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Liberdade para Pensar
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Liberdade para Pensar

Author: Ângela Silva, Cristina Figueiredo e Paulo Baldaia

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50 anos de História: o que se tira das manchetes do Expresso para o debate que importa fazer hoje? Todas as semanas, ao longo de 2023, Ângela Silva, Cristina Figueiredo e Paulo Baldaia partem ano a ano com convidados especiais: políticos, economistas, artistas, figuras que marcam a sociedade portuguesa. Ao todo, 50 debates sobre 50 anos de Portugal. Sem dogmas, para pensar o mundo. Todas as sextas-feiras, com Liberdade para Pensar.
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O que se tira das manchetes do Expresso para o debate que importa fazer hoje? Todas as semanas, ao longo de 2023, Ângela Silva, Cristina Figueiredo e Paulo Baldaia vão receber convidados especiais: políticos, economistas, artistas, enfim, figuras que marcam a sociedade portuguesa, para 50 debates sobre 50 anos de Portugal. Sem dogmas, para pensar o mundo ano a ano. Todas as sextas-feiras, com Liberdade para Pensar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 1973 os pés de barro do Estado Novo amoleciam e Francisco Pinto Balsemão lançava o Expresso, um jornal destinado a espicaçar o regime. Marcelo Rebelo de Sousa, hoje Presidente da República, e Fernando Ulrich, atual chairman do BPI, estiveram na fundação do jornal e contam como foi viver no epicentro da mudança. Histórias e memórias de um ano decisivo. Um episódio moderado pela jornalista Ângela Silva, com sonoplastia de João Luís Amorim. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A geração que está a acabar o ensino superior ou a entrar no mercado de trabalho não está satisfeita. Prometeram-lhes que, se estudassem e trabalhassem muito, tudo ia correr bem, mas o que encontram é trabalho precário, salários baixos e habitação a preços insustentáveis. Bianca Castro, de 21 anos, João Martins, de 29, Mariana Carvalho, de 24, e Teresa Amaro Ribeiro, de 22, fazem parte da geração mais bem preparada de sempre e reclamam a qualidade de vida que lhes prometeram. Justiça é a palavra de ordem.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quase meio século depois do 25 de Abril, é impossível dizer que não somos um país melhor. Mas ainda estamos longe de ser a democracia sólida, justa, igualitária com que a liberdade trazida pelo 25 de Abril nos pôs a sonhar. Balanço e perspetivas pelos olhos do jornalista José Pedro Castanheira, do ministro da Cultura Pedro Adão e Silva e da cantautora Cátia Mazari Oliveira, A Garota Não.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Faz um ano que a Rússia invadiu a Ucrânia trazendo a guerra de volta à Europa com consequências globais; e por cá faz um ano que António Costa conquistou uma inesperada maioria absoluta após sete anos no poder. O mundo mudou. O país nem por isso. Neste Liberdade para Pensar, o debate faz-se com Miguel Sousa Tavares, polémico colunista do Expresso e um olhar contra a corrente sobre a guerra na Europa, e Sérgio Sousa Pinto, deputado e comentador, mais alinhado na guerra, mas um desalinhado por natureza. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em conversa com Paulo Baldaia, Ramalho Eanes mostra-se magoado com a injustiça de alguns políticos em relação aos militares e ao Conselho da Revolução. Sobre as datas, considera que a discussão não faz sentido e acrescenta que o faz falta é refletir, porque continua a faltar estratégia ao nosso país. João Oliveira, do PCP, e Carlos Guimarães Pinto, da Iniciativa Liberal, entraram no estúdio do Expresso para conversar sobre o valor do 25 de Novembro. Não se entenderam sobre o golpe, nem sobre o valor do PREC, mas o povo é sereno. Oiça o quinto episódio de 'Liberdade para Pensar'See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio sobre 2021, Cristina Figueiredo conversa com o Almirante Henrique Gouveia e Melo, que coordenou a task force para a vacinação, a investigadora do ICS Susana Salgado, que está a coordenar um estudo sobre atitudes populistas e desinformação durante a pandemia, e a jornalista do Expresso que acompanha os temas de Saúde, Vera Lúcia Arreigoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 1976, Mário Soares andou pela Europa, qual Zelensky, a pedir a adesão de Portugal à CEE. "E se a Europa nos diz que não?", conta António Barreto, ministro do 1º Governo Constitucional, ter ouvido no aeroporto a um Soares angustiado, que martelou votações no PS a favor da adesão, por não ver outra saída para o país. Esta semana, o Liberdade para Pensar parte desse ano de "estabilização notável" entre as loucuras do PREC e a consolidação da democracia, para uma conversa com António Barreto, Alexandra Leitão e Manuel Campilho (que dormia armado durante a reforma agrária, quando milhares de hectares de terra foram ocupados ou nacionalizados e agradece a "lufada de ar fresco" que foi a Lei Barreto). Foi neste ano que aprovámos a nossa Constituição, "uma monstruosidade que foi um milagre". E 36 anos depois de termos chegado à Europa, ainda não chegámos onde "podíamos ter chegado". Uma conversa sobre sermos periféricos, termos défice de planeamento e sermos "brandos, excepto quando somos violentos".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Susana Peralta, Miguel Prudêncio e Ricardo Costa olham para 2020 e para o que de mais significativo aconteceu nesse ano, à procura de perceber o que podemos ter aprendido que sirva de lição para o futuro. Em 2020, a vida foi dominada por um vírus que apareceu em 2019. A pandemia provocou confinamentos em todo o mundo, a economia entrou em crise profunda, perderam-se milhões de empregos e ninguém conseguia dizer como iríamos sair dali. Já não há pandemia, mas o vírus continua aí e Portugal registou mais de cinco milhões de casos confirmado de covid-19, enquanto que o número de mortes é superior a 26 mil. A esta distância, conseguimos perceber que houve exageros em algumas das medidas: os confinamentos foram excessivos e as escolas estiveram demasiado tempo fechadas. A pandemia acabou por potenciar as desigualdades sociais: se houve quem não perdesse rendimento ficando em teletrabalho, houve muitos que ficaram sem emprego e muitos outros que, para não ficarem desempregados, tiveram de fazer a mesma vida que faziam antes do vírus chegar, arriscando bem mais do que os que ficaram em casa. Foi também o ano em que Donald Trump perdeu a presidência dos Estados Unidos para Joe Biden e a forma desastrada como geriu a pandemia foi uma das razões para essa derrota. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No 9º episódio do Liberdade Para Pensar falamos de 1977, o ano em que a Coca Cola foi finalmente autorizada em Portugal e o FMI aterrou pela primeira vez em Lisboa. Cristina Figueiredo modera uma conversa que vai da globalização ao alojamento local, passando pela nossa crónica dependência do exterior, com os colunistas do Expresso Miguel Monjardino e Luís Aguiar Conraria e a vereadora para a Habitação da Câmara Municipal de Lisboa Filipa Roseta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marques Mendes, Ana Gomes e Sebastião Bugalho vieram ao Liberdade para Pensar falar do comentário na política e da política no comentário. O pretexto foi a capa do Expresso que em março de 2019 nos contava haver 95 políticos a comentar nos media. Foi assim que Marcelo Rebelo de Sousa chegou a Belém e nem Ana Gomes nem Marques Mendes, ambos comentadores semanais na SIC, se põem de fora. "Talvez daqui a um ano e meio juntamo-nos aqui para um debate sobre essa matéria", sugeriu Mendes. E Ana Gomes concorda com o timing - um e outro consideram relevante saber se há ou não legislativas antecipadas, porque se as lideranças do PS e do PSD mudarem, as presidenciais também mexem. Sebastião Bugalho, que também comenta na TV, espicaçou a conversa, num episódio sobre o ano em que Costa matou a geringonça, Rui Rio deu um trambolhão, e André Ventura aterrou no Parlamento português. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O episódio de hoje é sobre o ano em que o CDS chegou ao poder pela primeira vez e nós fomos falar com um ministro desse governo, para recordar o que levou um partido de centro-direita a viabilizar um governo do PS, chefiado por Mário Soares. A história é contada por Basílio Horta que acabou por se separar amigavelmente do seu “primeiro amor”, sendo hoje presidente da Câmara de Sintra, eleito pelo Partido Socialista. O que levou vários dirigentes do CDS a acabar nos braços do PS é outro tema de conversa neste episódio. Assunção Cristas fala do futuro do partido de que foi líder e, pela primeira vez, fala também sobre o pacote legislativo “Habitação Mais”, arrasando o governo de António Costa, a quem acusa de “estar a matar o mercado de arrendamento”. Raquel Abecasis cresceu no CDS, mas nunca se tornou militante. No intervalo da sua carreira no jornalismo, ainda foi candidata a uma Junta de Freguesia e às eleições legislativas, mas “fidelidades só à família e à religião católica”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No 12º episódio de Liberdade para Pensar vamos até 2018, ano marcado por um episódio que julgaríamos impossível acontecer neste pacato país e em pleno século XXI: a invasão, por um grupo de adeptos enfurecidos pelos maus resultados do clube, da Academia do Sporting em Alcochete. Um dos convidados para este episódio é Artur Torres Pereira, que presidiu à comissão de gestão do Sporting entre junho e setembro de 2018, e que não hesita em comparar a invasão de Alcochete em maio de 2018, com a do Capitólio em janeiro de 2021 ou a do palácio do Planalto em janeiro deste ano. Uma conversa sobre um fenómeno que extravasa em muito os estádios a que se juntaram Iuri Rodrigues, subintendente da PSP habituado a lidar com o fenómeno da violência no desporto, e Hugo Franco, jornalista do Expresso que tem acompanhado as claques.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marta Temido e Isabel Vaz vieram ao Liberdade para Pensar falar de Saúde e de mulheres. São uma espécie de parceria público-privada que a pandemia consolidou e à dupla juntou-se Álvaro Beleza, presidente da Sedes e médico, que puxou pela urgência de olhar para o sistema como um todo. A ex-ministra da Saúde é fervorosa adepta da saúde pública, mas chega ao pós-pandemia com um indiscutível 'Sim' às PPP. E a CEO do grupo Luz Saúde soma anos de experiência no setor privado onde, sem preconceitos, alerta para a dimensão negócio, mas diz 'Não' a novas parcerias. No fim da história, já ninguém acredita no sonho lindo de António Arnaut, que em 79 quis um SNS universal e absolutamente gratuito.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Não passou assim tanto tempo, mas foram tantas as coisas que acontecerem em 2017 que o ano tem tudo para ficar de facto para a história como um ano muito relevante. Pelas más e pelas boas razões. O mais marcante acabaram por ser os incêndios de Pedrogão e de Outubro que queimaram mais de 100 mil hectares e fizeram 116 vítimas, mas também foi o ano em que Portugal ganhou o Festival da Eurovisão, dois pastorinhos foram canonizados em Fátima e o Benfica foi campeão. Mesmo com o país a arder, o PS obteve a maior vitória autárquica de sempre e o PSD o pior resultado da sua história, levando a que Pedro Passos Coelho deixasse a liderança do partido. Em 2017, morreu Mário Soares. Neste episódio, falamos do que o país aprendeu ou deixou escapar com os incêndios daquele ano. O que fizemos de lá até cá? Convidamos para a conversa Patrícia Gaspar, secretaria de Estado da Protecção Civil, Francisco Castro Rego, engenheiro silvicultor e professor no Instituto Superior de Agronomia e Carla Tomás, jornalista do Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
43 anos depois da sua trágica morte, o fundador do PPD/PSD continua a ser, para muitos, uma espécie de modelo para o D.Sebastião que os portugueses nunca deixaram de aguardar. A eurodeputada Maria da Graça Carvalho, o comentador José Miguel Júdice e o jornalista Miguel Pinheiro conversam sobre quem foi este homem e porque é que as suas características pessoais e os sonhos que deixou por cumprir continuam a pesar tanto sobre os seus sucessoresSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2016 foi um ano de ruturas. A Grã-Bretanha escolheu o Brexit. Os EUA escolheram Trump. Os portugueses escolheram Marcelo para sucessor de Cavaco. E Paulo Portas escolheu dizer adeus à política. No Liberdade para Pensar desta semana, convidámos Portas e Paulo Rangel para falar do país, da Europa, dos EUA pós Trump e da crise das democracias, num mundo cada vez mais "gasoso e volátil" onde partidos como o Chega semeiam desafios. Portas diz que "não daria nada desses novos fenómenos como definitivo", mas Rangel alerta que "a democracia direta (via redes sociais) é o primeiro atalho para as ditaduras".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com Francisco Pinto Balsemão na chefia do governo e na liderança do PSD foi aprovada uma revisão constitucional que acabou com o Conselho da Revolução. A década de 80 foi vivida com problemas que se mantêm absolutamente actuais, como a inflação ou uma seca prolongada e severa. As secas estão entre os fenómenos hidrológicos extremos que afectam mais pessoas, tendo implicações na saúde, na agricultura e na produção de energia renovável. São também acontecimentos que se repetem com frequência em zonas com variabilidade hidrológica natural acentuada, como tem acontecido em Portugal. É exatamente a partir deste evento extremo que fazemos a conversa deste episódio, num encontro de gerações em que participam quatro pessoas separadas por duas décadas entre cada uma delas, começando nos 21 anos de Teresa Núncio, passando pela Mariana Pinto dos Santos na casa dos 40 e pelos quase 60 do moderador, e fechando nos 81 de Filipe Duarte Santos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este Liberdade Para Pensar pára em 2015, ano marcado em Portugal pela inédita negociação de um acordo à esquerda que permitiu ao PS de António Costa, apesar de ter perdido as eleições, derrubar o Executivo de Passos Coelho e, formar, ele próprio, uma solução alternativa de Governo, que Paulo Portas batizou como “geringonça”. Neste episódio, Cristina Figueiredo conversa com Luísa Meireles, Paulo Paixão e Rosa Pedroso Lima, três antigos jornalistas do Expresso que, há oito anos, acompanharam de perto as eleições de 4 de de outubro e os turbulentos dias políticos que se seguiram.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1982 foi um ano estranho. Tão estranho que a redação do Expresso elegeu como figura nacional do ano... o Marquês de Pombal. Podia ter escolhido Herman José, pai do Tony Silva, a personagem que revolucionou o humor em Portugal e colou o país à TV.  O Liberdade para Pensar junta agora Herman e Maria João Avillez, jornalista que em 82 assistiu ao despontar de um génio num dos célebres almoços no Pabe. E deu para falar de comédia (Herman aplaude o estrondo chamado RAP, mas também vê muitos "peluches"), do fim do Conselho da Revolução que naquele ano mandou os militares de volta aos quartéis, e das figuras que a política hoje, em 2023, oferece aos humoristas: "Costa não dá vontade de rir" e "Marcelo não precisa de ser caricaturado".See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Comments (1)

Miguel Capelao

parabens. excelente podcast.

Jan 13th
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