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História Cabeluda
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História Cabeluda

Author: Gustavo Nassar Gaiofato

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O podcast História Cabeluda faz a divulgação dos conteúdos produzidos durante as lives nos canais da Twitch e do YouTube.

Vocês podem conferir esses e mais conteúdos nos links
39 Episodes
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Um dos papeis mais importantes exercidos pela União Soviética foi o combate heroico sobre os regimes nazifascistas no Front Oriental, parte da História que é muitas vezes invisibilizada pela historiografia e pela produção cultural ocidental. Mas qual foi o papel desempenhado pelo gigante soviético? Quais eram as características daquele momento histórico que se tornou fundamental para evitar uma campanha de extermínio por parte da maior máquina de guerra já vista? 
Um dos períodos mais importantes e controversos da antiga União Soviética é o período em que Joseph Stalin, conhecido como "Homem de Aço", ficou no poder entre os anos de 1927 e 1953. Durante as décadas de 20 e 30, foi possível observar a ascensão da potência soviética, especialmente no seu rápido desenvolvimento econômico e que seria crucial para a posterior vitória sobre o nazifascismo. Esse período é, no entanto, difamado por muitos veículos de comunicação liberal que visam demonizar a atuação de Stalin nos campos da economia e da política soviética. O que é real e o que é fake? Pra conversar comigo, Rodrigo Ianhez, historiador, guia turístico na Rússia e dono da página "Guia Russia" veio explicar um pouco mais sobre esse período de maneira a construir uma análise realista e honesta para a compreensão daquilo que é considerado por muitos a ascensão do antigo maior país do planeta.  
Uma das ferramentas que melhor servem ao projeto de poder da classe dominante, além do controle dos meios de produção da vida, é também a manutenção de uma estrutura que viabiliza e legitima o que seria "normal" ou "patológico". Banhadas do discurso vindo do século XIX, marcado pela eugenia e por um aumento considerável da normatização de certas relações sociais, a psiquiatria foi um dos campos da medicina que mais atuou em favor da construção da normatividade e, consequentemente, da consolidação da estrutura de poder da classe dominante. Mas como isso se deu e quais os caminhos percorridos por essa dinâmica no Brasil? A historiadora e pesquisadora Ana Terra Leon, que estuda as relações envolvendo a psiquiatria e a questão manicomial, conversou comigo sobre as profundas e necessárias relações entre o poder e a psiquiatria e de que maneira esse casamento permite o exercício e continuidade do domínio da burguesia. 
Trazendo para o formato podcast, conversei com Rodrigo Ianhez, historiador formado pela Universidade Estatal de Moscou e especialista em história do período soviético e ele contou mais pra gente a respeito de um dos momentos fundamentais para entender o processo de derrocada da URSS e para responder a pergunta feita tipicamente por quem não gosta do antigo país: se o socialismo era tão bom, por que correram para o outro lado? 
No Instagram do História Cabeluda recebi o ilustrador e co-criador do quadrinho "Confinada", que conta a história de Ju e Fran, duas mulheres de diferentes localidades do Rio de Janeiro a a partir das contradições que cercam suas vidas. Nessa conversa, falei com Leandro sobre seu trabalho e respondemos algumas perguntas sobre o uso da arte como instrumento político. Confiram!
A ignorância parece ter tomado conta do Brasil. Aparentemente, os grupos liberais-fascistas abraçaram uma linha discursiva que vai de encontro ao que podemos entender com a fala "eu sei que estou certo", eliminando o sentido para o diálogo e para a escuta. Mas qual é o papel da escuta na elaboração da subjetividade? O que ele tem a ver com educação e com a sociedade brasileira como um todo? Nessa conversa, o professor do IP-USP Christian Dunker conversa um pouco mais comigo a respeito desse tema, que foi live no instagram do História Cabeluda e que nos ajuda a entender importantes elementos da constituição do que chamaremos de "sofrimento à brasileira". 
Fui convidado para participar do famoso podcast Mamilos sobre o assunto "comunismo", o que parece ser uma abordagem ampla demais. Depois do episódio ter sido publicado, no entanto, algumas discussões acabaram sendo retiradas da gravação final por opção das editoras. Como sempre gravo minhas entrevistas para backup, resolvi publicar o episódio com a entrevista completa, retirando a voz das entrevistadoras para evitar qualquer desgaste a respeito de direito autoral e com o conteúdo na íntegra. 
De que maneira o conhecimento histórico encontra a fantasia? E até onde a literatura pode contribuir para a construção da narrativa histórica? No episódio dessa semana, entrevistei o professor José Vasconcelos, docente de Teoria da História do Departamento de História da USP e especialista em Filosofia da História e Literatura. No episódio, conversamos a respeito de sua tese de doutorado e como a ficção pode ajudar a construir um modelo de compreensão do mundo que instiga, indaga e cria empatia para com os eventos históricos. 
A presença humana no mundo é, de certa forma, uma patologia inerente a existência da nossa espécie. Diferentemente do que é vendido por aí, a normalidade e suas condições de pertencimento são socialmente impostas pelas determinações históricas presentes de cada tempo. No capitalismo não é diferente. A forma como os sujeitos são inseridos no mundo e sua relação com a linguagem deve ser compreendida e alimentada para que o capitalismo possa operar, em um movimento dialético onde nossa relação com o mundo também fomenta o poder do Capital e seus detentores. Para falar mais sobre isso e explicar como essa base opera em nosso campo simbólico, o convidado da semana do podcast é o psicanalista Henrique Vicentini (@hcvicentini), que grava comigo e com Guilherme Terreri (@rita_von_hunty) o "Mesa da Vida". Juntos, conversamos sobre como as bases de operação linguística se dão no capitalismo e quais são suas implicações para o corpo social humano. 
Qual a relação entre Senhor dos Aneis, Ciclo do Ouro no Brasil e a Primeira Guerra Mundial? Todas essas coisas são histórias encabeçadas por diversas formas narrativas e que, com exceção do Senhor dos Aneis (e isso tá errado) fazem parte do ensino de História. Acontece que, muitas vezes, a condução das aulas pode acabar levando para uma ótica positivista e determinista da História, apagando e silenciando a vida de muitos que, assim como nós, escreveram a História. E como podemos revivê-los? Uma ferramenta pode nos ajudar: o RPG. O uso do RPG em sala de aula é uma iniciativa do Grupo Interpretar & Aprender e que vem fazendo um grande trabalho no desenvolvimento educacional e no fomento a narrativa e ver a História sob um novo olhar. Quer saber mais? Fica esperto porque amanhã tem episódio novo do podcast "História Cabeluda" e trocamos um papo muito massa com o Paulo e o Thiago sobre o assunto!
Qual é o valor da obra de um homem morto? Como saber "a que" ou "a quem" ela serve? No novo episódio do podcast História Cabeluda, conversamos com o pessoal da sobinfluencia edições, que publicou ano passado a obra "walter benjamin está morto", organizada por Gustavo Racy e com textos inéditos traduzidos em português no Brasil. Nesse papo, falamos sobre os problemas das citações sobre Benjamin, sua atualidade na experiência humana e interclasses de colégio. 
Muito se fala na mídia ocidental sobre as supostas condições de trabalho escravo na China. Bilhetinhos de socorro, "ativistas" que denunciam as condições e um governo que contribui com tudo isso. No episódio de hoje, entrevistei Melissa Cambuhy, professora e doutorando em relações internacionais pela UERJ e com especialização no processo de desenvolvimento chinês e que nos ajudará a colocar em pauta as questões que remetem ao processo de crescimento econômico chinês, as bases que tornaram isso possível e como vislumbrar uma realidade que não seja completamente entregue pelos veículos de mídia hegemônicos. 
Lendo  Lenin é uma série de episódios em que eu faço a leitura acompanhada de  alguma obra do camarada Vladimir Lenin, com comentários meus e do chat  através de live na Twitch. Esses episódios são os áudios extraídos na  íntegra e publicados aqui. O primeiro livro escolhido para essa série é o livro "Estado e  Revolução" e a fonte é do site marxists.org, versão em português. "Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário - Vladimir Lenin em "O que fazer?"
Lendo  Lenin é uma série de episódios em que eu faço a leitura acompanhada de  alguma obra do camarada Vladimir Lenin, com comentários meus e do chat  através de live na Twitch. Esses episódios são os áudios extraídos na  íntegra e publicados aqui. O primeiro livro escolhido para essa série é o livro "Estado e  Revolução" e a fonte é do site marxists.org, versão em português. "Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário - Vladimir Lenin em "O que fazer?"
Lendo Lenin é uma série de episódios em que eu faço a leitura acompanhada de alguma obra do camarada Vladimir Lenin, com comentários meus e do chat através de live na Twitch. Esses episódios são os áudios extraídos na íntegra e publicados aqui. O primeiro livro escolhido para essa série é o livro "Estado e Revolução" e a fonte é do site marxists.org, versão em português. "Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário - Vladimir Lenin em "O que fazer?"
"The book is on the table", "My name is..."... Frases típicas do aprendizado da maior língua estrangeira do mundo: o inglês. Visto hoje como indispensável para qualquer currículo, aprender inglês hoje cumpre uma função social relacionada ao mercado e às demandas de trabalhos (cada vez mais) precarizados. Mas qual a relação sobre a aprendizagem de línguas, sua história e o desenvolvimento econômico brasileiro? Conversando com a pesquisadora Marina Grilli, da página Educação Linguistica, podemos observar que o ensino de línguas está ligado a um outro conceito muito importante: a colonialidade, ou seja, resquícios de traços colonizadores na nossa cultura. Como combater isso? Quais seus principais sintomas? Como promover a aprendizagem de línguas de forma libertadora e com propósito para o educando? Descubra mais em mais um episódio do Podcast História Cabeluda!
LIBERDADE, LIBERDADE, LIBERDADE! Uma palavra que permeia o imaginário mundial desde as revoluções burguesas do século XIX e que hoje se encontra em profunda crise...  No entanto, é preciso dar um passo atrás e pensar: afinal, o que significa liberdade e o que significa, necessariamente, ser livre?  Pra conversar sobre isso, o História Cabeluda trouxe Vinicius Borgheri Santos e Heribaldo Maia, especialistas em dois filósofos que falavam muito desse conceito: Confúcio e Hegel, que, mesmo historicamente e geograficamente distantes, tem muitos pontos a contribuir sobre o que é, afinal, a busca pela liberdade humana... Referências: MARK FISHER - REALISMO CAPITALISTA FRANÇOIS JULLIEN - FUNDAR A MORAL FILMES: CONFÚCIO E
[NOTA: O estabelecimento da dinastia dos Abássidas foi no ano de 750 d.C e não no ano de 751 d.C.] O processo de desenvolvimento do Ocidente parece ter vindo de inspirações particulares de gênios: Da Vinci, Michelangelo, Copérnico, Galileu e afins... O que não se sabe é como esse discurso científico está amplamente baseado em conhecimentos desenvolvidos pelos árabes, muito tempo antes. Além de não serem creditados como contribuintes da cultura europeia, esse grupo ainda sofre com o atual processo de islamofobia, muito popular em países da direita populista como EUA, Inglaterra e Brasil. Quais são as contribuições dos árabes e islâmicos para a ciência ocidental e como podemos combater esse modelo de intolerância? Pra responder essas e outras perguntas, conversei com Pedro Martins Criado, mestre pelo Departamento de Letras Orientais da USP, especialista, tradutor e pesquisador da vida de cientistas árabes da chamada Idade Média.  
A China é uma nação milenar e que, no século XX, passou por uma Revolução Socialista que marcou o seu desenvolvimento e suas características enquanto Estado. Adotando políticas sociais e econômicas com profunda relação às necessidades nacionais, atualmente a China é alvo de ataques do Imperialismo e do modelo parasitário do capitalismo. Mas como entender as bases e os horizontes do socialismo real? Pra isso, conversei com Vinicius Borgheri, filósofo e sinólogo que mora na China - e está no Brasil devido ao COVID19 - e que falou pra gente sobre essa nação que parece mostrar o ultimo horizonte do desenvolvimento sustentável perante a barbárie. Indicações do entrevistado: Livro: "Um sábio não tem ideia", do francês François Jullien Pra quem quiser o PDF em espanhol (foi o único que achei), mande um inbox no Instagram do canal. Filme: "Hero" (2002), com Jet Li.
Em 5 anos, o que muda? Muita coisa. Uma dessas coisas é o volume de produções e de engajamento com uma das comunidades que mais aparecem na atualidade: a comunidade trans. Pra falar mais sobre isso, convidei a cantora Assucena Assucena, vocalista da banda As Bahias e a Cozinha Mineira que, juntamente com Raquel Virgínia, fizeram história como as primeiras cantoras trans a serem indicadas ao Grammy Latino, em 2019. O EP "Enquanto Estamos Distantes" foi lançado há algumas semanas no Spotify e já está fazendo sucesso, com músicas e clipes produzidos na quarentena da pandemia de COVID-19. Além de música, conversamos sobre política, inspirações e paradigmas que, com certeza, estão sendo quebrados em direção a uma sociedade melhor. 
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