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Prosa Agro - Itaú BBA
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Prosa Agro - Itaú BBA

Author: Itaú BBA

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Podcast, do Itaú BBA, que analisa o cenário do agronegócio brasileiro, dentro e fora da porteira, bem como tendências e movimentos de toda a cadeia do setor. Acompanhe nossos relatórios em: https://www.itau.com.br/itaubba-pt/blog/agronegocio

Produção: CLAV.
341 Episodes
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O acordo UE-Mercosul voltou ao debate, com Alemanha e Espanha defendendo sua aprovação e França, Itália e Polônia resistindo por temer impactos agrícolas, mesmo após proposta de salvaguardas. No mercado global de carnes, o USDA prevê ajuste em 2026: queda nas exportações de bovinos e suínos, enquanto o frango lidera o crescimento. Brasil se consolida como maior produtor mundial de carne bovina.Perdeu a live de atualização do Visão Agro? Confira clicando aqui.
Nesse Prosa Agro com convidados, conversamos com o Pedro Fernandes, sócio e diretor comercial de agronegócios, e Guilherme Novaes, gerente de crédito, ambos do Itaú BBA, sobre o setor sucroenergético. O foco foi no viés financeiro do setor sucroenergético, tanto sobre a situação do fechamento da safra 2025/26, quanto para as perspectivas para as próximas safras. Durante o episódio, abordamos o efeito da queda dos preços recente do açúcar sobre as margens das usinas, a situação da alavancagem e o perfil de dívida dos principais produtores do setor. As perspectivas estratégicas do setor, assim como investimentos e M&A também são tópicos dessa conversa. Além disso, nesse episódio passamos pelos resultados do estudo setorial do crédito com as 48 usinas do setor que fazem parte da base de clientes do Itaú BBA, os “diálogos do setor sucroenergético”, o qual chegou a sua 12ª edição nesse ano. O resumo desse estudo pode ser acessado, clicando aqui. Para acessar os materiais da Consultoria Agro do itaú BBA e se inscrever para receber os conteúdos, clique aqui.
Neste episódio, Luciana Nicola, Diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú BBA, e João Adrien, Head ESG Agro do Itaú BBA, analisam os principais impactos e oportunidades que a COP30 traz para o setor agro no Brasil. A conversa destaca os principais impactos, oportunidades estratégicas e caminhos para posicionar o setor como protagonista na agenda global de sustentabilidade.
O USDA manteve as estimativas para a safra, exportações e estoques de soja dos EUA na temporada 2025/26. No milho, as exportações americanas foram revisadas para 81,3 milhões de toneladas e os estoques reduzidos para 51,5 milhões de toneladas. Segundo o IBGE, a produção animal no 3o trimestre de 2025 cresceu, com o abate de bovinos atingindo 11,3 milhões de cabeças, o de suínos, 15,8 milhões e frangos, 1,7 bilhão de cabeças. Por fim, o Fundecitrus projetou a safra 2025/26 de laranja para SP e MG em 294,8 milhões de caixas, 28% superior à safra passada.Perdeu a live de atualização do Visão Agro? Confira clicando aqui.
Neste episódio do Prosa Agro com convidados, recebemos Igor Figueredo, diretor comercial da Rumo, para discutir os caminhos da logística no Brasil. O transporte por ferrovia ajuda o setor do agronegócio a escoar sua produção, especialmente entre o interior e os portos, devido aos gigantescos volumes e às grandes distâncias envolvidas, que são melhor manejados pelo modal ferroviário. Além disso, a escala do transporte ferroviário e o menor consumo de combustível por volume transportado também contribui o meio ambiente, reduzindo a pegada de carbono no deslocamento dos produtos transportados.O foco da Rumo no agronegócio se expressa pelo grande volume de grãos que a empresa transporta e pelos investimentos significativos que estão sendo realizados no Mato Grosso, região com grande crescimento de diversos produtos do agronegócio. A gama de produtos envolvidos no transporte ferroviário está cada vez mais ampla: além dos grãos, entram na pauta açúcar, etanol, celulose entre outros. Além dos insumos, o transporte de fertilizantes e derivados de petróleo é um segmento igualmente importante para a empresa e para o agronegócio.Nos investimentos da empresa, também se destaca o aumento da relevância do etanol no transporte de biocombustíveis. O volume de etanol de milho embarcado no Mato Grosso e transportado até Paulínia (SP), o grande hub nacional de combustíveis, vem crescendo e deverá aumentar ainda mais nos próximos anos. Esse é um transporte que leva o produto da área produtora até a região consumidora, garantindo uma menor pegada de carbono para esse biocombustível.Para acessar os materiais da Consultoria Agro do itaú BBA e se inscrever para receber os conteúdos, clique aqui.
A Secex divulgou os dados de comércio exterior de novembro, indicando crescimento das exportações do agronegócio em relação ao ano anterior, mesmo com retração frente ao mês passado. Carne bovina, soja e café lideraram os embarques, e o acumulado aponta para um possível recorde em 2025. No Centro-Sul do Brasil, o período da colheita de cana-de-açúcar está acabando, sendo que na safra as usinas reduziram a moagem de cana, mas aumentaram a produção de açúcar. O etanol recuou no total, enquanto o milho segue avançando na participação. Os créditos de descarbonização (CBIOs) registraram o menor valor desde 2020, após o adiamento da reunião do CNPE que definiria as metas de descarbonização para os próximos anos, trazendo incertezas ao mercado.Perdeu a live de atualização do Visão Agro? Confira aqui.
O Parlamento Europeu confirmou o adiamento da Lei Antidesmatamento (EUDR), dando às empresas até 2026 e 2027 para se adequar às exigências de rastreabilidade e origem livre de desmatamento, além de simplificar regras para pequenos produtores. No mercado do boi gordo, a China prorrogou novamente a investigação sobre medidas de salvaguarda para carne bovina, garantindo um alívio temporário para as exportações e influenciando os preços futuros.Perdeu a live de atualização do Visão Agro? Clique aqui.
Em reunião emergencial , o governo chinês anunciou, que adotará medidas de restrição às importações de carne bovina, entre elas cotas de importação alegando “impacto grave” sobre a pecuária local, o que já pressiona o mercado futuro do boi gordo brasileiro. Paralelamente, seguindo desdobramentos do encontro entre Xi e Trump, a China comprou sete navios de soja dos EUA, impulsionando altas na CBOT e elevando os preços da saca de soja acima dos R$ 110 no MT. Além disso, os Estados Unidos reduziram tarifas de importação de carne bovina, café e frutas tropicais; primeiro retirando apenas a taxa de reciprocidade imposta por Trump de 10%, em seguida retirando as tarifas específicas do Brasil de 40%, assim zerando as tarifas adicionais.
Neste episódio do Prosa Agro com convidados, tivemos o prazer de receber Rafael Abud, CEO da FS, para falar sobre o crescimento da indústria do etanol de milho no Brasil. Conversamos sobre o potencial de aumento da demanda em novos mercados, como o combustível sustentável de aviação (SAF), marítimo, entre outros usos industriais. Além das vantagens que o etanol brasileiro pode ter ao se diferenciar do americano por ser mais sustentável. Do lado do uso de energia, o Brasil utiliza biomassa, enquanto os EUA normalmente usam gás natural. Já no uso da terra, o milho brasileiro vem da safrinha, ao invés da safra de verão, como ocorre nos Estados Unidos, reduzindo o impacto sobre o uso do solo.Para completar, discutimos os detalhes do projeto da FS voltado à captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês). Esse projeto prevê capturar o gás carbônico gerado durante a fermentação do etanol e armazená-lo em formações rochosas no subsolo. Além dos benefícios próprios da iniciativa, ela poderá reduzir as emissões de gases de efeito estufa associadas ao uso do etanol a níveis negativos; ou seja, o consumo desse etanol contribuirá para diminuir a quantidade de gás carbônico na atmosfera.Para acessar os materiais da Consultoria Agro do itaú BBA e se inscrever para receber os conteúdos, clique aqui.
A Bolsa de Cereales indicou que o plantio de soja na Argentina avançou na última semana, mas segue atrasado em relação ao ritmo histórico, devido ao excesso de chuvas em algumas regiões; a projeção de produção permanece estável. Nos Estados Unidos, há sinalização para redução de tarifas sobre produtos não cultivados localmente, como café, o que pode beneficiar o Brasil. O fim do shutdown garante financiamento até janeiro, mas relatórios do USDA podem demorar a voltar à normalidade. No Brasil, os abates de bovinos, suínos e frangos cresceram no terceiro trimestre, com destaque para recorde na pecuária de corte; a produção de leite também avançou; entretanto, a de ovos recuou timidamente frente ao segundo trimestre de 2025, mas cresce em relação a 2024.
A China anunciou a suspensão parcial de tarifas sobre produtos agrícolas dos EUA, incluindo soja, após reunião entre Trump e Xi Jinping. O país asiático se comprometeu a comprar 12 milhões de toneladas ainda este ano e 25 milhões anuais até 2028. Apesar disso, a soja americana segue menos competitiva que a brasileira devido à tarifa de 13%. A valorização da soja em Chicago foi anulada pela queda dos prêmios no Brasil, mantendo a paridade de exportação em R$ 105/sc. O plantio da soja está atrasado em vários estados por causa da irregularidade das chuvas. No Paraná, temporais com granizo causaram danos em lavouras e hortaliças. A colheita do trigo avança, mas sofre com perdas de qualidade devido às chuvas. Um ciclone extratropical severo deve atingir Sul, Sudeste e Centro-Oeste no fim de semana. No mercado do boi gordo, os futuros caíram forte com rumores de restrições chinesas.
O plantio da primeira safra avança bem no Sul, impulsionado por boas chuvas, com destaque para PR, SC e RS. No Sudeste e em Goiás, a umidade recente favoreceu a semeadura do milho verão. Nos EUA, a paralisação do governo afetou dados oficiais, mas o USDA elevou a estimativa de safra em setembro, apesar de relatos de produtividade abaixo da média. A Argentina avança no plantio com boas chuvas e projeção otimista. No Brasil, a comercialização da safra está em linha com 2024 e os embarques foram positivos em setembro, embora com ritmo menor em outubro. A oferta elevada e o clima favorável podem pressionar os preços internos nesse final de ano.
O encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da China trouxe avanços comerciais relevantes, com destaque para a retomada das compras chinesas de soja e a redução de tarifas bilaterais. No Brasil, o plantio da soja da safra 2025/26 já alcança 34,4% da área estimada, com avanço desigual entre os estados. A previsão climática indica chuvas quase diárias no Sudeste e Centro-Oeste, favorecendo a semeadura, enquanto no MATOPIBA as precipitações devem se intensificar apenas na próxima semana. Já os dados da Unica mostram queda na moagem de cana e na produção de etanol, mas alta na produção de açúcar e no etanol de milho, com destaque para o desempenho das unidades do Centro-Sul.Radar Agro - Percepções sobre o acordo EUA-China e o cenário da soja. Clique aqui para ler o relatório na íntegra.
Neste episódio do Prosa Agro com convidados, tivemos o prazer de receber José Bolivar de Melo Neto, diretor do Grupo Japungu, para discutir os desafios que as usinas sucroenergéticas enfrentam para aumentar sua eficiência e produtividade. Em especial, abordamos como elevar a produtividade agrícola da cana-de-açúcar, uma cultura que apresentou baixo incremento de rendimento nos últimos anos, se comparado aos ganhos obtidos com grãos. Uma das estratégias que o Grupo Japungu utiliza há mais de 20 anos é a irrigação, que tem sido um exemplo de sucesso no aumento da produtividade. Existem várias modalidades de irrigação, cada uma com custos e impactos diferentes sobre a cana-de-açúcar, dependendo da realidade de cada região. Por outro lado, há desafios na implementação, pois os produtores enfrentam obstáculos como custos elevados, necessidade de infraestrutura adequada, capacitação técnica e acesso a recursos hídricos.Além disso, conversamos sobre as mudanças no setor de etanol. O aumento da produção de etanol de milho, que agora chega à região Nordeste, está alterando o fluxo doméstico do biocombustível. O Grupo Japungu, sediado na Paraíba, sente diretamente o efeito dessa mudança. Adicionalmente, as negociações entre os governos brasileiro e americano podem incluir a taxa de importação de etanol pelo Brasil, o que impactaria ainda mais a região Nordeste.  Clique aqui para se inscrever e receber os conteúdos da Consultoria Agro do Itaú BBA.
Neste episódio do Prosa Agro, Rodrigo Penna, CFO da Jalles Machado, aprofunda os temas do setor sucroenergético e destaca como a empresa está inovando para aumentar a produtividade agrícola e a eficiência industrial. O programa aborda também as perspectivas da economia circular, ressaltando os benefícios para a usina e seu papel na transição energética.Além disso, discute-se o cenário do mercado de açúcar, que enfrenta uma desaceleração secular no crescimento da demanda. Em contrapartida, o segmento de açúcar orgânico apresenta crescimento acelerado, além de prêmio de preço frente a commodity. Embora enfrente desafios operacionais e custos elevados, exigindo grande resiliência dos produtores para se manter nas regras que norteiam as certificações de alimento orgânico.Para acessar os materiais da Consultoria Agro do itaú BBA e se inscrever para receber os conteúdos, clique aqui.
Mato Grosso e Bahia seguem como líderes na produção de algodão, com destaque para o crescimento de 15% em MT e 14% na BA na safra 2024/25. A produção nacional ultrapassou 4 milhões de toneladas de pluma, impulsionada por tecnologia e irrigação. Para 2025/26, há divergência nas projeções: a Abrapa prevê queda de 3% na área plantada, enquanto a Conab estima alta de 2,5%, mas com menor produtividade. A oferta global deve se manter elevada, pressionando os preços, que estão nos menores níveis em 5 anos no Brasil. A OCDE revisou a projeção de crescimento global para 3,2% em 2025, mas prevê desaceleração para 2,9% em 2026, com destaque para a queda nos EUA, Zona do Euro e China, o que pode trazer reflexos negativos para o consumo da pluma.
Nesta semana, São Paulo sediou a “Sugar Week”, indicando aumento global na oferta de açúcar e safra positiva no Brasil, cenário que tende a pressionar os preços para baixo. As perspectivas são de superavit mundial e projeções de crescimento na produção de açúcar no Centro-Sul na safra 2026/27, com moagem de cana podendo chegar a 625 MM de toneladas. No setor de soja, a Abiove projeta aumento na produção em 2026, que deve chegar aos 178,5 MM de toneladas, além de esmagamento de 60,5 MM de toneladas. As exportações de soja em grãos e farelo devem ser recordes, com queda apenas nos embarques de óleo, devido ao maior consumo interno.
As projeções indicam uma La Niña fraca e de curta duração, com pico entre novembro e dezembro, favorecendo a safra de verão no Brasil, exceto no extremo sul, onde pode haver redução das chuvas. A comercialização da safra 2025/26 está lenta, com apenas 23% negociado até setembro, abaixo da média histórica. Caso Brasil e Argentina tenham boas colheitas, o balanço global de oferta e demanda seguirá bem abastecido. A tensão comercial entre EUA e China deve manter forte a demanda pela soja brasileira, favorecendo os prêmios. Nos EUA, a ausência de compras chinesas pode elevar os estoques e pressionar a CBOT. Um possível acordo entre os dois países mudaria esse cenário, mas o mercado segue cético sobre um desfecho positivo. A valorização do Real combinada à queda em Chicago pode levar a soja abaixo de R$ 100/saca. Com custos altos e relação de troca desfavorável, as margens dos produtores estarão sob pressão.
O clima segue irregular no Centro-Sul, mas frentes frias devem ampliar as chuvas no Sudeste, Centro-Oeste e MATOPIBA, onde o regime de chuvas se firma só em novembro. O plantio nacional está adiantado em relação à média dos últimos 5 anos, com 17% da área já semeada. O cenário é positivo para a safra de verão do Brasil, com ponto de atenção para o extremo sul, que pode ter menos chuvas em dezembro. A Conab projeta a safra de soja 2025/26 em 177,6 milhões de toneladas e a de milho, em 138,6 milhões de toneladas. A ANTT iniciou a fiscalização automática da tabela de fretes, elevando custos e gerando críticas de entidades do setor.
Neste episódio do Prosa Agro Análises, apresentamos uma visão detalhada dos mercados de aves e suínos. Na avicultura, setembro trouxe recuperação nas exportações de carne de frango após impactos da gripe aviária, com destaque para a boa condução do setor e a resiliência das margens diante da queda nos preços. Já na suinocultura, o cenário é ainda mais positivo: recorde histórico nas exportações, diversificação de destinos e manutenção da demanda interna. Com custos de produção controlados e spreads elevados, o setor vive um dos melhores momentos da sua história. Um episódio essencial para entender os movimentos recentes e as perspectivas do mercado de proteínas animais.
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