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Author: Automotive Business

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Podcast by Automotive Business
181 Episodes
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O setor de caminhões vive um de seus momentos mais delicados em 2025. Entre janeiro e agosto, as vendas acumuladas apresentaram queda de 18% em comparação ao mesmo período de 2024, de acordo com dados da indústria. Essa retração reflete uma combinação de fatores: juros ainda elevados, dificuldade de acesso ao crédito e a desaceleração do transporte de cargas em segmentos-chave da economia. A crise dos pesados não é recente, mas se aprofundou ao longo do ano com a instabilidade econômica e a redução dos investimentos em frota. Muitas transportadoras estão postergando a renovação de veículos, enquanto empresas menores buscam sobreviver com modelos usados, pressionando ainda mais o mercado de novos. O impacto vai além das montadoras, atingindo fornecedores de autopeças, concessionárias e prestadores de serviço ligados à manutenção. Outro ponto relevante é o papel das políticas públicas. Incentivos fiscais, linhas de financiamento acessíveis e investimentos em infraestrutura logística são apontados por especialistas como medidas essenciais para recuperar a confiança do setor. Diante desse quadro, o debate sobre o futuro do mercado de caminhões ganha importância. Mais do que números de vendas, o momento exige reflexão sobre modelos de negócio, inovação tecnológica e estratégias de adaptação. A resiliência das empresas dependerá da capacidade de se reinventar em meio à crise e de encontrar novas formas de eficiência e sustentabilidade. A última edição do Radar Podcast, a de número 70, com Giovanna Riato e Bruno de Oliveira, mergulha nesse tema, trazendo análises e perspectivas sobre os rumos do mercado de pesados e os caminhos possíveis para superar os desafios de 2025.
Ela começou aos cinco anos no kart, inspirada pela paixão do pai e do avô pelas pistas. Mas em menos de uma década de automobilismo, a jovem Maria Nienkötter, de 14 anos, já experimenta uma ascensão na carreira tão veloz como quando está ao volante. Uma ascensão também que pode servir de paralelo para a evolução do setor automobilístico e das empresas em geral. As mudanças tecnológicas e de comportamento também foram velozes, nas pistas e fora delas. No novo episódio do podcast Lideranças Diversas, a CEO da Automotive Business, Paula Braga, entrevista a pilota catarinense, primeira mulher a correr na categoria TCR South America. Uma geração que pensa fora da caixa Na conversa, Maria fala do início da carreira e dos desafios de ser uma mulher em uma modalidade ainda predominantemente masculina. Ao mesmo tempo, comenta sobre a importância dessa diversidade nas pistas ser entendida e absorvida pelo mundo corporativo. “E vem a questão do marketing disso. Mostrar para as pessoas: ‘aqui a gente entrega, aqui qualquer um se sente bem vindo’. Mostrar que a mulher tem seu lugar, as pessoas LGBT têm seu lugar, o homem tem seu lugar. Entender que esse zero a cem aconteceu, isso mudou de fato”. Maria Nienkötter também fala da necessidade de as gerações se integrarem mais. E como a geração Z, que vive toda essa transformação tecnológica e tem acesso rápido à informação, precisa ser ouvida. “A gente pensa muito fora da caixa. Quanto mais a empresa abraçar a acessibilidade, mais traz clientes fiéis”, defende. Ela alerta também que essa transformação tecnológica trouxe a reboque uma ansiedade, com pessoas que querem crescer rápido e ter tudo na hora. Além disso, reconhece que essa mesma geração também precisa ouvir mais. A pilota da TCR ainda dá dicas para quem quer começar no automobilismo. Fala da importância dos estímulos externos e da própria família, mas também da necessidade de ir a campo, pesquisar e entender como tudo funciona. “Você tem que acordar e arrumar tua cama. Se não fizer isso, quem vai fazer isso por ti?”, questiona http://www.automotivebusiness.com.br
Depois de muita expectativa e adiamentos, a GWM iniciou para valer a sua linha de montagem no Brasil. Ao levar em consideração a operação na prática, trata-se da primeira da nova leva de marcas chinesas a ter algum nível de produção local no Brasil. Na ex-planta da Mercedes-Benz de Iracemápolis (SP), a GWM iniciou as operações com montagem prevista de dois SUVs (Haval H6 e H9) e uma picape (Poer P30). A unidade vai funcionar em uma espécie de regime CKD. Isso porque na planta do interior paulista da GWM, além da montagem final, há estações de pintura e cabines de soldas. Fora o fato que a fábrica começa com 18 fornecedores, 350 funcionários e fruto de um investimento de R$ 4 bilhões. No novo episódio do Radar Podcast, a editora-chefe da Automotive Business, Giovanna Riato, e o repórter Bruno de Oliveira, debruçam sobre essa que promete ser a primeira produção local para valer dessa segunda leva de marcas chinesas no país.
Nesta sexta edição, o público esperado é de 3,5 mil pessoas. Serão oito palcos de conteúdo simultâneos, 200 palestrantes, centenas de expositores e espaços dedicados à inovação e ao networking. Nesta edição do Radar Podcast, os editores da AB Giovanna Riato e Fernando Miragaya e o repórter Bruno de Oliveira falam sobre os bastidores do #ABX25 e tudo o que vai rolar neste ano. Todo o setor automotivo está no #ABX25 O #ABX25 é focado em três pilares: conteúdo sobre os temas mais relevantes do momento, relacionamento e geração de negócios e experiência. Com isso, a programação inclui diversas palestras, rodadas de negócios, test drives, exposição de veículos clássicos e uma área de coworking voltada para reuniões e conexões estratégicas. No ano passado, a rodada de negócios teve mais de 1.200 pedidos de reunião feitos durante o evento e mais 200 negócios começaram ali. “A gente tem o termômetro do mercado, das dores e alegrias da indústria, fora o leque de debates, com uma diversidade de palestrantes e temas dos painéis”, completou o editor Fernando Miragaya. “Também é um espaço para fazer negócios e ampliar os contatos.” O evento reúne diversos players do setor automotivo e da mobilidade, como fornecedores, empresas de tecnologia, montadoras, autopeças, concessionárias, ecossistemas de veículos eletrificados.   “O que eu mais gosto do ABX é encontrar todo mundo lá. Pra mim como um repórter que está sempre falando muita gente do setor, é ótimo ver todo mundo no mesmo lugar”, disse o repórter Bruno Oliveira
Até alguns anos atrás, a participação de mulheres no automobilismo era baixíssima, elas não estavam nas pistas como pilotos, nem trabalhando como engenheiras nos boxes. Foi nesse cenário tão masculino que Camila Maluf começou sua carreira e aos poucos abriu portas para chegar à liderança e trazer outras mulheres pro setor. Neste episódio do podscast Liderança Diversas, a CEO da Automotive Business, Paula Braga recebe Camila Maluf, diretora do Circuito Panamericano, o campo de provas da Pirelli. Nesse bate-papo, as executivas abordam questões sobre a representatividade feminina no automobilismo, relembrando os desafios de Camila na liderança de um campeonato de corrida, e como novas oportunidades surgiram para estimular a diversidade. No episódio, ela detalha ainda como é liderar a pista de testes da Pirelli e os principais desafios da profissão. Conheça Camila Maluf, diretora do campo de provas da Pirelli Formada em publicidade e apaixonada por dados, Camila teve uma infância ligada a carros, uma paixão de família que ela herdou. Quando criança, assistia corridas de Fórmula 1 com a família e gostava de ler revistas e jornais especializados. Em 2005, ela se apaixonou completamente pelo esporte ao assistir pela primeira vez uma corrida em Interlagos, dentro do boxe da equipe da sua família. “Eu lembro que eu estava grávida e o ronco dos motores faziam minha barriga vibrar, e eu fiquei alucinada por aquilo, por ter o privilégio de ver os bastidores de uma competição.” Movida por essa paixão, ela começou a ajudar a equipe no marketing e, conforme a equipe foi crescendo, ela ganhou uma posição profissional. Com isso, Camila começou a trabalhar na equipe da Ferrari GT3 e, posteriormente, assumiu o Campeonato Paulista de Automobilismo. “É um ambiente muito masculino, mas eu não me dava conta porque sempre estive dentro do boxe da minha família. Aí assumi o campeonato e ali foi o meu primeiro baque de que estou meio só, não tinham outras mulheres, mas fui muito destemida e encarei.” Hoje, à frente do campo de provas da Pirelli, seu maior desafio é garantir a segurança de todos os envolvidos nos testes. Por ano, passam 15 mil pessoas pelo circuito. “Eu sou treinada para pensar no pior, pensar em incêndio, capotamento, nos piores cenários. Nunca tivemos algum caso assim, mas precisamos pensar”, disse Camila. “Um evento de sucesso pra mim é aquele que termina sem acidentes ou incidentes.”
O primeiro semestre do mercado brasileiro de veículos registrou movimentações interessantes. Enquanto as vendas de leves entram em compasso de espera, marcas novatas ganharam espaço e outras tradicionais sentiram o efeito de suas estratégias. Fabricantes japonesas como Nissan e Toyota, por exemplo, encolheram em participação no mercado de veículos no primeiro semestre. Já a BYD avançou mais uma vez, enquanto a Fiat consolidou sua liderança. No setor de caminhões, a tradição e o portfólio da Mercedes-Benz falaram mais alto. Enquanto montadoras que atuam em subsegmentos mais de pesados e extra-pesados perderam pontos percentuais importantes no mercado de veículos no primeiro semestre. No novo episódio do Radar Podcast, a equipe da Automotive Business analisa os fatores que levaram algumas marcas a ganharem participação no mercado de veículos no primeiro semestre. E também a perderem. Links das matérias: BYD https://www.automotivebusiness.com.br/noticias/byd-inaugura-fabrica-bahia-montagem-skd Kicks https://www.automotivebusiness.com.br/noticias/novo-nissan-kicks-muda-por-completo-fica-mais-caro https://www.automotivebusiness.com.br/noticias/mercado-de-caminhoes-mercedes-sobe-scania-desce https://www.automotivebusiness.com.br/noticias/mercado-honda-teve-maior-crescimento-de-participacao-chevrolet-recua-no-semestre
O mercado de reposição de peças alcança o seu pico no momento em que o mercado de veículos novos se mostra ao consumidor pouco atraente, seja por preços altos ou questões ligadas à economia. Este cenário foi possível de ser visto durante a Automec 2025, a maior feira de componentes automotivos da América Latina. Não foram poucos os relatos entre os fornecedores de peças de que o mercado, sim, vai bem. Por outro lado, como nem tudo no mercado local são flores, essas mesmas empresas afirmam estar em compasso de espera quando o assunto é desenvolvimento de novos produtos e, consequentemente, novos investimentos. Isso porque há a alegação de que a indústria precisa consolidar os seus caminhões olhando para o futuro, seja em termos de rota tecnológica, seja em termos de volumes de produção. Esse e outros assuntos foram debatidos pela equipe de Automotive Business nesta edição do Radar Podcast. Os editores Giovanna Riato e Fernando Miragaya, e o repórter Bruno de Oliveira, foram à Automec e comentam o que viram por lá.
Diante da crescente demanda por eficiência e sustentabilidade na indústria automotiva, a metrologia surge como peça fundamental para otimizar processos e reduzir desperdícios no setor. É esse o tema da conversa com Vicente Massaroti, diretor técnico da Vtech, empresa com 25 anos de experiência no Brasil e mais de 450 sistemas instalados. Em episódio especial do Radar Podcast oferecido pela empresa, o executivo trata de como a tecnologia de medição sem contato é aliada para contornar tanto desafios tradicionais, quanto as novas questões da indústria automotiva.  Segundo ele, as fabricantes de veículos têm adotado sistemas de metrologia integrados, o que agiliza inspeções, minimiza falhas e retrabalhos e, com isso, garante qualidade sem prejudicar a produtividade. “Qualidade não é inimiga da produção, mas sua aliada”, diz o executivo. "Não há milagre: é preciso construir uma cultura de qualidade passo a passo", afirma. Vicenteentende que o setor automotivo precisa tratar a qualidade como parte do negócio, algo que vai desde as grandes montadoras até os fornecedores mais distantes da cadeia.  Menos investimento e mais sustentabilidade Em tempos de busca constante por redução da pegada de carbono da indústria automotiva, a metrologia é indicada pelo diretor da Vtech como aliada. Ele aponta que tecnologias de medição e precisão contribuem para eliminar desperdícios e reduzir as emissões de CO2.  E, assegura que, ao contrário do que muitos pensam, o investimento em metrologia é mais acessível do que se imagina. “O investimento é feito apenas uma vez, sem a necessidade de que a empresa faça um aporte em cada projeto”, diz. "A metrologia não está confinada a laboratórios. Ela é flexível, acessível e essencial para quem quer produzir melhor, com menos erros e mais sustentabilidade", conclui Vicente
Se você já se perguntou como um profissional aguenta as pressões de estar em uma posição de de CEO, imagine como é ser resiliente a ponto de desempenhar essa função por mais de 20 anos. Esse é o caso de Marcos de Oliveira, o entrevistado deste episódio do Na Condução, podcast de Automotive Business que traz conversas com as pessoas que pilotam as organizações do setor automotivo. Com décadas de experiência no setor automotivo, ele ocupou funções em diversos mercados, incluindo a liderança da Ford na África do Sul, no México e, enfim, no Brasil e no Mercosul. Deixou essa última posição para assumir o comando global da Iochpe-Maxion justamente no período em que a empresa brasileira acelerou sua internacionalização. Hoje são mais de 17 mil funcionários mundo afora. Agora, sai da cadeira de CEO para desempenhar a função de membro do conselho da organização. Uma mudança que vai permitir a ele abrir mais espaço para outras atividades, como participar dos debates do Sindipeças, mas, principalmente, vai permitir equilíbrio maior com a vida pessoal, com mais tempo em família, espaço para praticar corrida de rua e para frequentar os jogos do Corinthians, seu time do coração.
O Salão de Xangai, realizado na China em maio deste ano, nos trouxe uma série de pistas para onde vai caminhar o mercado de veículos elétricos no futuro no mundo e, obviamente, também no Brasil. Não foram poucas as marcas, muitas delas ainda inéditas por aqui, que informaram durante o evento que têm pretensões de manter operação comercial no país. Algumas delas até com planos de produção local. Depois de muitas horas de voo, nosso repórter Vitor Matsubara desembarcou nos estúdios avançados de Automotive Business trazendo na bagagem tudo aquilo que viu e ouviu a respeito do tema no maior salão do automóvel da Ásia. Tema esse que, inclusive, é assunto desta edição do Radar Podcast, que contou também com a participação do também repórter Bruno de Oliveira, e do editor Fernando Miragaya. Nesta edição, a de número 65, o trio fala sobre as novidades de Omoda Jaecoo, os planos da GAC para o país, o que podemos esperar da BYD, dentre outros movimentos que estão no horizonte das marcas chinesas.
A Argentina proporcionou uma série de mudanças em seu parque industrial no primeiro trimestre, o que levou a equipe do Radar Podcast a analisar os movimentos vistos no país vizinho. Teve venda de fábrica e uma série de modelos deixaram de ser produzidos ali, o que de certa forma ligou o sinal amarelo a respeito da capacidade de retenção que a indústria regional tem ante a concorrência com a de outros países. No trimestre, tivemos o adeus ao Volkswagen Taos e à Nissan Frontier, para citar alguns exemplos abordados por Bruno de Oliveira, Fernando Miragaya e Vitor Matsubara neste episódio. O programa também teve um reforço de peso na análise, no caso, o jornalista argentino Horacio Alonso, que contribuiu com comentário a respeito do que acontece, de fato, do outro lado do Rio da Prata.
Fabio Rua está há pouco mais de dois anos à frente das áreas de ESG, comunicação e assuntos regulatórios na General Motors na América do Sul. Nesse intervalo curto, ele já vive momento emblemático para a companhia: a GM celebra 100 anos de presença no Brasil no momento de intensa transformação na indústria automotiva. Há a transição energética para veículos eletrificados, o avanço no mercado brasileiro das marcas chinesas e, com isso, o acirramento da concorrência. O executivo fala disso e de muito mais em entrevista exclusiva ao Na Condução, podcast de Automotive Business que traz conversas com as pessoas que pilotam as organizações do setor automotivo.
Ter uma capacidade produtiva quase total é de causar inveja em qualquer setor da indústria, e a Hyundai ostenta isso em sua única planta própria no Brasil. Porém, essa operação rentável implica em outros desafios para a fabricante sul-coreana. O novo episódio do Radar Podcast debate justamente esse momento dúbio que a empresa vive por aqui. Ao mesmo tempo em que a sua capacidade produtiva bate no teto em Piracicaba (SP), a Hyundai não tem muito para onde correr para expandir seu portfólio. Os jornalistas da Automotive Business, Bruno de Oliveira, Fernando Miragaya e Vitor Matsubara, falam sobre as possibilidades da Hyundai Motor Brasil para expandir a linha e a capacidade produtiva. Movimentos que passam por terceirização industrial, uso maior da unidade da Caoa em Goiás e aumento das importações. O programa tem participação dos consultores David Wong, da Alvarez & Marsal, e de Fernando Trujillo, da S&P Global, que apresentam sua visão sobre esse momento da Hyundai no Brasil.
Em uma era de muitas mudanças ao mesmo tempo, a chave para o sucesso profissional não está no conhecimento à prova de questionamentos, nem em certezas inabaláveis. Autenticidade é um pilar muito mais eficiente e necessário para uma trajetória relevante e, principalmente, feliz. A opinião é de Paula Braga, CEO da Automotive Business. Neste episódio especial Lideranças Diversas, ela passa da cadeira de apresentadora do podcast para assumir a posição de entrevistada. A conversa é parte do especial que celebra os 30 anos de Automotive Business, empresa que Paula ajudou a construir desde o começo, onde começou a trabalhar ainda adolescente, e hoje lidera. “Autenticidade é a característica profissional que mais admiro. Usamos muitas máscaras no nosso dia a dia. Quando aprendemos a nos livrar um pouco delas e a investir na nossa verdade, nos próprios projetos, as coisas se transformam”, diz. Segundo ela, apenas ao trabalhar dessa maneira e ao entender no próprio propósito, as pessoas são capazes de criar uma assinatura profissional relevante. Ao relembrar das três décadas de história da Automotive Business, Paula trata do grande desafio de atuar como um veículo de comunicação independente justamente no momento em que a imprensa se transforma e o setor automotivo e da mobilidade também. “Isso nos fez investir em coisas que acreditamos, em trazer diversidade e inclusão para a pauta do segmento, além de temas como ESG (governança ambiental, social e corporativa) e o papel das lideranças. Na conversa, a executiva aborda ainda a importância de aprender a dizer “não”, fala da alta expectativa que tem para as novas gerações no segmento, trata do que sonha para o futuro e do que entende ser a característica que as lideranças diversas com quem conversa têm em comum.
Todo mês de março, a capital do Texas, Austin, nos Estados Unidos, vira um centro global de inovação. Isso porque a cidade vira a sede do SXSW - South by Southwest, um dos maiores festivais de inovação do mundo. O evento acontece ali desde 1987, inicialmente como um festival de cinema e, cada vez mais, um encontro voltado a abordar tendências e futuro. Pelo segundo ano consecutivo, Automotive Business participou do festival. Além de ser o único veículo de comunicação a cobrir o evento com foco na mobilidade, a publicação foi a única mídia brasileira a estar na programação oficial do evento. Promovemos o meet up Future of Mobility. O encontro voltado a profissionais que atuam no segmento que reuniu pesquisadores, estudantes, executivos e executivas de diferentes empresas. Neste episódio especial do Radar Podcast, Giovanna Riato, editora-chefe da Automotive Business, e Paula Braga, CEO, conversam sobre as principais tendências apresentadas no evento e seus potenciais impactos na cadeia automotiva. Entre os temas em discussão, estão o futuro da saúde e longevidade, biotecnologia, inteligência artificial, computação quântica, redes sociais e cibersegurança. Além disso, as duas abordam os impactos do início do governo Donald Trump, a relevância do debate sobre diversidade e inclusão nas empresas (e no evento). Outro tema em discussão é a experiência de mobilidade em Austin e as novidades do segmento apresentadas no SXSW
Algumas lideranças gostam de ter times subservientes. Este não é o caso de Flavio Passos, vice-presidente de autos e bens de consumo do Grupo OLX. Segundo ele, a característica que ele mais busca e admira em outros profissionais é a capacidade de questionar o status quo, de não aceitar a primeira resposta. Ele falou a respeito em entrevista ao podcast Na Condução, que conversa com as pessoas que pilotam o setor automotivo e da mobilidade no Brasil. Outro perfil que o executivo considera valioso é o de indivíduos que conseguem deixar as adversidades de lado e manter a leveza no ambiente profissional. “Nó vamos ter discussões duras e acaloradas, mas é importante saber preservar as relações, não levar esse peso para casa. Afinal, negócios são feitos de pessoas”, diz. Comprar carro precisa ser tão simples quanto pedir delivery Formado em Engenharia Civil, Flavio Passos atuou no mercado financeiro, passou pelo setor aéreo e, enfim, ao segmento automotivo. No Grupo OLX, diz que seu grande desafio é diversificar a oferta de soluções para compradores e vendedores de veículos, além de tonar essa jornada ainda mais fluida. Uma das ferramentas para isso é o Data OLX, solução gratuita de informações para o mercado, que ajuda profissionais do segmento a entender tendências e acompanhar mudanças no comportamento e preferências do consumidor. “Desde a pandemia, as pessoas estão mais imediatistas e exigentes. Querem comprar um carro com a mesma simplicidade com quem pedem delivery ou investem em passagem aérea”, observa. Ao Na Condução, Flavio Passos fala do momento efervescente do mercado brasileiro com a chegada de montadoras chinesas, de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, da necessidade de mais diversidade no setor automotivo e muitos outros temas.
Se em 2024 o grande tema do South by Southwest (SXSW) foi o avanço da Inteligência Artificial (IA), em 2025 a biotecnologia surgiu como um dos temas de maior destaque do evento. O debate gira em torno de como grandes saltos nessa área vão habilitar evoluções em todos os setores. Um deles, claro, é o automotivo. Especialistas que participaram do festival de inovação no Texas, nos Estados Unidos abordaram, por exemplo, como a biotecnologia vai mudar o cenário para a produção de baterias. A ideia é que soluções orgânicas, desenvolvidas em laboratório e com baixa pegada de carbono, possam ocupar espaço de metais e insumos finitos. Um dos exemplos talvez mais curiosos foi dado pela futurista Amy Webb, CEO do Future Institute e uma das grandes palestrantes do evento. Ela falou da possibilidade da indústria automotiva reproduzir a pele dos rinocerontes para substituir compósitos metálicos nos veículos. A especialista também destacou o papel dos biocombustíveis e o fato de que o Sul global está à frente nessa jornada – principalmente o Brasil, com o uso de etanol e biometano. Esse é um dos temas do podcast com Rafael Ceconello, diretor de relações governamentais e assuntos regulatórios da Toyota do Brasil. O executivo participou do SXSW para mostrar nos Estados Unidos a proposta da empresa para a descarbonização da mobilidade e as inovações tecnológicas desenvolvidas na América do Sul. Uma delas é o carro híbrido flex, produzido pela companhia no Brasil desde 2019 e, cada vez mais, com foco em exportação.
Só se fala de Volkswagen Tera. O SUV que vem sendo apresentado em doses homeopáticas desde o Rock in Rio, se despiu de qualquer fantasia em pleno Carnaval e mostra o quanto a fabricante aposta muitas fichas no carro. Obviamente, o Radar Podcast também vai falar dele, do Volkswagen Tera. No novo episódio, a equipe da Automotive Business, que teve contato com o novo SUV de entrada da marca alemã, fala sobre primeiras impressões, posicionamento de mercado e o impacto do modelo no setor. Marcas já reagem ao Volkswagen Tera A propósito, o Radar conta sobre as reações da concorrência, com movimentos já esperados de marcas como Citroën, Fiat e Renault. Além das próximas novidades para esse segmento de Honda, Toyota e General Motors. Sem esquecer de como o lançamento do Tera também vai impactar o portfólio da Volkswagen. No programa, o time da AB debate qual será o futuro do Polo após a chegada do “SUVinho”. O Radar ainda tem participações especiais. O consultor Murilo Moreno analisa a categoria de SUVs de entrada com o surgimento do Volkswagen Tera. E o pai do Tera, José Carlos Pavone, designer chefe da Volkswagen nas Américas, também fala sobre os desafios de começar esse projeto, voltado para o Brasil, do zero.
A diversidade sempre permeou o caminho de Gisela Perez na indústria química. Desde quando ela entrou como trainee em uma das empresas que faz parte da Basf até a construção de uma fábrica que ela ajudou a erguer. Com 24 anos de carreira, a hoje gerente sênior de P&D de materiais de performance da Basf América do Sul é a entrevistada da CEO da AB, Paula Braga no novo episódio do podcast Lideranças Diversas. No programa, a engenheira detalha o começo na empresa e no setor. A executiva relembra os desafios de uma jovem mulher, recém-formada, começar no segmento químico. Gisela Perez (se fala Guisela) fala também dos momentos marcantes que experimentou na carreira. Entre elas, quando patenteou uma solução, quando se tornou gerente pela primeira vez e quando foi uma das responsáveis pela inauguração da fábrica Demarchi, em São Bernardo do Campo (SP), em 2004. A executiva se orgulha de ter ajudado a planejar uma planta mais sustentável e com maior cadeia de valor, segundo ela. E também por já impactar com a questão da diversidade naqueles tempos. Ela conta que mais da metade do efetivo da fábrica era composto por operadoras. “Mais da metade do efetivo da fábrica era composto por operadoras. É uma maneira de fazer a diferença”, diz Gisela. A gerente de P&D da Basf também fala sobre como a maternidade moldou sua carreira. Para ela, o nascimento da filha, hoje com 16 anos, a fez uma profissional melhor. “Me ajudou a planejar o tempo e a agregar valor. E me fez ser uma pessoa com mais empatia”, acredita. Hoje, Gisela celebra o advento da inteligência artificial (IA) para a área de pesquisa e desenvolvimento. Para ela, a tecnologia permite treinar os bancos de dados das empresas e proporcionar respostas mais ágeis. “Enquanto no passado, se faziam vários experimentos exaustivos, com a IA se consegue mapear mais e ir com mais precisão e velocidade para o resultado final”, explica.
O ano do centenário da General Motors (GM) no Brasil também parece ser um período decisivo para a empresa. A filial da tradicional fabricante viveu em compasso de espera nos últimos tempos devido às estratégias da matriz e agora tem um futuro no qual pode retomar o protagonismo do passado para encarar esse novo cenário automotivo. No novo episódio do Radar Podcast, a equipe da Automotive Business debate as razões que fizeram a GM do Brasil perder o bonde da história recente. Muito por culpa das próprias diretrizes globais do grupo automotivo. Ao mesmo tempo, os jornalistas Bruno de Oliveira, Fernando Miragaya e Vitor Matsubara analisam o poder de reação da fabricante. Além do cronograma de lançamentos para os próximos anos, que inclui um portfólio variado com tecnologia híbrida flex, atualização em seu carro-chefe e modelos elétricos. Paralelamente, o Radar debruça sobre as estratégias da GM para encarar esse novo cenário do setor automotivo global, que busca equilíbrio entre eletrificação, competitividade e lucro, em meio à invasão de marcas chinesas. O episódio tem participação dos consultores automotivos Paulo Cardamone e Augusto Amorim, que trazem uma visão tanto global quanto regional do atual momento da GM no setor.
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