DiscoverÁudio-livro das obras de Ellen Gould White
Áudio-livro das obras de Ellen Gould White
Claim Ownership

Áudio-livro das obras de Ellen Gould White

Author: Carolina Bandeira

Subscribed: 0Played: 4
Share

Description

Olá! Meu nome é Carolina e eu sou criadora do podcast Áudio-livro das obras de Ellen Gould White. Aqui você vai encontrar muitas mensagens bíblicas especiais e inspiradoras. Além disso, você vai aprender mais a respeito da Palavra de Deus e irá conhecer os principais temas da Bíblia Sagrada que irão edificar sua vida e te ajudar a desenvolver um relacionamento mais profundo e mais sério com Deus.
27 Episodes
Reverse
A Oração do Senhor

A Oração do Senhor

2020-07-0339:42

No episódio de hoje veremos que a oração do Senhor foi duas vezes dada por nosso Salvador - primeiro à multidão, no Sermão da Montanha, e outra vez, meses mais tarde, aos discípulos apenas. O Salvador não nos restringe, entretanto, ao emprego exato dessas palavras. Identificado com a humanidade, apresenta Seu próprio ideal de oração - palavras tão simples que podem ser adotadas por uma criancinha, e todavia tão compreensivas em sua amplitude que sua significação jamais poderá ser inteiramente apreendida pelos maiores espíritos. É-nos ensinado chegar a Deus com nosso tributo de ação de graças, dar a conhecer nossas necessidades, confessar os pecados que cometemos, e rogar por misericórdia, em harmonia com a Sua promessa. Por meio desta oração, Jesus procurou conduzir a mente de Seus ouvintes para as seguintes verdades: 1- Jesus nos autoriza a chamar Seu Pai de nosso Pai. 2- Para santificarmos o nome do Senhor é necessário que as palavras em que falamos do Ser Supremo sejam pronunciadas com reverência. 3- Deus é nosso Pai, que nos ama e de nós cuida, como filhos Seus que somos; Ele é também o grande Rei do Universo. Os interesses de Seu reino são nossos interesses, e nós devemos trabalhar por seu reerguimento. 4- A vontade de Deus exprime-se nos preceitos de Sua santa lei, e os princípios desta lei são os mesmos princípios do Céu. Os anjos celestes não atingem mais alto conhecimento do que saber a vontade de Deus; e fazer Sua vontade é o mais elevado serviço em que se possam ocupar suas faculdades. 5- A primeira metade da oração que Jesus nos ensinou, diz respeito ao nome, ao reino e à vontade de Deus - que Seu nome seja honrado, Seu reino estabelecido, e Sua vontade cumprida. Depois de assim haverdes tornado o serviço de Deus a primeira coisa em vosso interesse, podeis pedir com confiança de que vossas próprias necessidades serão supridas. Se renunciastes ao próprio eu, entregando-vos a Cristo, sois um membro da família de Deus, e tudo quanto há na casa de vosso Pai vos pertence. Todos os tesouros de Deus vos estão franqueados - tanto o mundo que agora existe, como o por vir. 6- Jesus nos ensina que só poderemos receber o perdão de Deus se também nós perdoarmos aos outros. É o amor de Deus que nos atrai para Ele, e esse amor não nos pode tocar o coração sem criar amor por nossos irmãos. 7- Deus, em Seu grande amor, procura desenvolver em nós as preciosas graças do Seu Espírito. Permite que enfrentemos obstáculos, perseguições e vicissitudes, não como uma maldição, mas como a maior bênção de nossa vida. Toda tentação resistida, toda provação valorosamente suportada, traz-nos uma nova experiência, levando-nos avante na obra da edificação do caráter. A alma que, mediante o poder divino, resiste à tentação, revela ao mundo e ao universo celeste a eficácia da graça de Cristo. 8- A última, como a primeira sentença da Oração do Senhor, volve-nos para o Pai como Se achando acima de todo poder e autoridade e todo nome que se nomeia. O Salvador contemplou os anos que se estendiam diante dos Seus discípulos, não como haviam sonhado, ao brilho da prosperidade e da honra mundanas, mas obscurecidos pelas tempestades do ódio humano e da ira satânica. Por entre os conflitos e ruína nacionais, seriam os passos dos discípulos rodeados de perigos, oprimindo-lhes muitas vezes o coração de temor.Todavia os seguidores de Cristo não deviam temer que sua esperança ficasse perdida, ou que Deus houvesse abandonado a Terra. O poder e a glória pertencem Àquele cujos grandes desígnios avançam ainda, não entravados, rumo à consumação. Na oração que exprime suas necessidades diárias, os discípulos de Cristo foram guiados a olhar acima de todo poder e domínio do mal, ao Senhor seu Deus, cujo reino domina sobre todos, e o qual é seu Pai e seu Amigo eternamente.
Não Andeis Ansiosos

Não Andeis Ansiosos

2020-07-0214:45

No episódio de hoje veremos que Jesus chamou a atenção de Seus ouvintes para as aves enquanto entoavam seus cânticos de louvor, livres de preocupações, pois elas "não semeiam, nem segam"; todavia o grande Pai lhes provê às necessidades. Tudo quanto nos era necessário à existência nos teria sido facultado mesmo sem as flores e os pássaros, mas Deus não estava satisfeito com o prover meramente o que bastasse à vida. Ele encheu a Terra e o espaço e o firmamento com traços de beleza a fim de mostrar-nos os pensamentos de amor que nutre a nosso respeito. A beleza de todas as coisas criadas não é senão um vislumbre do esplendor de Sua glória. O convite do Senhor é que ensinemos às crianças que, em virtude do grande amor de Deus, sua natureza pode ser mudada, e posta em harmonia com a dEle. Ensinemos a elas que Ele quer que sua vida seja embelezada com a graça das flores. E, ao colherem elas as suaves florzinhas, ensinemos que Aquele que fez as flores é mais belo do que elas. Assim se enlaçarão em torno dEle as gavinhas de seu coração. Aquele que é "totalmente desejável" (Cant. 5:16) Se tornará para elas como um companheiro diário e um amigo familiar, e sua existência será transformada à imagem de Sua pureza. Jesus não nos dispensa da necessidade do esforço, mas ensina que devemos fazer dEle o primeiro e o último e o melhor em todas as coisas. Não nos devemos empenhar em nenhum negócio, seguir nenhum empreendimento, buscar prazer nenhum que impeça a operação de Sua justiça em nosso caráter e vida. Tudo quanto fizermos, devemos fazê-lo de coração, como ao Senhor. Enquanto andou aqui na Terra, Jesus, mediante o conservar perante os homens a glória de Deus, e o subordinar todas as coisas à vontade do Pai, dignificou a vida em todos os seus pormenores. Se Lhe seguirmos o exemplo, a promessa que nos dá é de que nos "serão acrescentadas" todas as coisas necessárias a esta vida. A pobreza ou a riqueza, a doença ou a saúde, a simplicidade ou a sabedoria - tudo se acha providenciado na promessa de Sua graça. A cidade de Deus abrirá suas portas de ouro para receber aquele que, enquanto na Terra, aprendeu a apoiar-se em Deus quanto a direção e sabedoria, conforto e esperança, por entre perdas e aflições. Os cânticos dos anjos hão de festejar-lhe a entrada ali, e para ele dará seus frutos a árvore da vida. Se nos entregamos a Deus, para fazer a Sua obra, não precisamos estar ansiosos pelo dia de amanhã. Aquele de quem somos servo, conhece o fim desde o princípio. Os acontecimentos do amanhã, ocultos a nossos olhos, acham-se à vista dAquele que é onipotente. Quando tomamos em nossas mãos o manejo das coisas com que temos de lidar, e confiamos em nossa própria sabedoria quanto ao êxito, chamamos sobre nós um fardo que Deus não nos deu, e estamos a levá-lo sem Sua ajuda. Estamos tomando sobre nós mesmos a responsabilidade que pertence a Deus, pondo-nos, na verdade, assim, em Seu lugar. Todavia, quando deveras acreditamos que Deus nos ama, e nos quer fazer bem, cessamos de afligir-nos a respeito do futuro. Confiaremos em Deus assim como uma criança confia em um amoroso pai. Então desaparecerão nossas turbações e tormentos; pois nossa vontade se fundirá com a vontade de Deus. Se buscarmos o Senhor e nos convertermos cada dia; se, por nossa própria escolha espiritual, formos livres e felizes em Deus; se, com satisfeito consentimento do coração a Seu gracioso convite, viermos e tomarmos o jugo de Cristo - o jugo da obediência e do serviço - todas as nossas murmurações emudecerão, se removerão todas as nossas dificuldades, todos os desconcertantes problemas que ora nos defrontam se resolverão.
Os Dois Senhores

Os Dois Senhores

2020-07-0104:48

No episódio de hoje aprenderemos com Cristo que não podemos servir a dois senhores. Ele não diz, porém, que o homem não servirá a dois senhores, mas que ele não pode fazê-lo. Justamente onde a consciência do cristão o adverte para deter-se, para negar o próprio eu, para parar, aí mesmo o mundano ultrapassa a linha a fim de condescender com suas propensões egoístas. Pessoa alguma pode ocupar uma posição neutra; não há classe neutra que nem ama a Deus nem serve ao inimigo da justiça. Cristo deve viver em Seus instrumentos humanos, e operar mediante suas faculdades, e agir por meio de suas aptidões. A vontade deles precisa estar submissa a Sua vontade; eles devem agir com o Seu Espírito. Então, não mais vivem eles, mas Cristo é que neles vive. Um serviço pela metade coloca o agente humano do lado do inimigo, como bem-sucedido aliado dos exércitos das trevas. O mais poderoso baluarte do vício em nosso mundo, não é a vida iníqua do abandonado pecador ou do degradado; é a vida que, ao contrário, parece virtuosa, respeitável e nobre, mas na qual é nutrido um pecado; a vida em que há complacência com um vício. Aquele que, dotado de altas concepções da vida, da verdade e da honra, transgride ainda voluntariamente um preceito da santa lei de Deus, perverteu seus nobres dons, tornando-os um laço para o pecado.
A Luz e as Trevas

A Luz e as Trevas

2020-06-3005:31

No episódio de hoje vamos compreender quão perigoso é resistir à voz do Espírito Santo e não andar em conformidade com a luz que recebemos. Seja o desígnio de descobrir a verdade e obedecer-lhe custe o que custar, sincero e inabalável, e haveis de receber divina iluminação. A verdadeira piedade começa quando termina toda transigência com o pecado. O ceder à tentação, no entanto, começa ao permitirdes que a mente vacile, seja inconstante na confiança em Deus.Se não preferirmos entregar-nos inteiramente a Deus, achamo-nos então em trevas. Quando fazemos qualquer reserva, deixamos aberta uma porta pela qual Satanás pode entrar para nos extraviar com suas tentações. Ele sabe que, se nos puder obscurecer a visão de maneira que os olhos da fé não possam ver a Deus, não haverá barreira contra o pecado. A predominância de um desejo pecaminoso revela a ilusão da alma. Cada condescendência com aquele desejo, avigora a aversão da alma para com Deus. Ao seguirmos a senda escolhida por Satanás, encontramo-nos envolvidos pelas sombras do mal, e cada passo leva a uma treva mais densa e aumenta a cegueira do coração. Aquele que permanece nas trevas perderá por fim a faculdade da visão. Fica encerrado por trevas mais profundas que as da meia-noite; e para ele o mais luminoso meio-dia não pode trazer qualquer luz. Alma alguma é abandonada por Deus, entregue a seus próprios caminhos, enquanto houver qualquer raio de esperança quanto a sua salvação. Nosso Pai celestial acompanha-nos com apelos e advertências e afirmações de compaixão, até se tornarem de todo inúteis posteriores oportunidades e privilégios. A responsabilidade fica com o pecador. Resistindo ao Espírito de Deus hoje, prepara ele o caminho para uma segunda resistência à luz quando ela vier com maior poder. Assim passa ele de um grau de resistência a outro, até que por fim a luz deixa de causar impressão, e ele cessa de corresponder por qualquer maneira ao Espírito de Deus.
Hoje vamos entender as palavras de Jesus com respeito ao depositarmos nossas forças em ajuntar tesouros no Céu e não na Terra. O amor do dinheiro era a paixão dominante nos dias dos judeus. O mundanismo usurpava o lugar de Deus e da religião na alma. A avara ganância das riquezas exerce tão fascinante influência na vida, que traz em resultado a perversão da nobreza e a corrupção do que há de humano nos homens, até que são arrastados para a perdição.Mas Jesus disse: "Ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração." Mat. 6:20 e 21. Este tesouro, que Cristo considera precioso acima de toda estimação, são "as riquezas da glória da Sua herança nos santos". Efés. 1:18. Os discípulos de Cristo são chamados Suas jóias, Seu precioso e peculiar tesouro. É para o nosso próprio interesse assegurar as riquezas celestes. Estas apenas, de tudo quanto possuímos, são realmente nossas. O tesouro acumulado no Céu é imperecível. Onde se acha o tesouro, aí estará também o coração. Em todo esforço para beneficiar a outros, beneficiamo-nos a nós mesmos. Aquele que dá dinheiro ou tempo para a disseminação do evangelho, empenha seu próprio interesse e suas orações em prol da obra e das almas a serem conquistadas por meio dele; suas afeições dilatam-se para outros, e ele é estimulado a maior devoção para com Deus, a fim de ser habilitado a fazer-lhes maior bem. E no dia final, quando a riqueza da Terra vier a perecer, o que acumulou tesouro no Céu contemplará aquilo que foi ganho pela sua vida, veremos almas que foram salvas por nosso intermédio, e saberemos que uma salvou a outras, e estas ainda outras - um grande grupo levado ao porto de descanso em resultado de nossos labores, para aí depositar suas coroas aos pés de Jesus, e louvá-Lo através dos séculos da eternidade.
O Jejum

O Jejum

2020-06-2604:22

No episódio de hoje vamos compreender os ensinos de Jesus a respeito do verdadeiro jejum. O jejum recomendado pela Palavra de Deus é alguma coisa mais que uma forma. Não consiste meramente em nos privarmos da comida, em usarmos saco, em lançarmos cinza sobre a cabeça. Aquele que jejua com verdadeira tristeza pelo pecado, jamais buscará exibir-se. O objetivo do jejum que Deus nos convida a fazer, não é afligirmos o corpo pelo pecado do coração, mas o ajudar-nos a perceber o caráter ofensivo do pecado, a humilharmos o coração diante de Deus e recebermos Sua graça perdoadora. De nada nos aproveita o fazer penitência, ou lisonjear-nos de que, por nossas boas obras, havemos de merecer ou comprar uma herança entre os santos. Arrependimento é o volver-se do próprio eu para Cristo; e quando recebemos a Cristo, de modo que, pela fé, Ele possa viver Sua vida em nós, as boas obras se manifestarão. Tudo quanto for feito para a glória de Deus, deve ser feito com alegria de coração, não com tristeza e espírito sombrio. Cristo deseja que façamos com que Seu serviço pareça atrativo, como na realidade o é. Talvez os homens não venham nunca a saber da obra que, secretamente, vai em progresso entre a alma e Deus, mas o resultado da obra do Espírito no coração será a todos manifesta.
A oração

A oração

2020-06-2508:47

No episódio de hoje vamos compreender mais a respeito do ensino de Jesus sobre a oração. Os fariseus tinham horas designadas para oração, e onde estivessem, mesmo em lugares públicos, paravam e faziam suas orações repetidas e em alta voz. Jesus censurou severamente esse tipo de culto que é prestado unicamente para glorificação própria. Na devoção íntima nossas orações não devem chegar aos ouvidos de ninguém mais senão do Deus que ouve as orações. Nenhum ouvido curioso deve receber o fardo de tais petições. Devemos ter um lugar para a oração particular. Jesus tinha lugares especiais para comunhão com Deus, e o mesmo devemos fazer. Precisamos retirar-nos freqüentemente para algum canto, por humilde que seja, onde nos possamos encontrar a sós com Deus. Podemos, em nome de Jesus, chegar à presença de Deus com confiança infantil. Homem algum precisa servir de mediador. Mediante Jesus, é-nos dado abrir o coração a Deus como a alguém que nos conhece e ama. No lugar secreto de oração, onde olho algum senão o de Deus nos pode ver, ouvido algum senão o Seu pode escutar, é-nos dado exprimir nossos mais íntimos desejos e anelos ao Pai de infinita piedade. Deus aguarda com incansável amor ouvir as confissões do extraviado, e aceitar-lhe o arrependimento. Ele desejaria que levássemos nossas provações a Sua compaixão, nossas dores ao Seu amor, nossas feridas à Sua cura, nossa fraqueza à Sua força, nosso vazio à Sua plenitude. Jamais foi decepcionado alguém que fosse ter com Ele. Aqueles que buscam ao Senhor em segredo, contando-Lhe suas necessidades, e pedindo auxílio, não rogarão em vão. À medida que fizermos de Cristo nosso companheiro diário, havemos de sentir que as forças de um mundo invisível se encontram todas ao redor de nós; e, pelo contemplar a Jesus, seremos transformados à Sua imagem. Somos transformados pela contemplação. O caráter é abrandado, refinado e enobrecido para o reino celeste. O seguro resultado de nosso trato e convívio com nosso Senhor, será o acréscimo de piedade, de pureza e fervor. Haverá progressiva inteligência na oração. *Recebemos assim uma educação divina*, o que é ilustrado por uma vida de diligência e zelo. A alma que se volve para Deus em busca de auxílio, de apoio, de poder, mediante diária e fervorosa oração, terá aspirações nobres, percepções claras da verdade e do dever, altos propósitos de ação, e uma contínua fome e sede de justiça. Mantendo comunhão com Deus, seremos habilitados a difundir para os outros, através de nosso convívio com eles, a luz, a paz e a serenidade que reinam em nosso coração. A força obtida na oração a Deus, unida ao perseverante esforço no exercitar a mente na reflexão e no cuidado, prepara a pessoa para os deveres diários, e mantém o espírito em paz em todas as circunstâncias. Se nos achegarmos a Deus, Ele porá em nossos lábios uma palavra para dirigir-Lhe, isto é, um louvor ao Seu nome. Ele nos ensinará o acento do cântico dos anjos - ações de graças a nosso Pai celestial. Em todo ato da vida, manifestar-se-ão a luz e o amor de um Salvador a residir em nós. As perturbações exteriores não atingem uma vida vivida pela fé no Filho de Deus.  Os pagãos consideravam suas orações como possuidoras em si mesmas do mérito de expiar pecados. Assim, quanto mais longas as orações, tanto maiores os merecimentos. Os fariseus haviam adotado essa idéia pagã acerca da oração. A repetição de frases feitas, habituais, quando o coração não sente nenhuma necessidade de Deus, é da mesma espécie que as "vãs repetições" dos pagãos.  A oração que provém de um coração sincero, quando se exprimem as simples necessidades da alma, da mesma maneira que pediríamos um favor a um amigo terrestre, esperando que o mesmo nos fosse concedido, eis a oração da fé. O abafado grito daquele cujo coração está quebrantado e rendido pelo senso de seu pecado e indizível fraqueza, esse alcançará o Pai de toda a misericórdia. 
A Prática da Justiça

A Prática da Justiça

2020-06-2311:18

No episodio de hoje vamos compreender os ensinos de Jeaus a respeito da prática da justiça, iato é, fazer o bem sem esperar algo em troca.
Sede, pois, perfeitos

Sede, pois, perfeitos

2020-06-2206:17

No episódio de hoje vamos conversar sobre um tema que tem sido muito relativizado no meio cristão, a perfeita cristã. Há quem diga que quando Jesus pede para sermos perfeitos, Ele não está querendo dizer que sejamos perfeitos ao pé da letra, mas a perfeição a que Ele se refere tem mais a ver com amadurecimento. Mas será que esse era realmente o sentido das palavras de Jesus? Será realmente que Ele não deseja que sejamos irrepreensíveis em todos os sentidos diante de Deus e dos homens pelo Seu poder? Hoje vamos compreender as palavras de Jesus sobre este tema. Jesus estivera descrevendo a Seus ouvintes a infalível misericórdia e amor de Deus, e manda-lhes portanto que sejam perfeitos. Deus Se abaixou para nos erguer, portanto, disse Jesus, podemos tornar-nos semelhantes a Ele no caráter, e apresentar-nos irrepreensíveis diante dos homens e dos anjos.  As condições da vida eterna, sob a graça, são exatamente as mesmas que eram no Éden - perfeita justiça, harmonia com Deus, conformidade perfeita com os princípios de Sua lei. A norma de caráter apresentada no Antigo Testamento é a mesma apresentada no Novo. Esta norma não é de molde a não podermos atingi-la. Deus tomou as providências para que nos possamos tornar semelhantes a Ele, e as cumprirá para todos quantos não interpuserem uma vontade perversa, frustrando assim a Sua graça. Pela revelação da atrativa beleza de Cristo, pelo conhecimento de Seu amor a nós expresso enquanto éramos ainda pecadores, o coração obstinado abranda-se e é subjugado, e o pecador transforma-se e torna-se um filho do Céu. Os judeus haviam estado labutando penosamente a fim de atingir a perfeição mediante seus próprios esforços, e tinham fracassado. Cristo já lhes dissera que sua justiça jamais poderia entrar no reino do Céu. Agora Ele lhes indica o caráter da justiça que devem possuir todos quantos entram no Céu. Em todo o Sermão do Monte, descreve os frutos desse reino, e agora, em uma sentença, aponta-lhe a origem e a natureza: Sede perfeitos, como Deus é perfeito. A lei não passa de uma imagem do caráter de Deus. Ele nos diz que sejamos perfeitos como Ele o é - da mesma maneira.Cumpre-nos ser centros de luz e bênção para o nosso pequeno círculo, da mesma maneira que Ele o é para o Universo.Podemos ser perfeitos em nossa esfera, da mesma maneira que Deus é perfeito na Sua. Se somos filhos de Deus, somos participantes de Sua natureza, e, desse modo, não podemos deixar de ser semelhantes a Ele. Se somos filhos de Deus - gerados por Seu Espírito - vivemos pela vida de Deus. A vida que Deus produz em nós produzirá o mesmo caráter e manifestará as mesmas obras produzidas na vida de Cristo. Assim estaremos em harmonia com todos os preceitos da lei.
No episódio de hoje vamos continuar aprendendo a respeito do ensino de Jesus sobre o difícil mandamento de amar aqueles que nos maldizem.  A lição do Salvador: "Não resistais ao mal" (Mat 5:39), era dura de ouvir para os vingativos judeus, e eles murmuraram contra ela entre si. Jesus fez então uma declaração ainda mais forte: "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.” Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos Céus." Mat. 5:43-45. Mas Jesus, na verdade, queria que compreendessem quão ternamente o coração de Deus por eles anelava. No entanto, o povo de Israel se tornara tão cego ao precioso ensino dos profetas acerca de Deus, que esta revelação de Seu paternal amor era coisa original, uma nova dádiva ao mundo. Os judeus afirmavam que Deus amava aqueles que O serviam - segundo seu ponto de vista, aqueles que cumpriam as exigências dos rabinos - e que todo o resto do mundo jazia sob o Seu desagrado e maldição. Não assim, disse Jesus; o mundo inteiro, os maus e os bons, acham-se sob o sol do Seu amor. Enquanto éramos ainda destituídos de amor e do que nos fizesse amáveis no caráter, "odiosos, odiando-nos uns aos outros" (Tito 3:3), nosso Pai celestial teve misericórdia de nós. Ser bondoso para o ingrato e o mau, fazer o bem sem esperar retribuição, é a insígnia da realeza celeste, o sinal certo pelo qual os filhos do Altíssimo revelam sua elevada condição.
No episódio de hoje vamos entender que Jesus nada mais fez que endossar a lei que Ele mesmo havia dado a Moisés. Muito não compreendem as palavras de Jesus porque não olham para o Deus do Antigo e Novo Testamentos como sendo o mesmo, mas hoje vamos entender de uma vez por todas que a mesma lei que Jesus entregou no Antigo Testamento também entregou no Novo. O povo olhava ansiosamente para Cristo, esperando que fosse Ele Aquele que houvesse de humilhar o orgulho romano. Foi com tristeza que Jesus contemplou as faces voltadas para Ele. Observava o espírito de vingança que estampara seus maus traços sobre eles, conhecendo quão veementemente ansiava o povo o poder a fim de esmagar seus opressores. Com tristeza, Ele lhes ordena: "Não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra." Mat. 5:39. Toda a vida terrestre de Jesus foi uma manifestação deste princípio. Foi para trazer o pão da vida a Seus inimigos, que nosso Salvador deixou Seu lar no Céu.  Aquele que estiver impregnado do Espírito de Cristo, habita em Cristo. O golpe que lhe é dirigido cai sobre o Salvador, que o circunda com Sua presença. O que quer que lhe aconteça vem de Cristo. Não precisa resistir ao mal, porque Cristo é sua defesa. Nada lhe pode tocar a não ser pela permissão de nosso Senhor; e todas as coisas que são permitidas "contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus". Rom. 8:28. Jesus ordenou a Seus discípulos que, em vez de resistir às exigências dos que se acham em autoridade, fizessem ainda mais do que lhes era exigido. E, o quanto possível, se desempenhassem de qualquer obrigação, mesmo que fosse além do que exigia a lei da Terra. Ele ensinou Seus discípulos a se submeterem à decisão do tribunal, mesmo que esta exigisse além do que autorizava a lei de Moisés. Cristo não nos ensina a dar indiscriminadamente a todos quantos pedem por caridade; mas diz: "Livremente lhe emprestarás o que lhe falta"; e isto deve ser uma dádiva, de preferência a um empréstimo; pois cumpre-nos emprestar "sem nada" esperar. (Luc. 6:35.).
No episódio de hoje vamos aprender os ensinos de Jesus sobre os juramentos.  Jesus nos ensina que não devemos jurar, e Ele apresenta o motivo para isso:  Não devemos jurar "pelo Céu, porque é o trono de Deus, nem pela Terra, porque é o escabelo de Seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto" (Mt 5:34-36). Todas as coisas vêm de Deus. Nada temos que não tenhamos recebido; e, mais ainda, não temos nada que não haja sido comprado para nós pelo sangue de Cristo. Tudo quanto possuímos, recebemos selado com a cruz, comprado com o sangue cujo valor é inapreciável, pois é a vida de Deus. Daí, não há coisa alguma que, como se fora nossa mesma, tenhamos o direito de empenhar para o cumprimento de nossa palavra.  Os judeus compreendiam o terceiro mandamento como proibição do emprego profano do nome de Deus; mas se julgavam na liberdade de empregar outros juramentos. Haviam sido proibidos, por intermédio de Moisés, de jurar falsamente; mas tinham muitos meios de se livrar da obrigação imposta por um juramento. Não temiam condescender com o que era realmente profano, nem recuavam do perjúrio, contanto que o mesmo estivesse velado por qualquer técnica evasiva à lei. Nosso Salvador não proibiu, todavia, o emprego do juramento judicial, no qual Deus é solenemente invocado para testificar que o que se diz é verdade, e nada mais que a verdade. É terrível coisa mentir a seu Criador. Quando postos sob juramento, é-lhes feito sentir que não estão testemunhando apenas diante dos homens, mas perante Deus; que se derem falso testemunho, é Àquele que lê no coração, e que sabe a exata verdade. Mas se existe alguém que possa coerentemente testificar sob juramento, esse é o cristão. Ele vive constantemente como na presença de Deus, sabendo que todo pensamento está aberto perante os olhos daquele com quem temos de tratar; e, quando lhe é exigido fazer assim em uma maneira legal, é-lhe lícito apelar para Deus como testemunha de que o que ele diz é a verdade, e nada senão a verdade. "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.", disse Jesus em Mateus 5:37. Essas palavras condenam todas aquelas frases sem sentido e palavras expletivas, que beiram a profanidade. Condenam os enganosos cumprimentos, a evasiva da verdade, as frases lisonjeiras, os exageros, as falsidades no comércio, coisas comuns na sociedade e no comércio do mundo. Elas ensinam que ninguém que busque parecer o que não é, ou cujas palavras não exprimam o sentimento real do coração, pode ser chamado verdadeiro. Quem pode estar certo de que o que diz é a justa verdade? Quantas vezes o orgulho, a paixão, o ressentimento pessoal, dão cores à impressão transmitida! Um olhar, uma palavra, a própria entonação da voz, podem estar cheios de mentira. Mesmo os fatos podem ser declarados de modo a dar uma falsa impressão. E "o que passa" da verdade "é de procedência maligna". Mat. 5:37. Tudo quanto os cristãos fazem deve ser tão transparente como a luz do Sol. A verdade é de Deus; o engano, em todas as suas múltiplas formas, é de Satanás; e quem quer que, de alguma maneira, se desvia da reta linha da verdade, está-se entregando ao poder do maligno. Não podemos falar a verdade, a menos que nossa mente seja continuamente dirigida por Aquele que é a verdade. As palavras de Cristo no monte condenam as galhofas, as futilidades, as conversas impuras. Exigem que nossas palavras sejam, não somente verdadeiras, mas puras. Aqueles que têm aprendido de Cristo não terão comunicação "com as obras infrutuosas das trevas". Efés. 5:11. Na linguagem, como na vida, serão simples, retos e verdadeiros; pois estão-se preparando para a companhia daqueles santos em cuja boca "não se achou engano". Apoc. 14:5.
No episodio de hoje vamos analisar quais foram os ensinamentos de Jesus sobre o adultério. Os judeus orgulhavam-se de sua moralidade e ficavam escandalizados com as práticas sensuais de outras nações, entretanto receberam com muitas supresa as palavras de Jesus que punham em descoberto o mal de seus próprios corações. Quando um pensamento mal é amado e nutrido, mesmo que secretamente, isso mostra que o pecado ainda reina no coração. Aquele que encontra prazer em demorar-se em cenas de impureza, consente com mau pensamento, com o olhar condescendente, pode ver no pecado aberto a verdadeira natureza do mal por ele escondido nas câmaras da alma. Mas mediante o evangelho, almas degradadas e escravizadas por Satanás devem ser redimidas para partilhar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. O desígnio divino nao é meramente livrar do aofrimento inevitável resultante do pecado, mas salvar do próprio pecado. Entretanto, para podemos alcançar esse elevado ideal, o que leva a alma a tropeçar precisa aer sacrificado. Deus é a fonte da vida, e só podemos ter vida ao nos acharmoa em comunhão com Ele. Separados de Deus, a existência nos pertencerá por um pouco de tempo, mas não possuímos a vida. Somente mediante receber de Cristo Sua vida pela entrega do próprio eu é que poderemos vencer os pecados que enfraquecem os ossos e entristecem a alma. Exigirá um sacrifício o entregar-se a Deus. Nossa vontade prrcisa ser sujeita a dEle a fim de que a tornemos a receber purificada e refinada. Se bem que essa entrega possa ser amarga e dolorosa, ela é muito útil.
No episódio de hoje vamos ver que as palavras do Salvador revelaram a Seus ouvintes que, ao passo que eles estavam condenando outros como transgressores, eram eles próprios igualmente culpados; pois acariciavam malícia e ódio. Ao passo que muitos eram zelosos em acusar malfeitores,  eles próprios eram apaixonados e contenciosos; nutriam o mais terrível ódio contra seus opressores romanos, e sentiam-se em liberdade de odiar e desprezar todos os outros povos, e mesmo seus próprios patrícios que não concordavam em tudo com as suas idéias. Deus não dá direito a homem algum de falar desprezivelmente de outro. Veremos faltas e fraquezas nos que nos rodeiam, mas Deus reivindica toda alma como Sua propriedade. Deus nos considerará responsáveis mesmo por uma palavra proferida em desprezo a respeito de uma alma por quem Cristo depôs a vida. Jesus diz que quem quer que condene seu irmão como apóstata ou desprezador de Deus, mostra ser ele mesmo digno da mesma condenação. O próprio Cristo, quando contendia com Satanás acerca do corpo de Moisés, "não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele". Jud. 9. Jesus não empregaria nenhuma das armas de Satanás. Quando postos em conflito com os inimigos de Cristo, nada devemos dizer em um espírito de represália, ou que tenha sequer a aparência de um juízo de maldição. Aquele que ocupa o lugar de porta-voz de Deus não deve proferir palavras que nem a Majestade do Céu empregaria quando contendendo com Satanás. Se o amor de Cristo habita em nós, não somente não nutriremos nenhum ódio contra nossos semelhantes, mas buscaremos por todos os modos manifestar-lhes amor.  "Se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta." Mat. 5:23 e 24. A oferta sacrifical exprimia fé em que, mediante Cristo, o ofertante se havia tornado participante da misericórdia e do amor de Deus. Mas, que uma pessoa exprimisse fé no amor perdoador de Deus, enquanto, por sua vez, condescendia com um espírito de desamor, seria simplesmente uma farsa. Quando uma pessoa que professa servir a Deus ofende ou injuria a um irmão, representa mal o caráter de Deus diante daquele irmão. Se as dificuldades existentes entre irmãos não fossem expostas a outros, mas francamente tratadas entre eles mesmos, no espírito do amor cristão, quanto mal seria evitado! Quantas raízes de amargura pelas quais muitos são contaminados seriam destruídas, e quão íntima e ternamente poderiam os seguidores de Cristo ser unidos em Seu amor! Que o Senhor Todo-Poderoso tenha misericórdia de nós para que possamos compreender e clamar pelo Espírito Santo para que possamos colocar essas palavras de Jesus em prática, pois sem a ajuda da Terceira Pessoa da Divindade é simplesmente impossível que consigamos cumprir com a exigências da Lei e muitas vezes, mesmo sem querer, acabamos pensando ou falando mal de alguém. Que hoje seja um dia que possamos pedir perdão a Deus por todas as vezes que pensamos ou falamos mal de alguém e que sejamos mais intercessores que acusadores de nossos irmãos.  O Senhor nos abençoe e nos guarde nesse dia e encha nossos pensamentos das coisas celestiais. 
A lei dada no Sinai era a enunciação do princípio do amor, a revelação, feita à Terra, da lei do Céu. Foi ordenada pela mão de um Mediador - proferida por Aquele por cujo poder o coração dos homens podia ser posto em harmonia com os seus princípios. Mas Israel não percebera a natureza espiritual da lei, e com demasiada freqüência sua professada obediência não passava de uma observância de formas e cerimônias, em vez de ser uma entrega do coração à soberania do amor. Quando Jesus, em Seu caráter e Sua obra, apresentava aos homens os santos, generosos e paternais atributos de Deus, os guias judaicos não recebiam nem compreendiam Suas palavras. O Salvador nada dissera para abalar a fé na religião e nas instituições que haviam sido dadas por intermédio de Moisés; pois todo raio de luz que o grande guia de Israel comunicara a seu povo fora recebido de Cristo. É o Criador dos homens, o Doador da lei, que declara não ser Seu desígnio pôr à margem os seus preceitos. A missão de Jesus consistia em engrandecer a lei, e a tornar ilustre (ou gloriosa). (Isa. 42:21, Trad. Trinitariana.) Ele devia mostrar a natureza espiritual da lei, apresentar seus princípios de vasto alcance, e tornar clara sua eterna obrigatoriedade. Por Sua própria obediência à lei; Cristo testificou do caráter imutável da mesma, e provou que, por meio de Sua graça, ela podia ser perfeitamente obedecida por todo filho e filha de Adão. Nenhum mandamento foi anulado, nem um jota ou um til foi mudado. Os princípios que foram dados a conhecer ao homem no Paraíso como a grande lei da vida, existirão, imutáveis, no Paraíso restaurado. Quando o Éden volver a florir na Terra, a lei divina do amor será obedecida por todos debaixo do Sol. Qualquer que não guardar todos os mandamentos de Deus não terá lugar no Céu. (Tg 2:10). Não é a grandeza do ato de desobediência que constitui o pecado mas a discordância com a vontade expressa de Deus no mínimo particular; pois isto mostra que ainda existe comunhão entre a alma e o pecado. O coração está dividido em seu serviço. Há uma virtual negação de Deus, uma rebelião contra as leis de Seu governo. Sempre que os homens preferem seus próprios caminhos, põem-se em conflito com Deus e por isso eles não terão lugar no reino do Céu, pois se encontram em guerra com os  seus próprios princípios. Na obediência à lei de Deus, o homem se acha circundado como por um muro, e protegido do mal. Aquele que, em um só ponto que seja, derruba essa barreira divinamente erigida, destruiu-lhe o poder para o guardar; pois abriu um caminho pelo qual o inimigo pode entrar, para estragar e arruinar. Os escribas e fariseus tinham acusado não somente Cristo, mas também Seus discípulos por sua desconsideração para com os ritos e observâncias rabínicos. Muitas vezes tinham sido os discípulos deixados perplexos e perturbados pela censura e a acusação daqueles a quem tinham sido habituados a reverenciar como mestres religiosos. Jesus revelou o engano. Declarou que a justiça a que os fariseus davam tão grande valor, nada valia. Cristo apresentou sua religião vazia de salvadora fé. Todas as suas pretensões de piedade, suas invenções e cerimônias humanas, e mesmo o cumprimento das exigências exteriores da lei, não os podiam tornar santos. Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. A única fé verdadeira é aquela que "atua pelo amor" (Gál. 5:6), para purificar a alma. É como o fermento que transforma o caráter. Jesus Se pôs a mostrar a Seus ouvintes o que significa observar os mandamentos de Deus - que isso é uma reprodução, neles próprios, do caráter de Cristo. Pois nEle Se manifestava Deus diariamente aos olhos deles. Que as bênçãos provenientes do trono de Deus possam chegar ao nosso coração pelos ensinos de Jesus no Sermão do Monte. Como fermento que transforma a massa, que as palavras de Cristo transformem nossa vida.
Como sai o Sol em sua missão de amor, desvanecendo as sombras da noite e despertando o mundo para a vida, assim os seguidores de Cristo devem ir em sua missão, difundindo a luz do Céu sobre os que se encontram nas trevas do erro e do pecado. Jesus, o Salvador, é a única luz que pode iluminar a escuridão de um mundo imerso no pecado. Foi recebendo de Sua luz que os discípulos se puderam tornar portadores de luz. A vida de Cristo na alma, Seu amor revelado no caráter, nos torna a luz do mundo. Ao estarmos com os olhos fixos em direção ao Sol da Justiça, ao nos pormos em contato com Cristo, a alma inteira é iluminada com o brilho da divina presença. Jesus é revelado por meio da humanidade. A igreja de Cristo, cada discípulo do Mestre, individualmente, é o veículo designado pelo Céu para a revelação de Deus aos homens. Anjos de glória esperam comunicar por vosso intermédio a luz e o poder celestes a almas prestes a perecer. Se aqueles que professam ser seguidores de Cristo não são a luz do mundo, é porque o poder vital os deixou; se não têm luz para comunicar, é porque não têm ligação com a Fonte da luz. Quando o mundo testemunha nossas obras, outros são levados a glorificar o Pai celestial; pois se torna manifesto que há um Deus sobre o trono do Universo. O divino amor brilhando no coração, a harmonia cristã manifestada na vida, são quais vislumbres do Céu concedidos aos homens no mundo, a fim de que lhes apreciem a excelência; Desse modo são purificados e transformados corações outrora pecaminosos e corrompidos, para serem apresentados "irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória". Jud. 24. Cristo afasta a parede de separação, o amor-próprio, o separatista preconceito de nacionalidade, e ensina amor a toda a família humana. Ergue os homens do estreito círculo que lhes prescreve o egoísmo; elimina todos os limites territoriais e as convencionais distinções da sociedade. Não faz diferença entre vizinhos e estrangeiros, amigos e inimigos. Ele nos ensina a considerar a toda alma necessitada como nosso semelhante, e o mundo como o nosso campo. Se a igreja de Cristo estivesse cumprindo o desígnio de nosso Senhor, a luz se espargiria sobre todos quantos estão assentados nas trevas e na região da sombra da morte. Em vez de se congregarem e se eximirem às responsabilidades e a levar a cruz, os membros da igreja se espalhariam por todas as terras, irradiando a luz de Cristo, trabalhando como Ele fez pela salvação de almas, e este "evangelho do reino" seria velozmente levado a todo o mundo. Há, na planície, almas escravizadas a Satanás; elas esperam a palavra de fé e oração que as vá libertar. Não somente devemos contemplar a glória de Cristo, mas também falar de Suas excelências. Quem pode pela fé contemplar o maravilhoso plano da redenção, a glória do unigênito Filho de Deus, e não falar disso? Quem pode contemplar o insondável amor que na morte de Cristo foi manifesto na cruz do Calvário, a fim de que não perecêssemos, mas tivéssemos a vida eterna - quem poderá contemplar isso e não ter palavras com que exaltar a glória do Salvador? A cruz do Calvário deve ser exaltada perante o povo, a fim de que lhes absorva a mente e concentre os pensamentos. Certamente Cristo aceita, de bom grado, todo agente humano que a Ele se entrega. Ele une o humano ao divino, a fim de poder comunicar ao mundo os mistérios do amor manifestado em carne. Acerca disto falemos, oremos e cantemos; difundamos a mensagem de Sua glória e prossigamos avante em direção às regiões de além. As provações suportadas com paciência, as bênçãos recebidas com gratidão, as tentações resistidas varonilmente, a mansidão, a bondade, misericórdia e amor manifestados habitualmente, são luzes que resplandecem no caráter.
Deus deseja que sejamos instrumento para a salvação de outros. O objetivo de Deus em escolher um povo acima de todos no mundo, não era apenas o adota-los como filhos e filhas, mas que, por meio deles, o mundo recebesse a graça que traz a salvação. Quando o Senhor escolheu Abraão foi com o objetivo de que fosse um transmissor dos privilégios particulares que o Senhor desejava outorgar às nações. A influência pessoalmente é um poder. Cumpre-nos achegar-nos àqueles a quem desejamos beneficiar. O sabor do sal representa o poder do cristão - o amor de Jesus no coração, a justiça de Cristo penetrando na vida. Havemos de aproximar-nos das pessoas tanto que seu coração seja aquecido por nosso abnegado interesse e amor. Os crentes sinceros difundem uma energia vital, penetrante, que comunica nova força moral as almas por quem trabalham. Não é o poder do próprio homem, mas o do Espirito Santo, que opera a obra transformadora. Os fariseus eram exemplo de toda alma de quem se a partir o poder da graça de Deus, e que se tornou fria e destituída de Cristo. Seja qual for sua profissão de fé, essa pessoa é considerada pelos homens e pelos anjos insípida e desagradável. Sem uma viva fé em Cristo como Salvador pessoal, é impossível fazer com que nossa influência seja sentida em um mundo cético. É proporcionalmente à nossa própria devoção e consagração a Cristo, que exercemos uma influência para beneficio e reerguimento da humanidade. Caso não haja real serviço, nem genuíno amor, nem realidade de experiencia, não ha poder para ajudar, nem comunhão com o Céu, nem sabor de Cristo na vida. A não ser auê o Espirito Santo se possa servir de nós como instrumentos mediante os quais comunique ao mundo a verdade qual ela é em Jesus, somos como sal que perdeu o sabor e está de todo inútil. Quando o amor enche o coração, fluirá para os outros, não por causa de favores recebidos deles, mas porque é o amor o principio da ação. O amor modifica o caráter, rege os impulsos, subjuga a inimizade e enobre as afeições. Este amor é vasto como o Universo, e está em harmonia com o dos anjos ministradores. Nutrido no coração, adoça a vida inteira e derrama seus benefícios sobre todos ao redor. É isto, e isto unicamente, que nos pode tornar o sal da Terra. Que o Senhor em Sua benignidade e misericórdia possa conceder a você Seu Espírito para que possa discernir as verdades imutáveis dos ensinamentos dAquele que é o Autor e Consumador de nossa fé, a saber, Jesus Cristo.
Como Satanás tem apresentado falsamente a Deus, assim, mediante seus agentes, apresenta ele de maneira desfigurada os filhos de Deus. Jesus declara que o sofrimento é uma parte do legado dos cristãos, e aconselhou Seus seguidores quanto à maneira de enfrentar as setas da perversidade, não desfalecendo sob a perseguição. Nem mesmo a calúnia pode enegrecer o caráter porque este se encontra sob a guarda de Deus. Enquanto não consentirmos em pecar, não há poder, diabólico ou humano, que nos possa trazer uma nódoa à alma. Um homem cujo coração está firme em Deus é, na hora de suas mais aflitivas provações e desanimadoras circunstâncias, o mesmo que era quando em prosperidade. Os filhos de Deus podem esperar com confianças que aqueles que honram a Deus por Ele serão honrados na presença de homens e dos anjos, pois, por mais que tenha sofrido com a malignidade e o desprezo, nada há oculto que não haja de revelar-se. A justiça de Deus certamente será manifestada no caráter de Seus filhos. Em todos os séculos os escolhidos mensageiros de Deus têm sido ultrajados e perseguidos; não obstante, mediante seus sofrimentos foi o conhecimento de Deus disseminado no mundo. Toda polêmica, toda crítica, todo esforço para restringir a liberdade de consciência, é um instrumento de Deus para despertar as mentes que, do contrário, ficariam sonolentas. Quando o nobre e eloqüente Estêvão foi apedrejado por instigação do conselho do Sinédrio, não houve nenhum prejuízo para a causa do evangelho. A luz do Céu a iluminar-lhe o semblante, a divina compaixão que transpirava de sua oração quando moribundo, foram qual penetrante seta de convicção para os fanáticos membros do Sinédrio ali presentes, e Saulo, o fariseu perseguidor, tornou-se um vaso escolhido para levar diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel, o nome de Cristo. Por meio da prisão de Paulo o evangelho foi difundido, e almas ganhas para Cristo no próprio palácio dos Césares. Mediante o sofrimento e a perseguição de Seus filhos, o nome de Cristo é magnificado, e almas são salvas. Grande é no Céu o galardão dos que testemunham em favor de Cristo por meio de perseguição e opróbrio. Jesus nos encaminha a uma recompensa celestial, entretanto, Ele não a coloca inteiramente na vida futura; ela começa aqui. O Senhor apareceu na antiguidade a Abraão, dizendo: "Eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão." Gên. 15:1. Esta é a recompensa de todos quantos seguem a Cristo. Aquele que é levado a sentir em correspondência com Ele, conhecê-Lo, possuí-Lo, à medida que o coração se abre mais e mais para receber-Lhe os atributos; conhecer-Lhe o amor e o poder, possuir as insondáveis riquezas de Cristo, compreender mais e mais "qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus" (Efés. 3:18 e 19) - "esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de Mim, diz o Senhor". Isa. 54:17. As palavras de Cristo sobre o monte são ecoadas na mensagem de Paulo à igreja dos filipenses, em meio das perseguições que sofriam: "Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos." Filip. 4:4. Que o Senhor Deus Eterno e Todo-Poderoso conceda a você Seu Santo Espírito para que possa ter um discernimento espiritual na compreensão da mensagem que Ele tem para você neste dia. Que você tenha um dia de bênção na presença de Jesus e de Seus santos anjos. 
Jesus mostra o privilégio de trilhar com o Senhor o caminho da abnegação e suportar calúnias do mundo que os não conhece. Embora cada palavra e ação testificassem da compaixão divina, a falta de semelhança de Jesus com o mundo provocava a mais amarga inimizade. Opróbrio e perseguições atingirão a todos os que estão cheios do espírito de Cristo. Principados, potestades e exércitos espirituais da maldade nos lugares celestiais, estão voltados contra todos os que se submetem obedientemente à lei celestial. Aos discípulos de Cristo, deveriam as perseguições causar alegria, em lugar de tristeza, porque elas são uma demonstração de que seguem os passos do Senhor. O amor de Jesus torna doces os sofrimentos. Pelo sofrimento e perseguição, a glória - o caráter - de Deus será manifestada em Seus escolhidos. A igreja de Deus, odiada e perseguida pelo mundo, é educada e disciplinada na escola de Cristo; caminha na Terra pela estrada estreita, é purificada na fornalha da aflição, segue o Senhor através de duras batalhas, exercita-se na abnegação e sofre amargas experiências, mas reconhece por tudo isso a culpa e a miséria do pecado e aprende a afugentá-lo. Estamos chegando ao final da primeira parte do sermão do monte. As bem aventuranças reservaram para nós grandes surpresas. A bem aventurança que iremos estudar hoje é a penúltima da lista proposta por Cristo. Os princípios e o caráter de nosso Redentor ficaram mais patentes aos nossos olhos mediante análise mais minuciosa das bem aventuranças. O relato das bem aventuranças pela pena da Inspiração são uma bênção tão grande que lábios impuros não o podem descrever. Nessa retal final perceberemos que as últimas bem aventuranças são o resultado das anteriores e tudo o que discutimos ontem fará ainda mais sentido na bem aventurança de hoje.  Que o Senhor mais uma vez nos abençoe e que possamos fazer reais as palavras de Cristo em nossa vida: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei. Levai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim que sou Manso e Humilde de coração e achareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e Meu Fardo é leve" (Mateus 11:28-30).   Cristo diz: Tomai sobre vós o Meu jugo de restrições e obediência, e aprendei de Mim. ... O coração então se tornará reto para com Deus, mediante o poder criador de Cristo. Participantes da natureza divina, são eles transformados. ... - Ellen Gould White, Carta 178, 1899. E como diz o hino: "É prazer servir a Cristo nesta lida terreal; enche a vida de louvores, de alegria divinal! Há prazer na vida por Jesus, e afasta o coração do mal. Cada instante é prazer sob a Mão do Seu poder; no viver com Cristo há prazer real" (Hinário Adventista, Nº 220, É Prazer Servir a Cristo). Que todas essas palavras sejam uma verdade tão terrivelmente incontestável em nossa vida que as pessoas ao olharem para nós realmente digam que estivemos com Jesus e que como Paulo e Silas, mesmo em prisões, oremos e louvemos ao Senhor por todos os Seus benefícios. 
É a missão de Cristo restituir à Terra e ao Céu a paz que o pecado arrebatou. Todo aquele que consente em renunciar ao pecado, e abre o coração ao amor de Cristo, torna-se participante dessa paz celestial. A graça de Cristo, recebida no coração, subjuga a inimizade; afasta a contenda, e enche o coração de amor. Aquele que se acha em paz com Deus e seus semelhantes, não se pode tornar infeliz. Em seu coração não se achará a inveja; ruins suspeitas aí não encontrarão guarida; o ódio não pode existir. Os seguidores de Cristo são enviados ao mundo com a mensagem de paz. Quem quer que seja que, pela serena, inconsciente influência de uma vida santa, revelar o amor de Cristo; quem quer que, por palavras ou ações, levar outro a abandonar o pecado e entregar o coração a Deus, é um pacificador. O espírito de paz é um testemunho de sua ligação com o Céu. Que o Senhor lhe abençoe e ilumine a mente na compreensão do que é ser um pacificador. Minha oração é que sejamos para o mundo a semelhança da paz que aproxima e reconcilia os homens com Deus. 
loading
Comments