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Medicos Hands-on

Author: marcelo de lima oliveira

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Esse é um podcast voltado para informar a população sobre saúde: desmistificar a medicina e ligar a ciência de ponta com a público.
Promovido pelo Dr. Marcelo de Lima Oliveira doutor pela Universidade de São Paulo e pelo Dr Edson Bor-Seng-Shu médico livre docente pela Universidade de São Paulo, neurocirurgiões e neurosonologistas.
30 Episodes
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Dr Sung Ho Joo Otorrinolaringologista Hospital Albert Einstein e HCFMUSP Doutor pelo HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira Neurossonologista Hospital Albert Einstein e Doutor pelo HCFMUSP Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente HCFMUSP Sono é uma das funções fisiológicas mais importantes do corpo. Uma das principais funções do sono é a produção da melatonina que melhora o sistema imune e desacelera o envelhecimento. Além disso o sono regula os hormônios do corpo. O sono também regula o sistema cardiocirculatório com regulação da pressão; também regula as atividade cerebrais mantendo a cognição, comportamento e capacidade de raciocínio através da limpeza de toxinas do cerebro. Além disso, o sono regula o sistema de dor. Os principais sintomas de privação do sono é a obesidade, diabetes, arritmia cardíaca por liberação excessiva de cortisol. Ronco é um ruído causado pela passagem do ar pelas estruturas por onde passa (faringe, laringe); não é uma doença, porém é um indicativo que o ar não está passando corretamente. Vários pontos podem causar esse ruído: nasal, palato, amígdalas, língua posteriorizada, entre outras estruturas. A gravação do ronco é importante para identificar qual estrutura é causadora do ronco. Em geral, as pessoas que roncam não conseguem escutar o ronco por filtros no cerebro que cortam a percepção do ronco a fim de permitir com que a pessoa durma. O stress pode ser um fator que piora o ronco, especialmente nas pessoas que tem bruxismo ou tensão da musculatura por onde o ar passa. Apnéia do sono é uma parada respiratória maior do que 10 segundos e inconsciente. Desta forma ocorrem despertares frequentes, com consequente sono superficial e impedimento das funções do sono. Quando a pessoa para de respirar por períodos maiores não há troca gasosa e oxigenação do sangue e desta forma o corpo entra em alerta, pois o cerebro trabalha no sono e necessita de oxigênio. Desta forma, o paciente desperta para voltar a oxigenação do sangue. Existem dois tipos de apneia: obstrutiva e central. A mais comum é apneia obstrutiva. O nariz tem varias barreiras, como tensão muscular, rinite alérgica, hipertrofia de cornetos, etc. Importante ressaltar que respirar pelo nariz além de faltar, trás sensação de prazer ao respirar. Outra estrutura é o palato com úvula pesada e amígdalas. Hipertrofia de amígdalas é causa de apneia do sono em crianças e apneia acentuada pode causar problemas no desenvolvimento por falta de concentração, agitação e dificuldades na memória. Outra barreia é a língua grande por deformação da boca (arcada dentária estreita) e micrognatia desta forma provoca barreia para entrada do ar. A epiglote que protege as vias aéreas da deglutição também pode ser uma barreira para entrada do ar. A região das cordas vocais é o ponto mais estreito da passagem do ar e pode ser causa de apneia do sono; a principal causa de apneia do sono associada à essa condição é a sequela de pacientes que foram entubados em UTIs. A obesidade é causa importante da apneia do sono pelo volume que abdominal que não permite a expansão do diafragma por aumento da da pressão intratorácica; esta é uma das principais causas de apneia do sono. Importante ressaltar que nem todos que roncam tem apneia do sono, porém, todo paciente que tem apneia do sono ronca. Ela é mais frequente no sexo masculino por conta da anatomia. As principais queixa do paciente com apneia do sono são a sonolência diurna e roncos. A polissonografia consegue quantificar os eventos de apneia durante o sono. Consegue também medir a saturação do oxigênio no sangue. O índice de apneia consegue classificar a gravidade da doença: 10 por hora apneia leve, entre 10 e 35 apneia moderada, acima de 35 apneia grave. A apneia do sono aumenta risco e infarto, morte súbita e AVC e deve ser considerar por todos os medicos como grande fator de risco. #apneia #apneiadosono #ronco
Dr Cristhieni Rodrigues Doutorado HCFMUSP e infectologista do DASA Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente pelo departamento de neurologia HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira Doutor pelo departamento de neurologia HCFMUSP Dengue é um arbovirose causada por um vírus que chega no ser humano pelo mosquito Aedes Aegypit; também pode passar da mãe gestante para o filho. Aedes Aegypit é um mosquito listrado bem característico; a dengue é transmitida pela fêmea que quando coloca os ovos, os filhotes podem nascer infectados e transmitir a doença. Os ovos sao resistentes que mesmo quando a agua seca, após um ano podem eclodir gerando novos mosquitos infectados. A Dengue aumentou muito no mundo pelas alterações climáticas mudaram a replicação de mosquitos, além disso, houve crescimento da população e invasão das moradias em áreas perto de mata. A fácil mobilidade no mundo tbém ajudou na transmissão da doença. Áreas com saneamento básico ruim tbem contribuem para proliferação do mosquito. Atualmente 80% da população no Brasil moram em áreas endêmicas no Brasil. Importante ressaltar que os ciclos de Dengue ocorrem a cada 4 anos, porém com a pandemia a infecção voltou com força. É importante lembrar que 80% dos casos os pacientes tem poucos sintomas ou não tem sintomas. Há quatro tipos de sorotipos do vírus e consequentemente as pessoas podem ter reinfecção da Dengue que pode ser mais grave. A gravidade é maior nos pacientes com outras doenças graves, tratamentos imunossupressores, gestantes, crianças e idosos. A infeção leve causa dor de cabeça leve com febre baixa; os quadros mais severos ocorre febre alta, dor no corpo, manchas no corpo a partir do terceiro dia e dor de cabeça; o paciente não tem sintomas respiratórios. A partir do quarto dia a febre melhora a nessa fase duas coisas podem acontecer: 1) cura ou 2) sintomas com sinais de alerta quando o vírus vai embora e o sistema imunológico pode causar sintomas. Nessa fase o paciente apresenta os seguintes sinais de alerta: 1) dor abdominal e vômitos, 2) inchaço e 3) sinais de confusão e letargia e 4) pequenas hemorragias. Nessa fase a pessoa precisa de tratamento adequada com hidratação; os antiinflamatórios e AAS devem ser evitados. Todo paciente deve procurar o pronto socorro na suspeita de dengue para o diagnóstico e receber a informação dos sinais de alerta.; 2 a 5% evoluem com o choque grave da infecção com choque hemorrágico. A dor de cabeça é um sintoma comum da Dengue que pode ser fraca ou forte, atras dos olhos e latejante. Complicações neurológicas podem ocorrer em até 20% dos casos como inflamação das meninges (meningites), inflamação do cerebro, medula, desmilienizaçao dos neurônios por processo inflamatorio auto imune, poliradiculite ascendente (Guillian Barre) e hemorragia intracraniana. A letalidade da dengue é ao redor de 5%. A curva muda com tratamento adequado. Para prevenir a infeção é necessário evitar contato com o mosquito através de educação da população como evitar agua parada e, vasos, pneus, poças, etc... Para os vasos de plantas colocar areia e evitar a agua parada. Importante ressaltar que roupa escura com perfume atrai o mosquito. Repelentes também sao muito importantes; repelente bom é aquele que nao é toxico, que mantem-se ativo para repelir o inseto, que nao saia na agua ou abrasoes. O melhor é a Picaridina que dura mais tempo; os repelentes não devem ser usados em bebes abaixo de 6 meses. A gestante deve usar repelente sempre. A vacina tem como principal função evitar as infeções graves. A vacina da Takeda já não tem esse problema, é ministrada em duas doses e após 30 dias os pacientes apresentam alta quantidade de anticorpos contra o vírus; essa vacina evita 94% das infeções graves para o vírus do tipo dois; essa vacina é ministrada em duas doses para proteção completa. Futuramente teremos a vacina do butantan de dose única e muito eficaz. #dengue #vacina #aedesaegypti
Segundo Dr Ricardo, a clínica médica é uma especialidade onde há uma compreensão abrangente da medicina e proximidade com as pessoas, famílias e comunidades. A clinica médica tem por função resolver a maioria dos problemas de saúde na comunidade. A especialidade tem importante função na medicina, porém, a clínica médica resolve a maioria dos problemas de saúde com baixo custo para o sistema de saúde. Muitos pacientes perdem sua qualidade de vida por causas evitáveis e chegam no sistema de saúde em fases terminais da doença, numa condição irreversível. Portanto, oferecer hábitos que previnam a ocorrência dessas doenças ajudam a evitar complicações. Saúde é muito mais do que não ter doença. Check up é um termo que tem uma conotação comercial segundo Dr Ricardo. Na verdade, rastreamento de doenças não pode ter essa conotação comercial, pois vc deve conhecer o seu paciente para promover a prevenção e rastreamento. A grande preocupação das pessoas é: será que eu tenho uma doença que eu não saiba? A idéia do rastreamento é encontrar doenças que não manifestam no corpo. As doenças rastreáveis são aquelas que progridem lentamente e permitem sua detecção precoce antes de apresentar sintomas, ou seja, período pré clinico prolongado. Além disso, precisa haver exames disponíveis, com fácil acesso para detectar essa doença. Outro ponto é, quando eu rastreio a doença tem que haver tratamento disponível para ela. A doença rastreável tem que ter uma prevalência alta na população para que sejam desenvolvidos exames em larga escala para detecção precoce. Além disso, vários estudos comparam se o rastreamento foi efetivo para cura e melhora da qualidade de vida do paciente ou não. A individualização do rastreamento é muito importante. As principais doenças rastreáveis são divididos em 5 grandes grupos: 1) câncer - câncer de mama, colon, próstata, pulmão, colo de utero. Cancer de colo uterino a partir de 25 anos que tenham atividade sexual com papa Nicolau a cada 3 anos; aos 40 anos para cancer de mama com história familiar, porém a partir dos 50 anos com mamografia; colorretal com pesquisa de sangue nas fezes a partir de 50 anos; cancer de pulmão tomografia de tórax de baixa dose para tabagista 1 maço por dia por 20 anos; próstata: PSA é pouco sensível e pouco específico, portanto há um compartilhamento de risco 2) doenças cardiovasculares e metabólicas: placas de gordura nas artérias: hábitos de vida como alimentação/atividade física e colesterol no sangue; diabetes: historia familiar, hábitos de vida e glicemia; pressão alta através da medida periódica a pressão alta - pessoas com baixo fator de risco a cada 5 anos, a partir de 40 anos anual; pessoas com alto fator de risco para hipertensão medidas frequentes; aneurisma de aorta abdominal através de ultrassonografia de abdômen; osteoporose que provoca fratura de quadril é uma doença grave; 3) infecções sexualmente trasmissíveis, como gonorreia, clamídia (associadas à infertilidade), sifilis, AIDS, hepatites B e C: testes rápidos são eficientes e sensíveis 4) tuberculose e 5) saude mental: depressão, alcoolismo, drogas, violência domestica. Não há exames laboratoriais para o rastreio, porém existem questionários que facilitam o rastreio. Importante ressaltar que a depressão é muito prevalente e a consulta médica é uma chance para detecção. Importante ressaltar que os exames de rastreio tem baixo custo e pouco oneram o sistema de saúde. O excesso de exame podem gerar falsos positivos com desencadeamento de investigação desnecessária para o paciente. A individualização do paciente é importante para o rastreio. Além disso, existem as calculadoras de risco. A historia familiar, características físicas (circunferência abdominal), etc... fazendo um cálculo regressivo pode-se selecionar o paciente para rastreios específicos. Esta seleção ajuda a escolher os exames e determinar a periodicidade do rastreio. #rastreio #cancer #diabetes #hipertensaoarterial #hipertensao
Dra Thaissa Ferrari Marinho neurologista do Hospital Albert Einstein Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente pelo departamento de neurologia HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira Doutor pelo departamento de neurologia HCFMUSP A OMS estima que hoje em dia existem 65 milhões de pessoas no mundo com epilepsia. No Brasil a prevalência é de 1 a 2%, ou seja, 4 a 5 milhões de pessoas tem eplepsia e cerca de 1/3 não respondem ao tratamento convencional. O cerebro funciona a base de eletricidade para uma célula se comunicar com a outra. A crise epiléptica é um fenômeno transitório de descargas anormais no cerebro, como se fosse um curto circuito. Ter uma crise convulsiva não significa que o indivíduo tem eplepsia. Um crise isolada pode ser secundaria a um trauma na cabeça, infecçao, desidratação, entre outras. O epilético tem que ter uma crise sem insulto do cerebro, ou seja, uma crise nao provocada. Se esse individuou teve uma crise e uma chance aumentada de ter outra crise há a possibilidade de ser epiléptico. Se o indivíduo tiver 2 crises sem insulto ao cerebro ele já pode ser considerado epléptico. Se tiver 1 crise com eletroencefalografia apresentando descargas elétricas também pode ser considerado como epiléptico. Para considerar cura da epilepsia o paciente tem que ficar 10 anos sem convulsão na ausência de medicamentos. Importante diferencia crise epiléptica de sincope: na sincope a pessoa desmaia por falta de fluxo sanguíneo cerebral, na crise epiléptica há descarga elétrica anormal na presença de fluxo sanguíneo. Na sincope ocorre recuperaçao rápida após o desmaio após o restabelecimento do fluxo sanguíneo cerebral; na crise epiléptica o paciente demora para acordar, acorda confuso, agitado, com dor no corpo, pois há demora de um tempo para o cerebro se reorganizar. Além disso, a pessoa pode ter sintomas premonitórios focais antes de uma crise convulsiva, como formigamento ou tremor de um braço, etc... Perguntar para as pessoas que viram o episódio de desmaio é muito importante para o diagnóstico. A crise epiléptica é uma desordem cerebral transitória que ocorre durante a descarga elétricas em pessoas com pré disposição para isso. Na ressonância pode ser encontradas lesões e na eletroencefalografia pode ter descargas elétricas. A crise convulsiva pode ser motora com espasmo em uma ou mais regiões do corpo, pode ver estrelas e imagens, ou ausência onde a pessoa para de fazer as coisas e volta normalmente (um desligamento rápido com duração de segundos). A convulsao generalizada a pessoa perde a consciência e fica se batendo. As convulsões pode ser focais (atingem uma região específica do cerebro); a crise temporal é a mais frequente delas onde o paciente tem falas desconexas, movimentos mastigatórios, entre outros sintomas. Nas crianças a crise mais frequente é ausência, onde a criança para o que esta fazendo volta após alguns segundos. Nas crises generalizadas a principal e convulsão: a pessoa para, tem contração tônica seguida de abalos, com salivação; a pessoa pode defecar e urinar durante a crise. O que fazer nessa situação: proteja a cabeça da pessoa e vire de lado para que a pessoa nao se afogue com a saliva. Nao coloque a mão da boca do paciente. A duração da crise é de um a dois minutos: se nao passar nesse tempo o SAMU deve ser chamado para socorrer essa pessoa por risco de crises reentrantes. Estado de mal epiléptico é situação mais grave em epilepsia, ou seja, crise epiléptica prolongado (acima de 30 minutos). Essas crises podem provocar lesões cerebrais definitivas. Essa crise deve ser controlada no hospital com drogas mais fortes e ate anestesia. Se o paciente nao acordar em 1h o paciente pode ter crises atônicas, ou seja, sem manifestação motora porém com crises no cerebro. Esse paciente deve ser encaminhado para o hospital também. A epilepsia é mais frequente em crianças e idosos. Nas crianças a causa mais frequente é anóxia peri parto por lesões cerebrais. #epilepsia #convulsao
Há dois tipos de hemorragia cerebral: Intraparenquimatosa que ocorre no meio do tecido cerebral e hemorragia subaracnóidea que acontece nos envoltórios do cerebro (meninges). Nesse espasmo (meninges) é por onde passam as artérias cerebrais onde ocorrem os aneurismas cerebrais. Aneurisma cerebral é uma mal formação adquirida por fraqueza na parede da artéria. Há dois tipos: sacular (como se fosse uma bexiga) e fusiformes (dilatação da artéria). O aneurisma secular é o que mais rompe e sua ruptura é responsável por 5% das hemorragias cerebrais. Aneurismas cerebrais podem surgir por características genéticas onde a medida em que o tempo passa o aneurisma pode se desenvolver no ponto de fragilidade da artéria. A história familiar é importante pois, se 2 ou mais pessoas tiverem aneurisma roto a família deve ser investigada. A mediada que o "balão" vai aumentando a parede fica mais frágil até o rompimento. Os principais fatores de risco associados são: causa infecciosas (endocardite), pacientes com colagenoses (síndrome de Marfan), entre outros. Além disso existem os fatores externos: tabagismo (um forte fatore para ocorrência e rompimento), hipertensão, cocaína. O tabagismo pode promover a inflamação nas paredes da artéria ou destruição dos componentes da parede da artéria pela nicotina. Uma pessoa tabagista que teve um aneurisma se continuar fumando pode ter outro aneurisma; 30% dos pacientes podem ter aneurismas múltiplos, portanto o acompanhamento com neurocirurgião deve ser a longo prazo. Para investigação no acompanhamento houve evolução muito importante dos exames como angiorressonancia e angiotomografia que são exames não invasivos. Na hemorragia aneurismatica ela pode matar metade dos pacientes no momento do sangramento. Mesmo aqueles que chegam, 25% podem morrer no hospital mesmo tratados, por isso da importancia do rastreamento. Uma pequena porcentagem dos pacientes podem ter uma dor de cabeça diferente dias antes do sangramento que pode ser um sinal da presença de aneurismas. Aneurismas gigantes podem provocar déficit motor por compressão de estruturas nervosas como redução da acuidade visual, dor facial, déficit motor, etc (condições muito raras). O principal sintoma do sangramento é uma dor de cabeça repentina muito forte (em explosão) que pode ocorrer durante o esforço físico (evacuação, academia, relação sexual); outros sintomas podem ser sincope, deficit motor, perda da consciência, entre outros. Se a pessoa tiver a dor súbita tem que ir para o pronto socorro imediatamente. Se a dor de cabeça não é súbita, porém diferente da habitual, refratária ao tratamento, também dever ser investigada. No momento do sangramento pode haver aumento importante da pressão intracraniana e provocar morte imediata do paciente. Além disso, a descarga adrenergica no corpo pode provocar infarto e arritmia no coração e morte súbita cardíaca. Na suspeita de sangramento quanto mais intenso é o quadro clinico, ou seja, se o paciente está em coma, pior o prognóstico do paciente. Na suspeita de hemorragia o paciente deve fazer tomografia e angiotomografia para tentar detectar o aneurisma; em alguns casos o aneurisma só e detectado pela angiografia. Se o diagnóstico não for feito corretamente, há risco de ressangramento que ocorre principalmente nas primeiras 24 horas; o ressangramento tem mortalidade em 60% dos casos. Logo no diagnóstico do aneurisma a cirurgia aberta ou tratamento endovascular do aneurisma é proposta para evitar o ressangramento. A técnica cirurgia é mais difícil nessa fase aguda em decorrência do inchaço cerebral, porém é imperativo tratar o aneurisma com urgência para reduzir a mortalidade. A melhora da técnica cirurgica e da anestesia oferecem mais segurança para operar nesta fase. Na cirurgia endovascular não há necessidade de abrir a cabeça, onde por meio de cateteres há colocaçao de molas no aneurisma. A maioria dos tratamentos dos aneurismas são tratados por via endovascular. #aneurisma #avchemorragico #mortesubita
Assoalho pélvico é uma estrutura complexa anatômica funcional, composta de ligamentos e músculos. Ele tem como função de suportar dos órgãos como reto, utero, vagina, bexiga. A fragilização desta estrutura pode haver saída deles pelos orifícios da pelve como vagina, e reto, disfunção urinária e sexual. As principais causas associadas à frouxidão estão relacionadas à constipação, gestação, obesidade, cirurgias de assoalho pélvico, histerectomia, tossidores crônicos, entre outras causas. A disfunção desse assoalho tem redução muito importante da qualidade de vida principalmente por perda urinária e fecal. O prolapso do colo de utero pode causar disfunção sexual e ferimentos no utero. As disfunções ano retais pode provocar perda de gazes e fezes. Desta forma, os pacientes tem o psicológico afetado com depressão, vergonha e isolamento social. Dor pélvica é a dor na região inferior do abdome que quando dura mais de 6 meses é considerada como crônica. Ela pode estar associada ao sistema muculoesqueletico ou a estruturas anatômicas locais. A dor pode ser primaria onde a dor não tem origem determinada e ela é a causa do problema ou secundária associada a doenças como endometriose, infeções como urinaria, sexuais, colites, constipação, etc.. Ela causa algumas disfunções no paciente como sexual, psíquica e laboral. Essa dor deve ser abordada de maneira multidisciplinar. Primariamente o ginecologista e urologista para descartar as causas da dor pélvica secundária. A dor pélvica primaria ou secundaria com dor permanente mesmo com a doença tratada o paciente deve procurar o ginecologista. Importante ressaltar que a dor pélvica na mulher também é associada a abuso que muitas vezes é um tabu para mulher debater sobre o assunto para tratamento correto. Por vezes a dor esta associada à contração muscular muito importante o que necessita de equipe multidisciplinar desde psicólogos até o ginecologista. Na dor pelvica é importante o paciente procurar a equipe multidisciplinar para tratamento adequado da dor e evitar auto medicação. A incontinencia urinaria é uma das maiores consequências da disfunção do assoalho pélvico. Pode atingir até 1/3 da população principalmente as mulheres. É definida como perda involuntária de qualquer quantidade de urina. Pode acontecer ao esforço como tossir, espirrar, rir, etc que é a mais comum. Também por excesso de contração da bexiga que causa urgência urinária, ou as duas associadas. Fatores de risco da perda involuntária: ser mulher, gestação, parto, tabagismo (por tossir em excesso), menopausa, entre outras causas. Geralmente a mulher com incontinência esta com a vida ativa e muitas vezes normaliza esta condição. Para este problema há vários tipos de tratamento. A reabilitação do assoalho pélvico também é importante pois pode minimizar e até curar as disfunções do assoalho pélvico. A avaliação do assoalho pélvico começa pela história seguido do toque vaginal que vai avaliar a propriocepção do assoalho pélvico e a força muscular da pelve. Durante o toque o avaliador da comandos para contração do assoalho pélvico para avaliar as fibras musculares de contração rápida que é a musculatura responsável por segurar a urina antes que ela "escape". Durante o toque pode fazer a massagem para relaxamento da musculatura do assoalho pélvico para alivio da dor. Essa massagem pode ser feita intravaginal e no períneo com os dedos, tubetes com água morna e aplicadores vaginais. O relaxamento da musculatura espástica é importante para contração voluntária da musculatura de fibras rápidas, ou seja, trabalho reverso da musculatura. A respiração diafragmatica baixa também auxilia no relaxamento e redução do stress e ansiedade. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico pode ser auxiliado com espelho e visualização da genitália. O movimento do assoalho pélvico durante o auto toque deve ser de puxar a região anal e vagina para dentro seguido de relaxamento. #dor #incontinenciaurinaria #pelvis #bexiga #assoalhopelvico
Preconceito com o tema saude mental, especialmente no trabalho, aumentou muito após a pandemia. O desconhecimento da população sobre o assunto saúde mental pode ser a principal causa de preconceito com a saúde mental. A depressão é altamente prevalente na população. Há algum tempo a depressão não era conhecida pela medicina inclusive se a parte psíquica e orgânica andavam juntas e dessa forma havia grnade desconhecimento sobre o tema. As medicações para depressão são recentes o que fazia com que a população negasse a existência da depressão. Hoje a medicina conhece as vias neurais da depressão, parte da fisiopatologia da depressão, conhecimento das vias responsáveis pela alegria e tristeza. Na pandemia o trabalho foi para casa o que tornou a sociedade mais ansiosa pois o trabalho e a conexão com as redes sociais passou a ser longa suprimindo os momentos de relaxamento. Estatisticamente as mulheres ficaram muito mais sobrecarregadas no trabalho em casa. Além disso, houve que no engajamento por perda da corporeidade, ou seja, numa reunião com pessoas no home office você não consegue saber se a pessoa esta engajado ou não quando uma câmera esta desligada por exemplo. Em resumo houve perda da separação entre trabalho e lazer em casas. Os índices apontam que em casa não há desconexão adequada do trabalho para momentos de relaxamento. No setor ao presencial muitas pessoas se sentiram ansiosas por conta da ausência de filtro na aparência (ausência da corporeidade) ou "encarar" uma reunião presencial. Nesses casos a empresa tem que entender a saúde mental dos funcionários através de programas onde as pessoas possam fazer terapias ou outros programas que levem as pessoas a entender a si e os seus limites. A geração Z não tem como atrativo o salario e sim o que a empresa tem a oferecer para vida dele, isto é, para qualidade da vida. Atualmente as empresas tem que olhar para pessoa sob risco de perder os talentos que trabalha la. Por outro lado, é uma geração que é mais ansiosa e com o conhecimento mais superficial por conta das redes sociais. Esta geração prefere o trabalho híbrido, parte home office, parte na empresa. O engajamento desta geração ocorre desde que haja objetivos claros com eles. Ainda exigem plano de carreira claro, planos de diversidade, responsabilidade social e ambiental. Importante ressaltar que a opção de consumo, ou seja, a nova geração olha para diversidade da empresa. O ideal em uma empresa hoje é ter equipes mistas com a geração Y que ensine a geração Z a ter comprometimento com o trabalho e a geração Z que ensine a geração Y a trabalhar sem comprometer a saúde física e mental. Hoje há empresas com planos de contratar as pessoas com 50 mais para mesclar os propósitos dentro das empresas. A nova pandemia será o Burnout (stress por excesso de trabalho); estima-se que até 2040 serão gastos ao redor de 40 bilhões de dólares ao redor do mundo com essa doença. Com o surgimento da smart phone a rede de comparação entre as pessoas passou a ser infinita e isso contamina as pessoas o que as torna ansiosas. Para evitar esse tipo de contaminação é necessário ter objetivos claros. As pessoas podem tender a ter problemas pessoas e hoje as empresas tendem a ter canais de feedback para ouvir as pessoas a fim de detectar precocemente esses problemas e alinhar as expectativa da pessoas com a empresa e vice-versa. A parte ergonomica é importante também para o desempenho dos funcionários. A atividade física também agrega muitos benefícios no rendimento dos funcionários além da reaproximação do coletivo. A melhora do estado mental aumenta o senso de pertencimento do funcionário pela empresa. A crença da empresa que ve com preconceito o funcionário com problemas mentais é limitante. Empresas que investem na diversidade podem aumentar em até 30% seu lucro. #saudemental #saúdemental #depressão
A doença de Parkinson não é mais chamada de "mal de Parkinson" em decorrência do estigma que o último termo causa nos pacientes com a doença. Hoje a doença de Parkinson é uma doença cronica que tem tratamento, não encurta a vida das pessoas e desde que bem tratada o paciente pode ter qualidade de vida mesmo com a doença. Aproximadamente 3,3% da população acima de 65 anos terão a doença de Parkinson. No Brasil aproximadamente 200 mil pessoas tem a doença e é a segunda doença neurológica degenerativa mais frequente. Normalmente não é doença hereditária. Parkinsonismo é um conjunto de sintomas neurológicos com quatro sintomas cardinais: 1) bradicinesia (lentidão), temor, rigidez e instabilidade postural que é um sinal mais tardio. Aproximadamente 25% dos pacientes nao terão tremor e a bradicinesia ocorre em praticamente todos os pacientes. O paciente tem lentidão nos movimentos diários. A lentidão também ocorre na fala e no pensamento. A letra fica pequena (micrografia). O tremor do parkinsonismo é de baixa frequência e de repouso, unilateral. A rigidez é plástica com dificuldade de realizar movimentos passivos apresentando o sinal da roda denteada. Por fim, vem a instabilidade postural com dificuldade no equilíbrio. O "freezing" de marcha se manifesta pela dificuldade em iniciar o movimento para andar. Cerca de 80% dos casos de parkinsonimo são relacionados à doença de Parkinson que é responsivo ao tratamento com Levodopa. Os outros 20% tem parkinsonismo Plus ou atípico que além dos 4 sintomas cardinais pode ter outros sintomas e geralmente não são respondem a Levodopa durante o tratamento. A principal característica da doença de Parkinson é a deficiência da produção de Dopamina na substancia negra do cerebro em decorrência do acúmulo da proteína alfasinonucleina que formam os corpúsculos de Levy. A dopamina faz parte do sistema de regulação dos movimentos do corpo, além de regular a questão do humor e regula os sistema neurais da dor. Esses sintomas são as manifestações motoras da doença. porém existem os sintomas não motores. A sintomatologia pre motora ocorre anos antes da manifestação motora da doença. Os principais pre motores são as disautonomias (pessão baixa, hipotensão postural) , hiposmia (falta de cheiro), constipação intestinal, urgência urinaria, transtornos do sono REM com excesso de movimentos durante o sono, dor causada pela falta de dopamina ou pela rigidez e falta de movimento, redução da atenção e da memória, depressão e apatia. Na fase mais tardia vem o freezing de marcha, alterações cognitivas e discinesias. Importante ressaltar que a maioria dos pacientes tem sintomas leves moderados durante muitos anos com a doença e pode ter vida normal desde que tratado corretamente. A flutuação motora ocorre quando o efeito da medicação (Levodopa) passa ou efeito do final de dose. As vezes essa flutuação pode ocorrer mesmo no meio do efeito da dose e esse pode ser caso de indicação de cirurgia. "Fase on" é quando a medição esta funcionando e "fase off" quando a medição para de funcionar. A demencia na doença de Parkinson é infrequente e tardia na doença com dificuldade de localização no espaço, apatia etc... A demencia precoce pode estar associada ao Parkinson Plus ou atípico como doença de Levy. Os exames de imagem sao usados para descartar condições clinicas que podem simular doença de Parkinson. A doença é diagnosticada pela caracterização clinica do paciente. Além disso o diagnóstico é feito pela resposta do paciente à dopamina. Além disso, a característica evolutiva é importante, pois o aparecimento do sintomas de outras doenças neurológicas pode levar a outros diagnósticos. Alguns exames podem reforçar a doença de Parkinson com Ressonância com estudo de Nigrossomo, cintilografia cerebral com Trodat e ultrassonografia com estudo de mesencéfalo e substancia negra. . #parkinson #parkinsonismo #doençadeparkinson
A doença de Parkinson se expressa com sintomas motores e não motores. Bradicinesia, rigidez plástica e tremor são os principais sintomas motores. O tratamento é realizado com medicação e reabilitação com equipe multiprofissional. O tratamento cirúrgico é indicado quando na progressão da doença não há ação efetiva das medicações com necessidade de aumento da dose e frequência da medicação. Nessa situação pode haver flutuação motora com tempo de beneficio das medicações ausente (fase off). Outra situação é quando alguns pacientes apresentam hipercinesia (discinesia) quando a Levodopa está no pico da ação. A cirurgia também pode ser indicada no tremor refratário às medicações. Alguns pacientes respondem a Levodopa porém não toleram seus efeitos colaterais e, dessa forma, também podem ter indicação para cirurgia. O tratamento cirúrgico da doença de Parkinson surgiu no fim da década de quarenta com radiofrequência, antes do surgimento da Levodopa. No surgimento da medicação pensou-se que a cirurgia cairia em desuso. Porém com os efeitos colaterais da Dopamina com flutuações motoras e intolerância à medicação houve retorno da cirurgia para doença de Parkinson. Para um paciente ter indicaçao de tratamento cirúrgico deve-se diferenciar a doença de Parkinson com o Parkison Plus (síndromes parkinsonianas atípicas). Na ultima condição a cirurgia está contraindicada pq os resultados cirúrgicos serão ruins. Outro pré requisito é ter doença de Parkinson por 4 anos para descartar o Parkinson Plus. Além disso, o paciente tem que responder a Levodopa através do teste à resposta com Levodopa com exame neurológico específico e após uma sobrecarga de Levodopa (UPDRS). Uma vez indicada a cirurgia o paciente deve ter disponibilidade para acompanhamento com equipe específica, pois ajustes nos parâmetros de estimulação devem ser feitos. A cirurgia faz parte do tratamento da doença de Parkinson, porém, não é o tratamento para cura da doença, ou seja, a medicação e reabilitação têm seu papel, mesmo após cirurgia. A introdução do eletrodo ocorre no núcleo que esta desorganizado em decorrência da degeneração da substancia negra, ou seja, o núcleo nao está degenerado e sim desorganizado. Outro fato importante é que a cirurgia deve ser feita numa fase de vida em que o paciente possa ter recuperação. Na cirurgia existem alvos que devem ser alcançados pelos eletrodos, sendo o principal o núcleo subtalamico que faz parte dos circuitos neurais da dor, motor e cognição. Antes de atingir o núcleo subtalamico deve-se fazer o estudo da função do núcleo com estudo eletrofisiologico intraoperatório que capta pequenas mudanças na posição do núcleo e evitar inserir o eletrodo nos lugares errados. Na cirurgia o paciente deve estar acordado para participar da cirurgia a fim de locação correta do eletrodo, pois a mesma estrutura anatômica pode ter funções diferentes em pessoas diferentes. O primeiro alvo nas cirurgias foi o núcleo globo pálido para interrupção das células que fazem parte da programação motora que estão deturpadas na coordenado dos movimentos. Tem bom efeito na bradicinesia e rigidez. DBS (deep brain stimulation) conduz uma corrente elétrica modulada com geração de pulsos com frequência e intensidade especifica em regiões neurais onde disparo elétrico dos neurônios esta doente. A intenção é abranger uma região com inibição da corrente elétrica anormal e disparar uma frequência fisiológica. A interrupção dessa função também pode ser feita por lesões através de ondas ultrassonograficas de alta intensidade. O DBS deve ser moldado ao longo do tempo para chegar a uma frequência ideal. A palidotomia também requer tempo para o efeito ideal do paciente, com a vantagem de nao depender de estar perto do médico para melhorar. O DBS é mais abrangente do que a palidotomia pois atua na rigidez, bradicinesia, dor e tremor. #doençadeparkinson #parkinson #parkinsonismo #dbs
A doença de Parkinson não é mais chamada de "mal de Parkinson" em decorrência do estigma que o último termo causa nos pacientes com a doença. Hoje a doença de Parkinson é uma doença cronica que tem tratamento, não encurta a vida das pessoas e desde que bem tratada o paciente pode ter qualidade de vida mesmo com a doença. Aproximadamente 3,3% da população acima de 65 anos terão a doença de Parkinson. No Brasil aproximadamente 200 mil pessoas tem a doença e é a segunda doença neurológica degenerativa mais frequente. Normalmente não é doença hereditária. Parkinsonismo é um conjunto de sintomas neurológicos com quatro sintomas cardinais: 1) bradicinesia (lentidão), temor, rigidez e instabilidade postural que é um sinal mais tardio. Aproximadamente 25% dos pacientes nao terão tremor e a bradicinesia ocorre em praticamente todos os pacientes. O paciente tem lentidão nos movimentos diários. A lentidão também ocorre na fala e no pensamento. A letra fica pequena (micrografia). O tremor do parkinsonismo é de baixa frequência e de repouso, unilateral. A rigidez é plástica com dificuldade de realizar movimentos passivos apresentando o sinal da roda denteada. Por fim, vem a instabilidade postural com dificuldade no equilíbrio. O "freezing" de marcha se manifesta pela dificuldade em iniciar o movimento para andar. Cerca de 80% dos casos de parkinsonimo são relacionados à doença de Parkinson que é responsivo ao tratamento com Levodopa. Os outros 20% tem parkinsonismo Plus ou atípico que além dos 4 sintomas cardinais pode ter outros sintomas e geralmente não são respondem a Levodopa durante o tratamento. A principal característica da doença de Parkinson é a deficiência da produção de Dopamina na substancia negra do cerebro em decorrência do acúmulo da proteína alfasinonucleina que formam os corpúsculos de Levy. A dopamina faz parte do sistema de regulação dos movimentos do corpo, além de regular a questão do humor e regula os sistema neurais da dor. Esses sintomas são as manifestações motoras da doença. porém existem os sintomas não motores. A sintomatologia pre motora ocorre anos antes da manifestação motora da doença. Os principais pre motores são as disautonomias (pessão baixa, hipotensão postural) , hiposmia (falta de cheiro), constipação intestinal, urgência urinaria, transtornos do sono REM com excesso de movimentos durante o sono, dor causada pela falta de dopamina ou pela rigidez e falta de movimento, redução da atenção e da memória, depressão e apatia. Na fase mais tardia vem o freezing de marcha, alterações cognitivas e discinesias. Importante ressaltar que a maioria dos pacientes tem sintomas leves moderados durante muitos anos com a doença e pode ter vida normal desde que tratado corretamente. A flutuação motora ocorre quando o efeito da medicação (Levodopa) passa ou efeito do final de dose. As vezes essa flutuação pode ocorrer mesmo no meio do efeito da dose e esse pode ser caso de indicação de cirurgia. "Fase on" é quando a medição esta funcionando e "fase off" quando a medição para de funcionar. A demencia na doença de Parkinson é infrequente e tardia na doença com dificuldade de localização no espaço, apatia etc... A demencia precoce pode estar associada ao Parkinson Plus ou atípico como doença de Levy. Os exames de imagem sao usados para descartar condições clinicas que podem simular doença de Parkinson. A doença é diagnosticada pela caracterização clinica do paciente. Além disso o diagnóstico é feito pela resposta do paciente à dopamina. Além disso, a característica evolutiva é importante, pois o aparecimento do sintomas de outras doenças neurológicas pode levar a outros diagnósticos. Alguns exames podem reforçar a doença de Parkinson com Ressonância com estudo de Nigrossomo, cintilografia cerebral com Trodat e ultrassonografia com estudo de mesencéfalo e substancia negra. #parkinson #parkinsonismo #doençadeparkinson
Fertilização in vitro é um "bypass": ovulo e espermatozóide não estão se encontrando ou quando se encontram não formam o embrião e portanto, a função da fertilização é fazer a fecundação no laboratório. Formado o embrião ele volta para o útero da mulher a fim de prosseguir a gestação. A mulher menstrua, fica fértil em torno de 14 dias quando há retirada dos óvulos (época da fertilidade) e menstrua de novo. O embrião pode voltar para o útero após a menstruação ou pode ser congelado para voltar para o ventre mais tarde. Com as técnicas atuais, o sucesso de um embrião implantado evoluir para gestação completa é de 70 a 75% dos casos. As chances de uma mulher engravidar na idade fértil são de 90% ao ano, ou seja, se ela nao engravidar algum problema esta acontecendo. Há necessidade verificar se o homem tem espermatozoide, se a mulher ovula ou se o caminho do óvulo esta em ordem (anatomia). As principais causas de infertilidade são: 30% a 40% fator masculino, por infecção como doenças sexualmente trasmissíveis, covid 19, homens que nascem com baixa produção de espermatozoide e varicocele; nas mulheres 30 a 40% distúrbios de ovulação por deficiência hormonal, obesidade, síndrome de ovário policístico, doenças autoimunes e por ultimo anatômico como endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, infecções virais como caxumba, covid 19, entre outras causas. Importante ressaltar o novo crescimento da incidência das doenças sexualmente trasmissíveis por conta da redução do uso do preservativos e por consequência aumento da infertilidade. Alguns hábitos podem prejudicar a fertilidade: tabagismo, alcoolismo, obesidade, sedentarismo, uso de anabolizantes esteróides e alimentação inadequada. A preservação dos óvulos é muito importante para mulher. A técnica para retirada dos óvulos começa pela visualização dos folículos do ovário. Um hormônio injetável (FSH) é administrado no começo do ciclo da ovulação para fazer com que vários folículos cresçam. O congelamento de óvulos é seguro sob fiscalização da ANVISA. A avaliação de infertilidade inicia-se pela história do casal como idade, analizar a produção de espermatozoides, a ovulação da mulher e alterações anatômicas. O tratamento clinico pode ser feito através da indução da ovulação e coito programado. Pode ser feito ainda a inseminação artificial com a colocação do espermatozoide na vagina ou intrauterina que é feita no laboratório. Na fertilização in vitro ocorre a fertilização no laboratório e depois esse embrião volta para o útero dela no quinto ou sexto dia (transferência a fresco). Na transferencia a fresco pode-se estudar a genética e qualidade do embrião o que aumenta a eficácia da possibilidade de gestação. Engravidar espontaneamente após 45 anos é uma exceção, um evento que não é o comum. Uma paciente que quer engravidar acima de 50 anos se tiver clinicamente bem não há problemas maiores: muitas mulheres tentam a gestação porque perderam um filhos ao longo da vida. Portanto, uma possibilidade para um casal com filhos únicos é congelar óvulos. Considerando os pacientes transsexuais, uma vez que eles não façam a mutilação, ou seja, não retirou-se órgãos como útero, ovários, testiculos, etc... esses pacientes podem querer uma familia no futuro, daí a importancia de congelar óvulos ou espermatozóides. Além disso tem que fazer exames preventivos como exames ginecológicos de rotina ou rastreio de cancer de próstata, testiculos etc.. O pré natal dos pacientes com fertilização in vitro é mais difícil porque muitas mulheres não engravidam por problemas de saúde. Hoje, graças a evolução da medicina, é permitida a transferencia de um ou no máximo dois embriões, o que reduziu muito a incidencia de trigêmeos e quadrigêmeos, o que acarretava o risco da prematuridade nessas crianças com sequelas para o resto da vida. #fertilizaçãoinvitro #fertilização #reproduçãoassistida #reproducaoassistida #infertilidademasculina #infertilidadefeminina #infertilidade
Qualquer evento que interrompa o fluxo sanguíneo e atrapalhe o metabolismo do cerebro é considerado acidente vascular isquêmico. Na rotura de um vaso sanguíneo no cerebro provoca extravasamento do fluxo sanguíneo para o tecido cerebral ou para o espaço onde se localizam os vasos do cerebro (espaço subaracnóideo). Cerca de 80% dos AVCs são isquemicos. O sangue sai do coração, passa pelos grandes vasos em direção a cerebro e alcança a microvasculatura cerebral. Neste trajeto pode ocorrer formação de coágulos e interrupção do fluxo sanguíneo. Os coágulos podem ser formados no coração, na parede dos grandes vasos quando ocorre a rotura de uma placa de gordura ou na dissecção arterial; os pequenos vasos do cerebro podem sofrer alterações com interrupção do fluxo sanguíneo em pequenas áreas chamadas de lacunas. Existem fatores de risco que podem ser doenças ou condições que levam ao acidente vascular isquêmico. Os fatores de risco podem ser modificáveis ou nao. Fatores de risco não modificáveis: idade (quanto maior a idade maior a chance de AVC), gênero e fatores genéticos. Fatores modificáveis, onde o médico deve focar para prevenção primária: 1) Pressão alta, 2) alimentação, ou seja, dietas que elevam o colesterol, glicose e pressão, 3) diabetes, 4) colesterol, 5) tabagismo e 6) consumo de bebidas alcoólicas. Infelizmente o AVC também pode ocorrer em pessoas jovens. As principais causas são: 1) uso de anticoncepcionais, 2) enxaqueca complicada, 3) forâmen oval patente, onde coágulos do sistema venoso podem alcançar a circulação arterial, 4) doenças inflamatórias como Lupus, doença de Takayatsu, 5) cardiopatias em jovens, 6) dissecção arterial onde ocorre hemorragia na parede da artéria com desprendimento de coágulos para o cerebro, 7) consumo de álcool e energéticos que podem provocar arritmias cardíacas, 8) drogas licitas ou ilícitas que provocam inflamação dos vasos intracranianos (vasoconstrição cerebral reversível). Importante ressaltar que o stress também é um fator de risco para ocorrência do AVC por conta da elevaçao da pressão arterial, aumento dos níveis de glicemia e da atividade inflamatória no corpo. Por outro lado, bons hábitos alimentares e exercícios físicos podem evitar a ocorrência de AVC. Um mineumônico foi criado para que a população consiga lembrar dos principais sintomas associados ao AVC: SAMU. S de sorriso, A de abraço, ou seja, paciente tem que levantar os dois braços para dar um abraço, M de mensagem onde o paciente nao pode ter dificuldades para falar, e U de urgência em caso dos sintomas anteriores para procurar o hospital rapidamente. Ataque isquêmico transitório é a reversão espontânea do déficit motor nas primeiras 24h de inicio dos sintomas. No tratamento do AVC isquêmico, quanto mais demorado o atendimento maior o risco de nao responder ao tratamento com trombolíticos. O tratamento da fase aguda é baseado no desentupimento dos vasos com remedio ou procedimentos e tem que ser instituído rapidamente para evitar a morte do tecido cerebral e sequelas neurológicas. Infelizmente alguns pacientes que tem déficit motor esperam para ir ao hospital e acabam desenvolvendo sequelas. Mesmo que haja melhora espontânea do déficit motor em 5 minutos o paciente deve procurar o hospital. Internar o paciente com AVC ou ataque isquêmico transitorio é importante para tratar a recurrencia do AVC e investigar as causas mais rapidamente, além de correções de desidratação, alterações no coração, etc.. O atendimento hospitalar é especializado com equipe intra-hospitalar alerta que tria o paciente para sala de emergencia e abertura do protocolo AVC: uma vez desencadeado a equipe especializada vai atender o paciente imediatamente incluindo o neurologista e exame de Tomografia. O tratamento inicial é a trombolise intravenosa para tentar dissolver o coagulo de um vaso ocluido até 4:30h após o sintoma. Caso passe o tempo aplica-se as terapias intravasculares. #avc #derramecerebral #avcisquemico
Envelhecimento é moderno, pois nos últimos 50 anos a expectativa de vida aumentou 30 anos. Idoso no Brasil são pessoas a partir dos 60 anos em países em desenvolvimento e 65 anos em países desenvolvidos; importante ressaltar que essa diferença ocorre entre esses países em decorrência da expectativa de vida. No Brasil a expectativa média de vida está em torno de 76 anos. Futuramente idosos serão aqueles acima de 70 anos. Naturalmente o homem é mais ativo por mais tempo porém o declínio é mais rápido, portanto a expectativa de vida na mulher é maior do que no homem. Envelhecer é inflamar, ou seja, todas pessoas inflamam ao longo da vida com a formação da aterosclerose, e alguns fatores podem acelerar essa inflamação como tabagismo, stress e maus hábitos de vida. Blue Zones são regiões do mundo onde há muitos centenários: Okinawa (Japão), Sardenha, Loma Linda (EUA) e Costa Rica. Em Okinawa o segredo é barriga a 80%, ou seja não se estufar para comer com restrição calórica. Lembrar que obesidade é altamente inflamatória e pode causar resistência a insulina e pré diabetes. Na Sardenha em destaque está o hábito do movimento em que as pessoas tem hábito de andar em baixa intensidade mas, de forma constante o dia todo. Loma Linda tem um dia reservado para descansar ,engajamento social na comunidade, crença (fé, positividade, felicidade) e o vegetarianismo. De todas é a mais longeva. Trabalhar com idosos frágil significa melhora a massa muscular para ela tornar-se funcional, como dirigir, andar sem apoio, nadar, etc... Grande preditor de longevidade são os bons relacionamentos humanos. As transformações no corpo durante o envelhecimento ocorre por morte celular gradativa. Além disso, as funções celulares perdem a eficiência. Ocorre desidratação na pele, vértebras e ósseos. A biodinâmica da coluna muda por sobrecarga e por perda da musculatura. Importante ressaltar que não é normal a desfuncionalidade grave dos idosos, como emagrecimento com perda de massa muscular e lentificação. Esse processo é chamado de síndrome de fragilidade. Outra função muito afetada é a memória que muitas vezes revela síndrome demencial como Alzheimer. No sistema imunológico reduz no combate a infecção, porém, algumas são muito ativas levando inflamação no corpo. A digestão do alimento é mais lenta, a absorção dos alimentos diminuiu e a flora intestinal muda. Na boca, a infecção periodontal e gengivites podem estar associadas à pneumonia, estado inflamatório global e mal funcionamento cerebral, inclusive, predispondo ao Alzheimer. Além disso não ter dentes prejudica a nutrição do idoso. Audição é um fator de associação muito forte com demência, especialmente com Alzheimer. Não ouvir bem reduz a estimulação neuronal e favorece a redução cognitiva. A colocação precoce da prótese e fundamental para manter as vias auditivas integras. A função visual também é importante para modular o cerebro e manter as vias neuronais troficas. Idoso frágil é aquele que pequenas infeções como gripe, uma cirurgia simples, um transtorno emocional o idoso tem um stress e não volta mais a ser o que era antes. O diagnóstico de fragilidade pode ser feito pelo critério fenotípico: 1) perda de peso de 5% ou mais em um ano; perda de apetite; 2) fraqueza que pode se manifestar com maior dificuldade para carregar peso, subir escada; 3) lentificação, 4) exaustão (excesso de cansaço) e 5) inatividade física (pessoas ficam mais paradas). A maioria dos idosos frágeis são mulheres, porem, vivem mais. Isso ocorre pela incidencia maior de alterações osteoarticulares e menor massa muscular. Os distúrbios cognitivos estão associados à fragilidade. Na fragilidade o tratamento é multidisciplinar incluindo a família e o entorno do paciente. Em distúrbios da marcha a atuação do fisioterapeuta é fundamental. Além disso, a nutrição, enfermagem, fonoaudiologia educadores físicos também sua muito importantes. #idosos #envelhecimentosaudavel #envelhecer #envelhecercomsaude
Dr Maurício Teixeira, Neurologista do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP especializado em declínio cognitivo no grupo de demências do Hospital das Clinicas da FMUSP. Cognição são funções cerebrais realizadas por redes de neurônios específicas do cérebro como memória, raciocínio, atenção, planejamento, linguagem, capacidade de reconhecimento, comportamento alimentar, sexual, social, entre outros. Em alguns declínios cognitivos uma ou mais funções podem estar preservados ou não. Memórias podem ser divididas em vários tipos. A memória episódica ou autobiográfica lembram os episódios da vida; a memória semântica é a capacidade de nomear objetos previamente conhecidos (armazenada nos lobos temporais); memória de procedimento é uma memória motora dos movimentos automáticos como dirigir, andar de bicicleta, esporte, tocar instrumentos; memória prime é aquela que é associada a um gatinho como sentir um cheiro e lembrar de algo específico. O ser humano percebeu que o cérebro é incapaz de reter todas informações necessárias e expandiu a memória para registros no papel, dispositivos eletrônicos , nuvens e inteligência artificial. A memória e cognição são responsáveis pelo significado da vida! Esquecimento pode estar associado à ansiedade, insônia, lesões em áreas especificas do cerebro, entre outras. Essas causas estão associadas à dificuldade atencional que nao coloca as informações no circuito da memória. Em geral este tipo de esquecimento não está associado à demência. Demência é quando o esquecimento ou a falta de cognição começa a afetar a funcionalidade, ou seja, a pessoa deixa de fazer as coisas que habitualmente ela fazia. Essas coisas podem ser sutis até coisas básicas como se vestir, comer e tomar banho. Reserva cognitiva funcional é a capacidade que o cerebro tem de resistir a insultos e manter a cognição do paciente. Nos adultos jovens o cerebro está em formação e quanto mais estudo melhora a reserva funcional do cerebro; a continuação do estudo ao longo da vida mantém a reserva funcional. Além disso, o esporte e movimento também ajudam na reserva cognitiva. Alguns testes podem avaliar a congniçao. Os mais conhecidos são o minimental, Moca, bateria breve, entre outros que podem ser feitos no consultório. No minimental é feito com questões sobre orientação temporal (acometida precocemente na doença de Alzheimer), espacial, memória, interferência com calculo, repetição de palavras (tres palavras, testes de linguagem e por fim habilidade visoespacial. Dessa forma, consegue-se realizar avaliação global. Doença demencial degenerativa ocorre com o acúmulo de proteínas em regiões especificas do cerebro o que causa morte dos neurônios de maneira progressiva causando sintomas específicos. Cada uma delas produz proteínas diferentes que se acumulam em lugares diferentes. Na doença de Alzheimer o acúmulo é na região temporal que faz com que o paciente se esqueça de fatos recentes. Outro sintoma frequente é a desorientação topográfica, ou seja, a pessoas se perde em lugares que conhecia, desorientação temporal e a medida que há acumulo de mais proteínas os sintomas avançam chegando a alucinações visuais e motoras. Demencia frontemporal é caracterizada com afasia primária progressiva. Nesta demência ocorre perda de neurônios localizada nos lobos frontais e temporais, e dessa forma, ocorre a afasia, ou seja, paciente tem transtorno de linguagem com dificuldade para falar ou nao consegue formular frases completas, não dá resposta adequada. Doença dos corpúsculos de Levy costuma começar com alterações cognitivas com redução do foco atencional, alucinações visuais precoces (complexas), alterações de sono e parkinsonismo. Na doença de Alzheimer existem mecanismos genéticos e ambientais. Os ambientais são pressão alta, diabetes, cigarro, sedentarismo, poluição, baixa escolaridade, dificuldade na audição, ou seja, todas causas evitáveis. #demencia #alzheimer #cognição #reservacerebral
No organismo há dois estados comportamentais: sono e vigília; importante ressaltar que um depende do outro. Sono é um estado fisiológico de um momento de redução da percepção do meio em que estamos com relaxamento musculares; é um estado comportamental reversível, onde há despertar para alguns estímulos específicos. As principais características fisiológicas são: coração bater mais fraco, bexiga retém mais urina e rim filtra menos urina. Durante o sono o cérebro esta ativo, porém de maneira diferente em relação a vigília. A postura habitual do sono porém o sono pode ocorrer em pacientes que estão de pé nas parassonias, como por exemplo no sonambulismo, terror noturno, despertar do sono dissociado. A principal função do sono produção e liberação da melatonina. Além disso, ocorre liberação de hormônios que regulam a pressão arterial sistêmica, regulação e manutenção dos circuitos neurais, reutilização da memória para redefinir as conexões neurais, preservação da cognição, regenera células, reduz a atuação do sistema simpática que ajuda a reduzir a atividade cardíaca, efeitos antinflamatórios, modulação do comportamento, entre outros. Se alguém tiver algum processo biológico (apneia, pernas inquietas, etc) que reduz o sono pode ter prejuízo nas funções do sono. Há tres tipos de pessoas em relação ao horário do sono: vespertinos, matutinos e intermediários. Matutinos são aqueles que o sono vem mais cedo e vai embora mais cedo. Vespertinos são aqueles que o sono vem mais tarde e vai embora mais tarde; os intermediários sao a maioria da população. Importante ressaltar que o vespertino dificilmente vira um matutino e vice versa. Se alguém tentar essa tranformaçao haverá sérios problemas de saúde em relação às funções do sono. Importante ressaltar que o sono tem importante função no sistema imunológico, onde há fortalecimento das células sanguíneas de combate a infecção, liberação de interleucinas e liberação dos radicais livres. Por isso que é natural as pessoas sentirem mais sono durante infecções. Os principais hormônios liberados no sono são o hormônio do crescimento (GH) e melatonina. Quanto tempo tenho que dormir? A resposta correta é dormir o quanto o corpo esta pedindo que pode ser uma pouco mais ou menos da média. Quanto mais tempo ficamos acordados maior a tendencia de vontade para dormir. Existe um sistema que abre as "porteiras" do descanso e avisa que o corpo precisa de descansar, ou seja, o timer das células é avisado da necessidade de descanso. A glândula pineal é avisada que esta no timer de descanso e libera a melatonina que "avisa" as células do corpo da necessidade de descanso. Por observação as pessoas dormem 8h em geral. O sono tem 2 grandes etapas: fase REM (rapit eyes moviments) e fase NREM (nao rem). O NREM é o sono profundo que é a primeira fase. Sono REM é a segunda fase do sono onde o despertar é mais fácil. A maior parte dos sonhos ocorre na fase REM e possivelmente é a fase de modulação da memória e emocional. O maior relaxamento muscular ocorre no sono REM para que não haja movimentos do corpo nos sonhos (interação do corpo no sonho). Nesta fase ocorre roncos e apneia do sono por relaxamento excessivo da musculatura das vias respiratórias. Quando a pessoa tem vontade de dormir depois do acumulo, os alertas devem ser inibidos e essa vontade deve ser respeitada para a fase NREM do sono: é mais importante relaxar para dormir do que dormir para relaxar. Quais fatores que influenciam o sono? Barulho, agitação, luz intensa, drogas e estimulantes cerebrais (cafeína, cigarro), pensamento que pode gerar calma e tranquilidade ou agitação e estado de alerta (preocupações, stress, etc). Para dormir tem que ter local adequado e tempo para dormir. Insônia ê um sintoma noturno que é a dificuldade de iniciar o sono ou continuar o sono. Ela vai levar a um problema diurno como cansaço, stress, irritação, falta de concentração, etc. #insonia #sono #apneiadosono
Ter dor de cabeça é algo da experiência humana: 90% da população terá dor de cabeça, em um ano 70% da população terá dor de cabeça, ou seja, cefaléias secundárias, pontuais. As enxaquecas tem prevalência de 15% da população, porém menos de 5% das pessoas que são candidatas a tratamento procuram o médico, portanto, a maioria destas pessoas tratam nas farmácias onde as pessoas tem acesso quase ilimitado aos analgésicos sem receita e orientação médica. O que dói na cabeça: couro cabeludo, as membranas que recobrem músculos e tendões, músculos, periósteo do crânio e as meninges da base de crânio (capa que envolve o cerebro). Outra importante estrutura que dói na cabeça são os seios da face que doem principalmente na sinusite. O tratamento de rinite pode evitar crises de enxaqueca, porém vasoconstritores nasais não devem ser usados para tratar a rinite porque pode piorar a rinite e provocar vasoconstrição nos vasos do cerebro com risco de AVC. Cefaléia secundária é aquela que é sintoma associada à outras doenças como por exemplo Covid 19, gripe, etc. A cefaléia primária a dor é a doença e tem que ser recorrente. No diagnóstico de enxaqueca, por exemplo, tem que haver pelo menos 5 crises para o diagnóstico, uma dor de moderada para forte, tende a ser de um lado, tende a ser latejante, piora com os esforços, incomodo com luz, barulho e enjoo. A cefaléia tensional ocorre nos dois lados e é mais fraca. Importante ressaltar que o paciente pode ter dois ou mais tipos de cefaléia concomitantemente. Quando o paciente tem mais que três episódios de dor de cabeça por mês é importante procurar tratamento médico para diagnóstico e tratamento adequado. Porém, a dor de cabeça de início recente, em pessoas acima de 50 anos, inédita, início súbito, forte e refratária ao tratamento também deve ser investigada. Quando ir ao pronto socorro: dor de cabeça aos esforços físicos de inicio súbito e repentino, dor com sintomas neurológicos como confusão, perda de força, queda da pálpebra, dificuldade para enxergar, etc, dor de cabeça em doenças crônicas como cancer, diabetes, HIV, transplantados, usuários de aspirina. Cefaléia em salvas é uma dor que vem em surtos, como se fossem tiro de canhão, muito forte, unilateral, duração menor que a enxaqueca, horário específico, fenômenos disautonomicos e apresenta surtos que podem durar de dois a três meses. Ocorre 2 a 3 vezes mais no homem, tem relação com cigarro e bebida alcoólica. A dor pode ser cortada com sumatriptano e oxigênio. Dor hipinica ou noturna (madrugada): hipertensao intracraniana associada a hematoma subdural cronico, hidrocefalia, tumor e idiopática (dor, zumbido e obesidade). Outras causas seriam apneia do sono e diabetes. Enxaqueca é uma doença neurológica, comum e cronica. Critérios diagnósticos: 5 crises na vida, duração de 4 a 72 horas sem tratamento, latejantes pulsátil, de um lado da cabeça, ser de moderada a forte intensidade, piorar com a atividade física, ter fotofobia, fonofobia, náuseas e vômitos e nao ser relacionada com alguma doença. A causa é multifatorial: pré disposição multigenica, hormonal na mulher, fatores externos como sobrecarga física e mental (privação de sono, ansiedade, preocupação irritabilidade, etc), alimentar (sobrecarga de qualquer alimento), porém, a causa mais comum é não alimentar-se, álcool, sedentarismo, atividade física exaustiva, entre outras. A sincope, disautonomia e rinite alérgica podem acompanhar a enxaqueca. Aura é um fenômeno visual que aparecem de 5 minutos a uma hora antes da enxaqueca; esse sintoma pode aumentar o risco e AVC e infarto. A enxaqueca pode ocorrer sem dor, ou seja, somente a aura, sonolência, irritabilidade, fotofobia, fonofobia, etc.. Tratamento profilático da enxaqueca: técnicas de relaxamento e meditação são muito importantes evitando sofrer com o passado e o futuro. Algumas medicações podem ajudar a evitar as crises como antidepressivos, anticonvulsivantes, toxina botulínica e anticorpos monoclonais.
Síncope, ou popularmente conhecida como desmaio é a perda súbita da consciência. Existem várias causas de perda da consciência, porém a síncope é causada pela falta de fluxo sanguíneo no cérebro com rápida recuperação assim que houver restabelecimento desse fluxo; as vezes o paciente tem uma amnésia dos acontecimentos. Importante saber a definição de autorregulação cerebrovascular: a gravidade dificulta o sangue chegar no cérebro e facilita a saída do sangue no cérebro. Portanto, o sistema circulatório cerebral e cardiocirculatório matem constância do fluxo no cerebro mesmo em posição bípede. Na crise convulsiva existe descarga elétrica no cérebro que dá sintomas específicos da área de descarga como movimentação das mãos, da boca, etc que pode generalizar-se com preda da consciência e movimentos tônico clínicos; por vezes há excesso de fluxo sanguíneo cerebral o que a diferencia da síncope. Frequentemente paciente demora para acordar com despertar confuso e agitado. Em raros casos há dificuldade em diferenciar síncope da convulsão. As principais causas de síncope são hipotensão posturais por queda de pressão (posturais), as causas cardíacas por arritmias (alterações nos batimentos cardíacos) ou alterações estruturais do coração (músculo do coração ou válvulas do coração) e tromboembolismo pulmonar. A síncope associada às alterações do batimento cardíaco (arritmias) estão associadas à risco de morte súbita e sempre devem ser descartadas. Para o diagnóstico é importante ter informações de quais sintomas o paciente sentiu antes do desmaio e de alguma testemunha que viu o desmaio. Por vezes, coletar filmagens de câmeras de segurança ajuda muito no diagnóstico. Geralmente as síncopes de origem cardíaca são do tipo desliga liga, ou seja, desmaia sem sentir nada antes do desmaio seja por redução ao aumento acentuado da frequência do batimento do coração; em casos de aceleração o paciente pode sentir palpitação antes do desmaio. Sempre que o paciente for examinado deve ser auscultado com estetoscópio e medir a pressão deitado e em pé. Se houver sopro no coração uma doença cardíaca estrutural pode ser diagnosticada. Se a pressão do paciente cair em posição de pé pode estar associada à falta de fluxo por queda dessa pressão. A síncope em posição ortostática (em pé) pode estar associada à síncope reflexa (vaso vagal) ou por queda da pressão associada à desidratação, remédios, etc... (disautonomias). As disautonomias podem estar associadas à doenças crônicas como Parkinson, demências, diabetes, Covid longo, entre outras. Os sintomas preliminares do desmaio podem ocorrer como calor, palidez, moleza, náusea, entre outros. A frequência cardíaca pode cair e por vezes pode ocorrer ausência de pulso por segundos: imediatamente o paciente deve ser deitado para recuperação do paciente. O maior perigo para esses pacientes é cair e sofrer um trauma de face, crânio ou fraturas pelo corpo. Esses pacientes devem ter cuidado ao levantarem-se quando vão urinar a noite, em ambientes lotados, momentos de stress; também devem evitar tomar banho sozinho na piscina, não andar no local da calçada perto de onde os carros passam, quando for tomar banho no hotel abrir a agua fria antes da agua quente. Na academia ou treinos ocorrem dois tipos de síncope: 1) no esforço que sugere arritmias cardíacas (risco de morte súbita) e 2) pós esforço que podem ocorrer por redução da pressão arterial. No segundo exemplo, o paciente deve evitar parar o esforço abruptamente e evitar exercícios de agachamento. É importante que nesses pacientes o exercício é importante. Principais medicações associadas às síncopes: alfa bloqueadores para hipertrofia prostática, anti-hipertensivo vasodilatores como anlodipina, diuréticos, entre outros, antidepressivos como quetiapina. Consumo de álcool também pode causar síncope. Tratamento das síncopes por hipertensão: tomar água, usar meia calça, mudar de posição gradativamente. #desmaio #síncope #arritmiacardiaca
Dra Telma Antunes especialista e doutora em pneumologia pelo Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP. Quando Cristovão Colombo chegou as Américas observou que índios mascavam a folha de alcatrão (rapé) picada e isso dava prazer. Ele levou essa folha até a Europa e lá as pessoas picavam a folha e partículas mínimas para cheira-la. Em 1880 essas partículas foram introduzidas no cigarro e dessa forma começou a industria do tabaco. A indústria prosperou porque a nicotina, substancia da folha de alcatrão gera dependência por proporcionar prazer. A cada 10 pessoas que usam nicotina 8 ficam dependentes, ou seja, é uma droga muito viciante.A nicotina funciona como qualquer outra droga porque se liga a um receptor no cérebro que reduz a ansiedade e quando o efeito da nicotina passa gera angústia, desconforto que só melhora com mais ingestão de nicotina o que cria um ciclo que faz com que o fumante aumente o consumo de cigarro para ter prazer. Porém no final da década de 80, após 100 anos de consumo, percebeu-se as doenças causadas pelo tabagismo e dessa forma deu-se início às campanhas para combate ao tabagismo. O filtro do cigarro tem a principal função de reduzir a temperatura do cigarro na boca que pode chegar a 400 graus na ausência de filtro e dessa forma reduz a incidência de cancer de boca. Há várias substancias tóxicas no cigarro (ao redor de 4000) que são reduzidas pelo filtro. Problema é que o fumante passivo pode inalar a fumaça e ter chances de desenvolver bronquite, enfisema e cancer de pulmão, embora numa taxa menor do que em fumantes. Apesar do filtro, o cigarro esta relacionado a diversas doenças. Os dois tumores mais frequentes associados ao cigarro são pulmão e bexiga. Além disso, as doenças arteriais sistêmicas com entupimento dos vasos periféricos, doenças arteriais cardíacas e hipertensão. O enfisema pulmonar é uma doença muito frequente no tabagista pela redução da elastina no pulmão que cria uma bolha dentro do pulmão que reduz a troca de oxigênio com o sangue. A bronquite também relacionada ao tabagismo aumenta o espessamento do brônquio que impede a saída do ar no pulmão. O cigarro também é um desencadeador de cefaléia (dor de cabeça). A perda gradual de audição, tontura e zumbido é mais frequente em fumantes. Vários estudos também mostram a redução do sono relacionado ao número de cigarros consumidos/dia. O agravamento de doenças autoimunes como Miastenia Gravis, artrite reumatóide e esclerose múltipla são agravadas pelo tabagismo. Porém, as principais doenças neurológicas associadas ao cigarro são o acidente vascular isquêmico e hemorrágico em decorrência da doença da parede arterial associada ao cigarro. É o principal causador de aneurismas cerebrais. Há tres tipos de cigarro de palha: 1) tabaco enrolado em palha de milho que tem uma combustão mais rápida por causa da palha de milho. Essa palha concentra mais a fumaça do cigarro que proporciona a inalação de muita fumaça. Além disso provoca aumento da temperatura da boca o que causa cancer de boca (pior forma de tabagismo). 2) tabaco enrolado no papel de ceda que concentra menos da fumaça. 3) Palheiro industrializado que tem filtro, porém mais fraco. Narguile surgiu no Oriente médio para mulheres fumarem. É um pote com tabaco com carvão para inalar, portanto inala-se muito mais substancias do cigarro, monóxido de carbono: uma hora de narguilé equivale de 100 a 200 cigarros. Cigarro eletrônico: surgiu como forma de redução de dano para cigarro normal. Porém, a industria do tabaco colocou sal de nicotina que é mais absorvida pelo alvéolo e chega mais rápido no cerebro o que da mais prazer com um ciclo mais curto, e dessa forma induz a dependência de uma forma mais rápida. Esta forma de tabagismo esta associada a inflação pulmonar especifica e no futuro podem aparecer outras doenças ainda desconhecidas por tratar-se de dispositivo novo. #tabagismo #cigarro #cancer
Neste episódio Dr Marcos Valério fala a respeito da morte súbita, definição, prevenção primária como rastreamento dos principais fatores de risco e prevenção secundária (manobras de ressuscitação). Morte súbita é definida pela OMS que é a morte que ocorre até uma hora após os sintomas ou até morte que ocorre em 24 sem testemunho; pela American Heart Sociation que é a perda súbita da consciência com a parada cardíaca e sea nada for feito de 4 a 6 minutos o indivíduo entra numa condição irreversível de morte. Isso pode acontecer em pessoas comuns fora do hospital e não há muito tempo para instituir tratamento a fim de reverter essa situação. A incidencia é aproximadamente de 300 mil mortes por ano fora do ambiente hospitalar. No grupo dos atletas é menor do que na população mundial em decorrência dos hábitos de vida porque o esporte é protetor do coração, porém atletas de alta performance e que usam drogas ilícitas para melhorar a performance a mortalidade é maior. A morte súbita é mais frequente no sexo masculino, a maioria das pessoas entre 60 e 65 anos com doenças adquiridas como doença coronariana. Em atletas houve um pouco de aumento da morte súbita nos atletas de alta performance por conta do aumento das modalidades esportivas com menos rastreio. A hipertrofia patológica do coração é uma das causas mais frequentes de morte súbita em atletas. Para os atletas praticantes de exercícios físicos regulares a incidência de morte súbita é mais baixa, porém aquele que pratica exercícios casuais o exercício pode ser um gatilho para morte súbita. Em jovens, a testosterona e seus derivados podem estar associados à morte súbita por alterações nas fibras cardíacas, aumento do colesterol LDL, etc... Outra substancia é a cocaína por aumento do consumo do miocárdio associada à vasoconstrição dos vasos. Por fim, consumo de energéticos com cafeína associados ao álcool que estão associados à arritmias cardíacas e morte súbita. O mecanismo da morte súbita pode ser por conta de um "curto circuito" nas fibras cardíacas com aceleração patológica do coração (taquicardia que evoluiu para fibrilação ventricular onde o coração não consegue mandar fluxo para o corpo). Também pode haver a assistolia onde o coração não tem atividade elétrica nenhuma ou pode haver um ritmo que chama-se atividade elétrica sem pulso: nessas duas condições a chance de reverter a parada cardíaca é menor. Uma pessoa com sintoma de infarto, que geralmente é típico: dor no meio do peito opressiva, pode ser em queimação que aumenta com o tempo, irradia para o braço ou para mandíbula, dor no estômago, palidez, mal estar, etc... associados a fatores de risco tem que ir urgente para o hospital: 5 a 10% dos infartos causam morte súbita fora do Hospital: a cada minuto de demora para o socorro aumenta de 8 a 10% a chance de morte. Única maneira de tratar a morte súbita é estar perto de um médico, hospital e de um desfibrilador. Qual a principal característica da parada cardíaca: perda da consciência sem pulso. A prevenção primária para rastreio: 1) história familiar de morte súbita (muito importante), 2) diabetes 3) hipertensão 4) sedentarismo, 5) obesidade. Exame físico também é importante. Exames complementares: para avaliar arritmia cardíaca, performance física (teste ergométrico), Ecocardiografia identidade, eletrocardiografia: com a estratificação pode fazer angiotomografia e/ou cinecoronariografia. Frente a uma suspeita de parada cardíaca: 1) ver se o paciente tem consciência, 2) chamar ajuda, 3) verificar pulso (ausência de pulso) 4) 100 compressões torácicas / minuto (ventilação é secundária na parada cardíaca) no ritmo adequado. #mortesubita #infarto #paradacardíaca
Neste episódio, Dr Pedro Henrique, especialista em dor, aborda a definição, sintomas, principais doenças associadas a dor e tratamento. O Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo tem um departamento específico para tratamento da dor onde equipe multidisciplinar que aborda o paciente com profundo conhecimento das causas da dor e de como aliviar a dor do paciente com medidas medicamentosas e não medicamentosas. Os principais especialistas são: neurocirurgiões, neurclinicos, anestesistas, fisiatrias, anestesistas, dentistas, psicólogos, educares físicos e fisioterapeutas. Dor é uma experiencia emocional ou sensorial desagradável relacionada a uma doença real, ou doença potencial: você não precisa de ter uma lesão ou doença que cause a dor, a doença pode ser a dor, ou seja, paciente tem dor por dor. Há três tipos de dor:  1) Dor neuropatica que é um dano no sistema neurosenssorial, 2) Dor nociceptiva que é o mecanismo de defesa para evitar lesões e 3) dor nociplastica que é uma dor proveniente do centro da dor e das vias da dor, sendo essa dor a mais comum, como por exemplo dor lombar, cefaleias, entre outras. É muito importante saber o tipo de dor para tratamento específico e prognostico dos pacientes. A dor pode ser aguda (dor que ocorre em 3 meses ou em 6 meses com menos de tres meses com dor). Dor crônica, mais que 6 meses: ela pode ser inespecífica (idiopáticas, nociplastica, emocional) ou pode estar associada à alguma doença, como artrites, cancer). Adicionando ao grupo de dor, existem as dores crânio faciais como por exemplo disfunção da ATM, neuralgia do trigêmeo, entre outras. O tratamento da causa de uma dor aguda não significa que haverá redução da dor. Na síndrome complexa regional, após o tratamento de uma fratura pode haver o surgimento de uma dor maior do que a dor aguda da fratura em decorrência da imobilização do membro. A dor pode ser classificada através de questionários e pode ser medida subjetivamente através de notas e/ou algiometro que pode calcular a pressão aplicada à pele e testa o limiar da dor que é o estímulo mais baixo que provoca a dor. As principais doenças associadas ao tratamento de dor: 1) Cefaléias como enxaqueca, tensional, por uso excessivo de analgésicos - maior causa de afastamento do trabalho, 2) Algias craniofaciais, como neuralgia do trigêmeo, 3) Lombalgia que atinge 80% da população e 90% das causas são inespecíficas, 4) Dores articulares (artroses) que tende a acontecer em pacientes com obesidade, sedentarismo, com fatores genéticos, 5) Dor oncológica que reduz a sobrevida do paciente, 6) Dor pélvica crônica que ocorre principalmente em mulheres com endometriose, 7) Dor muscular ou miofacial causada por contraturas musculares, 8) fibromialgia é uma doença onde não há entendimento da causa; possivelmente esta associada à redução das vias inibitórias da dor, 9) neuralgia pós herpética também conhecida como "cobreiro" que ocorre após três meses da remissão da doença de herpes zoster; a dor pode ser prevenida com vacina, 10) síndrome complexo regional causada por imobilização de um membro, 11) neuralgia do trigêmeo.  O uso desenfreado de medicação além de retardar o tratamento pode causar dependência. Além disso, pode haver efeitos colaterais sérios como ulceras gástrica, insuficiência renal, diabetes, hipertensão, entre outros. Principais medicações: antidepressivos que atuam nas vias da dor, suplementos como fitoterapia, colágeno tipo II para articulações, atividade física, melhora do sono, terapia física com fisioterapeutas, canabidiol e bloqueio dos nervos que causa dor com intervenção. #dor #analgesia #analgesicos 
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