Neste último episódio de 2025, Ricardo propõe uma reflexão sobre mudanças que impactarão profundamente os projetos em 2026. Ele apresenta cinco insights centrais: o fim dos projetos como ilhas isoladas, que passam a operar como partes de um fluxo contínuo de valor; a fragmentação radical das equipes, marcadas por alta fluidez entre pessoas, parceiros e agentes de IA; a transferência silenciosa de autoridade, com decisões distribuídas entre conselhos, algoritmos e equipes; o surgimento do risco cognitivo, causado por modelos mentais equivocados e confiança excessiva em respostas automatizadas; e a obsolescência silenciosa do gerente de projetos tradicional. Para Ricardo, 2026 será o ano do reposicionamento, exigindo coragem para desaprender, assumir novas responsabilidades e liderar em ambientes ambíguos, com foco em impacto real e escolhas conscientes. Escute o podcast para aprender mais!
Neste episódio, Ricardo faz uma retrospectiva do ano em projetos com um olhar maduro e profundamente reflexivo, focando no aprendizado. Ele descreve um ano intenso, marcado por forte pressão por resultados, prazos mais curtos e orçamentos cada vez mais apertados, em que planejar bem deixou de ser diferencial e passou a ser questão de sobrevivência. A execução ganhou protagonismo e o erro ficou mais caro. Ao mesmo tempo, a inteligência artificial deixou de ser promessa e passou a fazer parte do dia a dia dos projetos, trazendo ganhos reais de produtividade. A IA não substituiu o gerente de projetos, substituiu o improviso. Ainda assim, o maior desafio seguiu sendo humano: cansaço, sobrecarga, burnout e falhas causadas pelo desgaste das pessoas. A disputa entre métodos perdeu sentido; venceu quem soube adaptar ao contexto. Os projetos ficaram mais estratégicos, guiados por valor, propósito e escolhas conscientes para o futuro. Escute o podcast para aprender mais!
Neste episódio, Ricardo explica a importância dos marcos, das linhas de base e dos pontos de controle na gestão de projetos, usando o dia 31 de dezembro como exemplo de um marco poderoso, tanto pessoal quanto organizacional. Assim como as pessoas reavaliam decisões e planejam o futuro no fim do ano, projetos e empresas utilizam marcos para revisar orçamentos, metas e resultados. Embora o calendário seja uma convenção humana, os marcos são essenciais porque permitem comparação e controle. Sem uma linha de base clara, não é possível saber se há progresso real. Projetos sem marcos vivem de percepção; com marcos, vivem de fatos. Marcos não são burocracia, mas momentos de reflexão, decisão e ajuste, fundamentais para evitar desvios graduais e silenciosos nos projetos. Escute o podcast para saber mais!
Neste episódio, Ricardo conclui a discussão sobre o Guia PMBOK 8ª Edição, destacando o papel da inteligência artificial (IA) na gestão de projetos. O PMI incluiu a IA no Apêndice X3, apresentando três estratégias de adoção: automação (tornando as tarefas mais rápidas), assistência (IA como parceira, auxiliando no planejamento e na alocação de recursos) e aumento (expansão das capacidades e da tomada de decisão dos gestores). O apêndice fornece casos de uso práticos para governança, riscos, recursos, planejamento e outras áreas. Ricardo enfatiza que a IA evolui rapidamente, portanto, alguns exemplos podem se tornar obsoletos em breve, mas os gestores de projeto precisam compreender e aproveitar a IA para se manterem competitivos. Pesquisas recentes mostram que as organizações já estão economizando quantias significativas com o uso da IA. Ele incentiva os leitores a estudarem o apêndice com atenção e a se manterem adaptáveis.
Neste episódio, Ricardo explica que, na 8ª edição do PMBOK®, não é necessário memorizar todos os 40 processos. Muitos deles são bastante semelhantes, especialmente na fase de planejamento, que sozinha contém 19 processos. Ele demonstra que processos como Planejamento do Escopo, Planejamento do Cronograma, Planejamento Financeiro e Planejamento de Riscos seguem a mesma lógica: definem as “regras do jogo” para cada domínio de desempenho. Se você entende um, entende os outros. Ricardo aconselha os candidatos às certificações CAPM ou PMP a se concentrarem em compreender a lógica e o fluxo dos processos, em vez de memorizá-los, o que é menos eficaz para a gestão de projetos no mundo real. Escute o podcast para saber mais.
Neste episódio, Ricardo discute uma mudança fundamental na 8ª edição do Guia PMBOK®: a relação entre as partes interessadas e a comunicação. Nas edições anteriores, a comunicação era uma área de conhecimento separada, mas agora é considerada parte da gestão das partes interessadas. Essa mudança é significativa porque a comunicação só existe quando há partes interessadas com necessidades diferentes. Se um projeto não tivesse partes interessadas além de você, a comunicação seria desnecessária. Portanto, a comunicação é uma ferramenta para apoiar o engajamento das partes interessadas. Na nova estrutura do PMBOK®, as partes interessadas permanecem um domínio de desempenho que inclui atividades de planejamento, execução e controle. Ricardo incentiva os membros do PMI a baixarem o PDF do Guia PMBOK® e explorarem essas atualizações para melhorar o valor e a entrega do projeto. Escute o podcast para saber mais.
Neste episódio, Ricardo fala sobre a nova edição do PMBOK 8, que traz mudanças importantes e mais alinhadas ao trabalho real dos gerentes de projetos. Baseada em quase 48 mil dados e duas rodadas de feedback global, ela se tornou mais prática, clara e orientada a valor. Os antigos 12 princípios foram condensados em seis mais focados, mantendo o bom comportamento em projetos. Os tradicionais cinco grupos de processos retornam e passam a valer para projetos preditivos, ágeis e híbridos. As antigas áreas de conhecimento evoluíram para sete domínios de desempenho: governança, escopo, cronograma, finanças, stakeholders, recursos e riscos. A edição também traz 40 processos atualizados com ITTOs integrados e reforça o tailoring com exemplos práticos, tornando o guia mais aplicável e equilibrado. Escute o podcast para saber mais.
Neste episódio, Ricardo discute o papel da sorte e da probabilidade na gestão de projetos. Ele explica que, embora a sorte possa influenciar os resultados, ela favorece aqueles que estão preparados. A probabilidade, segundo ele, não é uma previsão, mas uma ferramenta de tomada de decisão que ajuda a gerenciar a incerteza. Gerentes de projeto eficazes transformam a aleatoriedade em resultados por meio da preparação: identificando riscos, criando planos de contingência, definindo gatilhos e construindo reservas. Ricardo também alerta para o viés da retrospectiva, que nos faz subestimar a sorte após o sucesso. Ele recomenda modelar a incerteza com cenários, usar simulações para decisões de alto risco, proteger o caminho crítico com reservas e incorporar flexibilidade aos projetos. A verdadeira gestão, conclui ele, não se trata de eliminar a sorte, mas de moldar como ela afeta os resultados — transformando a incerteza em escolhas e oportunidades mais inteligentes. Escute o podcast para saber mais.
Neste episódio, Ricardo explica por que os executivos precisam entender a lógica da gestão de projetos para tomar decisões estratégicas embasadas. Projetos impulsionam mudanças organizacionais, como transformação digital, novos produtos, entrada em novos mercados e fusões. Sem entender como os projetos agregam valor e gerenciam riscos, os líderes podem não conseguir conectar a estratégia à execução. Muitos se concentram apenas no "funcionamento normal", mas o futuro depende de "negócios como mudança". Ao compreender a dinâmica dos projetos, os executivos fazem perguntas melhores, apoiam as equipes de forma eficaz e constroem uma cultura orientada a resultados. Esse conhecimento os ajuda a acompanhar o ritmo da organização, priorizar com eficiência e enxergar as falhas como oportunidades de aprendizado. A verdadeira liderança exige aprender a pensar como um projeto, não como ferramentas, mas como governança, pensamento crítico e criação de valor. Escute o podcast para saber mais.
Neste episódio, Ricardo fala sobre os loops de atividades, que ocorrem quando tarefas se tornam predecessoras e sucessoras entre si, gerando ciclos que dificultam o cálculo dos cronogramas. Embora os cronogramas sejam pensados para fluxos lineares, projetos de engenharia e inovação costumam ser iterativos, com revisões e feedbacks constantes. O loop não é um erro, mas precisa ser representado corretamente. Ricardo sugere algumas formas de evitar esse problema, como criar versões sucessivas (elaboração 1, 2, final), usar marcos intermediários ou relações início-início com atraso. Quando a interdependência é inevitável, ele recomenda o uso da Design Structure Matrix (DSM), que mapeia relações circulares e ajuda a planejar blocos de atividades iterativas. O importante é escolher o modelo que melhor represente a realidade do projeto. Escute o podcast para saber mais!
Neste episódio, Ricardo explica que um projeto não dá errado, mas revela a verdade sobre a organização. Projetos funcionam como espelhos: refletem a cultura da empresa, mostrando falhas escondidas, como falta de alinhamento, comunicação e propósito. Quando há pressão por prazos e orçamentos, a realidade aparece e a cultura verdadeira se expõe — se é de confiança ou de medo. Projetos em crise revelam maturidade organizacional e ensinam, ainda que com dor, quem tem coragem de enfrentar problemas e quem se esconde. O fracasso real está em não aprender com essas lições e repetir os mesmos erros. Ricardo destaca que compreender por que os projetos falham é essencial para recuperar e fortalecer tanto os projetos quanto as organizações. Escute o podcast para saber mais!
Neste episódio, Ricardo discute o AI washing, uma tendência crescente em que organizações alegam falsamente usar inteligência artificial. Semelhante ao greenwashing, o AI washing ocorre quando as empresas exageram suas capacidades de IA para atrair investidores ou parecer inovadoras. Na realidade, muitos dos chamados sistemas de IA são apenas ferramentas básicas de automação ou baseadas em regras. Essa prática cria sérios riscos, incluindo perda de credibilidade, questões legais e fracasso de projetos. Vargas destaca os sinais de alerta: narrativas chamativas em detrimento da ciência, promessas irrealistas, falta de verdadeiros especialistas em IA, negligência com a qualidade dos dados e governança deficiente. Ele explica que projetos reais de IA exigem transparência, dados sólidos, ética e humildade — lembrando os gerentes de projeto de evitar promessas exageradas e focar em valor genuíno, baseado em dados, em vez de exageros. Escute o podcast para saber mais!
Neste episódio, Ricardo anuncia o lançamento da segunda pesquisa global sobre IA em gerenciamento de projetos, em coautoria com Antonio Nieto-Rodriguez. Em comparação com o primeiro estudo, realizado há dois anos, a IA passou da experimentação para a adoção generalizada. O relatório de 2025, baseado em insights de 870 profissionais em 97 países, mostra que a familiaridade com IA dobrou e mais de dois terços agora usam ferramentas de IA diariamente. Quase metade das organizações relatam reduções de custos e 25% alcançaram um ROI superior a US$ 250.000. Os maiores benefícios aparecem em escala, gerenciamento de riscos e previsão. As barreiras deixaram de ser técnicas e passaram a ser culturais e éticas. Até 2028, 42% das organizações esperam que copilotos de IA gerenciem a maioria dos projetos. A IA não substituirá os humanos, mas aprimorará a liderança e a tomada de decisões. Baixe o relatório gratuito em pmairevolution.com. Escute o podcast para saber mais!
Neste episódio, Ricardo apresenta o conceito de nano projetos, iniciativas ultracurtas, com foco extremo e duração de poucos dias, criadas para gerar valor rapidamente. Diferente dos megaprojetos, que exigem meses ou anos, os nano projetos respondem à necessidade de velocidade e adaptação em um mundo acelerado. Exemplos incluem testar um canal de marketing em cinco dias, redesenhar processos hospitalares em uma semana ou executar pilotos rápidos no setor público. Suas vantagens são: baixo risco, aprendizado rápido e maior engajamento da equipe, já que os resultados aparecem rapidamente. Contudo, exigem escopo bem definido, disciplina e atenção à qualidade. Ricardo destaca que eles complementam os modelos tradicionais, ajudando a reduzir incertezas e estimulando a inovação em ciclos curtos. Escute o podcast para saber mais!
Neste episódio, Ricardo questiona se o Ágil ainda é suficiente diante da velocidade da inteligência artificial. Criado em 2001, o Manifesto Ágil trouxe interações curtas e aprendizado contínuo para enfrentar a imprevisibilidade do desenvolvimento de software. Porém, hoje, ferramentas tornam-se obsoletas em dias, levantando dúvidas sobre a relevância de ciclos de 2 a 4 semanas ou de um backlog trimestral. Vargas não critica o Ágil — ao contrário, reconhece seu papel essencial para organizações lidarem com volatilidade. O ponto é refletir sobre como aplicá-lo de forma inteligente frente à rapidez da IA: microciclos menores? Mais disciplina? Um “Ágil 2.0” que inclua governança, ética e responsabilidade social? O desafio é adaptar-se à intensidade atual das mudanças. Escute o podcast para saber mais!
No episódio desta semana, Ricardo questiona se a inteligência artificial (IA) realmente reduz riscos em projetos ou se também cria novos. Embora ajude a prever atrasos, identificar falhas e minimizar erros, a IA pode gerar riscos invisíveis, como viés nos dados, que distorce resultados, e a “confiança cega”, quando profissionais aceitam previsões sem análise crítica. Outro risco é a dependência tecnológica: se a ferramenta falhar ou desaparecer, o projeto pode parar. Há ainda questões éticas e legais sobre quem responde por decisões equivocadas da IA. Vargas reforça que a IA não é vilã nem solução absoluta. Ela deve ser vista como aliada, mas sempre com supervisão humana, planos de contingência e responsabilidade clara dos gestores. Escute o podcast para saber mais!
No episódio desta semana, Ricardo explica a teoria das “janelas quebradas”, originada na criminologia, e como ela se aplica ao gerenciamento de projetos. A ideia central é que pequenos sinais de desordem, quando ignorados, levam a problemas maiores. Em projetos, aceitar atrasos ou falhas sem correção transmite a mensagem de que qualidade e disciplina não são importantes, abrindo espaço para descuido generalizado. Por isso, é fundamental corrigir rapidamente violações, manter processos organizados e dar exemplo de consistência e responsabilidade. Não se trata de microgerenciar, mas de mostrar que atenção aos detalhes protege o projeto. Muitas vezes não são grandes desastres que o destroem, mas o acúmulo de pequenas negligências que comprometem a confiança e os resultados. Escute o podcast para saber mais!
Neste episódio, Ricardo discute o conceito de “sucesso silencioso” em projetos. Muitas vezes, gestores destacam histórias dramáticas: prazos impossíveis cumpridos, equipes pequenas que superam limites ou clientes difíceis. Essas narrativas chamam atenção, mas o verdadeiro sucesso pode ser mais discreto: riscos bem gerenciados, entregas no prazo, equipe motivada e stakeholders alinhados. Sem crises memoráveis, esse trabalho é frequentemente visto como sorte ou projeto fácil, quando na verdade resulta de planejamento cuidadoso, comunicação constante e decisões estratégicas antecipadas. Ricardo alerta que é preciso rever métricas e valorizar esses gestores, pois são eles que realmente entregam os resultados esperados, sem depender do espetáculo da crise. Escute o podcast para saber mais.
Neste episódio, Ricardo apresenta cinco ferramentas de inteligência artificial pouco conhecidas que podem transformar o gerenciamento de projetos. A primeira é o Study Fetch, que cria tutores personalizados a partir de documentos, permitindo interações como se fossem com um professor. A segunda é o Granola, que grava reuniões, gera resumos e lista ações priorizadas automaticamente. A terceira é o Limitless (antes Rewind), um dispositivo que registra e indexa tudo o que a pessoa fala ou ouve, possibilitando buscas rápidas em memórias passadas. A quarta, Mylens, analisa imagens e vídeos para oferecer insights visuais sobre projetos. Por fim, o Emlo (Emotion Logic) avalia emoções em textos, áudios e reuniões, ajudando a identificar o clima emocional das equipes. Escute o podcast para saber mais. Acesse as ferramentas nos links a seguir: studyfetch.com granola.ai limitless.ai mylens.ai emotionlogic.ai
Neste episódio, Ricardo Vargas fala sobre a importância de reconhecer e agir diante dos sinais de alerta — os famosos red flags — antes que pequenos desvios se tornem grandes crises. Ele compartilha exemplos práticos e orientações para criar uma cultura de vigilância ativa e segurança psicológica nos projetos.
Marcos Baldin
Show de bola este episódio, prof. Ricardo! Veio ao encontro de minha motivação e investimentos numa transição de carreira, do design gráfico para a engenharia civil e gestão de projetos. O 5 Minutes Podcast tem me ensinado muito e eu sou grato por sua generosidade.
Priscila Rizzon Petrykowski
Olá, gostei muito deste episódio. Recebi a missão na empresa que trabalho, de organizar o conhecimento adquirido de anos de projeto. São vários setores, cada qual com conhecimento que não é disseminado ou, não está acessível de forma clara. Que livros ou empresas vc me sugere que tenham um modelo de gestão do conhecimento? Obrigada e até logo
Eduardo Nunes
Estou recomendo seu podcast para todos meus amigos da área. Parabéns pelo trabalho.
Andre Luis Omi
Boa kkk, tive esse problema num projeto passado.
Roberto Simao
Boa síntese. Parabéns. Vou entrar em contato.