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Texto Partido por @vanessaescritora
Texto Partido por @vanessaescritora
Author: Vanessa Oliveira
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© Vanessa Oliveira
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olá! eu me chamo vanessa oliveira. sou poeta, escritora e bibliotecária e aqui eu catalogo estrelas e documento sentimentos. tudo isso com muita poesia e afeto em palavras simples e gigantes.
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Podcast semanal
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estar em casa. conhecer profundamente um pedaço do mundo. ser livre.
A gente pode conversar aqui:
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Substack: https://vanessao.substack.com/
A leitura dos ensaios e conferências da autora Audre Lorde modificaram profundamente minha vida. Deu nome e forma a muitos incômodos e potencializou meus sonhos. Uma experiência transformadora.
Este texto completo e outros ensaios estão no Livro Irmã Outsider (Editora Autêntica)
A gente pode continuar essa conversa por aqui:
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Primeiro episódio em vídeo, mas segue a tradição de agradecer e celebrar os ciclos. Completo 34 anos em 1 de junho e faço o balanço desses 365 dias que estive entre carnavais e quartas de cinzas.
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voltando devagarin... depois de 6 meses distante deste canal eu falo sobre a arte de descansar, as armadilhas que me fizeram achar que o descanso não era essencial e o quanto pensar assim afetou a minha saúde mental.
estou em busca de um novo ritmo e nesse período tive um encontro com a escrita de Audre Lorde e precisava repetir a frase "Sinto, logo existo" do seu ensaio - a poesia não é um luxo". Esse texto deu nome ao meu sentimento e me fez ver o quanto a escrita é valiosa, um grande portal para acessar todas as emoções e a própria liberdade.
nossa conversa pode continuar no instagram @vanessaescritora. Me conta o que você achou por DM. Vai ser lindo falar sobre descanso e poesia com você.
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livro citado no episódio
Irmã Outsider - Audre Lorde editora autêntica
Compor um amor com a intuição e todas as palavras mais bonitas.
Texto e edição por Vanessa Oliveira
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um poema para desbravar o mundo e criar marés e coragens.
- texto e edição por Vanessa Oliveira
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o sol chegou desse lado do sonho. onde tudo, tudo fala de amor- primeiro voo
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texto e edição Vanessa Oliveira
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Dia 1/6 é o meu aniversário e eu quis compartilhar com você o significado da minha poesia. Mas atenção isso não é um poema é uma declaração de amor à poesia.
Edição e texto por Vanessa Oliveira
foto da capa: Ivson Lima
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coração - texto e edição por vanessa oliveira
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travessia - poema autoral por Vanessa Oliveira
Atravessa frágil e potente
Feito a vida nascendo
Os amores indo e vindo
Os milagres separando os males
Atravessa frágil e potente
De repente
A gota de chuva
No corpo que dorme
Atravessa o casulo frágil e potente
Querendo ver um outro mundo
Com os mesmos olhos
Atravessa o caminho frágil e potente
Como quem anseia por colo
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leitura com afeto do poema: aviso - Lya Luft
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Amor, não pare. A mudança chega amanhã. Tudo que fizemos já está se tornando nuvem em formato de linhas que se cruzam. A essa altura desconhecidos tentam desvendar os nossos sinais. Não tem como se esconder. Todo amor é explícito!Amor, não pare. vamos percorrer os lugares da cidade que sempre adiamos a visita. Vamos correr enquanto não adquirimos a sabedoria dos gatos da livraria do Centro, aqueles que dormem nas pilhas de livros.Amor, vamos viver as nossas 7 vidas nesse último beijo. Amor, não pare. é preciso ser inteiro pra virar lembrança.Amor, não pare. Domingo que vem quero sorrir olhando as nuvens desenhando nossa saudade.
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Leitura com afeto do conto Tanta Mansidão - Clarice Lispector
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Amanhã eu quero ser carinho. Um toque na alma, um toque consciente no abismo infinito das coisas.
Amanhã eu quero ser afeto, só pra não me perder. Hoje eu me perdi. Eu preciso colocar um aviso na cabeceira da cama e lembrar que O FIM NÃO EXISTE. Tudo é meio. Meio de vida, meio pro abraço, um meio para ser amor.
Amanhã eu quero ser alma, mas com c(alma) para não me iludir, nem por um segundo, que tenho controle de alguma coisa. Mas, também preciso dessa c(alma) em dose extra, pra não me descontrolar quando tiver plena consciência da impermanência (e a ansiedade grita, mas o carinho salva).
Amanhã eu vou tocar a minha alma com o corpo todo. Vou fazer das oscilações do dia de hoje um degrau, um trampolim, uma onda atrás da outra... Até beijar a praia.
Amanhã eu quero ser todos os meus fragmentos. Cada pedaço entrelaçado, com carinho, e isso já está acontecendo dentro de mim.
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Aos amores mais bonitos, aqueles encharcados de imensidão um punhado de poesia. _______________________________ Quer ler e ouvir mais poesias? Siga-me nos outros canais. Instagram: https://www.instagram.com/vanessaescritora/ Pinterest: https://br.pinterest.com/vanessaescritora/ Site: https://vanessaescritora.com.br
nada vai se perder dentro de nós
marés e ventos vingam nosso tempo
nada vai se perder dentro de nós
a noite e as estrelas pontiagudas
nas nossas bocas despertam palavras de amor
nada vai se perder dentro de nós
avós, mães, filhas dançam
no presente que plantamos: saudade
nada vai se perder dentro de nós
borboletas retornam
com seus segredos na ponta da asa esquerda
amor, nada, nada, nada, vai se perder dentro de nós
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às 9 horas de uma segunda-feira um poema vai atingir o lado esquerdo do teu peito e o passarinho que repousa no teu olho acordará assustado com essa lembrança de liberdade das danças que habitam a retina e toda saudade bonita há de esculpir um sorriso nas bordas da sua lágrima. rio e mágoa num mesmo barco.
e a força das águas que te compõem vão te entregar ao amor.
e a força das águas que te compõem vão fazer amor.
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estamos sempre desbravando o tempo. Esses instantes onde uma senhora ata e desata o infinito. aos mandos e desmandos do destino que gargalha na varada. O tempo é uma senhora que goza quando diz sim, o tempo é uma senhora que goza quando diz não, o tempo é uma senhora que goza quando recomeça.
neste episódio Vanessa Oliveira convida a escritora Suzane Morais para tecer e declamar esse poema-mulher, esse poema-ancestral.
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Vanessa Oliveira - https://www.instagram.com/vanessaescritora/
Suzane Morais - https://www.instagram.com/suzane_escritora/
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O que acontece quando dois sóis percorrem o infinito? Essa viagem foi composta por dois corações e a quatro mãos. Neste episódio Vanessa Oliveira convida o amigo e poeta Lucas Oliveira @ascinzasdequarta para traçar o afeto em palavras simples e gigantes.
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Você pode encontrar mais poesia bem aqui:
Vanessa Oliveira: https://www.instagram.com/vanessaescritora/
Lucas Oliveira: https://www.instagram.com/ascinzasdequarta/
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amor, ninguém quer voltar do infinito quando começa a percorrer dois sóis
(bem devagarinho)
mesmo que o horizonte seja essa linha que impede a gente de andar no céu
(neste caso, nadar no céu)
e que o conselho de Cartola seja “ouça-me bem amor, o mundo é um moinho. vai triturar teus sonhos, tão mesquinho”
estremeço só de imaginar tudo virando pó
e nós dois renascendo
nas cinzas de uma quarta-feira
amor, ninguém quer voltar do infinito quando começa a percorrer dois sóis
(Bem devagarinho)
E dança com o vento dos ciclos
e perde-se entre inícios
e vive a confundir finais e recomeços -
(já que alguns têm a mesma cara ao nascer)
Amor... lembra?!
Ninguém quer voltar do infinito...
E não o quer por medo de voltar ao que morreu,
por não saber mais caminhar em linha reta,
por medo da vida tornar-se um tanto mais cinza, sem festa.
(bem devagarinho)
amor, ninguém quer voltar do infinito quando começa a percorrer dois sóis
falo sem medo da contradição dos nossos moinhos
que tão imenso quanto o infinito é o que cabe dentro,
do mar dos olhos,
do universo da gente, sem reticências ou contenções.
Que ninguém me escute
E escutando, me perdoe.
Eu ainda escrevo por não esquecer os instantes
E por saber do pedágio que é a mania de lembrar
(do nosso pôr do sol)
É urgente! Troquem a maneira de medir as coisas!
Que a vida seja medida em balanços. balanços de rede, balanços no parque até o céu.
Balanço no mar com a fé de quem oferece flores ao azul.
É urgente que o tempo seja prolongado com a proximidade dos corações, do boca a boca.
É urgente, a medida da reciprocidade para auxiliar no caminho com pedras e perdas.
Desvendar as cores do infinito de mãos dadas.
É urgente, respeitar a medida do mistério, do invisível, do silêncio... Sem desequilibrar a calma, a alma.
É urgente que o afeto seja simples e gigante como a palavra do poema, como a medida sem medida do amor da minha avó.
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