DiscoverA FÉ CATÓLICA EXPLICADA
A FÉ CATÓLICA EXPLICADA

A FÉ CATÓLICA EXPLICADA

Author: Idamor da Mota Junior

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Podcast para levar a Palavra de Deus e a doutrina da Igreja Católica para todos os homens e mulheres de Boa Vontade.
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A pergunta em questão hoje no Evangelho é: “Quem é o meu próximo”? Em resposta a essa pergunta do Mestre da Lei, Jesus nos conta hoje a parábola do bom samaritano. Essa parábola, muito conhecida nossa, nos leva a refletir sobre quem de fato é o nosso próximo. Ela nos indica que somos responsáveis sim pelas pessoas mais necessitadas e sofridas que cruzam o nosso caminho. Aqui, podemos refletir sobre algumas atitudes do samaritano que devem também fazer parte de nossa vida.
Viver pela fé sempre foi e sempre será um desafio muito grande para nós cristãos. Primeiro, porque o mundo não vive pela fé e, portanto, não entenderá jamais quem opta em viver pela fé. Por causa disso, quem opta viver pela fé sempre sofrerá alguma espécie de angústia interior porque sua opção de vida é sempre contrária aos pensamentos da sociedade e do mundo. Segundo, porque quem vive pela fé ficará angustiado também por não compreender os planos de Deus logo de imediato.
Jesus deu poder aos setenta e dois discípulos sobre as forças do mal, e isso foi motivo de extrema alegria entre eles. Mas Jesus os alerta que aquilo ainda não é o motivo real para a verdadeira alegria. A verdadeira alegria dos discípulos de Jesus não está nas coisas terrenas, nos feitos extraordinários e milagrosos; a verdadeira alegria dos discípulos consiste em saber que seus nomes estão escritos no céu. Ter o nome escrito no Céu é a grande graça que Deus nos dá, a nós que queremos ser seus discípulos; combater o bom combate da fé, para que o nosso nome não seja apagado, para que a nossa vida não seja vencida pela força do mal nem que o mal reine em nossa vida.
O Evangelho de hoje é voltado para a celebração dos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Natanael fica surpreso porque Jesus já o conhecia muito antes de tê-lo visto pessoalmente e assim, Jesus revela que ele verá coisas maiores que estas. Na verdade, todos nós veremos um dia coisas muito maiores do que a realidade que conhecemos. Não somos as únicas criaturas inteligentes criadas por Deus, mas há outras que o servem constantemente: os anjos, seres puramente espirituais, que estão diante de Deus e que estão divididos em uma forte hierarquia.
O Evangelho de hoje mostra três casos do chamado que Jesus faz para o discipulado. Nos três casos Jesus impõe condições para ser seu discípulo. Primeiro, não basta querer seguir Jesus, é preciso ser totalmente despojado, no sentido de não se apegar a coisas materiais, a única segurança do discípulo deve ser o próprio Senhor.
O Evangelho de hoje nos relata uma cena bastante curiosa. Os discípulos de Jesus, assim como Jesus também, não são bem-vindos num povoado de samaritanos. Até aí nenhuma novidade, pois havia uma rixa histórica entre samaritanos e judeus, o que fazia com que se odiassem mutuamente. Os samaritanos ao perceberem que o grupo de Jesus se dirigia à cidade de Jerusalém, deduziram que eram judeus e, portanto, não quiseram recebê-los. Em resposta, Tiago e João prontamente quiseram invocar o poder divino para destruí-los. Mas Jesus os repreende imediatamente.
No Evangelho de hoje Jesus deixa claro que entre seus discípulos não deve haver nenhuma forma de competição em busca de status ou prestígio. Em outras palavras, entre nenhum de nós cristãos deve haver esse tipo de coisa. O Senhor não chamou e não chama ninguém para o sucesso ou para ter uma vida de regalias em função da Igreja. Mas sim para uma vida de entrega, doação, despojamento e serviço. Jesus nos chama a sermos pequenos como as crianças, buscando a pureza de coração, sem ambições particulares, mas entregando-se aos cuidados de Deus como o faz uma criança que se confia totalmente aos cuidados dos pais. Santa Teresinha do menino Jesus sempre buscava o que ela chamava de “Estrada da infância”, onde ela reconhecia a sua própria miséria e pequenez, e se abandonava à bondade de Deus como se fosse uma criança nos braços de sua mãe.
Jesus conta uma parábola muito conhecida nossa sobre o rico e o pobre Lázaro. Mas qual o pecado deste rico da parábola? O pecado deste homem rico da parábola não é ter bens, não é ser rico; seu pecado é “não ter feito amigos com suas riquezas”. O que isso significa? Significa que ele poderia ter aberto seu coração para Lázaro, poderia tê-lo ajudado, ele tinha muitas possibilidades materiais para isso, ou pelo menos poderia ter dado alguma coisa para ele comer, mas nem isso fez. Simplesmente o ignorou. O pecado desse homem foi ter vivido somente para si mesmo, sem se importar com o outro. Hoje, a nossa sociedade, infelizmente, está cada vez mais se enveredando por esse pecado. O que o mundo tem mais ensinado é que cada um usufrua de tudo o que tem direito e fazer o que puder com seu dinheiro, sem se importar com os outros. Estamos cada vez mais valorizando o egoísmo e o egocentrismo, a busca do prazer desenfreado, a vaidade pessoal, o entretenimento pessoal, sem dar a mínima para os outros mais necessitados.
O Evangelho de hoje novamente nos traz o questionamento sobre quem é a pessoa de Jesus. Muitas eram as especulações entre o povo de quem seria de fato Jesus. A maioria acreditava que ele fosse um profeta, mas somente os que andavam com ele, os doze, tinham a possibilidade de dizer com precisão quem era Jesus. Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, declara acertadamente a identidade de Jesus. Porém, a identidade de Jesus ainda é objeto de especulação até hoje.
O Evangelho de hoje relata a perplexidade de Herodes ao ouvir os relatos sobre os acontecimentos a respeito de Jesus. Ele não conhecia Jesus. Somente ouvia os boatos a seu respeito. Nem mesmo as pessoas que lhe falavam de Jesus não sabiam quem era Jesus. Algo dentro de Herodes lhe dizia para não dar ouvidos aos boatos, mas procurar ver Jesus de fato. O verbo “ver” na Bíblia não significa algo superficial, mas trata-se de conhecer algo ou alguém profundamente. É certo que Herodes não levou isso a cabo. Mas se tivesse permitido, isso poderia ter mudado a sua vida.
Hoje celebramos o apóstolo e evangelista São Mateus. O trecho do Evangelho de hoje aborda o momento do chamado de Mateus por Jesus. Mateus, que era um cobrador de impostos, ao ser chamado por Jesus, atende imediatamente ao chamado do Mestre para segui-lo. O que chama a atenção é exatamente essa prontidão de Mateus em atender ao chamado de Jesus. Isso demonstra a sede e o desejo de Deus que havia no coração de Mateus. Ele, sendo um cobrador de impostos, não era bem quisto pelas pessoas e era considerado um pecador público. Mas ao ser chamado por Jesus sentiu-se tão valorizado e invadido por uma alegria imensa no coração. Jesus mesmo diz que não veio chamar os justos, mas sim os pecadores; e ele nos encoraja a fazermos o mesmo.
No Evangelho de hoje Jesus inaugura uma nova forma de família: a família espiritual dos discípulos de Jesus. Mateus, em seu Evangelho, quer deixar claro que os discípulos de Jesus se tornam uma família só. Não há mais uma mãe e alguns irmãos, mas há muitas mães e muitos irmãos, muitíssimos. Ele deixa claro para nós que os laços que nos unem espiritualmente a Ele e aos outros equivale tanto ou até mais do que os laços consanguíneos. Ser discípulo de Jesus é seguir os passos do Mestre, é viver o Evangelho, colocá-lo em prática. E quem vive assim adquire um status grandioso diante de Deus, pois entra na família do Senhor, passa a ser irmão de Jesus.
No Evangelho de hoje Jesus nos convida a sermos luz para o mundo. De fato, se a luz de Cristo entrar em nossa vida ela não deve mais ficar escondida. Não se acende uma lâmpada para se escondê-la, nos diz o Evangelho. Da mesma maneira, nossa vida, uma vez iluminada pela verdade de Cristo, deve tornar-se totalmente transparente ao ponto de iluminar a vida de outras pessoas. Assim como a Lua reflete sobre a Terra a luz do Sol, o cristão é aquele que sobre a humanidade reflete a luz de Cristo, sem medo de mostrar ao mundo essa luz, sem medo de manifestar ao mundo os dons recebidos do Pai.
Jesus hoje nos faz uma afirmação que confirma um fato que podemos constatar facilmente: “os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. Essa afirmação é real: os filhos das trevas estão sempre tramando o mal, os que não vivem segundo o Evangelho são sempre mais espertos que os filhos de Deus; as pessoas más são mais ardilosas e astutas que as pessoas boas. O quadro geral que vemos muitas vezes são cristãos sem ânimo, apáticos, de braços cruzados, sem criatividade; e muitas pessoas que não vivem a fé, ativos, motivados, entusiasmados a fazer o mal, ardilosos e com muita criatividade. No campo profissional, social e político também é assim: as pessoas desonestas e corruptas estão sempre dispostas a tirar vantagem sobre os outros, estão sempre tramando em benefício próprio, e as pessoas honestas estão sempre sofrendo as consequências da corrupção e da desonestidade.
A parábola do semeador é uma das parábolas mais claras sobre a dinâmica da evangelização entre nós. Através dela percebemos que a falha não está na mensagem do Evangelho em si mesma, mas sim no coração de quem a recebe. Portanto, ela nos convida a abrirmos o nosso coração para acolher a Palavra de Deus e fazermos do mesmo uma terra boa e fértil. A reflexão a que somos chamados a fazer aqui é de verificar com que tipo de solo se identifica o nosso coração. De acordo com a parábola, são muitos os obstáculos que podem nos impedir de deixar essa semente do amor crescer em nós. Mas se abrirmos o coração para acolher a palavra de Deus, com certeza perceberemos os frutos que ela irá produzir.
O Evangelho de hoje descreve Jesus que anunciava o Evangelho junto com os seus apóstolos. Junto com eles também seguiam algumas mulheres de diferentes classes sociais. Esse pequeno grupo de mulheres estava ali não por busca de posição social ou privilégios. Mas com toda certeza, foram tocadas e transformadas profundamente pelos ensinamentos de Jesus e estavam agora dispostas a servi-lo em tudo o que fosse necessário. Isso já era uma prévia das primeiras comunidades cristãs. Grupos de pessoas diferentes que foram transformadas pelo amor de Jesus e que buscavam viver em unidade a serviço dele e de cada irmão.
Hoje a Igreja celebra a festa da exaltação da Santa cruz. Essa festa faz memória do momento em que Jesus foi levantado na cruz para que todos os que Nele creem tenham a vida eterna. Para nós a cruz de Nosso Senhor não é sinal de morte nem de derrota, mas é o sinal da vitória de Jesus sobre a morte e o pecado e de nossa vitória também. A cruz significa a vida entregue de Cristo. É o símbolo do próprio Cristo, “que se humilhou por nós, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. Por isso, toda a vida de Jesus Cristo é uma vida de entrega, vida ressuscitada e exaltada pelo Pai.
No evangelho de hoje Jesus realiza um milagre na cidade de Naim e traz à vida um jovem morto, devolvendo-o vivo para sua mãe. O que chama a atenção no texto não é o milagre em si, mas o fato de Jesus ter sentido compaixão por aquela mãe. Ela era viúva e naquele momento, também havia perdido seu único filho, homem. Isso significava que, pelos costumes da época, aquela mulher não teria ninguém para sustentá-la ou cuidá-la. Ou seja, ela estaria abandonada à própria sorte, teria que mendigar pelas ruas para sobreviver. Jesus se compadece dela e  devolve a vida de seu filho, que era sua única e última esperança de não ter uma vida miserável.
No Evangelho de hoje, Jesus conta as chamadas parábolas da misericórdia. Jesus conta essas parábolas para os fariseus e mestres da lei. Eles estavam incomodados pelo fato de Jesus estar sempre junto de pecadores e cobradores de impostos. Estes eram considerados a escória da sociedade, e na concepção tradicional, Jesus, como um bom rabino, não poderia se misturar com aquele tipo de gente. Mas o que Jesus fazia serve para nos ensinar que Deus é misericordioso com todos e não faz distinção de pessoas. Jesus é o rosto misericordioso do Pai. São Paulo expressa bem essa característica de Jesus quando diz que “Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores. E eu sou o primeiro deles”.
Hoje a Igreja celebra a natividade de Nossa Senhora. Essa festa está ligada à vinda do Messias como preparação para a salvação dos homens. O Evangelho fala sobre a origem de Jesus, tanto na forma humana, quanto na forma divina. Na forma divina, fica claro a intervenção de Deus ao gerar Jesus no ventre de Maria, de uma forma totalmente inusitada, jamais pensada ou imaginada por nenhum ser humano. Na forma humana, Deus escolheu um pai e uma mãe para serem os guardiães de seu Filho Jesus. Ambos foram escolhidos não por seus méritos, mas por pura graça de Deus. Porém, sabemos que na plenitude dos tempos, Deus se importou sim em escolher uma mulher pura e santa para ser a mãe do Salvador.
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