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Devocional Alegria Inabalável

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Deus não é um idólatraQuando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho). (2 Tessalonicenses 1.10)As pessoas tropeçam no ensinamento de que Deus exalta sua própria glória e busca ser louvado por seu povo, porque a Bíblia ensina a não sermos assim. Por exemplo, a Bíblia diz que o amor “não procura os seus interesses” (1 Coríntios 13.5).Como Deus pode ser amoroso e ainda ser totalmente dedicado a “buscar a sua própria” glória, louvor e alegria? Como Deus pode ser por nós se ele é tão completamente por si mesmo?A resposta que eu proponho é esta: Porque Deus é único como um ser todo glorioso e completamente autossuficiente, ele deve ser por si mesmo, para que ele seja por nós. As regras da humildade que pertencem a uma criatura não podem se aplicar da mesma forma ao seu Criador.Se Deus se afastasse de si mesmo como a fonte da alegria infinita, deixaria de ser Deus. Ele negaria o valor infinito da sua própria glória. Ele indicaria que há algo mais valioso fora de si mesmo. Ele cometeria idolatria.Isso não seria de nenhum proveito para nós, pois para onde iríamos se nosso Deus fosse injusto? Onde encontraríamos uma rocha de integridade no universo se o coração de Deus deixasse de valorizar supremamente o que é supremamente valioso? Para onde nos voltaríamos com nossa adoração se o próprio Deus abandonasse as reivindicações do valor e da beleza infinitos?Não, jamais devemos buscar transformar a autoexaltação de Deus em amor, exigindo que Deus deixe de ser Deus.Em vez disso, devemos perceber que Deus é amor precisamente porque ele busca de modo incansável os louvores do seu nome nos corações do seu povo.
Três exemplos de fé batalhadoraPor isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé. (2 Tessalonicenses 1.11)Quando Paulo diz que Deus cumpre o nosso propósito de bondade pelo seu poder por meio da nossa fé, ele quer dizer que nós derrotamos o pecado e praticamos a justiça ao estarmos satisfeitos com tudo o que Deus promete ser para nós em Cristo nos próximos cinco minutos, cinco meses, cinco décadas e pela eternidade.Aqui estão três exemplos de como isso pode se expressar em sua vida:1. Se você propor em seu coração ofertar sacrificial e generosamente, o poder de Deus para cumprir esta resolução virá a você enquanto confia em sua graça futura na promessa: “O meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Filipenses 4.19). E na promessa: “o que semeia com fartura com abundância também ceifará” (2 Coríntios 9.6). E na promessa: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9.8).2. Se você propor em seu coração renunciar à pornografia, o poder de Deus para cumprir esta resolução virá a você enquanto confia em sua graça futura na promessa: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5.8). É melhor "que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5.29). Muito melhor. Maravilhosamente melhor. Plenamente satisfatório e melhor.3. E se você propor em seu coração anunciar a Cristo quando tiver oportunidade, o poder de Deus para cumprir esta resolução virá a você enquanto confia em sua graça futura na promessa: “Não cuideis em como ou o que haveis de falar, porque, naquela hora, vos será concedido o que haveis de dizer” (Mateus 10.19).Que Deus aumente a nossa fé diária em sua graça futura, que é inesgotável, comprada pelo sangue e que exalta a Cristo.
- Minha alma tem sede de DeusComo suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus? (Salmo 42.1-2)O que torna isso tão belo e crucial para nós é que ele não está sedento principalmente do alívio de suas circunstâncias ameaçadoras. Ele não está sedento principalmente de escapar dos seus inimigos ou da sua destruição.Não é errado desejar alívio e orar por isso. Às vezes, é correto orar pela derrota dos inimigos. Porém, mais importante do que qualquer outra coisa é o próprio Deus.Quando pensamos e sentimos com Deus nos salmos, este é o resultado principal: Chegamos a amar a Deus, e queremos ver a Deus, estar com Deus e nos contentamos em admirar e exultar em Deus.Uma tradução provável do final do versículo 2 é: “Quando irei e verei a face de Deus?”. A resposta final a essa pergunta foi dada em João 14.9 e 2 Coríntios 4.4. Jesus disse: “Quem me vê a mim vê o Pai”. E Paulo disse que quando nos convertemos a Cristo vemos “a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.Quando vemos a face de Cristo, vemos a face de Deus. E vemos a glória da sua face quando ouvimos a história do evangelho de sua morte e ressurreição. Esse é “o evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.Que o Senhor aumente a sua fome e a sua sede de ver a face de Deus. E que ele conceda o seu desejo por meio do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
Os diferentes tempos da graçaPor isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. (2 Tessalonicenses 1.11-12)A graça não é apenas a disposição de Deus de nos fazer bem quando não o merecemos — favor imerecido. É também um poder real de Deus que age em nossas vidas e faz coisas boas acontecerem em nós e para nós.Paulo disse que cumprimos nossos propósitos de bondade “com [o seu] poder” (versículo 11). E, então, ele acrescenta no final do versículo 12: “segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo”. O poder que realmente opera em nossas vidas para tornar possível a obediência que exalta a Cristo é uma extensão da graça de Deus.Você pode ver isso também em 1 Coríntios 15.10:“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo”.Assim, a graça é um poder ativo, presente, transformador e capacitador da obediência.Portanto, esta graça que se move com poder de Deus para você em um dado momento é passada e futura. Ela já fez algo para você ou em você e, portanto, é passada. E ela está prestes a fazer algo em você e para você e, assim, é futura — tanto daqui a cinco segundos quanto daqui a cinco milhões de anos.A graça de Deus está sempre fluindo na cachoeira do presente a partir do inesgotável rio da graça que vem até nós do futuro, para o reservatório cada vez maior de graça no passado. Nos próximos cinco minutos, você receberá graça sustentadora que flui a partir do futuro, e você acumulará mais cinco minutos de graça no reservatório do passado.
Compadece-te de mim, ó DeusCompadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. (Salmo 51.1)Três vezes: “Compadece-te”, “segundo a tua benignidade”, e “segundo a multidão das tuas misericórdias”.Isso é o que Deus prometeu em Êxodo 34.6-7:“E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado”.Davi sabia que havia culpados que não seriam perdoados. E havia culpados que por alguma misteriosa obra de redenção não seriam considerados culpados, mas seriam perdoados. O Salmo 51 é o seu modo de se apossar do mistério da misericórdia.Nós conhecemos mais sobre o mistério desta redenção do que Davi. Conhecemos a Cristo. Porém, nos apossamos da misericórdia da mesma forma que ele o fez.A primeira coisa que ele faz é se voltar como miserável para a misericórdia e o amor de Deus. Hoje, isso significa se voltar como miserável a Cristo.
A finalidade do evangelhoLogo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação. (Romanos 5.9-11)Do que precisamos ser salvos? O versículo 9 o declara de forma evidente: da ira de Deus. Mas esse é o mais elevado, melhor, mais completo e mais satisfatório prêmio do evangelho?Não. O versículo 10 diz: “muito mais... seremos salvos pela sua vida”. Depois, o versículo 11 conduz à finalidade quando diz: “não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus”.Essa é a finalidade e o mais elevado bem da boa notícia. Não há outro “não apenas isto” depois disso. Há apenas Paulo dizendo como chegamos a esse fim: “por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação”.A finalidade do evangelho é que nos gloriemos em Deus. O mais elevado, mais pleno, mais profundo e mais doce bem do evangelho é o próprio Deus, desfrutado por seu povo redimido.Deus em Cristo se tornou o preço (Romanos 5.6-8) e Deus em Cristo se tornou o prêmio (Romanos 5.11).O evangelho é a boa notícia de que Deus comprou para nós o deleite eterno em Deus.
Governador de toda a naturezaA sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão. (Provérbios 16.33)Na linguagem moderna, diríamos: “Os dados rolam na mesa e cada jogada é decidida por Deus”.Não há eventos tão pequenos que ele não governe para os seus propósitos. “Não se vendem dois pardais por um asse?”, Jesus disse, “E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mateus 10.29-30).Cada lance de dados em Las Vegas, cada pequeno pássaro que cai morto em mil florestas – tudo isso é ordem de Deus.No livro de Jonas, Deus ordena que um peixe engula Jonas (1.17), manda que cresça uma planta (4.6) e que um verme a mate (4.7).E muito acima da vida dos vermes, as estrelas têm o seu lugar e se mantêm ali ao comando de Deus.“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar” (Isaías 40.26).Quanto mais, então, os eventos naturais desse mundo, desde o clima até às catástrofes; desde a doença e a incapacidade até à morte.Que nós, portanto, permaneçamos em temor e estejamos em paz, sabendo que nenhum evento natural está fora dos bons propósitos e do perfeito controle de Deus.
O objetivo da criaçãoCriou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gênesis 1.27)Deus criou os seres humanos à sua imagem para que o mundo fosse preenchido com refletores de Deus, imagens de Deus, sete bilhões de estátuas de Deus, para que ninguém se esqueça do objetivo da criação.Ninguém (a não ser que sejam cegos) poderia se enganar quanto ao objetivo da humanidade, a saber, Deus — conhecer, amar, manifestar Deus. Os anjos clamam em Isaías 6.3: “Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. Ela está cheia de bilhões de humanos portadores da sua imagem. Ruínas gloriosas.Mas não somente os homens. A natureza também! Por que um mundo tão deslumbrante para nós vivermos? Por que um universo tão vasto?Certa vez li que há mais estrelas no universo do que há palavras e sons que todos os seres humanos de todos os tempos já falaram. Por quê? A Bíblia diz claramente: “Os céus proclamam a glória de Deus” (Salmo 19.1).Se alguém pergunta: “Se a terra é o único planeta habitado e o homem o único habitante racional entre as estrelas, por que um universo tão grande e vazio?”, a resposta é: Isso não é por causa de nós, é por causa de Deus. E essa é uma afirmação atenuada.Deus nos criou para conhecê-lo, amá-lo e manifestá-lo. E, assim, ele nos deu uma pista sobre ao que ele é semelhante: o universo.
Jesus comprou a sua perseverançaEste é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós. (Lucas 22.20)Isso significa que a nova aliança, prometida mais explicitamente em Jeremias 31 e 32, foi garantida e selada pelo sangue de Jesus. A nova aliança se concretizou porque Jesus morreu para estabelecê-la.E o que a nova aliança assegura para todos os que pertencem a Cristo? Perseverança na fé até o fim.Ouça Jeremias 32.40:“Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim”.A aliança eterna — a nova aliança — inclui a promessa inquebrantável: “Porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim”. Eles não podem se apartar. Eles não se apartarão. Cristo selou esta aliança com o seu sangue. Ele comprou a sua perseverança.Se você está perseverando na fé hoje, deve isso ao sangue de Jesus. O Espírito Santo, que está operando em você para preservar a sua fé, honra a conquista de Jesus. Deus Espírito opera em nós o que Deus Filho obteve para nós. O Pai planejou isso. Jesus o comprou. O Espírito o aplica — todos o fazem de modo infalível.Deus está totalmente comprometido com a segurança eterna dos seus filhos comprados pelo sangue.
Dez significados de “Yahweh”Disse Deus ainda mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós outros; este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração. (Êxodo 3.15)O nome de Deus é quase sempre traduzido como SENHOR (todo em maiúsculo) na Bíblia em português. Mas o hebraico seria pronunciado como “Yahweh”, e é formado com base na palavra para “Eu Sou”.Assim, cada vez que ouvimos a palavra Yahweh, ou toda vez que você vê SENHOR na Bíblia em português, deve pensar: esse é um nome próprio (como Pedro ou João) formado a partir da palavra para “Eu Sou” e nos lembra constantemente que Deus absolutamente é.Há pelo menos dez coisas que o nome Yahweh, “EU SOU”, expressa sobre Deus:1. Ele nunca teve um começo. Toda criança pergunta: “Quem criou Deus?”, e todo pai sábio diz: “Ninguém criou Deus. Deus simplesmente é. E sempre foi. Ele não teve nenhum começo”.2. Deus nunca terminará. Se ele não veio a ser, ele não pode deixar de ser, porque ele é ser.3. Deus é a realidade absoluta. Não há realidade anterior a ele. Não há realidade fora dele, a menos que ele a deseje e a faça. Ele é tudo o que eternamente foi. Nenhum espaço, nenhum universo, nenhum vazio. Somente Deus.4. Deus é totalmente independente. Ele não depende de nada para trazê-lo à existência, ajudá-lo, aconselhá-lo ou transformá-lo no que ele é.5. Tudo o que não é Deus depende totalmente de Deus. O universo inteiro é totalmente secundário. Ele veio a existir por meio de Deus e permanece a cada momento pela decisão de Deus de mantê-lo existindo.6. Todo o universo é como nada em comparação a Deus. A realidade contingente e dependente está para a realidade absoluta e independente como uma sombra está para a substância, ou como um eco para um trovão. Tudo o que nos maravilha no mundo e nas galáxias é nada, quando comparado a Deus.7. Deus é constante. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele não pode ser melhorado. Ele não está se tornando algo. Ele é quem é.8. Deus é o padrão absoluto da verdade, bondade e beleza. Não há nenhum livro da lei para o qual ele olhe para saber o que é certo, nem qualquer almanaque para estabelecer os fatos, nem alguma convenção para determinar o que é excelente ou belo. Ele mesmo é o padrão do que é certo, verdadeiro e belo.9. Deus faz o que lhe agrada e é sempre justo, belo e coerente com a verdade. Toda a realidade que há fora dele, ele criou, projetou e governa, como a realidade absoluta que ele é. Portanto, ele é totalmente livre de quaisquer restrições que não se originam do conselho de sua própria vontade.10. Deus é a realidade e pessoa mais importante e mais valiosa do universo. Ele é mais digno de interesse, atenção, admiração e deleite do que todas as outras realidades, incluindo o universo inteiro.
Tão seguros quanto Deus é fielE aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. (Romanos 8.30)No intervalo entre a eternidade passada na predestinação de Deus e a eternidade futura na glorificação de Deus, ninguém se perde.Ninguém que é predestinado para a filiação deixa de ser chamado. E ninguém que é chamado deixa de ser justificado. E ninguém que é justificado deixa de ser glorificado. Essa é uma corrente de aço inquebrável da fidelidade pactual de Deus.E, assim, Paulo diz:“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de ompleta-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6).“[Ele] também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1.8-9).Estas são as promessas do nosso Deus que não pode mentir. Aqueles que nasceram de novo estão tão seguros quanto Deus é fiel.
Por que você tem um corpoPorque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo. (1 Coríntios 6.20)Deus não criou o universo físico-material por acaso. Ele tinha um propósito, a saber, adicionar maneiras pelas quais a sua glória fosse externalizada e manifestada. “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmo 19.1).Nossos corpos se encaixam na mesma categoria das coisas físicas que Deus criou por essa razão. Ele não voltará atrás em seu plano de glorificar a si mesmo através dos seres humanos e de corpos humanos.Por que Deus se esforça por sujar as suas mãos, por assim dizer, com nossa carne em decomposição, manchada pelo pecado, para restabelecê-la como corpo ressurreto e vesti-la com imortalidade? Resposta: Porque seu Filho pagou o preço da morte para que o propósito do Pai quanto ao universo material fosse cumprido, ou seja, para que Deus fosse glorificado nele, inclusive em nossos corpos, por todo o sempre.Isso é o que o texto diz: “Porque fostes comprados por preço [a morte do seu Filho]. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”. Deus não desprezará nem desonrará a obra do seu Filho. Deus honrará a obra do seu Filho, ressuscitando os nossos corpos dentre os mortos, e nós usaremos nossos corpos para glorificá-lo eternamente.É por isso que você tem um corpo agora. E é por isso que ele será ressuscitado para ser semelhante ao corpo glorioso de Cristo.
Sem medo de morrerVisto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. (Hebreus 2.14-15)Como Cristo nos livra do pavor da morte e nos liberta para vivermos com o tipo de despreocupação amorosa que consegue “perder família, bens, prazer”?“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue...”.O termo “filhos” é tomado do versículo anterior e refere-se à descendência espiritual de Cristo, o Messias. Estes são também os “filhos de Deus”. Em outras palavras, ao enviar Cristo, Deus visa especialmente a salvação dos seus “filhos”.“Destes [carne e sangue] também ele, igualmente, participou...”.O Filho de Deus, que existia antes da encarnação como o Verbo eterno (João 1.1), participou da carne e sangue e vestiu a sua divindade com a humanidade. Ele se tornou plenamente homem e permaneceu plenamente Deus.“Para que, por sua morte...”.O motivo pelo qual Cristo se tornou humano foi morrer. Como Deus antes da encarnação, ele não podia morrer pelos pecadores. Mas unido à carne e ao sangue, ele podia. Seu objetivo era morrer. Portanto, ele precisou nascer humano.“Destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo...”.Ao morrer, Cristo destruiu o diabo. Como? Pagando por todo o nosso pecado (Hebreus 10.12). Isso significa que Satanás não tem motivos legítimos para nos acusar diante de Deus. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Romanos 8.33). Em qual fundamento ele justifica? Pelo sangue de Jesus (Hebreus 9.14; Romanos 5.9).A arma final de Satanás contra nós é o nosso próprio pecado. Se a morte de Jesus remove o pecado, a principal arma que o diabo tem é tirada de sua mão. Nesse sentido, ele se torna impotente.“E livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”.Portanto, estamos livres do medo da morte. Deus nos justificou. Há somente graça futura adiante de nós. Satanás não pode derrubar esse decreto. E Deus quer que nossa plena segurança tenha uma consequência imediata em nossas vidas. Ele quer que o final feliz acabe com a escravidão e o medo do presente.
Nossa fraqueza revela a excelência de DeusA minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. (2 Coríntios 12.9)O propósito de Deus para o sofrimento é que ele magnifique a excelência e o poder de Cristo. Isso é graça, porque a maior alegria para nós, cristãos, é ver Cristo engrandecido em nossas vidas.Quando Paulo foi informado pelo Senhor Jesus de que seu “espinho na carne” não seria tirado, Jesus fortaleceu a fé de Paulo explicando o motivo. O Senhor disse: “A minha graça te basta, porque o [meu] poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12.9). Deus ordena que Paulo seja fraco para que Cristo possa ser visto como forte em favor de Paulo.Se nos sentimos e nos vemos como autossuficientes, nós obteremos a glória, não Cristo. Assim, Cristo escolhe as coisas fracas do mundo “a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1 Coríntios 1.29). E, às vezes, ele torna mais fracas as pessoas aparentemente fortes, para que o poder divino seja mais evidente.Sabemos que Paulo experimentou isso como graça, porque ele se alegrou nisso: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Coríntios 12.9-10).Viver pela fé na graça de Deus significa estar satisfeito com tudo o que Deus é para nós em Jesus. Portanto, a fé não se esquiva daquilo que revela e magnifica tudo o que Deus é para nós em Jesus. Isso é o que nossa própria fraqueza e sofrimento fazem.
O sofrimento que esmaga a féMas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. (Marcos 4.17)A fé de alguns é esmagada, em vez de edificada, pelo sofrimento. Jesus sabia disso e o descreveu aqui na parábola dos quatro solos. Algumas pessoas ouvem a Palavra e inicialmente a recebem com alegria, mas depois vem o sofrimento e as faz cair.Assim, a aflição nem sempre torna a fé mais forte. Às vezes, ela esmaga a fé. E, então, as palavras paradoxais de Jesus tornam-se realidade: “Ao que não tem, até o que tem lhe será tirado” (Marcos 4.25).Esse é um chamado para que possamos suportar o sofrimento com firme fé na graça futura, para que nossa fé possa se tornar mais forte e não se provar vã (1 Coríntios 15.2). “Ao que tem se lhe dará” (Marcos 4.25). Conhecer o propósito de Deus no sofrimento é um dos principais meios de crescer em meio ao sofrimento.Se você pensa que o seu sofrimento é inútil, ou que Deus não está no controle, ou que ele é caprichoso ou cruel, então o seu sofrimento o afastará de Deus, em vez de afastar você de tudo, menos de Deus — como deveria ser. Portanto, é crucial que a fé na graça de Deus inclua a fé de que ele concede graça através do sofrimento.
O sofrimento que fortalece a féTende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. (Tiago 1.2-3)Por mais estranho que pareça, um dos principais propósitos de ser abalado pelo sofrimento é que nossa fé se torne mais inabalável.A fé é como o tecido muscular: se você o forçar ao limite, ele fica mais forte, não mais fraco. Isso é o que Tiago quer dizer aqui. Quando a sua fé é ameaçada, provada e pressionada até quase se romper, o resultado é uma maior capacidade de suportar.Deus ama tanto a fé que ele a provará até quase romper-se, a fim de mantê-la pura e forte. Por exemplo, ele fez isso com Paulo, de acordo com 2 Coríntios 1.8-9:“Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos”.As palavras “para que” mostram que havia um propósito nesse sofrimento extremo: era para que Paulo não confiasse em si mesmo e em seus recursos, mas em Deus e, especificamente, na futura graça de Deus em ressuscitar os mortos.Deus valoriza tanto a fé que temos de todo o coração que ele, graciosamente, tirará tudo no mundo em que nós poderíamos ser tentados a confiar — até mesmo a própria vida. Seu objetivo é que nos tornemos cada vez mais fortes em nossa confiança de que ele mesmo será tudo o que nós precisamos.Ele quer que possamos dizer com o salmista: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Salmo 73.25-26).
O plano de Deus para os mártiresA cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram. (Apocalipse 6.11)Por quase trezentos anos, o Cristianismo cresceu em solo regado pelo sangue dos mártires.Até o imperador Trajano (cerca de 98 d.C.), a perseguição era permitida, mas não era legal. De Trajano a Décio (cerca de 250 d.C.), a perseguição era legal, mas principalmente local. De Décio, que odiava os cristãos e temia o impacto deles em suas reformas, até o primeiro edito de tolerância em 311, a perseguição não era apenas legal, mas difundida e geral.Um escritor descreveu a situação neste terceiro período:O horror se espalhou por toda parte em meio às congregações; e o número dos lapsi [aqueles que renunciavam à sua fé quando ameaçados]... era enorme. Entretanto, não havia falta de quem permanecesse firme e sofresse o martírio em vez de ceder; e à medida que a perseguição crescia e se intensificava, o entusiasmo dos cristãos e seu poder de perseverança se tornavam cada vez mais fortes.Assim, por trezentos anos, ser cristão era um ato de imenso risco para sua vida, posses e família. Era um teste do que você mais amava. E na extremidade desse teste estava o martírio.E acima desse martírio havia um Deus soberano que disse que haveria um número determinado. Eles têm uma função especial a desempenhar na plantação e encorajamento da igreja. Eles têm um papel especial a desempenhar ao fechar a boca de Satanás, que constantemente diz que o povo de Deus o serve somente para suas vidas melhorem (Jó 1.9-11).O martírio não é algo acidental. Ele não surpreende a Deus. Não é inesperado. E enfaticamente não é uma derrota estratégica para a causa de Cristo.Pode parecer uma derrota, mas é parte de um plano no céu que nenhum estrategista humano jamais conceberia ou poderia projetar. E tal plano triunfará para todos os que perseverarem até o fim pela fé na graça de Deus.
Porque nós não desanimamosMesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. (2 Coríntios 4.16)Paulo não consegue enxergar da forma que costumava (e não havia óculos). Ele não consegue ouvir como ouvia antes (e não havia aparelhos auditivos). Ele não se recupera dos espancamentos como costumava se recuperar (e não havia antibióticos). Sua força, caminhando de cidade em cidade, não se mantém como antes. Ele vê as rugas em seu rosto e pescoço. Sua memória não é tão boa. E ele admite que isso é uma ameaça à sua fé, alegria e coragem.Mas ele não desanima. Por quê?Ele não desanima porque o seu homem interior está sendo renovado. Como?A renovação do seu coração vem de algo muito surpreendente: ela vem por olhar para o que ele não pode ver.“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4.18).Este é o modo de Paulo não desanimar: olhar para o que você não pode ver. O que ele via?Alguns versículos mais adiante, em 2 Coríntios 5.7, ele diz: “Andamos por fé e não pelo que vemos”. Isso não significa que ele salta no escuro sem a evidência do que existe ali. Isso significa que, por enquanto, as realidades mais preciosas e importantes do mundo estão além dos nossos sentidos físicos.Nós “olhamos” para essas coisas invisíveis através do evangelho. Nós fortalecemos nossos corações — renovamos nossa coragem — fixando nosso olhar na verdade invisível e objetiva que vemos no testemunho daqueles que viram Cristo face a face.
Se você não lutar contra a luxúriaAmados, exorto-vos... a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma. (1 Pedro 2.11)Quando eu confrontei um homem quanto ao adultério em que estava vivendo, tentei compreender sua situação e pedi que ele voltasse para sua esposa. Então, eu disse: “Você sabe, Jesus diz que se você não lutar contra esse pecado com o tipo de seriedade de quem está disposto a arrancar o próprio olho, você irá para o inferno e sofrerá ali para sempre”.Como um cristão professo, ele olhou para mim com total incredulidade, como se nunca tivesse ouvido algo assim em sua vida, e disse: “Quer dizer que você acha que uma pessoa pode perder a sua salvação?”.Assim, eu aprendi repetidamente, por experiência própria, que há muitos cristãos nominais que têm uma visão da salvação que a desconecta da vida real, que anula as ameaças da Bíblia e que coloca a pessoa pecadora que afirma ser um cristão além do alcance das advertências bíblicas. Creio que essa visão da vida cristã está confortando milhares de pessoas que estão no caminho largo que conduz à perdição (Mateus 7.13).Jesus disse que se você não lutar contra a luxúria, não irá para o céu. Não é que os santos sempre sejam bem-sucedidos. A questão é que resolvemos lutar, não que temos sucesso sem falhas.Os riscos são muito mais altos do que se o mundo fosse explodido por mil mísseis de longo alcance, terroristas bombardeassem a sua cidade, o aquecimento global derretesse as calotas ou a AIDS destruísse as nações. Todas essas calamidades podem matar apenas o corpo. Mas se nós não lutamos contra a luxúria, perdemos as nossas almas.Pedro diz que as paixões da carne guerreiam contra as nossas almas. Os riscos nessa guerra são infinitamente maiores do que em qualquer ameaça de guerra ou terrorismo. O apóstolo Paulo listou “prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza”, então disse que “por estas coisas é que vem a ira de Deus” (Colossenses 3.5-6). E a ira de Deus é imensamente mais temível do que a ira de todas as nações juntas.Que Deus nos dê graça para considerarmos seriamente as nossas almas e as dos outros e continuarmos a luta.
O que significa amar ao dinheiroO amor do dinheiro é raiz de todos os males. (1 Timóteo 6.10)O que Paulo quis dizer quando escreveu isso? Ele não quis dizer que o dinheiro está sempre em sua mente quando você peca. Muitos pecados acontecem quando não estamos pensando em dinheiro.Minha sugestão é essa: ele quis dizer que todos os males no mundo provêm de um certo tipo de coração, a saber, o tipo de coração que ama ao dinheiro.Agora, o que significa amar ao dinheiro? Não significa admirar o papel azul ou as moedas de cobre ou de prata. Para saber o que significa amar o dinheiro, você tem que perguntar: O que é o dinheiro? Eu gostaria de responder a essa pergunta dessa forma: O dinheiro é simplesmente um símbolo que indica os recursos do homem. O dinheiro representa o que você pode obter do homem em vez de Deus.Deus negocia com base na moeda da graça, não com dinheiro: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei” (Isaías 55.1). O dinheiro é a moeda dos recursos do homem. Assim, o coração que ama o dinheiro é um coração que fixa as suas esperanças, busca os seus prazeres e deposita a sua confiança no que os recursos do homem podem oferecer.Assim, o amor ao dinheiro é praticamente o mesmo que a fé no dinheiro: a crença (certeza, confiança, segurança) de que o dinheiro atenderá às suas necessidades e o fará feliz.O amor ao dinheiro é a alternativa à fé na futura graça de Deus. É a fé nos futuros recursos do homem. Portanto, o amor ao dinheiro, ou a confiança no dinheiro, é a base da incredulidade nas promessas de Deus. Jesus disse em Mateus 6.24: “Ninguém pode servir a dois senhores... Não podeis servir a Deus e às riquezas”.Você não pode confiar em Deus e no dinheiro ao mesmo tempo. A crença em um é a incredulidade no outro. Um coração que ama ao dinheiro — que confia no dinheiro para a felicidade — não está confiando na futura graça de Deus para a satisfação.
Pura verdade......
Um palavra simples e profunda..vai ao coração e na alma da gente .Obrigado pai e Senhor por estas palavras.E que o Senhor abençoe mais e mais o homem Jonh paiper.
Amém... Devemos lembrar dessa verdade sempre!
iiiiizio
Converte-nos Senhor!
apegue se a sua esperança
Maravilhoso!
ótimo
Amém!!
bom de mais
Ótimo!
é muito bom ouvir uma boa palavra
é muito bom ouvir uma boa palavra
bênção demais!