportação de produtos agrícolas do estado. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) informou que houve aumento do trajeto rodoviário em cerca de 400 quilômetros até o porto de Rio Grande. Há dificuldades para completar cargas de soja em navios vindos da Argentina por conta do atraso na chegada do produto e dificuldades de abastecimento de combustível dos navios.
Diante da catástrofe no RS, a Frente Parlamentar da Agropecuária se mobilizou e enviou um ofício à Casa Civil e a outros ministérios, como o da Economia, Planejamento e Agricultura, pedindo ações do governo. O documento possui 13 pedidos e entre eles estão: a suspensão imediata dos pagamentos de parcelas de crédito de custeio, investimento e comercialização por 12 meses, renegociação de dívidas de custeio, investimentos, desenvolvimento e implementação de uma política de seguro rural e suspensão de tributos e contribuições incidentes sobre agricultores. Confira a análise do vice-presidente da Arko Advice, Cristiano Noronha, sobre os impactos das enchentes nas pautas do Congresso.
Nesta semana, entidades do agro do Rio Grande do Sul se uniram com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e com secretários da pasta para pedir ajuda ao setor. Foi o caso da Federação da Agricultura e Pecuária do estado e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Entre os pedidos realizados estão a prorrogação dos financiamentos de custeio, investimento e comercialização e crédito para reconstrução.
Entre as medidas já anunciadas pelo governo estão o envio de proposta ao Conselho Monetário Nacional para suspender os pagamentos das dívidas dos produtores rurais e a publicação de uma medida provisória que libera a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a suspensão, por 12 meses, do pagamento de dívidas de produtores rurais do RS.
A produção de aves, suínos, leite, além da soja e do arroz são alguns dos setores afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Dados da Agrifatto revelam que o estado é o terceiro maior produtor de carne suína e o quarto maior de aves. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) revela que das 10 plantas frigoríficas paralisadas pelas enchentes, apenas duas não voltaram a funcionar. A expectativa é que as exportações sejam comprometidas e que haja repique pontual de preços das carnes. Confira!
As chuvas sem precedentes que atingem o Rio Grande do Sul seguem elevando os cálculos de prejuízo. Um levantamento inicial realizado pela Confederação Nacional dos Municípios calcula R$ 7,5 bilhões em perdas, sendo a agropecuária o setor mais afetado. O agricultor Ademar Kochenborger, de Cachoeira do Sul, fez um relato emocionante do que passou. Ele foi resgatado por conhecidos, mas a produção de arroz, soja e pecuária foram devastadas. Ele segue ilhado em uma área mais alta. Confira!
Os conselheiros do candidato para eleição presidencial nos Estados Unidos, Donald Trump, estão avaliando formas de impedir que outros países deixem de utilizar o dólar, caso ele seja eleito à Casa Branca neste ano. As discussões incluem eventuais sanções para países aliados ou adversários que realizarem comércio bilateral em moedas que não seja o dólar. Vale lembrar que no ano passado, o BRICS, no qual o Brasil faz parte, discutiu a desdolarização em um encontro. A equipe Trump avalia direcionar esse esforço especificamente para o bloco econômico em um eventual segundo mandato. Confira a análise do professor de relações internacionais, Carlo Cauti, sobre o tema!
Um relatório divulgado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater) indicou nesta semana que há 24% da soja a ser colhida. Desse volume que ainda está no campo, 20% da safra estava em fase de maturação e 4% em fase de enchimento de grãos. O estado enfrenta os efeitos de fortes chuvas tanto em áreas urbanas como em áreas rurais, que deixaram lavouras completamente submersas. Confira a análise do analista da Safras&Mercado, Luiz Fernando Gutierrez!
Um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicou que áreas do centro e leste do Rio Grande do Sul registraram chuvas acima de 200 milímetros em 5 dias. O estado sofre um cenário catastrófico após inundações atingirem áreas urbanas e rurais. Algumas estações meteorológicas da Agência Nacional de Águas (ANA) revelaram que em algumas cidades gaúchas choveu entre 400 e 500 milímetros em menos de uma semana, cinco vezes mais do que o esperado. Confira a análise da meteorologista da Nottus, Desirée Brandt, se as chuvas devem avançar para outros estados e quais eventos climáticos extremos o Brasil poderá sentir neste ano!
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul estão deixando um rastro de destruição no agro gaúcho. Máquinas agrícolas além de lavouras de soja ficaram completamente debaixo de muita água. O governo gaúcho afirmou que há locais com barragens em alerta pelo risco iminente de rompimento. Nas áreas rurais, a infraestrutura de pontes e estradas foi muito afetada e a logística do agro está impactada para o transporte de leite e hortifrutigranjeiros. Confira o relato do presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Gedeão Pereira, e do vice-presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), Nacir Penz.
O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou nesta semana que o governo conseguiu atingir em março o 3º superávit fiscal consecutivo, ou seja, pelo terceiro mês seguido, o governo de Milei gastou menos do que arrecadou Com isso, o primeiro trimestre de 2024 fechou com um superávit de 0,2% do PIB por lá, algo que nenhum outro presidente do país conseguiu nos últimos 15 anos. Além da melhora das contas públicas, a inflação continuou caindo, e fechou março com 11%, contra 13% do mês anterior. Confira análise do comentarista da Jovem Pan, Gustavo Segré.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta semana um pacote de ajuda militar de US$ 95 bilhões, que inclui recursos para Ucrânia, Israel e Taiwan. Essa aprovação acontece após meses de atrasos e polêmicos debates sobre até que ponto Washington deveria se envolver em conflitos externos. Confira a análise do diretor de estratégia da Arko Advice, Thiago de Aragão!
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou, por 34 votos a favor e 30 contra, um projeto de lei complementar que autoriza os estados a legislarem sobre o porte e posse de armas de fogo em casos de defesa pessoal, práticas desportivas e controle de espécies exóticas invasoras. Durante discussão do tema na CCJ, parlamentares ligados ao governo se posicionaram contra o projeto, mas sofreram um revés quando um pedido de retirada do tema da pauta não foi aprovado. Confira a análise da coordenadora de legislativo da BJM Consultores, Fernanda César, e do delegado da Delegacia Especializada em Crimes Rurais e Abigeato, Mateus Zampieri.
O MST invadiu nesta semana áreas em 11 estados brasileiros, no chamado Abril Vermelho. De acordo com o movimento, mais de 22 mil famílias estiveram envolvidas na ação. As invasões ocorrem na mesma semana que o governo federal lançou o programa Terra da Gente, que tem como objetivo destinar áreas à reforma agrária. A meta é atender 295 mil famílias até 2026. A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul afirma que o plano do governo acende um alerta no agro, já que abre espaço para interpretações do Incra. Confira a análise!
Nesta semana, o dólar disparou e atingiu o maior valor do ano, beirando R$ 5,29. O mercado repercutiu a escalada da moeda estão tensões envolvendo Israel e Irã, uma lentidão na queda dos juros nos Estados Unidos e riscos fiscais no Brasil após mudanças nas projeções de superávit fiscal. Já no agro, um dos principais efeitos dessa disparada foi nos preços dos fertilizantes importados, que registraram alta. Confira as análises!
Israel lançou nesta semana um ataque a uma cidade localizada a 450 quilômetros da capital do Irã, Teerã, onde o país mantém uma base militar, uma fábrica de drones e instalações nucleares. A ofensiva é uma retaliação ao ataque que Israel sofreu no último fim de semana, quando mísseis foram disparados do território iraniano até Israel, ataque que o sistema de defesa aérea do país, chamado de domo de ferro, conseguiu interceptar. Confira a análise de impactos na geopolítica e agro!
A Companhia Nacional de Abastecimento cortou novamente a projeção da safra de grãos do Brasil. Em relatório, a Conab projetou uma safra total de 294,1 milhões de toneladas, o que é 8% menor que a produção passada. A queda, que representa quase 26 milhões de toneladas, ocorre por conta dos problemas climáticos gerados pelo fenômeno El Niño. A safra de soja terá uma queda de 5,2% com produção estimada em 146,5 milhões de toneladas e a produção de milho total deverá cair 15,9%, com safra indicada em 110,9 milhões de toneladas. Confira as tendências de preços para grãos e também fertilizantes!
A agência climática dos Estados Unidos, a NOAA, revelou nesta semana que a chance de ocorrência do La Niña subiu para 85% entre os meses de outubro e dezembro deste ano, período que ocorrerá o pico do fenômeno. Enquanto isso, o El Niño está perdendo força e a partir de agora, haverá uma transição para a neutralidade climática. A Nottus Meteorologia alerta que o fenômeno costuma, historicamente, atrasar a chegada do período úmido. Confira!
A semana foi marcada pelo embate entre o bilionário dono da rede social X, Elon Musk, e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Isso porque Musk questionou Moraes sobre os motivos de tanta censura no Brasil e prometeu reativar todas as contas restringidas pelo STF, mesmo que para isso o X seja fechado no país. Já Moraes autorizou investigação contra Elon Musk no inquérito das fake news e determinou também que haverá multa de R$ 100 mil por dia para cada perfil reativado na plataforma. Confira os desdobramentos!
O agronegócio enfrenta algumas dificuldades neste ano, entre elas a quebra de safra em função de adversidades climáticas e o recuo nos preços de commodities e produtos como leite e carnes, por exemplo. A situação gerou problemas financeiros em diferentes regiões do país. Por isso, o Banco Central publicou nesta semana uma resolução com os detalhes sobre a renegociação das dívidas de produtores rurais. Confira a análise do assessor técnico da CNA, Guilherme Rios.
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