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Isso te diz alguma coisa?

Author: Larissa Lima

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Neste podcast, a escritora, psicóloga e psicanalista Larissa Lima, recebe convidados para conversar sobre questões da vida, psicanálise, literatura e escrita. Isso te diz alguma coisa? Espero que sim.
48 Episodes
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A gente sempre imagina filósofos como acadêmicos desde cedo, mas talvez não seja bem assim. Aos 16 anos, Vladimir Safatle tocava sintetizador, compunha música industrial e criava performances multimídia na cena gótica de Goiânia. Nascido em Santiago no Chile, filho de exilados políticos, Vladimir mudou-se para o Brasil ainda bebê. Estudou filosofia na Universidade de São Paulo e publicidade na Escola Superior de Propaganda e Marketing. Concluiu seu doutorado em filosofia na Universidade Paris, sob a orientação de Alain Badiou. Hoje, é professor titular na USP e um dos principais pensadores da filosofia contemporânea no Brasil, transitando entre a política, a psicanálise e a arte. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Vladimir Safatle por Vladimir Safatle”.
Escrever livros e correr uma São Silvestre exigem fôlego, paciência e uma boa dose de teimosia. Natalia Timerman conhece bem os dois desafios. Médica psiquiatra, escritora e mestre em psicologia, ela equilibra a escuta e a palavra, a clínica e a ficção. Seus livros exploram as ausências, os silêncios e tudo aquilo que escapa da memória, mas nunca desaparece e persiste. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Natalia Timerman por Natalia Timerman”.
Psicanalista, pesquisador, criador do podcast “A Loucura Nossa de Cada Dia” e alguém que já confessou que a frase que mais repetia para seu analista era: “eu queria querer”. Hoje, no quadro “Em Primeira Pessoa”, conversaremos com Guilherme Facci. Vamos além do analista, do pesquisador e do professor para conhecer o filho, a criança e o jovem angustiado que decidiu entrar em análise. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Guilherme Facci por Guilherme Facci”. 
Antes de se tornar a linguista que muita gente acompanha nas redes, a Jana já teve outros nomes. Ou melhor, variações do mesmo nome. O primeiro foi escolhido pela família: Janaisa, uma fusão entre Isabel e Janaína, nome que carrega um pouco da mãe e da irmã. O segundo, ‘Cida’, foi um apelido que veio por supostamente ser “aparecida”. Mas e hoje? Depois de tantas versões, quem é a Jana que senta aqui com a gente? Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Jana Viscardi por Jana Viscardi”.
Como o Oscar, a gente voltou com a parte 2! Decidimos dividir os episódios em duas partes por dois motivos: primeiro, porque a gente gosta muito de conversar. E segundo, porque diferente dos diretores desses filmes, a gente acredita no conceito de corte e edição. E como cinema é uma experiência coletiva, Pedro Jucá tá de volta – afinal, ninguém encara três horas de filme sozinho.
O Oscar é aquele evento que todo ano divide opiniões: tem quem ama, tem quem acha um pouco exagerado e tem quem assiste só para reclamar. Bom, a gente, além de amar, reclamar e até achar um tantinho exagerado, ainda grava episódio para fazer tudo isso com propriedade. E, quando digo a gente, me refiro ao praticamente comentarista oficial do Oscar aqui no podcast: Pedro Jucá. Além de amante de cinema, Pedro é escritor, autor dos livros Coisa Amor e Amanhã Tardará.
Palavras, línguas e histórias parecem correr nas veias de Noemi Jaffe. Filha de sobreviventes do Holocausto, ela cresceu cercada por uma mistura de idiomas e memórias dolorosas. Em uma casa onde se falava serviu, húngaro, ídiche e português, Noemi encontrou nas palavras um refúgio e, ao mesmo tempo, um caminho de descoberta. Hoje, é uma das principais vozes da literatura brasileira contemporânea e idealizadora da Escrevedeira, um espaço dedicado a cursos de escrita e literatura. Seu fascínio pela linguagem e pelas histórias sempre esteve no centro de sua trajetória como autora. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio ‘Noemi Jaffe por Noemi Jaffe’.
Ele chegou ao Brasil em busca de novas águas, literalmente. Ricardo Goldenberg, um mergulhador apaixonado, escolheu este país não só para viver, mas para se reinventar como psicanalista. Nascido em Buenos Aires, ele se considera um psicanalista brasileiro de coração. Ricardo começou sua jornada profissional em uma pequena quitinete na Argentina, onde seu divã era também sua cama. Um dos seus primeiros pacientes, um jovem bancário que sabia da sua realidade financeira de início de carreira, fez um comentário que o atingiu em cheio: "Cara, eu sei que se eu for embora te faço um rombo no orçamento". E foi esse momento que marcou o início de uma longa caminhada na psicanálise. Desde então, Ricardo se tornou uma voz influente na psicanálise, com obras como ‘No Círculo Cínico', 'Política e Psicanálise' e ‘Inconscientes’. Hoje, vamos mergulhar na vida deste homem que escolheu o Brasil como casa e a psicanálise como caminho. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Ricardo Goldenberg por Ricardo Goldenberg”. 
Se você já se pegou refletindo sobre o poder das palavras e o impacto das histórias que contamos e ouvimos, então este episódio é para você. Alexandre Coimbra Amaral, com sua sensibilidade única e profundo interesse pelas narrativas menos exploradas, nos desafia a enxergar o mundo com generosidade e coragem. Psicólogo, terapeuta, colunista, e uma presença inspiradora na TV brasileira, ele traz consigo uma trajetória marcada pela delicadeza. Hoje, não vamos apenas falar de psicologia, mas de quem é o Alexandre além do consultório, além dos textos, além das câmeras. Quem é o homem que, nascido prematuro e desafiando as probabilidades, se tornou uma das vozes mais inspiradoras de nossa geração? Bom, isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Alexandre Coimbra por Alexandre Coimbra”.
Desde os sete anos, ela escreve. Escreve para se encontrar, para entender o mundo e, de certa forma, para se proteger dele. Não importa onde esteja – em uma cela ou em um hotel cinco estrelas – a escrita é seu refúgio, seu norte. Nascida em Curitiba, formada em jornalismo, e hoje vivendo em São Paulo, Giovana Madalosso transformou essa necessidade de escrever em uma carreira brilhante. Autora de obras que nos fazem rir, chorar, e questionar o que consideramos como certo, Giovana explora temas profundos como maternidade, feminismo, e as complexidades da vida urbana com uma sinceridade desarmante. Mais do que uma escritora, ela é uma voz ativa na luta por um mundo mais justo, seja no ativismo climático, feminista, ou em seu envolvimento com o ‘Memorial Inumeráveis’, que homenageia as vítimas da pandemia. Hoje, vamos além das páginas de seus livros para conhecer a mulher por trás das histórias. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio ‘Giovana Madalosso por Giovana Madalosso’.
Escrever é o mais difícil de tudo, é se segurar ao lado do desespero, caminhar com ele, sozinha, na casa e na noite, no livro aberto para o desconhecido, nessa perdição de si que não é mais voluntária, mas necessária. A perdição do livro, a da escrita. É a vida mas é também a morte, é tentar não morrer. O que eu li agora foram alguns trechos do prefácio do ensaio Escrever de Marguerite Duras. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje recebo Aline Bei, escritora e autora dos prestigiados romances “O peso do pássaro morto” e “Pequena coreografia do adeus”.
Se você é psicólogo, psicanalista, estudante ou aspirante, com certeza já esbarrou em um dos vídeos do meu convidado. Ele é um dos maiores transmissores da psicanálise, seu seminário na USP faz parte da formação de mais de uma geração e sua produção bibliográfica é extensa. Ele, como poucos, consegue produzir uma transmissão teórica, acessível e cuidadosamente generosa. Estranhamente, hoje o convidei para falar não de psicanálise, mas dele mesmo. Em seus vídeos, entendemos ou desentendemos muitas coisas, mas quem é ele, afinal? Não que essa pergunta possa ser respondida, mas que ao menos possamos inventar. E como vocês sabem, esse é um podcast sério, então a fofoca só poderia ser direto na fonte. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista e este é o episódio Christian Dunker por Christian Dunker.
Como se chega ao extremo? É assim que começa o livro Véspera de Carla Madeira. Qual extremo é esse descobrimos logo nas primeiras páginas. Para saber como se chega nele, é preciso um punhado de vésperas. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje a minha convidada é a psicanalista e professora, Jerusa Toledo.
Esses dias estava no twitter e li o seguinte: “acho que está na hora de me aposentar, marquei dois pacientes no mesmo horário”. Teve algumas interações também, como: "e eu que marquei a sessão é só esqueci de avisar o paciente?". Ou “ok, mas e eu que marquei a sessão e esqueci do paciente?”. Esse não é um episódio para interpretarmos seu esquecimento, mas é para conversar sobre essa coisa que acontece e que, bom, talvez não seja o caso de se aposentar. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje a minha convidada é a psicóloga e psicanalista, Larissa Franklin.
“Cecília é o oposto do que se imagina de uma pediatra ― uma mulher sem espírito maternal, pouco apreço por crianças e zero paciência para os pais e mães”. Esse é um trecho da sinopse do livro “A pediatra” de Andréa del Fuego. O livro carrega um tipo de humor ácido irresistível. A personagem Cecília é fascinante. Alguns até a consideraram como vilã, eu honestamente não achei nada mais que uma humana terrível. Como todos nós, talvez. Apesar de tudo é um livro sobre maternidade. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje minha convidada é a psicóloga, psicanalista, escritora e uma das idealizadoras da 1ª semana de amamentação negra no Brasil, Fê Lopes.
Em uma dessas conversas de bar, um amigo me disse algo do tipo: “É que eu decidi parar de sofrer”. De algum modo, eu entendi qual tipo de sofrer que ele dizia. Logo depois, eu também disse: “Que interessante, vamos fazer um episódio sobre isso!”. Por isso, aqui estamos. Que sofrimento é esse que é possível parar de sofrer? Bom, esse questionamento te diz alguma coisa? Espero que sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje o meu convidado e estrela dessa conversa de bar, é o Augusto Bronzeado, ele é psicanalista, analista membro da Associação Thopos Lacaniano, aderente a APOLa São Paulo e psicólogo formado pela Universidade Federal Fluminense de Volta Redonda.
Desde os primórdios da psicanálise a temática do mito é inserida. E claro, não só dos primórdios da psicanálise, mas também da nossa vida como sociedade. O que é a vida, como é que se vive, o que acontece depois da morte e a existência. Então o lugar do mito é um lugar de explicações da condição humana? Bom, esse questionamento te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje meu convidado é o João Felipe Domiciano, ele é psicanalista, pesquisador, diretor da APOLa São Paulo, doutor em Psicologia Clínica USP e autor do livro "A anatomia torcida dos mitos: perspectivas da antropologia estrutural à clínica psicanalítica" (2021).
Do que é feito esse desejo do homem que é o desejo do Outro? Não sei, mas Kojève diz que é humano desejar o que os outros desejam, apenas porque eles o desejam. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje o meu convidado é o Luiz Fernando Botto, ele é filósofo e psicanalista, com graduação e mestrado em filosofia pela USP, e é também sócio da APOLa São Paulo.
O Oscar é semana que vem e você não assistiu todos os filmes? Nós assistimos! Mas esse não é um episódio de simples resenhas, é um episódio de opiniões, impressões, favoritismo e, claro, fofocas. Falaremos de todos os 10 indicados ao Oscar na categoria “melhor filme”, mas ressaltaremos, especialmente, três: Pobres Criaturas, Vidas Passadas e Anatomia de uma Queda. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje meu convidado é o escritor, autor do livro “Coisa Amor” (Editora Urutau) e o mais recente autor da Editora Planeta que publicará seu primeiro romance ainda este ano, Pedro Jucá.
O que determina a duração de uma sessão? Qual a posição do analista sobre o discurso apresentado pelos pacientes? O que é que se corta quando há o corte? Bem, esses questionamentos te dizem alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje o meu convidado é o psicanalista e professor Juan Manuel Martinez, que em breve lançará no Brasil, totalmente em português, seu livro sobre a técnica lacaniana.
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