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Dito e Feito
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Dito e Feito

Author: Teatro do Bairro Alto

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Dito e Feito é um podcast do Teatro Bairro Alto em que falar é uma forma de fazer, e vice-versa. A sua periodicidade vai ser irregular. O formato também. Acompanhem-nos nas redes sociais e em teatrodobairroalto.pt

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Dito e Feito (Said and Done) is a podcast by Teatro do Bairro Alto in which saying is a way of doing, and vice-versa. Its frequency is irregular. So is its format. Follow us on social media and at teatrodobairroalto.pt
62 Episodes
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Neste episódio transitamos entre o ciclo Fertilizar/Nutrir que se encerra, ou melhor se transforma e o ciclo Semear que agora começa ou recomeça. Antônio Bispo dos Santos, poeta, filósofo, quilombola, professor, ativista, também conhecido como Nêgo Bispo, no livro A Terra dá, a Terra quer, propõe uma cosmovisão contracolonial. A contracolonização como um modo de vida ainda não nomeado e que precede a própria colonização. Um pensamento afro-pindorâmico, conceito de Nêgo Bispo para se referir às alianças, troca de saberes, resistências comuns entre povos indígenas, quilombolas, negros/as e povos de santo. Pensar a Terra, é evocar esse pensamento, essa cosmovisão. Esse lugar de outras possibilidades, de alianças, nutrição e fertilização coletiva. Pensar a Terra é pensar territórios, lugares, existências. Identidades. Pensar a Terra é também pensar o invisível, para além do palpável, do material. Escutaremos Ellen Lima Wassu e Bàbálórìsà Pedro Barbosa numa conversa poética, um reencontro cósmico, sob o signo do cuidado. Semeando futuros ancestrais. Conversa com Ellen Lima Wassu e Bàbálórìsà Pedro Barbosa Acompanhamento Técnico Thiago Godim Estúdio Hangar - Centro de Investigação Artística Edição sonora e pós-produção Pedro Macedo / Framed Films Música original Dito e Feito Raw Forest Produção Teatro do Bairro Alto
Depois do fogo veio a terra. Fertilizar e Nutrir, territórios-corpos-lugares. De janeiro a março de 2024 na programação de discurso, mergulhámos no húmus, no invisível, no ventre. Escutámos o pulsar da matéria. Aliámos prática e afetos. Descansámos como ato político, de resistência. Neste episódio iremos escutar Tobi Ayé e Sarah Jordão conversar, a partir das suas práticas, sobre a importância do descanso, o descanso não capitalista. É preciso parar, poder parar. Reconectar com o corpo, os corpos, o toque, a pele, o abraço. Respirar. Desacelerar em comunidade. Este episódio é em inglês. Será disponibilizado em português em teatrodobairroalto.pt em breve. Conversa com Tobi Ayé e Sarah Jordão Acompanhamento Técnico Thiago Godim Estúdio Hangar - Centro de Investigação Artística Edição sonora e pós-produção Pedro Macedo / Framed Films Música original Dito e Feito Raw Forest Produção Teatro do Bairro Alto
Nos dias 22 e 23 de março de 2024 o TBA apresenta Notebook da coreógrafa e artista visual Alexandra Bachzetsis, depois da sua passagem por Lisboa com a obra 2020: Obscene. Neste episódio, Alexandra conversa com a artista portuguesa e investigadora na área da performance, Ana Dinger, sobre os temas, as práticas, os interesses e as ideias que atravessam o seu percurso artístico. Abordam tópicos como o fragmento, a imagem, a exposição, o corpo como arquivo, a multiplicidade do corpo, o alter ego e o gesto. Neste enquadramento biográfico, o gesto é analisado não só retrospetivamente, mas também tendo em vista o futuro, o vocabulário artístico é encarado como algo vivo quando performado, examinado no modo como é construído, como evolui e é desenvolvido com e através do outro. A conversa é em inglês. Conversa com Alexandra Bachzetsis e Ana Dinger Edição sonora e pós-produção Pedro Macedo / Framed Films Música original Dito e Feito Raw Forest Produção Teatro do Bairro Alto
Esta é uma conversa (em inglês) com Greg Wohead, Mariana Sá Nogueira, Paula Sá Nogueira e Tiago Jácome sobre o espectáculo The Man Who Was a Spoon, que vai estar no TBA de 6 a 9 de Março. Fala-se de fantasmas e ilusões, de coisas sérias, parvas e estranhas, de tentativas e erros, de jogos, experiências e manifestações. Também se fala sobre falar. Aqui e ali, há uma urgência - política - que vem ao de cima. Conversa com Greg Wohead, Mariana Sá Nogueira, Paula Sá Nogueira e Tiago Jácome Edição Francisco Frazão Edição sonora e pós-produção Pedro Macedo / Framed Films Música original Dito e Feito Raw Forest Produção Teatro do Bairro Alto
"Nosotros también os estamos viendo. Aquí estamos, escribiendo como sentimos, en nuestros tiempos que son muchos; ninguno lineal ni precipitado a la muerte como el reloj del tiempo blanco" A partir dos diálogos do livro homónimo, Francisco Godoy Vega, curador, artista e poeta QPOC (Queer Person of Color) convida-nos a transitar com desconfiança pelos mundos da história colonial espanhola e portuguesa, da teoria decolonial, da prática anticolonial, dos estudos críticos da branquitude, da museografia e das instituições culturais, para pensar e fazer perguntas incómodas aos nossos companheiros de habitat: os brancos. A conferência que aconteceu no dia 7 de novembro de 2023 no TBA dentro do ciclo do Fogo abordou questões e problemáticas relacionadas com mestiçagem, colonialidade, linguagem, apagamento e memória da dor e do prazer como lugares de aliança e resistência de corpos e identidades racializadas. No dia 16 de janeiro, ficará disponível no nosso website a transcrição em português deste episódio, ilustrada com imagens escolhidas por Francisco Godoy Vega. Textos originais e locução Francisco Godoy Vega Gravação Teatro do Bairro Alto Edição sonora e pós-produção Pedro Macedo / Framed Films Música original Dito e Feito Raw Forest Produção Teatro do Bairro Alto
Este episódio encerra o ciclo O Fogo como Tecnologia cósmica da programação de discurso. Tendo como referência e ponto de partida a peça A Missão da Missão de Aurora Negra (Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema) que esteve em cena no TBA de 7 a 16 de dezembro de 2023, neste episódio iremos escutar a comunicação que a historiadora Aurora Almada e Santos fez como introdução à conversa com as Aurora Negra no âmbito da programação de discurso. Após a comunicação da investigadora do Instituto de História Contemporânea chamada A Luta pela Independência das Colónias Portuguesas no Feminino: Uma História por Descobrir, escuta-se o poema Code Noir: corta as cabeças, queima as casas de Raquel Lima. Poema que fecha o ciclo do Fogo. Olhar para trás, para o passado em busca de utopias, desejos por cumprir. Inscrever os seus nomes, os seus rostos, as suas vontades na História. Quem foram as mulheres que lutaram pela liberdade? Quem foram as mulheres que participaram e sonharam as lutas de libertação e independência africanas? Code Noir: corta as cabeças, queima as casas é um poema de 2021 de Raquel Lima, poeta, artista transdisciplinar e investigadora. O poema foi inspirado pela leitura de textos da 5.ª edição do jornal Yanda PanAfrikanu, no qual Raquel Lima integra a comissão editorial. O n.º 5 do Ano II do jornal Yanda PanAfrikanu dedicado à recuperação da soberania Ayitiana, e com a esperança que entidades Panafrikanas na diáspora e no continente Africano se comuniquem cada vez mais com os movimentos sociais endógenos do Ayiti. Esta edição traz vários olhares sobre o tema e vários caminhos possíveis para esse resgate e celebração. Yanda PanAfrikanu projeto editorial coletivo unificado a partir de vários continentes para a continuidade das tradições informativas de um povo, que já teve algumas edições impressas a partir do Brasil. Textos originais e locução Aurora Almada e Santos, Raquel Lima Gravação Estúdio GUEL, Teatro do Bairro Alto Captação do poema de Raquel Lima feita por Sebastião Bergmann Edição sonora e pós-produção Pedro Macedo / Framed Films Música original Dito e Feito Raw Forest Produção Teatro do Bairro Alto
Neste episódio do Dito e Feito a coreógrafa Dinis Machado partilha connosco quatro poemas avulsas escritas entre 2012 - quando deixou Portugal para se mudar para a Suécia devido à crise económica - e 2023 - quando se prepara para deixar a Suécia devido à coligação populista eleita em 2022. Estas poemas pedestres materializam a voz interior de um corpo em deslocação: tanto num sentido literal de um corpo inquietado que se urge na rua em direção a um lugar mais intuído do que conhecido, como num sentido mais vasto, em busca de articular uma constelação política habitável para uma corpa trans-queer. Habitável no sentido literal de ter uma vida possível que permita ter uma casa, mas habitável também num sentido mais ambicioso de reinventar formas de articular e entender a sua corpa, a sua sexualidade e a sua forma de estar presente para além do cadáver cisgénero que nos prescrevem como inescapável.                                                 Dinis Machado Autoria: Dinis Machado Música original do podcast Dito e Feito: Raw Forest Edição sonora do podcast Dito e Feito: Pedro Macedo / Framed Films
Challenging the Memory é uma tapeçaria sonora tecida por Dewa Alit que exala uma riqueza tímbrica e complexidade rítmica reconhecíveis no seu extenso percurso como compositor e pioneiro da nova música balinesa. A peça é elaborada a partir de uma coleção de experiências passadas, ensaios e gravações não editadas, entrelaçando memórias com o exercício de memorização inerente à tradição oral de aprendizagem do gamelão balinês. Sou formado na música tradicional balinesa chamada gamelão e a maioria das minhas composições são escritas para gamelão. O gamelão é tradicionalmente tocado de memória, o que significa que os músicos não usam notação escrita não apenas na execução, mas também durante todo o processo de aprendizagem. O meu conjunto, Gamelan Salukat, não é exceção. Os músicos aprendem e tocam a música de memória. Mas porque a minha música é diferente daquela a que estão habituados, como padrões invulgares entrelaçados, camadas de ritmos e códigos diferentes, o método comum para memorizar a música é constantemente desafiado. Nesta coleção de trabalhos, encontrarão o resultado da experiência dos músicos que superaram esse desafio. Também incluí obras escritas para músicos exteriores à tradição do gamelão, como conjuntos de câmara ocidentais. Estas peças são tocadas normalmente com partituras escritas. Aqui não desafio a sua capacidade de memorização, mas continuo a desafiar as suas memórias da música como um todo. Dewa Alit Nascido em 1973 numa família de artistas na aldeia de Pengosekan, Dewa Alit está imerso no gamelão balinês desde a infância e é geralmente reconhecido como o principal compositor da sua geração no Bali. Alit fundou seu grupo Gamelan Salukat em 2007 como forma de encontrar um caminho mais amplo para expressar uma nova abordagem à nova música do gamelão, introduzindo um novo conjunto de instrumentos de sua própria afinação e design. Gravações usadas na peça: Keti Kepung, 2010, Sanggar Nata Raja, Bali Gunung dan Air, 2013, Gamelan Salukat Simalakama, 2018, UBC Rhythm Research Cluster, Canada Ngejuk Memedi/Chasing the Phantom, 2016, Gamelan Salukat Ameriki, 2017, musicians from University of British Colombia, Canada Kapupungan, 2012, Yayasan Kryasta Guna, Bali Open my Door, 2015, Ensemble Modern, Germany Caru Wara, 2005, Sanggar Cenik Wayah, Bali Edição sonora: Pedro Macedo/Framed Films Música original do podcast Dito e Feito: Raw Forest Gravação da conversa e Produção: Teatro do Bairro Alto
#52 - Queimar

#52 - Queimar

2023-11-1401:36:15

Neste episódio do Dito e Feito recuperamos a conversa que abriu a programação de Discurso da atual temporada do TBA. Queimar – Verbo-ação. Uma conversa a várias vozes tendo o fogo como terreno comum. Como praticar gestos de mudança e especular arquiteturas de cuidado e de futuro em espaços onde a reprodução da invisibilidade e apagamento de corpos e narrativas acontecem como uma suposta neutralidade? Como pensar o fogo e a ação coletiva enquanto mecanismos e tecnologias de reconfiguração política? É possível produzir mudança numa estrutura em colapso? Estas são algumas questões para refletirmos em conjunto. Edição sonora: Pedro Macedo/Framed Films Estúdio da gravação da introdução: GUEL Música original do podcast Dito e Feito: Raw Forest Gravação da conversa e Produção: Teatro do Bairro Alto
#51 Afrolis - Não.

#51 Afrolis - Não.

2023-10-1721:11

"Não." é o título do terceiro episódio da série de audiodramas, Ritual de Escuta, produzida pela Afrolis. O direito ao “não”. Quem pode dizer “não”? Quando dizemos “não”? Que consequências daí advêm? O que nos motiva? Poderá ser apenas libertador? O terceiro episódio da série Ritual de Escuta explora as possibilidades e limitações desta palavra, que tanto pode simbolizar uma limitação como imensas possibilidades. No universo do que percecionamos enquanto justo ou injusto, qual o papel desta palavra? Argumento: Manuela Paulo Atrizes: Lucília Raimundo, Inês Vaz Encenação: Carla Gomes, Carla Fernandes (Diretora Afrolis) Edição: Edson Sousa Parceria e gravação: Hangar – Centro de Investigação Artística Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes Música original do podcast Dito e Feito: Raw Forest Edição sonora do podcast Dito e Feito: Pedro Macedo / Framed Films
MEXA é um coletivo de São Paulo que junta artistas e ativistas, pessoas negras, trans, LGBTQIA+ e mães. Na sua prática, utilizam estratégias artísticas para defender e promover o encontro de uma diversidade de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Na sua estreia em Portugal, trazem ao TBA Poperópera Transatlântica, uma performance que relaciona as histórias pessoais de cada performer com a obra literária A Odisseia. Neste Dito & Feito, o grupo revela-nos como foi a experiência da construção de cada personagem e de como a viagem de Odisseu se cruza com a viagem individual e coletiva do elenco. Vozes: Aivan Siqueira, João Turchi, Anita Silvia, Dourado, Ale Tradução, Suzy Muniz, Tatiane Arcanjo, Daniela Pinheiro, Laysa Elias Edição: Laysa Elias Música original do podcast Dito e Feito: Raw Forest Edição sonora do podcast Dito e Feito: Pedro Macedo / Framed Films
"A Promoção" é o título do segundo episódio da série de audiodramas Ritual de Escuta, produzida pela Afrolis. Neste episódio com argumento de Manuela Paulo, a Afrolis debruça-se sobre a temática da síndrome da impostora vivida por várias mulheres negras que chegam a lugares de poder. Duas irmãs de gerações diferentes assumem posturas opostas perante a mesma situação. Entre a incerteza e o entusiamo, as irmãs, Milena e Alice, levam-nos a um lugar bastante familiar para a maioria das pessoas, o da autodúvida. Argumento: Manuela Paulo Atrizes: Catarina Amaral (interpreta a irmã mais nova, Milena), Cirila Bossuet (interpreta a irmã mais velha, Alice) Encenação: Carla Costa Gomes Edição: Elton Sousa Produção: Afrolis Parceria: Hangar – Centro de Investigação artística Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes Música original do podcast Dito e Feito: Raw Forest Edição sonora do podcast Dito e Feito: Pedro Macedo / Framed Films
Em setembro do ano passado, o investigador Luís Trindade e o jornalista José Marmeleira foram protagonistas de uma sessão de Práticas de Leitura dedicada ao livro "Silêncio Aflito". No livro, Luís Trindade reflete sobre a sociedade portuguesa entre 1940 e 1970 através da música que se fazia e se ouvia nesses anos. Lembramos neste novo Dito e Feito essa conversa focada na canção como um dos objetos culturais de maior circulação. A playlist de canções pode ser escutada aqui: https://open.spotify.com/playlist/2AxJDFgr917eTvIJB5fQLV Com: Luís Trindade Edição sonora: Pedro Macedo/Framed Films Música original do podcast Dito e Feito: Raw Forest Produção: Teatro do Bairro Alto
Hidden track é um termo conhecido, na área da música, como uma peça musical não listada ou uma canção fantasma que está presente num dispositivo áudio de forma secreta ou invisível. Nesta peça sonora, Hidden track é um passeio secreto. Propõe uma paisagem submersa através de gravações de campo realizadas em zonas consideradas periféricas como Lavre, uma vila do Município de Montemor-o-Novo, a Floresta Sonian, uma reserva natural nos arredores de Bruxelas e as zonas de “terill”, montes que se tornaram território natural da cidade de Charleroi e que testemunham a intensidade da atividade mineira na Europa, em particular na Bélgica. Esta paisagem é intercalada por uma narrativa de Nádia Yracema que propõe uma ideia de diário para traçar tangentes entre a procura e o oculto. Sara Anjo sugere partituras enquanto propostas para nos fundirmos no ordinário e no extraordinário da natureza. Esta narrativa resulta de uma improvisação feita em dezembro de 2022, numa residência no Grand Studio em Bruxelas. Esta peça sonora faz parte do projeto TRAÇA, um projeto de criação artística sobre a relação do corpo com o território e o ecossistema, que desde 2020 tem desenvolvido diversos objetos artísticos nomeadamente partituras. Estas partituras são escritas a partir de ideias que convocam um conjunto de ações que ligam o corpo à terra e vice-versa na procura de um lugar de força. Recorre às ações de respirar, caminhar e parar como ações principais para a inscrição do corpo no mundo. São ações coreopolíticas que propõem uma relação do corpo e do movimento com o meio envolvente e procuram refletir sobre o sistema político estabelecido. Criação Sara Anjo em colaboração com Nádia Yracema e Duarte Ferreira Field recording e Desenho sonoro Duarte Ferreira Textos e Voz Nádia Yracema e Sara Anjo Produção Agência 25 | Vítor Alves Brotas e Janine Lages Residência Casa do Povo de Lavre, Casa da Dança (Almada), Futurama, Grande Studio – Materiais Diversos e Oficinas do Convento Coprodução Câmara Municipal do Funchal, Teatro do Bairro Alto e Teatro Municipal de Ourém – Ciclo de Artes RGB
No período de 13 a 25 de junho de 2023 apresentamos OU.kupa - Onde estão as outras danças?, um projeto com curadoria da artista Piny dedicado à investigação, escrita e criação artística de danças urbanas - rua e clubbing em Portugal. Ao longo destas duas semanas, haverá uma exposição, um ciclo de conversas, sessões de treino com Dj set e espetáculos de dança. Neste episódio, Piny junta-se a Lúcia Afonso e Leo Soulflow, numa conversa intimista e informal entre três pessoas que se conhecem há cerca de 20 anos, para partilharem connosco os seus percursos e motivações, bem como a contextualização, o processo de pesquisa e o pensamento que sustenta o desenho de um programa que procura dar visibilidade, inscrever e reivindicar o lugar de pertença destas outras danças nos espaços institucionais, como o da academia e do teatro. OU.kupa - Onde estão as outras danças?, de 13 a 25 junho 2023 Mais informações teatrodobairroalto.pt com Piny, Lúcia Afonso e Leo Soulflow Música original do podcast Dito e Feito Raw Forest Edição sonora do podcast Dito e Feito Pedro Macedo / Framed Films produção Teatro do Bairro Alto
This session glosses Zeca Afonso's song 'Utopia' (from the 1983 album Como se fora seu filho) in the light of English theorist Mark Fisher's writings on the disconcerted temporality of music and its refusal to give up on the future in the face of its apparent blockage. It attempts to make heard the contradictions of the hangover from the revolutionary process in Portugal in the early 1980s and the echoes that still reach us today. In 1983, the future of the revolution was past. More past is now. What is the temporality of Zeca Afonso's 'Utopia', forty years later? What future can still be heard in the lost tomorrows, in the unfulfilled promises of that time? Can 'Utopia' still sound and resonate in the present, contain futures between the lines of its ritual repetition in the form of the commemoration of "Abril"?" Miguel Cardoso is a translator and poet. He has published poems, essays and other texts in several anthologies and journals. He conceived this episode of Fito e Feito in the context of a session of the Kismif Conference (Porto, 2022) entitled "MARK FISHER & MUSIC: A COLLECTIVE LISTENING SESSION", with Simon Reynolds, Ana Bigotte Vieira, David Wilkinson, Felipe Felizardo, Matthew Worley, Miguel Cardoso, Paula Guerra and Pedro Quintela. Songs and sounds used in this episode Utopia”, Zeca Afonso, Como se fora seu filho (1983) “Fireworks, Siouxsie and the Banshees – um single de 1982 “Grândola, Vila Morena”, Zeca Afonso, Cantigas do Maio (1971) “Canção da Jorna”, Casal do Leste, Guardador de Ódios (2013) Casal do Leste – Guardador de Ódios (2013, File) - Discogs Soundtrack from the film Bom Povo Português, by Rui Simões (1981) “Papuça”, Zeca Afonso, Como se fora seu filho (1983) “Nature Boy”, John Coltrane, New Wave in Jazz (1965) Recorded at PontoZurca Estúdio Dito e Feito original music Raw Forest Dito e Feito sound editing Pedro Macedo / Framed Films
Esta sessão glosa a canção ‘Utopia’, de Zeca Afonso (do álbum Como se fora seu filho, de 1983) à luz dos escritos do teórico inglês Mark Fisher sobre a temporalidade desconcertada da música e da sua recusa em desistir do futuro perante o seu aparente bloqueio. Tenta dar a ouvir as contradições da ressaca do processo revolucionário no início dos anos 1980 em Portugal e os ecos que ainda hoje nos chegam. Em 1983, o futuro da revolução era passado. Mais passado é agora. Que temporalidade é a da ‘Utopia’ de Zeca Afonso, quarenta anos depois? Que futuro ainda se ouvem nos amanhãs perdidos, nas promessas incumpridas, de então? Pode ainda a ‘Utopia’ soar e ressoar no presente, conter futuros nas entrelinhas da sua repetição ritual na forma da comemoração de “Abril?” Miguel Cardoso é tradutor e poeta. Tem poemas, ensaios e outros textos publicados em diversas antologias e periódicos. Concebeu este episódio do Fito e Feito no contexto de uma sessão da Conferência Kismif (Porto, 2022) com o título “MARK FISHER & MUSIC: A COLLECTIVE LISTENING SESSION”, com Simon Reynolds, Ana Bigotte Vieira, David Wilkinson, Felipe Felizardo, Matthew Worley, Miguel Cardoso, Paula Guerra e Pedro Quintela. Música Utopia”, Zeca Afonso, Como se fora seu filho (1983) Trechos breves de (por ordem de audição) “Fireworks, Siouxsie and the Banshees – um single de 1982 “Grândola, Vila Morena”, Zeca Afonso, Cantigas do Maio (1971) “Canção da Jorna”, Casal do Leste, Guardador de Ódios (2013) Casal do Leste – Guardador de Ódios (2013, File) - Discogs Banda sonora do filme Bom Povo Português, de Rui Simões (1981) (especificamente a partir de 4’30’’) “Papuça”, Zeca Afonso, Como se fora seu filho (1983) “Nature Boy”, John Coltrane, New Wave in Jazz (1965) Estúdio PontoZurca Estúdio Música original do podcast Dito e Feito Raw Forest Edição sonora do podcast Dito e Feito Pedro Macedo / Framed Films
Como é que se fala com uma criança negra sobre o que ser negra significa, no contexto do domínio branco? "A conversa" é o ensaio para essa conversa. No ensaio, mãe negra e pai branco mergulham, nadam e flutuam na complexidade inerente à conversa. Este é o primeiro episódio de uma série de três audiodramas criados pelo Afrolis e que dá mote a uma conversa que vai acontecer no TBA no dia 6 abril 2023. Argumento Lara Mesquita Ator (Pai) Daniel Moutinho Atriz (Mãe) Manuela Paulo Voz introdutória e outro Carla Fernandes Direção Artística Carla Gomes Edição e produção Elton Sousa Músicas no episódio “Kongo” de Trio Particular, “Anomalous Hedges” de Mini Vandals Estúdio Hangar Estúdio Música original do podcast Dito e Feito Raw Forest Edição sonora do podcast Dito e Feito Pedro Macedo / Framed Films
Acompanhando o trabalho em volta da tradução e edição em Portugal da obra Exhausting Dance: Performance and Politics of Movement de André Lepecki, recuperamos neste episódio do Dito & Feito a conferência dos filósofos José Gil e Ana Godinho, que contou ainda com a presença da coreógrafa Vera Mantero e do próprio Lepecki. Pensador central para pensar a contemporaneidade a partir das suas cinéticas, André Lepecki trabalha na interseção dos Estudos de Performance, Estudos de Dança, Filosofia, Antropologia e Teoria Crítica. Curador, Professor Catedrático e Diretor do Departamento de Performance na Universidade de Nova Iorque, nasceu no Brasil, mas cresceu em Portugal, onde participou na onda de entusiasmo que caracterizou o que veio a chamar-se Nova Dança Portuguesa. edição sonora Pedro Macedo / Framed Films música original Raw Forest produção Teatro do Bairro Alto
Nasceu em 1908. Achava que o teatro devia ser outra coisa: "capaz de falar à inteligência e à sensibilidade, capaz de ajudar-nos a compreender a meada enredada que é a vida, capaz de colocar-nos em frente dos múltiplos problemas coletivos e individuais das humanas criaturas, obrigando-nos a pensar neles e a por nós próprios lhes buscarmos soluções." Suicidou-se em 1950. Ficou conhecida por ser declamadora. Ficou conhecida? Não. De facto, já ninguém a conhece. Mas ainda dá o nome a algumas ruas. E ao foyer deste teatro, porque foi assim que o Teatro da Cornucópia lhe resolveu chamar. Mas afinal quem foi esta atriz, escritora, jornalista e ativista feminista e antifascista? E como foi sendo habitada a Sala Manuela Porto? Neste episódio do Dito e Feito, a investigadora em estudos de teatro Diana Dionísio constrói um retrato que também desenreda várias camadas da vida cultural de uma cidade. guião e montagem Diana Dionísio locução Diana Dionísio e Toni edição sonora do Dito e Feito Pedro Macedo / Framed Films música original do Dito e Feito Raw Forest produção Teatro do Bairro Alto
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