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PodKelvin - Filosofia, Literatura, Cinema e TV

Author: PodKelvin - análises de livros

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Este é um PodCast dedicado a comentar sobre livros, filmes ou séries que eu considero relevantes ou dignos de um Podcast. Espero que façam bom proveito.
16 Episodes
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Vamos dar continuidade à série de podcasts sobre o Roger Scruton. Vamos refletir sobre uma distinção que começa pelo filósofo italiano Benedetto Croce e vai seguindo através de seu discípulo, R.G. Collingwood, que defendia a ideia de que a arte legítima não se preocupa tanto com as reações, ou seja, com o efeito que a obra causa. Scruton utiliza como exemplo diretor Ingmar Bergman, que no seu filme Morangos Silvestres tenta subverter tudo aquilo que o telespectador tem como certo, ele o transporta para um mundo totalmente diferente. Scruton diz que é muito importante para um autor preservar seu estilo, seu “eu”, sua essência, não se deixando ser tragado por essa tara por causar “reação” do público. É pelo estilo que o autor é reconhecido, mesmo quando ele faz o possível para ser sutil (aí é que está a graça da coisa, às vezes é interessante assistir um filme para detectar essa sutileza), e alguns autores são mestres nessa arte de aludir ao que não expressam diretamente. O anime Yahari Ore No Seishun (apelidado de Oregairu pela fan base), abordado em outro Podcast, segue esse conceito lindamente, ou seja, de aludir ao que não expressa, aliás, todo o anime é montado em cima disso. O protagonista, bastante introvertido e inicialmente um nietzscheano, não consegue demonstrar afeição e preocupação de forma direta, sempre buscando defender as pessoas que ama à sua maneira, uma maneira sutil que, quando percebida, nos leva ao reino da imaginação, pois é algo que não percebemos facilmente em qualquer cotidiano rasteiro. Uma outra coisa que é válida ressuscitar é o assunto tragédia grega, focando no despertar da empatia, isso leva a algo que Aristóteles chamava de catarse, isto é, um sentimento de êxtase que nos infunde uma compreensão profunda do sentimento moral. Outro aspecto interessante da tragédia grega, que vez por outra também é chamada de tragédia aristotélica, é que a morte é encerrada no domínio da imaginação, ou seja, não precisa ser explicitada, tanto é que assassinatos constantemente eram retratados fora do palco. Era uma coisa mais conceitual. Vemos isso no filme Incêndios, do diretor Dennis Villeneuve, que usa a mesma técnica de sugestionar ao invés de explicitar, em jogos de cenas absolutamente geniais. Errata: no Podcast eu cito a tragédia do Édipo Rei e falo que ele matou a mãe, na verdade foi o pai (falta de atenção). Sigam meu ig literário: @podkelvin
Se tudo pode ser considerado arte, qual o propósito e mérito de conquistar esee título? O raciocínio acima é prontamente adotado porque parece libertar o homem do fardo da cultura. O bom gosto é tão importante na estética quanto no humor - e é na verdade ao gosto que tudo se resume. Se os cursos universitários não partirem dessa premissa, os alunos concluirão seus estudos artísticos e culturais na mesma ignorância em que começaram.
Em princípio, OreGairu parece apenas mais um anime de comédia romântica escolar comum como temos vários por aí, porém há algo nele que é bem interessante de se acompanhar: o protagonista, Hachiman Hikigaiya. É um jovem antissocial marcado pelo passado, o que fez o mesmo ser extremamente pessimista em relação a tudo, porém não é um pessimismo equivocado, é um pessimismo baseado em argumentos e pensamentos que ele guarda consigo mesmo ou então expõe de maneira exagerada. É essa característica pessimista crítica que dita o tom do anime. Susan Horowitz Cain é uma escritora e conferencista norte-americana, autora do livro O Poder dos Quietos, onde afirma que a cultura ocidental moderna não compreende, e subestima, as qualidades e a capacidade das pessoas introvertidas. Nesse Podcast mostro como o anime aborda várias questões evidenciadas por Susan Cain em seu livro. Em uma sociedade em que introvertidos são constantemente engolfados pela balbúrdia dos extrovertidos, que impõem ferozmente seus ditames e regras de convivência aos que não sabem interagir, nos esquecemos que essa minoria silenciosa possui qualidades excepcionais que, no entanto, são subaproveitadas, tendo em vista que a sociedade é um ambiente opressor para os tímidos e introvertidos.
Hoje inicio uma série de Podcasts sobre a obra do Roger Scruton. Farei comentários às partes da sua obra que mais me chamaram a atenção. Vou tentar me deter nas obras principais, mas conforme isso for avançando pode se tornar uma série maior, abordando até as obras menos conhecidas dele. O foco do episódio de hoje (e dos próximos) é o livro Beleza, não é exatamente uma introdução ao Scruton (obviamente), mas mais uma maneira de começar pelo meu livro favorito dele. Sempre quando falamos desse livro lembramos mais da arte, mas nas partes iniciais ele fala muito sobre a Beleza do ser humano em si, muito antes de chegar às obras de arte, e sobre o minimalismo estético que existe no cotidiano. Espero que façam bom proveito deste episódio.
Estamos iniciando mais um Podcast e a bola da vez de hoje é a série The Crown, uma das minhas queridinhas. A série está disponível na Netflix e conta com um elenco primoroso, uma fotografia lindíssima e uma trilha sonora incrível. A música de abertura, que por acaso selecionei para a ser a abertura desse Podcast, foi composta por Hans Zimmer, ele já é bastante conhecido por outras trilhas sonoras, como a do filme Interestelar.  Vamos à serie. The Crown é uma série biográfica que conta a história da Rainha Elizabeth II. É óbvio que a série não pretende ser cem por cento fiel e já até fiquei sabendo que algumas coisas retratadas na tela deixaram pessoas da família real um pouco putas. Contudo, acho que em sua maior parte a série acerta em muitos pontos. E acredito que seu autor ilustrou muito bem o conflito que dominava aquela época: tradição versus reforma.  Ig literário: @podkelvin
Oi, tudo bem? Hoje eu vou falar sobre o Transtorno Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), algo que me acompanhou por toda a vida. Na primeira parte do Podcast explico o que é o transtorno e na segunda parte abordo as dicas mais eficientes e cientificamente comprovadas segundo a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Ritalina faz só uma parte do trabalho, é necessário uma mudança nos hábitos e comportamentos padrões. As pessoas costumam achar que devo ser muito focado por ler muitos livros (já li quase 100 em 2020) e por passar em concursos e vestibulares com notas altas. O que elas não sabem é que eu tenho algo dentro da minha cabeça que me faz pular de assunto em assunto a cada 5 segundos. As pessoas sempre me exigiam atenção, mas ao longo do tempo percebi que tentar me concentrar da mesma forma que elas era como dar murro em ponta de faca. Eu precisava adotar estratégias mais inteligentes do que simplesmente "desligar o wifi" e é sobre isso que eu falo na segunda parte do Podcast.
Quando se fala em literatura japonesa, ainda mais nos dias de hoje, é quase impossível não mencionar esse autor, é como falar de literatura russa e não mencionar Dostoiévski. Nesse Podcast eu tento explicar porque, no meu entender, o Murakami é tão viciante para a maioria das pessoas, até mesmo para aquelas que chegam a criticá-lo.
Nesse Podcast eu cito alguns aspectos dessa autora que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura com um livro que pode, sob uma certa visão, ser interpretada como antimarxista e antifeminista, ainda que de forma inconsciente.
A pesquisa, de autoria da minha namorada, Bárbara Laíze, tem por objetivo geral analisar as obras Memórias Póstumas de Brás Cubas (2014) e A morte de Ivan Ilitch (2009), pontuando os aspectos críticos e reflexivos relevantes para a construção de seus protagonistas. Os objetivos específicos consistem em analisar a definição de arte que permeia as respectivas obras escolhidas, assim como os aspectos relacionados ao social que constituem ambas as narrativas.
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Hoje comento sobre esta obra do Haruki Murakami, a única que eu ainda não havia lido. "A Sul da fronteira, oeste do sol” tem muitos dos elementos típicos da prosa de Murakami. Partindo disso, procuro abordar a forma como suas obras dialogam entre si, comportando-se como um universo compartilhado. "Aquilo que me falta não muda, em qualquer lugar. A paisagem ao meu redor ou as vozes que falam comigo podem mudar, mas continuo sendo apenas um ser humano incompleto. Sempre com uma insuficiência fatal, que me deixa faminto e sedento. Essa fome e essa sede me torturaram a vida inteira, e provavelmente continuarão me torturando. Porque, de certa forma, essa falta é quem eu sou”. Ig literário: @podkelvin
Áudio extraido de uma live que fiz no Instagram. Sigam meu ig literário (@podkelvin).
Você é daquelas pessoas que acham que na arte tudo não passa de mero gosto pessoal? Eu o convido a desconstruir essa ideia. Hoje procuramos definir o termo "kitsch" e diferenciá-lo da Beleza. Para tal, coloco algumas obras em contraste: O Morro dos Ventos Uivantes, A Culpa é das Estrelas, 1984, Jogos Vorazes, O Poderoso Chefão, Velozes e Furiosos 7, Hunter x Hunter e Nanatsu no Taizai. Na parte final do podcast, abordo a "kitschficação da religião" e a infantilização espiritual de um certo "cristianismo" pregado nos dias de hoje. Ig literário: @podkelvin
Se a humanidade, daqui a cem anos, quiser estudar a nossa época, o BBB 2021 vai ser um estudo de caso muito interessante. Afinal, como foi que tudo começou a dar tão errado? Pessoas sentimentaloides, domadas pelas ideologias da moda e escravas das aparências. A resposta está no livro "Podres de Mimados: as consequências do sentimentalismo tóxico", do psiquiatra britânico Theodore Dalrymple. Sigam meu ig literário: @podkelvin
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