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Os Melómanos

Os Melómanos
Author: Sofia Couto
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© Sofia Couto
Description
Olá, o meu nome é Sofia Couto, sejam bem-vindos aos Melómanos. Este podcast é dirigido a toda a comunidade de pessoas que não conseguem viver sem música, em jeito de banda sonora da sua vida! Para todos os que acordam a trautear uma canção, também para todos aqueles que ouvem uma música e recordam-se na espinha, onde, com quem e o que sentiram enquanto a ouviam. Uma espécie de bibliotecários emocionais ancorados à parte melódica da vida. Vai ser um prazer entrar nesta aventura convosco.
28 Episodes
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O convidado deste domingo é produtor musical, toca bateria desde os 4 anos e é um homem sensível, interessante e simples. Faz parte de bandas portuguesas tão incríveis como os Orelha Negra ou os Buraka Som Sistema, é filho de um dos bateristas mais icónicos do panorama musical português e já é pai de um dos fotógrafos mais reconhecidos também. Sendo a genética aparentemente um ponto importante na vida deste melómano, a verdade é que o Fred adiciona competências artísticas, técnicas e humanas à vida que o fazem um Ser Humano com todas as letras maiúsculas que se possam acrescentar. Foi um privilégio este fim de tarde solarengo a ouvi-lo, embrulhado nas suas escolhas musicais, no seu estúdio preenchido de plantas e instrumentos, e dedicatórias de tantos músicos portugueses em quadros e quadrinhos, dos seus amigos e companheiros de estrada. Fred, a estrada só começou agora. Bora!
O convidado desta semana é um dos pianistas e compositores de jazz mais reconhecidos e incríveis do nosso país. É um melómano convicto, humanista no seu dia-a-dia, generoso no trato, tem porte atlético (para quem não sabia ainda) e, não menos importante, é incrivelmente bonito e charmoso ao vivo! Tão só a explicação que deu acerca do processo criador da sua música chegou para ganhar toda a semana, pela descoberta que é saber como ocorre o verdadeiro acto criativo de um músico com a qualidade com que nos tem brindado nas últimas décadas. Que prazer que foi, um verdadeiro privilégio, ouvir o Mário Laginha falar das músicas que toma como suas, de forma tão orgânica e natural, que fazem dele o homem que é, ouvir as suas histórias de vida e da sua generosidade em receber-nos em sua casa. Ah, e de ver o seu piano no meio da sala, cheio de partituras por decifrar e viver, simplesmente a olharem para o mar, com o seu porte magnífico. Oiçam o mestre Mário Laginha a discorrer, e as suas músicas a falar por ele, e com ele, num tango tão bonito e harmonioso. Muito obrigada por este fim de tarde Mário! Magnificat!
A convidada desta semana é uma cineasta e argumentista portuguesa, que acredita no poder da arte, nomeadamente o cinema, na construção de uma sociedade mais bonita e mais justa para se viver. Nos últimos tempos realizou documentários tao pertinentes e actuais como as Mulheres do meu país, que passou recentemente na RTP1, bem como longas metragens conhecidas por muitos, como o Rio Vermelho ou o Rasganço. A Raquel, na verdade, mais parece uma atleta olímpica, uma bela-mulher-polvo ou uma mãe coragem, ao jeito da Eunice Munoz, porque a sua arte também se estende à escrita, mas também à música e a uma série de colaborações interessantes com vários grupos artísticos, uns conhecidos do público e outros tantos que merecem uma voz no panorama artístico português, aos quais a Raquel está entusiasmada e atenta. Para além disso, é uma activista preocupada com a igualdade de género e pratica no seu dia-a-dia a ética do amor. Querem saber o que significam estas e outras coisas? Então aproveitem para ouvir e ficarem a conhecer melhor esta mulher, que lançou-me a âncora ao coração, pelo tamanho da sua generosidade e entrega às suas causas, às pessoas e ao seu país. Muito obrigada Raquel.
O convidado desta semana dispensa apresentações elaboradas, porque o seu trabalho como actor e o que tem contribuído para a cultura deste país falam por si, sobretudo com o seu percurso de quase 30 anos no teatro e no cinema português. Para além disso, é um homem que vale a pena conhecer melhor, porque está atento ao mundo, às pessoas, é generoso e sensível a tudo o que é invisível aos olhos. Gosto de pensar que os homens do futuro vão ser como este melómano. Em vez de enviar-me 10 músicas como é hábito, enviou-me 40, e disse-me para escolher 10 que também gostasse. E assim fizemos o caminho para a nossa conversa sobre a sua música e a vida no geral. Parece-me que é assim nas coisas que faz e já por aqui fica quase tudo dito.
Ivo Canelas, foi um enorme privilégio entrevistar-te, muito obrigada.
Afinal o episódio não saiu no domingo. Resolveu nascer também nesta madrugada limpa que todos esperávamos. E por isso tinha de ser também o dia da Inês Meneses vir aos Melómanos. Sabemos há já muitos anos que é uma das vozes mais bonitas da rádio portuguesa, e que é na sua pessoa que habitam outras tantas qualidades extraordinárias, pela forma como pensa, sonha e defende o que acredita na vida. Este reconhecimento inclusivamente foi público nos últimos dias, quando foi distinguida com o Prémio Activa de Mulheres Inspiradoras deste ano. Como não? Mas a Inês não se fica por aqui. Tem os seus podcasts cheios de conteúdo e pessoas interessantes, foi num deles, o "Fala com Ela" que me conquistou para sempre, com a sua voz, os seus silêncios e as perguntas inteligentes. Para além disso é uma melómana convicta, continua a ser DJ de forma assídua e a escrever bem também, como podemos comprovar no "Coração ainda Bate". Foi um enorme privilégio ir a sua casa e ouvi-la falar das músicas da sua vida, percorrer a sua banda sonora, ver os seus objectos a fundirem-se com ela. Mulher bonita a valer caramba! Obrigada Inês.
O convidado desta semana é médico de cuidados paliativos, investigador clínico e um coração gigante de 2 metros que canta atrás das portas para quem faz parte da sua vida. É um homem lindo, sensível, e assumidamente romântico, de tal forma que até canta Ágata no chuveiro e não tem medo de falar de amor e das coisas que são importantes de reflectir no final de cada dia, bem como no fim da vida...Para além disso tem um sentido de humor e um sentido estético muito próprios que me encantam há vários anos. Admiro muito a sua maneira de viver, vive plenamente e tenho muito orgulho em ser sua amiga. Senhoras e senhores, Jorge Castro neste domingo à noite no ar!
O episódio de hoje conta com uma melómana que dispensa apresentações na região metropolitana de Lisboa, falando por baixo atenção. É uma miúda cheia de vida, cheia de histórias, que faz da relação com as pessoas também a sua profissão e que tem uma energia que bem podia ser convertida a kriptonite e teria a melhor saída de sempre... Para além disso, é uma amiga da várias vidas passadas, de corridas muito bem ganhas e habilmente torneadas, e tem um dom especial para falar sobre a Humanidade e os seus humores, bem como sobre alguns dos melhores atributos que caracterizam os músicos que gosta muito, nomeadamente curiosidades singelas (só para baralhar) sobre a sua data de aniversário coincidir com a do Boss e logo a seguir, 15 segundos depois, desatar a falar sobre os seus melhores atributos físicos. No fundo, é por causa destes pormenores que somos amigas e não podia deixar de trazê-la aos Melómanos, até porque tem um excelente bom gosto musical! Senhoras e senhores, a miss Rita Sério Pires neste domingo extremamente farrusco!
O melómano deste domingo é um homem humanista, dedicado aos outros, e aqui entenda-se, à sua família, aos amigos e aos seus doentes. Dono de uma sensibilidade bonita e de uns incríveis olhos azuis e de um sorriso rasgado, ficamos todos incapazes de reagir a tanto charme, como diz de forma tão certeira o Abrunhosa ;) Tem sangue espanhol, misturado com o português, e contraria em pleno a expressão de que não vêm dali nem bons ventos, nem bons casamentos, já que os seus pais eram e são pessoas absolutamente inspiradoras. Ter o Francisco Araújo nos Melómanos foi um prazer imenso, já que esta entrevistadora é sua fã confessa há muitos anos, por várias razões. Senhoras e senhores, não percam as escolhas musicais do Coordenador de Medicina Interna do Hospital dos Lusíadas. Francisco, muito obrigada!
Neste episódio trazemos um convidado muito especial que dispensa apresentações na vida cultural e musical portuguesas. Intérprete, músico, compositor de dezenas de canções, são tantas as facetas que já assumiu no prisma musical português, e de uma forma tão consistente há algumas décadas, que é quase impossível dissociar o Tozé Brito da história musical portuguesa. Há alguns anos assumiu também um papel relevante na Sociedade Portuguesa de Autores, aspecto também muito importante nos direitos de todos os que produzem arte no nosso país, sejam eles músicos, escritores, ou ligados a outras facetas artísticas.
Para além disto, é um homem inteligente, generoso e que mantém a gentileza e a delicadeza com o próximo, aspecto que muito admiro e que vai escasseando no mundo instantâneo e muitas vezes asséptico em que vivemos. Por esta razão e por tantas outras que não consigo nomear agora, vale mesmo a pena ouvir o Tozé a falar das suas músicas, que acho que o descrevem tão bem, mesmo que apenas as ouvíssemos e víssemos a expressão do Tozé a ouvi-las. Foi tão bom este fim de tarde, a conhecer-te melhor, desta vez através das músicas da tua vida!
O convidado desta semana é actor de teatro e de cinema com várias provas dadas no panorama cultural português. Dono de uma sensibilidade muito própria e bonita, e com um percurso artístico original e já com duas décadas de longevidade, foi uma delícia e um privilégio tê-lo conhecido agora através das lentes da música que nos trouxe para esta conversa. Fiquei com a sensação que o mundo precisa urgentemente de mais Homens assim, com estes valores universais e congregadores, na bandeira que o Tiago volteia com uma convicção serena no seu dia-a-dia. Essa beleza rara de olhar para a vida faz-nos bem e é por essa razão que neste fim de tarde de domingo vale a pena parar para ouvi-lo sem pressa nenhuma.. Obrigada Tiago por teres aceite este convite, foi um prazer dos grandes por aqui!
A convidada de hoje dispensa qualquer apresentação prévia. É dona de uma das vozes mais indissociáveis da cultura portuguesa, há várias décadas, e teve a generosidade de vir falar connosco sobre o seu percurso pessoal e profissional e sobre as várias parcerias musicais que desenvolveu ao longo destes anos. No meio deste percurso tão rico e preenchido, e sempre a trilhar caminho novos, uma das suas características mais impressionantes, entaramelou, como uma linda teia feita com tempo e aprumo, os acasos felizes da sua vida, dos encontros inesperados, dos Homens e da Música...enfim. Já era uma admiradora da interpretação vocal que conferia às suas músicas, da sua capacidade de improvisação que se estendeu a nomes como Gilberto Gil ou Bobby Mcferrin, mas não estava à espera de ficar muda e queda perante a energia desta alma boa. Todas as palavras que lhe possa endereçar ficarão aquém da pessoa que a Maria João é como pessoa. Que enorme honra e prazer ter feito esta entrevista. Obrigada Maria, foi um estrondo.
O ultimo episódio do ano ficou para esta mulher que tem um ar calmo mas é só isso mesmo. É a míuda-mulher que achou que não se ia ficar por decretos de lei para o resto da vida, que apostou na sua veia artística depois de ter parido dois filhos que agora são maiores que ela, e que se recria todos os dias na sua casa com os seus amores. Gosta de dizer com um ar sério e jurar a pés juntos que vive por objectivos porque sonhar é muito arriscado, mas depois quando liga a segunda mudança e começa a falar, conseguimos sentir que aquilo é só entusiasmo e sonhos e camadas de coisas e lugares e pessoas por onde quer passar. Quando quiserem fazer uma pausa das saídas e entradas do ano, sentem-se calmamente a ouvir a Maria Cohen a discorrer sobre a música que a toca, sobre a pintura que inventou e sobre a vida no geral... muito obrigada por teres vindo Maria!
A nossa convidada desta semana tem 28 anos e é médica. Nasceu em Lisboa mas considera-se uma madeirense de gema, adepta da poncha claro. É uma miúda da geração Z e é capaz de passar o dia a dizer-me que tem menos 15 anos do que eu, com um ar de propriedade de toda a juventude apenas em si ;) Adora petiscar e beber cerveja, tem dedos de salsicha e por isso desistiu de aprender a tocar piano aos 9 anos e adora desafiar toda a gente para jogos que nunca ouvi falar. É insólita, inteligente, e faz lembrar-me o poder sedutor e desastrado da Bridget Jones desde o primeiro dia que a conheci. Sou muito sua fã e é um gosto saber que os doentes alérgicos, num futuro próximo, vão ter uma médica assim a tratar-lhes da saúde. Senhoras e senhores, oiçam o que esta melómana tem para nos dizer. Boas escutas!
No episódio de hoje temos um melómano que saiu de Moura aos 20 e tal anos e nunca mais parou.. Já teve várias profissões e agora anda a voar de helicóptero e em ambulâncias do INEM a salvar pessoas em estado crítico. Gosta de japonês e de viajar para países onde se lembra de ir, como por exemplo Benim...Quando chegou ao pé de mim, de mota e debaixo de um dilúvio, vinha de camisola do INEM vestida mas achou por bem secar o cabelo e colocar um colete por cima para a entrevista. Fiquei com a ideia que a vida dele deve ser sempre mais ou menos assim, e que é uma enorme mentira que os alentejanos sejam sossegados. Vejam por vocês, Pedro Batarda Sena, entre aventuras e viagens lá parou uma hora para falar sobre música comigo. Obrigada por teres vindo Pedro!
Esta semana o nosso convidado tem sangue africano a correr-lhe nas veias, de tal maneira, que diz que quando era criança era considerado o mais negro de todos os brancos de Kinshasa! Entretanto cresceu e tornou-se médico, fez uma série de missões humanitárias pela AMI, e no meio disso tudo foi instrutor de ioga, escritor e fundador de uma editora de livros, a Heteronimus. A música andou sempre a morder-lhe os calcanhares e ainda no tempo da faculdade teve uma banda punk rock... desconfio que em todas as receitas que prescreve, os doentes já sabem que tem o melhor sentido de humor da praça, para além de ser o rei do mais belo gineceu da Parede... Foi um prazer tremendo entrevistá-lo e perceber mais uma vez porque é que este homem nunca passará de moda nem para mim, nem para ninguém!! Além disso é parecidíssimo com o Sting, não sou de dizer estas coisas da boca para fora, mas talvez tenha sido de ter sido sua companheira de ioga durante alguns anos! You rock Fernando Santos. Desta fã que o adora, espero que goste...
A nossa convidada de hoje chama-se Idália Serrão, é uma filha do Ribatejo e iniciou os seus estudos em violino durante a infância, fortemente impulsionada pelos seus pais. Sempre foi uma mulher de convicções em vários planos da sua vida e com uma forte consciência social desde criança e, por isso, já em adulta, iniciou o seu percurso na esfera política nacional, tendo ocupado cargos relevantes em governos, como deputada bem como secretária de estado. Atualmente, ocupa um cargo na direção da Associação Mutualista Montepio. Foi um verdadeiro prazer conhecê-la mais um pouco através das músicas que trouxe consigo e das histórias que partilhou. Considero esta melómana uma verdadeira inspiração de Mulher, pela sua coerência e pela forma que tem de encarar a vida no geral. Não foi por acaso que acabei de lágrimas nos olhos desta vez. Muito obrigada querida Idália, sou tão tua fã!
O convidado desta semana é muito reservado e por isso não vai aparecer aos nossos olhos, mas é da maneira que os nossos ouvidos vão estar mais atentos ao que tem para dizer. Chama-se Gonçalo M. Tavares e, na minha modesta opinião, é o melhor escritor português vivo. Tem o dom de escrever como pensamos, no meio do caos e dos encontrões dos nosso pensamentos, como o movimento de todas as partículas que compõem a matéria sólida. Mas ao mesmo tempo, impregna o pensamento de um afecto contido, nuclear, que me emociona particularmente. Dono de uma inteligência e de uma imaginação rara, com a sua generosidade alheia, aceitou vir aos Melómanos e partilhar as suas escolhas musicais, e falar também da vida, das novas gerações e até do seu estudo de Anatomia. Provoquei-o na entrevista, ouvi-o com atenção e fiquei mais rica. Foi um prazer tremendo tê-lo conhecido e não podia estar mais feliz com o resultado. Gonçalo, se me estás a ouvir, obrigada pela naturalidade tão boa desta conversa. Ainda não me recompus.
A convidada deste domingo era (e é) uma fã assumida de Doors, desde a sua adolescência, ao ponto de levar os pais a visitar o túmulo de Jim Morrison em Paris... Desde que a conheço, que percebi que tem um dos melhores gostos musicais no feminino a que já assisti, sempre actualizados inclusivamente, e que é uma mulher demasiadamente interessante para não ser reconhecida como tal. Como boa envergonhada que é, não tem a mínima noção do charme que vai espalhando por aí e é precisamente isso que a torna incrível! Advogada de profissão, muito dedicada à sua família, tive de puxar dos meus melhores galões para a convencer a vir aos Melómanos, mas valeu mesmo a pena ;) Que souplesse de escolhas musicais que fez e com videoclips de babar... e mais não digo. Recostem-se no sofá e oiçam bem esta mulher a falar de música, da vida e de homens bonitos! Obrigada Francisca, foste aquela máquina...
A primeira convidada desta temporada chama-se Ana Mesquita, é artista plástica, mas já teve várias vidas antes desta. Passou pelo jornalismo, pela rádio e pela televisão, pelo design de moda e considero-a uma mulher à frente do seu tempo. Dona de uma intuição e de um saber de experiência feito, fiquei sua fã, como mulher e como artista.
Continua uma apaixonada por música desde miúda e é considerada pelo seu amor uma autêntica jukebox, uma espécie de antena sintonizadora que gosta de captar novos sons ;) não percam esta conversa com a Ana-melómana-Mesquita, cheia de vibrações quentes africanas e com histórias incríveis para nos contar! Obrigada Aninhas, és linda.
Neste último episódio dos Melómanos, tivémos o privilégio de entrevistar o João Gil, fundador do mítico Trovante na década de 70, da singularidade da Ala dos Namorados na década de 90, tendo tido no meio de tudo isto outros projectos ricos para os portugueses como os Rio Grande, os Cabeças no Ar, o Quinteto Lisboa ou mais recentemente os Tais Quais. Nascido na Covilhã no seio de uma família ligada às artes, mudou-se para Lisboa durante a adolescência e nunca mais parou de dedilhar acordes, que sempre surgiram nos sítios mais inusitados, como a praia, durante jantares com muito ruído ou mesmo a cozinhar. É desta matéria que o João é feito, e veio aqui apenas confirmar o que há muito suspeitava...e que é um homem inteligente, com uma sensibilidade bonita de se sentir, congregador e preocupado com a preservação da nossa democracia e liberdade. E depois, para além de tudo isto, é extremamente criativo, talentoso na sua arte máxima, a música, de uma forma tão orgânica, que é impossível não considerar que aquilo que faz é mesmo, mesmo, uma espécie de magia! Até à Primavera caríssimos melómanos. Seguimos juntos!