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Filosofia Goiás (UFG Regional Goiás)
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Filosofia Goiás (UFG Regional Goiás)

Author: Cícero Oliveira

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O Canal de Podcasts “Filosofia Goiás” promove entrevistas, exposições orais e discussões sobre os mais variados temas de Filosofia com discentes e professores/pesquisadores dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Filosofia da da UFG Regional Goiás e de outras Universidades de todas as partes do país. Além de ampliar os debates filosóficos, o "Filosofia Goiás" pretende promover a interlocução com instituições congêneres e o diálogo filosófico que transite entre a tradição do pensamento filosófico e as questões do nosso tempo. E-mail: filosofiargoias@gmail.com



55 Episodes
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Os trabalhos de filosofia têm sido desenvolvidos de dois modos: ou a partir da história da filosofia, ou através da discussão temática. Em ambos os casos há valorização da originalidade e utiliza-se recursos, tais como técnicas de contestação, de amplificação, de aplicação e de síntese de ideias. Dessa maneira, em filosofia, valoriza-se mais as perguntas e os processos, do que propriamente as soluções. Sem apresentar um método definitivo que permita a comprovação absoluta das conclusões de seus argumentos, a filosofia caracteriza-se como uma expressão criativa, como um processo que tece ideias. Nesse trabalho, Ana Gabriela Colantoni parte de uma discussão metodológica, para fazer uma comparação da filosofia com as ciências, com as religiões e com os jogos, para posteriormente defender a ideia de que a filosofia está no âmbito da arte e apresenta-se como um gênero que ela denomina literatura do possível.
A convidada, professora Thais Publio, discorre nesse episódio acerca do tema “Educação, Filosofia e a Ética do Cuidado, no qual fala sobre os fatos que a levou à lecionar filosofia; qual seria o papel da disciplina na formação humana dos discentes; se as ferramentas usadas no ensino remoto poderão continuar sendo aplicadas no presencial ; e sobre o que ela denomina “Adultez para a Educação”.
Janaina Teodoro analisa a concepção hegeliana de alma e as críticas que o filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel dirige à temática dualista entre corpo e alma. A compreensão da existência do corpo e da alma como substâncias completamente distintas foi um tema amplamente abordado na Filosofia Moderna, tendo Descartes como um de seus autores principais. Para compreendermos mais claramente esta interpretação de Hegel sobre o tema da relação corpo e alma, é importante acompanharmos como o autor concebe a subjetividade do espírito a partir da natureza até chegarmos em sua concepção de subjetividade do espírito. Hegel concebe a alma em íntima ligação com o corpo, possuindo inicialmente uma unidade imediata com o mesmo por meio das sensações.
Igor Freitas aborda nesta comunicação o vínculo terminológico entre a filosofia de Friedrich Nietzsche e os escritos literários de Fiódor Dostoievski. Tal vinculo é encontrado , segundo ele, nas delimitações dos “tipos psicológicos” apresentados nos livros Genealogia da Moral e Memórias do Subsolo, de Nietzsche e Dostoievski, respectivamente. partindo do pressuposto de que o próprio Nietzsche considerou Dostoievski como o maior psicólogo de todos os tempos e influenciou a própria filosofia nietzscheana. É a partir disso que Igor almeja demonstrar, pelo menos minimamente, o quanto essa afirmação pode ser verificada na obra de ambos.
Júlia Sebba fala sobre a concepção de Hegel acerca da subjetividade a partir de sua obra “Ciência da Lógica”. Nesta obra, Hegel compreende a subjetividade de um ponto de vista lógico, como puramente formal. Assim, na presente exposição, analisa-se o contexto histórico-filosófico desta concepção lógica de Hegel sobre a subjetividade, bem como o caráter fortemente pensante da subjetividade pura. Como poderemos ver, para Hegel, a subjetividade possui originariamente a dimensão do pensamento e é a partir da própria autorrelação do pensar que o eu se constitui em sua unidade formal e universal.
Ricardo de Andrade (UFRB), Geovana Monteiro (UFRB), Cícero Oliveira (UFG), Felipe Martins (UnB) e Janaina Oliveira (UFG) conversam sobre o sentido e as contribuições das atividades de extensão universitárias em filosofia. Partindo de uma caracterização mínima da extensão filosófica, a interlocução segue para uma exposição das experiências vivenciadas e uma avaliação de seus frutos e desafios. Nesta conversa, o próprio projeto extensionista do “Filosofia Goiás” é posto em perspectiva.
Resumo: Ricardo de Andrade (UFRB), Geovana Monteiro (UFRB), Cícero Oliveira (UFG), Felipe Martins (UnB) e Janaina Oliveira (UFG) conversam sobre o sentido e as contribuições das atividades de extensão universitárias em filosofia. Partindo de uma caracterização mínima da extensão filosófica, a interlocução segue para uma exposição das experiências vivenciadas e uma avaliação de seus frutos e desafios. Nesta conversa, o próprio projeto extensionista do “Filosofia Goiás” é posto em perspectiva.
Nesta segunda parte, a professora Ana Gabriela Colantoni entrevista a Professora Rita de Cássia Fraga Machado. Elas trazem alguns elementos que expressam um pouco da complexidade das questões filosóficas na contemporaneidade abarcadas pelo feminismo.
Nesta edição, a professora Ana Gabriela Colantoni entrevista a Professora Rita de Cássia Fraga Machado. Elas trazem alguns elementos que expressam um pouco da complexidade das questões filosóficas na contemporaneidade abarcadas pelo feminismo.
As contribuições do filósofo Epicteto para a saúde mental são deveras. Sendo um bom estóico, Epicteto apresenta uma espécie de manual para a conquista da vida boa. Esta não somente é o resultado da vontade e do autoconhecimento, mas fruto igualmente da autocrítica às nossas próprias opiniões e escolhas que fazemos diante de coisas que dependem de nós ou das que não dependem de nós. Se nada vem de graça, é importante ter uma meta a ser alcançada e valores claros. Não há meio termo, para Epicteto, ou você é uma pessoa filósofa ou uma pessoa comum.
Partindo das exposições de uma websérie anterior com três episódios, a professora Marcela Castanheira conversa com os professores Pablo Henrique e Cícero Oliveira sobre as noções de experiência, poder e resistência no pensamento de Michel Foucault.
Partindo das exposições dos três episódios precedes, a professora Marcela Castanheira conversa com os professores Pablo Henrique e Cícero Oliveira sobre as noções de experiência, poder e resistência no pensamento de Michel Foucault.
No terceiro e último episódio Marcela Castanheira apresenta o caso de Herculine Barbin e discute a partir dele as relações entre medicina e sexualidade.
No segundo episódio, de uma série de três, Marcela Castanheira apresenta a partir do exemplo de Pierre Rivière, a experiência do crime.
Nesse primeiro episódio, de uma série de três, Marcela apresenta alguns elementos mobilizados por Michel Foucault na construção de seu projeto intelectual denominado de História do Pensamento. Seu intuito, primeiramente, é mostrar como ele se vincula à tradição do pensamento crítico e nos oferece uma singular concepção de experiência entendida como a relação entre formas de conhecimento, tipos de normatividade e modos de subjetividade. Em seguida, ela considera a potência que essa noção comporta para pensarmos formas de resistência.
No episódio de hoje entrevistamos o professor Dr. José Gonzalo Armijos Palácios, professor do Campus Goiás da UFG. Na entrevista debatem sobre sua trajetória acadêmica, as obras filosóficas que mais o marcaram, do ensino da Filosofia e da relação entre filosofia, arte, literatura e música.
A relação entre cidadania e pobreza é um tema que remete a uma série de questões difíceis não apenas para nossa própria época, mas que já se mostravam pertinentes desde o surgimento da democracia na Grécia Antiga. Entre essas questões, uma das mais duradouras é a que envolve a própria garantia do direito de cidadania àquelas pessoas cuja situação econômica as coloca nos estratos mais desfavorecidos da comunidade, pois sempre se levantou a dúvida de que elas, por diversas razões, não teriam capacidade ou condições para desempenhar as ações políticas essenciais, tais como participar das deliberações públicas, e votar ou ser votadas para exercer cargos na administração dos assuntos da cidade. Nesta exposição, vou tratar desse tema com o auxílio de alguns autores (Platão, Aristóteles, Maquiavel, Rousseau, Viroli, Sandel, Rancière, Agamben) que nos ajudam a pensá-lo pela perspectiva da Filosofia Política.
Neste episódio, os professores João Aparecido Gonçalves Pereira e Felipe Assunção Martins conversam a partir da obra recém lançada de João Aparecido sobre o pensamento de Nicolau Maquiavel. A natureza essencialmente conflituosa da política, a relação entre liberdade e conflitos e necessidade do debate aberto são alguns dos temas tratados neste episódio. A música utilizada durante o episódio é de autoria de Gino Marinuzzi, trilha sonora do filme "La Mandragola" de 1965 adaptada da peça teatral de mesmo nome de Nicolau Maquiavel.
Para Wilson Paiva, malgrado as más interpretações sobre o pensamento do filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau, pode-se afirmar que suas reflexões sobre a educação constitui um marco divisório entre a velha e a nova escola. Mesmo tendo sido um filósofo paradoxal, no entanto sua filosofia nos fornece uma perspectiva nova em termos de formação humana e o coloca como um dos principais nomes da pedagogia de todos os tempos.
No nosso 42º Episódio, Vital Alves desenvolve a segunda parte de sua comunicação so-bre o pensamento político de Maquiavel que tem por título “Maquiavel: liberdade e cor-rupção política”. Segundo Vital, Entre as questões medulares que estruturam a filosofia política de Maquiavel observadas nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, verifica-se, por um lado, o secretário florentino confrontando diretamente as reflexões políticas suscitadas pelos gregos, romanos e humanistas cívicos acerca do valor da concórdia no âmbito político. E, por outro lado, ao promover esse confronto em relação à dissemina-da ideia de concórdia, Maquiavel apresenta a defesa, logo nos primeiros capítulos, de uma tese fadada a gerar alvoroço, ou seja, que “a desunião entre a plebe e o senado ro-mano tornou livre e poderosa a república romana” (Discursos, I, 4). Trata-se, [para o pes-quisador], de uma das teses mais ilustres e originais do pensamento de Maquiavel, mas, concomitantemente, uma das mais controversas dentro do panorama da história do pensamento político. Todavia Vital ressalta que, estranhamente, as discussões sobre o lugar ocupado pelos “tumultos” na “teoria do conflito”, desenvolvida a partir dessa tese, recebeu pouca atenção dos diversos intérpretes de Maquiavel até o século XX; pesquisas completas acerca do pensamento maquiaveliano foram produzidas sem se reportarem seriamente aos “tumultos” ou sequer os mencionaram em breves passagens. Partindo dessa constatação, o prof. Vital pretende analisar “a teoria do conflito” que ele considera um traço marcante no pensamento político de Maquiavel em contraponto à noção de concórdia cívica. Seu propósito, portanto, é valorizar a questão dos “tumultos” romanos e compreender como eles se inserem na órbita da referida teoria.
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