Trucão com Pé Na Estrada

No Fazendo Rastros de hoje, entenda o Projeto de Lei que reivindica insalubridade ao operador de pedágio e ainda os PLs que estão no Senado e a promessa do presidente Jair Bolsonaro em aprovar leis que baixem o preço do combustível. Insalubridade para operador de pedágio Está em tramitação na Câmara o Projeto de Lei 2769/21, que busca caracterizar como insalubre a atividade de operador de pedágio, assim garantindo ao profissional o recebimento de adicional no grau máximo. Se aprovada e sancionada, a proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com o autor do projeto, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), os operadores de pedágio costumam permanecer oito horas diárias nas cabines de cobrança, sujeitando-se à exposição de poluentes expelidos pelos veículos que transitam pela praça de pedágio, em especial, o dióxido de carbono. Vale lembrar que nas praças de pedágio é necessário respeitar as sinalizações e as regras de trânsito. Uma delas é a redução da velocidade dos veículos ao se aproximar das cabines em caso de pagamento manual. Além disso, é preciso atentar-se ao limite de 40 km/h em pontos de cobrança automática. Já para caminhoneiros, a insalubridade está descrita no art. 192 da CLT e também pela Norma Regulamentadora N°15 em seu anexo 8. Dentre outras normas, o artigo afirma que para ter direito aos adicionais por insalubridade, é necessário que o motorista passe por uma perícia técnica. O valor da insalubridade aos caminhoneiros tem uma variação de 10% a 40% sobre o salário-mínimo e depende do enquadramento da situação perante a NR-15. Redução no preço de derivados do petróleo Em entrevista ao programa Pingos nos Is da Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende apresentar ao Congresso um projeto para reduzir os preços dos derivados de petróleo. Em outras palavras, para diminuir o valor de diesel, gasolina e gás de cozinha. O Congresso está em recesso no momento, mas o presidente disse que o projeto está quase pronto e deve apresentá-lo assim que as atividades de Câmara e Senado voltarem ao normal em Brasília. No entanto, o representante do executivo não deu nenhuma pista sobre o que seria o projeto. Além dessa possível proposta, tramitam duas outras no Senado com o mesmo objetivo, o PL 1.471/2021 e o PLP 11/2020. Com a volta das atividades do legislativo, esses projetos devem voltar a ser debatidos. O episódio de hoje tem apresentação de Pedro Trucão, notícias de Daniel Santana e Paula Toco e edição de Felipe Rodriguez.

Desde o início de abril deste ano, o percentual da mistura de biodiesel no diesel passou de 10% para 12%. Não para por aí. A mudança será gradativa. Continuará subindo 1% ano a ano, até chegar aos 15% em 2026. A maior concentração de biodiesel pode prejudicar os motores? O repórter Jaime Alves fez esta pergunta ao Rafael Amorim, Instrutor de Treinamento Automotivo da Bosch. Aperte o play e confira.

Sabia que abastecer primeiro um dos tanques é fundamental para um melhor rendimento do bruto? E que o uso dos defletores podem economizar até 9% de combustível? Ouça a entrevista com o Vanio albino, instrutor técnico da SVD, sobre a importancia de conhecer os acessórios do bruto é fundamental para um melhor rendimento do caminhão.

Alguns anos atrás uma série de tombamentos na rodovia Régis Bittencourt me chamou a atenção. Então eu fui lá gravar reportagem para o programa pé na estrada. Depois dessa, vieram outras sobre o mesmo tema. Também já gravamos reportagem sobre L, o famoso efeito canivete. Mas isso também faz tempo. Então, é hora de voltar ao tema novamente.   Semanas atrás o Trucão me pediu para procurar a Arteris, concessionária que administra a Régis, e levantar informações para uma nova reportagem. Desta vez, além de tombamentos e L, eu deveria incluir colisão traseira. As informações são as seguintes: Em 2022, a concessionária constatou 126 incidentes na rodovia com carretas em L. O mesmo tipo de ocorrência foi registrada 101 vezes entre janeiro e outubro de 2023. Sobre os tombamentos, a concessionária levantou que foram 378 em 2022 e 284 entre janeiro e outubro deste ano.   Já em relação às colisões traseiras, foram 813 acidentes em todo o ano de 2022 e 690 entre janeiro e outubro de 2023. Estas ocorrências, segundo a Arteris, foram nos trechos da Serra do Azeite, Alpino e Três Bicas, além da região de Taboão da Serra e Embu das Artes O próximo passo, agora, é ir pra lá e gravar imagens e entrevistas. E você, tem visto muitos tombamentos, L e colisões traseiras na Régis? Aperte o play e confira.

Você já recebeu alguma mensagem, por exemplo no zap, pedindo para revalidar o RNTRC?  O Registro Nacional de Transportes Terrestres de Carga realmente está em fase de revalidação, mas é preciso tomar cuidado para não cair em golpes.  A ANTT não entra em contato. Pode ser alguém oferecendo prestação de serviço. Até aí tudo bem. Você paga alguém se não quiser ter o trabalho de fazer sozinho, e de graça, no site da Agência Nacional de Transportes Terrestres.  Só este alguém pode ser um golpista. A única forma de evitar o risco é fazer a revalidação por meio de uma entidade credenciada pela ANTT, por exemplo, um sindicato, uma associação.  Aperte o play e ouça o que diz Ailton Gonçalves o advogado do Sindicato e da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de São Paulo.

Os motoristas profissionais estão desaparecendo no Brasil por vários fatores, o principal é remuneração. No bate-papo de hoje, vamos ver o que os empresários de transportes estão fazendo para reter esses profissionais.

O Registro Nacional de Transportes Terrestres de Carga é um documento obrigatório para quem realiza o transporte remunerado de cargas no Brasil. O RNTRC está em período de revalidação ordinária e o tempo está correndo e termina no primeiro trimestre de 2024. Mas atenção. A ANTT não entra em contato pra informar sobre a situação do RNTRC. Portanto, se você receber uma ligação ou mensagem, cuidado: pode ser uma tentativa de golpe. Outro cuidado que se deve tomar é onde você fazer a inscrição ou revalidação do Registro. Pode fazer por conta própria, observando as orientações no site da ANTT. Ou pode fazer com a ajuda de terceiros. Mas neste caso precisa ser um agente credenciado pela ANTT, com um sindicato, uma associação.

Que tipo de estrutura você encontra para carregar e descarregar? Geralmente é razoável, bom, ou a situação é precária? Veja discutir com a gente sobre as situações enfrentadas e o que precisa mudar.

O Brasil é um país que quase não tem trem, ou seja, tudo precisa se deslocar por terra. Ainda assim, nossa malha viária é muito ruim, cheia de buracos e problemas. Nem rodovias pedagiadas escapam. Venha debater com a gente esse assunto.

No meu boletim anterior, eu trouxe uma entrevista com um advogado trabalhista sobre uma reportagem que produzimos para o programa pé na estrada.   Foi sobre câmeras na cabine do caminhão. A Lei permite para fins de monitoramento do trabalho do motorista, portando, somente durante a condução.   Alguns motoristas não gostam desse tipo de equipamento. Um deles é o Welington Andarillo, de São Bernardo do Campo (SP), que considera que não há garantias de que as empresas respeitam a privacidade do estradeiro.   Aperte o play e confira.

Outro dia nós recebemos um e-mail de uma pessoa dizendo que o pai motorista é monitorado 24 horas, 360 graus da cabine, observando não só a condução, mas também enquanto dorme. Afirma que é invasão de privacidade e questiona se é correto. Nós procuramos um advogado trabalhista para saber o que diz a lei.   Aloísio Costa Junior, diz que a empresa tem sim o direito de fiscalizar o trabalho do motorista, mas não a pessoa. Portanto, não poderia manter as câmeras ligadas durante o período de descanso.   O e-mail que recebemos informa ainda que na cabine tem um sensor de fadiga com uma incômoda luz direcionada para os olhos do motorista, levando os olhos a lacrimejarem e com prejuízos à visão. Também pergunta se isso é correto.   Pela Lei, o empregador tem que zelar pela saúde do trabalhador e não causar danos à sua saúde ou segurança. Se isso acontece, o empregado pode procurar a Justiça.   Aperte o play e confira.

Evasão de pedágio. Segundo a concessionária Eixo SP, a tecnologia das câmeras que leem as placas, tem reduzido as evasões. Nós falamos com o Marcelo Jazra, Gerente de Arrecadação – Eixo SP. Aperte o play e confira.

Luzes e adesivos no para-brisa, foguinho, traseira suspensa... são muitos os acessórios que o pessoal coloca no caminhão para dar mais estilo. Mas pode? Altera segurança? Altera funcionamento?

Eixo erguido está sendo cobrado em todas as rodovias? O que diz a lei sobre ter ou não que pagar pelo eixo erguido? E a lei do exame toxicológico que já mudou de novo... acompanhe esses assuntos na live de hoje.

Cobrança de pedágio dos eixos suspensos. A gente está preparando uma reportagem sobre este tema para o programa Pé na Estrada. E entrevistamos alguns estradeiros. Um deles é o Nilton Antônio dos Santos, de Osasco, na grande São Paulo. Aperte o play e confira.

Por causa de uns errados, todos os certos pagam o preço. O preço em questão é a cobrança pelo eixo suspenso, mesmo quando o caminhão está vazio. O erro de alguns, foi suspender eixos com o caminhão carregado só para passar no pedágio. Pagar pelo eixo suspenso é assunto polêmico. Afinal, não está gerando desgaste no asfalto. A gente está preparando uma reportagem sobre este assunto, mas adiantamos aqui uma entrevista com um casal de estradeiros de Santa Catarina, a Geisieli e Admilson da Silva. E só pra lembrar, antes da paralisação de maio de 2018, apenas as rodovias federais não cobravam pelos eixos suspensos. Uma das reivindicações para encerrar a manifestação foi a isenção em todas as estradas, inclusive as concessionadas. A fiscalização seria visual ou por abordagem pela polícia rodoviária. Mas não funcionou e era notório casos de caminhões carregados passando pelos pedágios com eixo suspenso.  Isso incomodou as concessionárias de rodovias, que perdiam arrecadação. E pra resumir a história, veio a tecnologia pra fazer a fiscalização eletrônica. Várias rodovias paulistas já iniciaram a verificação por meio de câmeras, que leem a placa do veículo no pedágio. O sistema está integrado com plataforma da Secretaria da Fazenda Estadual e identifica se há um Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais aberto. Se estiver aberto, a cobrança é aplicada com base no número total de eixos do caminhão. Se deu baixa no manifesto, aí não paga pelos eixos suspensos. Apete o play e confira.

O Exame Toxicológico sempre desperta muitas dúvidas nos estradeiros. Com as mudanças que chegaram em julho, as dúvidas ficaram ainda mais numerosas. Venha entender o que mudou e tire suas dúvidas.

A gente tem falado sobre o asfalto ruim da rodovia Fernão Dias. Ela não é a única que merece críticas. Nem a Arteris é a única concessionária que a gente cobra. E por falar na Arteris, hoje eu trago a posição da empresa sobre os buracos na BR 381. A concessionária não quis gravar entrevista, no dia que a gente rodou entre SP e a divisa de MG, dias atrás. Mas mandou uma nota, onde afirma que “os investimentos em obras e serviços de conservação da BR-381 seguem sendo realizados pela concessionária” e “que desde 2008, investiu mais de R$ 3,4 bilhões na rodovia” Outro assunto que interessa e que o Pé na Estrada bate forte é sobre pontos de parada e descanso para os caminhoneiros. Sobre isso, a Arteris respondeu que “não há previsão de execução dessas obras no contrato de concessão da BR-381.” E o nosso repórter perguntou a um motorista se faz falta os pontos de apoio. Aperte o play e confira a resposta do estradeiro.

O Brasil é um dos países onde mais se mata e morre no trânsito. Se temos fama de sermos um povo alegre, acolhedor e feliz, por que nos matamos tanto no trânsito? Participe conosco dessa discussão na Semana Nacional do Trânsito.

Quem trafega pelas estradas brasileiras sabe que nem sempre o valor pago no pedágio garante uma rodovia de qualidade. Um exemplo é a BR 381. A gente passou por lá outro dia e entrevistamos alguns caminhoneiros. Um deles foi o paulistano Wilson de Souza Franco. Aperte o play e confira.