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Destino Saudade
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Destino Saudade

Author: zerozero

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Description

O futebol é muitas vezes um elemento de memória coletiva de uma família, de um país e até do Mundo. É por isso que o zerozero, em associação com Rui Miguel Tovar, criou o Destino: Saudade. Um espaço onde vamos recordar histórias e momentos do desporto que nos apaixona. Haverá tempo também para recordar jogadores, aqueles que nos encantaram e que fizeram sonhar
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O nosso povo manda e nós só temos de aceitar. Depois das melhores equipas com as letras A, B e C, eis que nos calha em sorte a D. O exercício é simples e começa com nomes atrás de nomes, da baliza ao ataque, apenas com uma condição: todos os atletas têm de ter no início do nome a quarta letra do alfabeto. Mais um DESTINO: SAUDADE carregado de futebolistas inesquecíveis do passado, boas desculpas para explorarmos todos a base de dados do zerozero.
A braçadeira de capitão é uma questão seríssima. Não é um simples ornamento no braço de um futebolista. O simbolismo que a acompanha é capaz de desenhar líderes, monstros sagrados, nomes que ligam história e balneário. Por isso, sim, este é um episódio do DESTINO: SAUDADE, um episódio onde se recorda craques do futebol nacional, como os que surgem em título, mas também Maldini, Beckenbauer, Totti, Bergomi e outras figuras absolutamente fiéis às suas causas. A pergunta talvez não tenha uma resposta justa, mas arriscamos na mesma: para si, quem foi o melhor capitão de equipa de sempre?
No dia 5 de agosto, o mundo do futebol foi surpreendido com a chocante notícia da morte de Jorge Costa. Volvidos dois meses, o DESTINO: SAUDADE faz a homenagem mais do que justa ao oitavo homem com mais jogos oficiais pelo FC Porto, campeão do mundo de sub20 e defesa indiscutível no Euro2000 e Mundial de 2002. Um bravo, um guerreiro e um homem cheio de histórias magníficas por contar. No Domingo Desportivo temos a evocação de João Pinto, o lateral que endossou o '2' histórico a Jorge Costa, e no Ficheiros do Tovar recordámos uma entrevista feita pela mão de Rui Miguel Tovar a Paulo Futre. Fechamos com a Caderneta de Cromos do Euro96, com Jorge Costa lá pelo meio.
A PARTE II da conversa com Alfredo Castro no DESTINO: SAUDADE arranca com a história da Pantera Cor-de-Rosa e a origem da epopeia do emblema das panteras negras. Está tudo ligado e é uma história soberba. Fala-se também das saídas à noite na cidade do Porto, sempre no sábado à noite e com o «sim» do major Valentim Loureiro. As finais da Taça de Portugal contra FC Porto e Benfica também estão no menu nesta visita do homem que mais vezes defendeu a baliza axadrezada.
Alfredo Castro é o primeiro convidado a entrar na sala de estar do DESTINO: SAUDADE na temporada 4. Guarda-redes icónico e histórico no Bessa, Alfredo é o recordista de presenças na baliza axadrezada e de troféus conquistados. Boémio, provocador, atrevido, Alfredo criou uma imagem forte dentro e fora da relva. Aos 62 anos, mantém a jovialidade de sempre e não abdica das memórias de uma carreira riquíssima.
A quarta temporada de Destino: Saudade no zerozero arranca com duas novidades: os segmentos «Ficheiros do Tovar» (pensem no genérico dos X-Files) e «Caderneta de Cromos» entram de caras na equipa titular e vão connosco semana após semana. Há o «Domingo Desportivo» com Michel PreudHomme, mas antes fazemos a autópsia da qualificação falhada de Portugal para o Mundial de 1994 - por culpa, claro, do início da qualificação para o Mundial de 2026, também nos EUA.
O tempo passa a correr. Às vezes a sprintar. Se tiver de escalar até à Torre, enfim, aí já não é bem assim. E cá estamos, no último episódio da terceira temporada do DESTINO: SAUDADE. Voltaremos em setembro, mais morenos, mas nesta despedida temos mais ciclismo do que futebol. Falamos de heróis do passado das estradas portuguesas - Cayn Theakston, Joaquim Gomes, Marco Chagas, Venceslau Fernandes - e do nascimento da rivalidade Sporting-Benfica, sempre com o excel de Rui Miguel Tovar por perto.
O verão está a chegar, o futebol está praticamente de férias, mas há amores a tempo inteiro. O episódio abre com declarações sentidas ao Clube Marechal Gomes da Costa e ao Sport Clube Senhora da Hora, emblemas obrigatórios na vida do nosso Pedro J. da Cunha. Daí saltámos para os 110 anos da Copa América e para as aventuras e desventuras do Rui M. Tovar na Argentina, com uma conversa apressada com Diego Armando Maradona lá pelo meio. No DOMINGO DESPORTIVO há a recordação de Bobby Robson, que nos deixou há 16 anos - no final de julho - e no CASSETE VHS temos a fita oficial da Copa América, claro. Fechamos com o MÚSICA, MAESTRO e o... «Maravilhoso Coração», de Marco Paulo, adaptado às terceiras partes do MGC.
A segunda parte da entrevista com Pedro Barny no DESTINO: SAUDADE versa, sobretudo, sobre o ano passado ao Sporting e o regresso ao... Boavista. O antigo defesa, hoje com 58 anos, explica todo o processo e traz ainda para a conversa os nomes de Figo, Peixe, Cherbakov, Ivkovic e Bobby Robson. Na fase final ainda se fala de um grande Belenenses, com João Alves, e da vida louca de ser treinador no Egito. Uma bela conversa.
Num período em que o Boavista era «um clube pequeno a querer ser grande», o nome de Pedro Barny foi um dos que esteve em maior destaque. Defesa central de classe, Barny fez mais de 200 jogos pelos axadrezados e teve ainda uma passagem de um ano pelo Sporting, já depois de ajudar o Estrela da Amadora a ganhar a Taça de Portugal. Bem falante, inteligente, o atual treinador de 58 anos é mais um convidado de luxo no DESTINO: SAUDADE.
E se a carreira de Rui Miguel Tovar tivesse sido feita nos relvados? E se o percurso de Pedro Jorge da Cunha passasse por alguns dos campos mais emblemáticos do futebol nacional? Respeitando a data de nascimento de ambos, a conversa salta da realidade e enfia-se na fantasia, entre desejos mais ou menos secretos. Um DESTINO: SAUDADE diferente e marcadamente irrealista, carregado de sorrisos e cenários utópicos. Uma maravilha. No DOMINGO DESPORTIVO temos o único jogador do Liechtenstein a jogar em Portugal, Peter Jehle,
1985 é o ano da entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia. Ano de mudanças sociais profundas, até na relação com o mundo, e ano de domínio absoluto do FC Porto no campeonato nacional de futebol. Faz agora 40 anos que Pinto da Costa celebrou o primeiro título enquanto presidente dos dragões e é dessa época que se fala neste DESTINO: SAUDADE. O Benfica teve de se contentar com a Taça de Portugal, ganha precisamente ao FC Porto. No 'Domingo Desportivo' a figura maior é Manuel José, treinador de um Portimonense europeu nesse ano de 1985 e na 'Cassete VHS' temos 'Gente Gira', um clássico dos 80s. Fechamos com o 'Música, Maestro' e o hino maior do ano de 85: 'We Are the World'.
As equipas têm apenas futebolistas com a letra C a comandar o nome. É um exercício dos misters Pedro e Rui, na conversa marcada em todas as quintas-feiras. Solta-se a memória e lá estão Casillas, Cruyff, Caniggia, mas também muitos portugueses de grande nível, ou não se falasse de Costinha e Capucho. No DOMINGO DESPORTIVO, e por culpa da revista Foot, lá surge o nome de... Eufemio Cabral. Nunca ouviu falar? Nós também não, não se apoquente. Foi um flop dos grandes no Rio Ave, apesar de ter chegado aos Arcos diretamente do Mexico86. No CASSETE VHS há os melhores golos de 1982 a 1990, e no MÚSICA, MAESTRO fechamos com Eric «Le Roi» Cantona: «The Friends We Lost».
O Italia90 exibe ao mundo o pensamento de Pacho Maturana, criador e maestro de uma Colômbia maravilhosa. Da arte circense de Higuita aos caracóis dourados do genial Valderrama, tudo naquela seleção foge à mediocridade. O DESTINO: SAUDADE recebe o jornalista Pedro Cadima, autor da bíblia profana do futebol colombiano, «Plata y Plomo», para percorrer connosco páginas e páginas de tresloucado festim de histórias. O lado negro não é secundarizado. As mortes de Andrés Escobar e Albeiro Usuriaga são símbolos do narcoestado instalado por outro Escobar: don Pablo.
João Brites é um dos fundadores do afamado blog «O Cromo dos Cromos». Ávido colecionador, detentor de mais de 600 cadernetas, João junta o gosto pelo jogo ao conhecimento de algumas das suas personagens maiores. Neste DESTINO: SAUDADE a viagem faz-se por aí, a saltitar entre as páginas gastas de coleções mais antigas e os nomes mais próximos do nosso convidado especial. O episódio acaba com o «Football is Coming Home» a dar o tom. Afinal, não é isso que todos queremos?
A final PSG-Inter é uma boa desculpa para recordarmos as primeiras equipas internacionais a terem três ou mais portugueses no plantel. A propósito de Vitinha, João Neves, Nuno Mendes e Gonçalo Ramos, claro. E por isso chegamos a Las Vegas e a um jogo não tão célebre que opôs Pelé a Eusébio, gigantes no crepúsculo de carreiras fascinantes. Fascinante é também um tal de Manuel Abreu, o primeiro português a representar o PSG nas competições europeias. Já o conhecia? Para o fim fica a recordação de João Broncas, o avançado fura-redes dos anos 80.
A segunda parte da conversa com Bobó, um dos mais míticos futebolistas da liga portuguesa dos anos 80 e 90, passa pela vida no Boavista e pelos duelos mais do que quentes com André, Oceano, Isaías e... Sá Pinto. Mas o DESTINO: SAUDADE é um cantinho de paz e a conversa acaba em fumo branco, a celebrar a amizade do guineense com Nasser Al-Khelaifi, o atual proprietário e presidente do PSG. Não há engano. Bobó e Nasser são unha com carne.
Ao longo de 15 épocas, caderneta de cromos que se preze tinha de ter o adorado Bobó. Adorado, pois claro. Por colegas e adversários. Pela humildade, pelo sorriso, pela raça. O mítico «camisola 7 do Boavista» é convidado mais do que especial do ZEROZERO, a recordar os 318 jogos no escalão maior, do FC Porto com Pedroto ao Boavista de João Alves. Ganhou três Taças de Portugal, duas Supertaças e ficou a faltar-lhe um campeonato. Nada que o apoquente. É mais um DESTINO: SAUDADE, sempre com a presença de Rui Miguel Tovar.
O Senhor Formação deixou-nos há um mês. Duas semanas antes de falecer, Aurélio Pereira concedeu uma entrevista especialíssima ao zerozero, através de Rui Miguel Tovar. este episódio do DESTINO: SAUDADE é, assim, um tributo ao mestre leonino. Um homem delicado, bem humorado, de coração bom. E um profissional de extrema competência. A sua autobiografia é um excelente livro de memórias sobre as centenas, até milhares de meninos que criou de leão ao peito. Cristiano, Quaresma, Futre, Figo, Dani, tantos e tantos mais. Até sempre, senhor Aurélio.
Imagine o ano mais surpreendente de sempre. A Holanda campeã da Europa pela primeira vez, o PSV a ganhar uma inédita Taça dos Campeões Europeus, o anónimo Malines a conquistar a Taça das Taças na sua estreia em provas da UEFA. De doidos! Mas 1988 é também o ano do marcante 'Track Suit Manager', o jogo que todas as crianças dessa era tiveram de jogar para se prepararem para o mais «mainstream» Championship Manager. É disso que se fala neste DESTINO: SAUDADE que ainda tem Fernando Gomes em destaque no 'Domingo Desportivo', os golos do México86 no 'Cassete VHS' e a voz de Tracy Chapman em destaque no 'Música, Maestro'.
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