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Comissão Política
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Comissão Política

Author: Expresso

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Podcast da secção de política do Expresso. A análise por jornalistas da redação do jornal de temas da atualidade - e do que não lhes sai da cabeça...
448 Episodes
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O inquérito publicado pelo Expresso e SIC reduziu a três os candidatos com hipóteses fortes de ir à segunda volta e acentuou as pressões para desistências, à esquerda e à direita. Olhando para os números, identificamos os duelos decisivos que faltam. Virão a tempo? Esta Comissão Política conta com comentários de Eunice Lourenço, João Pedro Henriques e Vítor Matos, tendo moderação de David Dinis. A sonoplastia é de Salomé Rita e Tomás Delfim, ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A existência de escutas que apanharam António Costa na Operação Influencer e que não foram validades pelo Supremo Tribunal veio lançar, mais uma vez, o debate sobre o funcionamento do Ministério Público. Entre um sistema de vigilância à classe política, uma lição a aprender ou nada de especial no reino de Portugal, a justiça voltou ao debate público e, claro, tinha de voltar à Comissão Política. Para tentar esclarecer os nossos ouvintes – ou lançar ainda mais perguntas – debatemos os casos e as declarações dos candidatos presidenciais com David Dinis, diretor adjunto do Expresso e comissário residente, e os jornalistas Micael Pereira e João Pedro Henriques. A sonoplastia é de Tomás Delfim e João Luís Amorim e a ilustração é de Carlos Paes. Nas próximas duas semanas, como temos feriados à segunda-feira, a Comissão Política adianta um dia e só fica disponível à quarta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jovem seminarista de Mem Martins tornou-se no líder do segundo maior partido no Parlamento e tem mais poder do que nunca. Agora, André Ventura volta a ser candidato presidencial. Numa metamorfose constante, sente o vento da opinião pública e radicaliza ainda mais o discurso para a frase dos “três salazares”, faz cartazes polémicos para gerar ruído, ataca Belém com um tom e uma agenda mais parecida aos congéneres europeus da direita radical. Quem vota em André Ventura? O que é verdadeiramente o Chega? No que pode transformar-se o país, se chegar ao poder?Neste episódio extra do podcast Entre Deus e o Diabo, fazemos um debate: a cientista política Marina Costa Lobo traça o perfil dos eleitores, o jornalista Miguel Carvalho, autor do best-seller “Por Dentro do Chega”, conta o que é o partido, e David Dinis, que lançou o livro “Como proteger a democracia”, projeta um futuro controlado por André Ventura. A narração e a moderação é de Vítor Matos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A maratona de debates entre candidatos à Presidência da República começou. São 28 duelos, todos contra todos, que terminam com um confronto Marques Mendes vs Gouveia e Melo a 22 de dezembro. Até agora, como é que os concorrentes se têm posicionado? Quem gera mais expectativas? Quem está mais dependente da performance televisiva? Qualquer “political junkie” que se preze já tem uma reserva considerável de pipocas e bombons para um mês de confronto político em canal aberto. Os comentários são de Rita Dinis, jornalista do Expresso, de Eunice Lourenço, editora de Política e de David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Salomé Rita e a ilustração é da autoria de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O anúncio foi formalizado no fim‑de‑semana: UGT e CGTP vão promover uma greve geral, a primeira em 12 anos, contra a reforma laboral em curso. O primeiro-ministro, esse, disparou contra o PCP e PS, que acusou de estarem por detrás do anúncio.  Mas o que está por trás desta frente, a primeira rutura da AD com os sindicatos? E quais são os prós e contras desta guerra, do lado do Executivo? A jornalista Cátia Mateus explica, os jornalistas Paula Caeiro Varela, Liliana Valente e Vítor Matos analisam, sob moderação de David Dinis. Este episódio tem sonoplastia de Salomé Rita e ilustração de Carlos Paes (com apoio de IA).See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Presidente da República tinha anunciado, no verão, uma avaliação da ministra da Saúde. Fez-se esperar e a intervenção só chegou no outono. Censurou a falta de estratégia para o Serviço Nacional de Saúde e pediu um acordo de regime. No dia seguinte, foi Pedro Passos Coelho a pedir  uma visão mais a longo prazo das decisões políticas, se possível com acordos alargados. As intervenções de Marcelo e de Passos são o ponto de partida para a Comissão Política desta semana em que falamos de avisos e pedidos de acordo, mas também de saúde e da respetiva ministra. Conversam o comissário residente, Vítor Matos, a coordenadora da secção de Política, Liliana Valente, e a jornalista Paula Caeiro Varela, que acompanha o PSD e o Governo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cinco dias depois do 25 de Abril, Francisco Pinto Balsemão dá a sua primeira entrevista à RTP, como diretor do Expresso, porque ainda não tinha sido criado o PPD. Fala nos desafios do jornalismo, de "liberdade com responsabilidade" e diz que o país ”tem de lutar para conquistar essa democracia. Será capaz de o fazer?”, questiona. Debatemos aqui o legado político e jornalístico do militante número um do PSD e fundador da Impresa, que morreu a semana passada aos 88 anos. O antigo primeiro-ministro, que contribuiu decisivamente para a consolidação da democracia com a revisão constitucional de 1982, defendia entendimentos ao centro e moderação em geral. O que aconteceu entretanto, para o líder do segundo maior partido achar que é um trunfo eleitoral ir para a televisão dizer que são precisos "três salazares para pôr o país na ordem", como fez André Ventura esta semana na SIC? Balsemão já tinha aconselhado o PSD a fazer "Chega para lá!". Será que o fez? Os comentários deste episódio são de Martim Silva, subdiretor de informação da SIC, de Eunice Lourenço, editora de Política do Expresso, e de David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os candidatos aceleraram na última semana, resolvidas as eleições autárquicas. Passaram a ter agenda quase diária, foram anunciando apoios, mandatários, manifestos  e promessas de independência. E vão-se cruzando nomes e áreas políticas: Rui Moreira é o independente que Marques Mendes anunciou para  mandatário nacional, nomes próximos de Passos Coelho preparam o apoio a seguro, que também recebeu o apoio formal do PS no fim-de-semanaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O PSD venceu a maioria das câmaras, assim como nas cinco de maior população. O PS perdeu, mas ganhou tempo para respirar. O Chega não brilhou, mas infiltrou-se na rede autárquica. E o PCP, bem ao PCP não correu bem outro vez.  Neste episódio da Comissão Política analisamos os resultados das autárquicas, mas colocando-as em perspetiva de futuro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Prioridade às vítimas do Elevador da Glória que afinal depende de serem as vitimas a contactar, aviões que são caças, mas que o primeiro-ministro diz que não são armas ….. estamos a falar de quê: meias verdades, eufemismos, mentiras? As queixas das vítimas do Elevador da Glória, as justificações sobre a passagem pela Base das Lajes de aviões F-35 em direção a Israel e a falta de sintonia dentro do Governo sobre a flotilha onde navegou Mariana Mortágua são os assuntos dos últimos dias que motivam o debate na Comissão Política sobre a verdade e a mentira na política. A edição desta semana conta com os comissários residentes, David Dinis e Vitor Matos, e com a coordenadora de Política do Expresso, Liliana Valente. A sonoplastia é de João Luís Amorim e a ilustração esteve a cargo de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Luís Montenegro disse que o PS se vai tornar uma “força política irrelevante”, porque perdeu o chão e não percebe o povo. A verdade é que o eleitorado socialista é o mais velho, sem penetração significativa entre os jovens, e com uma acentuada perda das elites. Enquanto se perspetiva uma derrota nas autárquicas e não se prevê uma vitória nas presidenciais, o que pode fazer José Luís Carneiro para evitar uma erosão irrecuperável? Os comentários são de João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, de Eunice Lourenço, editora de Política, David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Gustavo Carvalho e a ilustração da autoria de Carlos Paes. Sugestões: Podcast de Ezra Kelin, no “The New York Times”, com o conservador Ben Shapiro, sobre o tema “Temos de viver juntos”: Aqui e aqui. Artigo de John Burn-Murdoch no Financial Times com o título “Did the political establishment pave the way for Trump and Farage?”, sobre o estudo Political Representation Gaps and Populism, que sugere que os políticos mainstream abriram caminho para a direita populista.  See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando finalmente André se fez Ventura com o sucesso eleitoral do Chega, três efeitos sistémicos abalaram a política portuguesa: a emergência de um discurso racista e xenófobo que até agora se mantinha fora da democracia portuguesa; a utilização da mentira como instrumento narrativo, sem preocupações com a credibilidade; e uma disrupção à direita que deixou o PSD desorientado. No último episódio do podcast “Entre Deus e o Diabo”, três investigadoras universitárias desmontam os argumentos de André Ventura em relação à imigração: a criminalidade baixou, os estrangeiros não roubam empregos e a Segurança Social lucra. Duas vozes autorizadas da Igreja explicam como Ventura contraria as posições de vários Papas. E ainda: como o Chega potenciou o racismo nas polícias, como a mentira rende mesmo quando é detetada, e como a direita moderada é a mais vulnerável à direita radical.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os debates arrancaram, as sondagens prometem lutas disputadas. Neste episódio, analisamos o arranque da última eleição do ano — que se multiplica por 308 concelhos. Houve debate com os candidatos ao Porto,  também já em Lisboa. As sondagens publicadas em Lisboa, Porto, Sintra, Faro, mas também em Gaia e Setúbal indicam vantagens curtas e algumas possíveis surpresas. A dias do arranque da campanha oficial, fazemos um ponto de situação. Com Eunice Lourenço, Paula Varela e Margarida Coutinho e moderação de David Dinis. A sonoplastia é de Salomé Rita e a ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando foi candidato a Loures, em 2017, André Ventura inventou o filão eleitoral do discurso racista e xenófobo contra a comunidade cigana como pura estratégia de marketing: João Gomes de Almeida, o seu consultor de comunicação, conta como durante um almoço combinaram uma entrevista a um jornal, a falar do tema. As reações contra o candidato fizeram dele uma “popstar”, diz o publicitário, e levaram-no a querer fazer um partido. Acabou por sair do PSD em rutura com Rui Rio. Um amigo conta que ele “abominava” a direita radical, mas acabou por se converter e avançar com a ideia do Chega. Com o crescimento do partido, a comunidade cigana queixa-se de mais atitudes discriminatórias: os autarcas estão a deixar cair políticas de integração de ciganos com medo do aproveitamento político que o Chega local pode fazer. Oiça aqui o 6º episódio sobre as bases que levaram André Ventura a criar um partido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
André Ventura deve anunciar esta terça-feira a sua candidatura presidencial, depois de avanços e recuos. E depois da primeira sondagem que dá o Chega em primeiro lugar em intenções de voto para legislativas. Na Comissão Política desta semana, David Dinis, Vítor Matos e João Pedro Henriques debatem o momento de Ventura à luz dos dados do estudo pós eleitoral do ICS/ISCTE. A sonoplastia é de João Luís Amorim e a ilustração é de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
André Ventura ascendeu enquanto foi abordando as pessoas certas. Escreveu dois romances com passagens pornográficas e diz ter sido ameaçado de morte quando escreveu 'A Última Madrugada do Islão', que tinha cenas de sexo do profeta Maomé com uma esposa de 15 anos. Quis escrever as biografias de Fernando Seara e de Luís Filipe Vieira e chegou a ter 200 páginas sobre política, sem radicalismo, para um livro a meias com o ex-ministro do PSD Rui Gomes da Silva, projeto que ficou na gaveta. Neste episódio confessa querer acabar a vida num mosteiro. O jornalista Octávio Ribeiro, ex-diretor do “Correio da Manhã” e da CMTV, reconhece que, “se não fosse o ‘CM’ e a CMTV, André Ventura teria de ter encontrado outros caminhos. Ou seja, “nós criámos esta figura”, reconhece neste 5º episódio de “Entre Deus e o Diabo”. Afastou-o da Cofina já como líder do Chega por causa das posições racistas e xenófobas, e conta que foi difícil convencê-lo a ser comentador pelo Benfica. Saiba porquê no 5º episódio de 'Entre Deus e o Diabo, como André se fez Ventura'.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É assim como a argumentação apresentada por Carlos Moedas na entrevista à SIC este domingo. Para o autarca de Lisboa, só há responsabilidade política no caso de se provar que algum erro “possa ser imputado ao Presidente da Câmara”. A opinião de Marcelo Rebelo de Sousa é exatamente a contrária. Levada ao exagero, se esta filosofia fizer escola, um político que não saiba de nada, que não oiça nada nem veja nada, está protegido de toda e qualquer responsabilização política. Carlos Moedas também usou argumentos falsos e manipulados durante a sua entrevista. Aproveitou-se politicamente da tragédia, como já foi acusado?See omnystudio.com/listener for privacy information.
O líder do Chega tem posições políticas que violam a ciência jurídica produzida pelo Ventura-académico na sua tese de doutoramento. Com o duplo homicídio no Centro Ismaelita de Lisboa, Ventura voltou a contrariar o texto com o qual adquiriu o título de Professor Doutor na Irlanda. Neste episódio, a constitucionalista Teresa Violante explica que, quem diz uma coisa na investigação e o contrário no espaço público, compromete a sua “credibilidade política” e a “integridade académica”. Esta é a história de alguém descrito como “moderado” e “social-democrata” enquanto jovem universitário, que defendia posições liberais e laicas nos costumes, e que confessou ter experimentado drogas, embora agora defenda prisão perpétua para os traficantes. Saiba o que lhe aconteceu no Erasmus em Salamanca e depois porque é que os colegas do escritório de advogados, do Porto, onde ele estagiou, o encontraram quase morto na cama…See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na semana passada, primeiro Marcelo Rebelo de Sousa, depois Marques Mendes foram à Universidade de Verão da JSD  pedir moderação ao Governo. Sobretudo no que diz respeito às leis sobre imigração e nacionalidade. O primeiro-ministro encerrou a segunda rentrée do partido deixando claro que fala com todos – que fala com as oposições, como gosta de dizer. Num discurso com anúncios de investimentos na habitação, Montenegro estabeleceu as condições para o diálogo e também ele falou em moderação.  Na Comissão Política desta debatemos as pressões e a resposta ou não do primeiro-ministro e do PSD, com João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, Cristina Figueiredo, editora de política da SIC, e Diogo Teixeira pereira, jornalista da SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
André foi para o seminário, mas apaixonou-se por uma mulher e desiludiu-se com uma certa “espiritualidade degradada”. Desistiu de ser padre. Neste episódio da série “Entre Deus e o Diabo”, Ventura assume que usou “materiais religiosos de castigo” nessa fase de “choque de personalidade”. Um antigo colega, no entanto, diz que “não é normal” a prática de castigos físicos em seminaristas. Hoje, o uso da linguagem religiosa faz com que o líder do Chega seja combatido também no campo religioso pelos adversários, como aconteceu com Marcelo Rebelo de Sousa e mesmo no partido ouviu uma evangélica dizer: "Deus não é um slogan". Apesar de tudo, isso parece não se converter em votos: a investigadora Lea Heyne explica que os eleitores do Chega são menos religiosos que os votantes no PSD ou no CDS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Comments (5)

José Ramalho

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Oct 14th
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José Marques

depois de anos, cancelei a subscrição. cada vez menos comentário político, cada vez mais conversa de tasca.

Jul 2nd
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A. Fidalgo

Paulo Pedroso? Não vou ouvir este episódio.

Nov 30th
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Antonio Rodrigues

não temos Comissão Política esta semana????

Sep 22nd
Reply (1)