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Edson Nunes
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Edson Nunes

Author: Edson Nunes

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Edson Nunes é um pastor-acadêmico, apaixonado por ensinar a Bíblia, comprometido com a missão de espalhar o valor central do Evangelho revelado em Jesus: o amor.
As séries que você encontra aqui estão todas disponíveis no site www.umlugarcomunidade.com.br, onde Edson é pastor-fundador. Você pode assisti-las presencialmente na Comunidade, todos os sábados às 11h e 12h no Teatro UOL, na cidade de São Paulo. Todos são bem-vindos.
216 Episodes
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Há muito o que entender sobre os mecanismos humanos de excluir. Entretanto, a radicalidade do evangelho, já presente no Antigo Testamento, é que aquele que mata o irmão, Cain, ainda recebe de Deus uma chance. Essa chance não implica perdão automático de seu pecado monstruoso, mas a possibilidade de arrependimento e mudança. O abraço de Cristo na cruz alcança até os Cains, mas para isso nós, os Cains, precisamos estar dispostos a receber esse abraço e sermos transformados de praticantes da violência em recebedores da violência em nome do evangelho. Sim, porque ao recebermos e aceitarmos o abraço de Cristo, a radicalidade do seu evangelho nos tornará, como em Suas palavras, merecedores das Suas dores. Em Cristo, já não serei eu, Cain, quem vivo, mas Ele, Cristo, viverá em mim. Texto base: Gálatas 2:19-20
A morte de Jesus na cruz é mais do que uma entrega amorosa e salvífica, mais do que Sua obediência a Deus. É também um caminho a ser trilhado por Seus seguidores. Qualquer reflexão sobre quem somos e sobre como viver em tempos confusos e violentos deve passar pela cruz de Cristo e seu significado. O amor demonstrado no Calvário deveria ser a base da construção da nossa identidade e para nossas relações de amizade e de inimizade como os que estão ao nosso redor. Ou rejeitamos a cruz de Cristo e vivemos em busca de uma outra noção de justiça e verdade, ou a assumimos como centro de nossa existência e seguimos Jesus na direção dela. Texto base: 1 Coríntios 2:2
De uma família específica, a de Abraão, todas as famílias da Terra são envolvidas na benção do Messias. O particular se torna agente da universalidade. Essa sobreposição constante na Bíblia entre o individual e o coletivo, ou até melhor, entra a parte e o todo, é vital na mensagem de Cristo. Na verdade, pertencer ao corpo de Cristo é, ao mesmo tempo, reconhecer-se uma parte única e importante dentro de diversas partes únicas e importantes que constituem um todo. Esse entendimento pode ser resumido em um trecho do poema de Gregório de Matos: “O todo sem a parte não é todo, / A parte sem o todo não é parte, / Mas se a parte o faz todo, sendo parte, / Não se diga, que é parte, sendo todo.” Há a parte bonita e clara dessa tensão: mesmo sendo diferentes, somos todos irmãos em Cristo. Entretanto, há a parte complexa dessa tensão: em que medida nossas diferenças estão afetando nossa coletividade e vice-versa? Texto base: 1 Coríntios 12:12-13
Os ensinos de Jesus no Sermão do Monte estabelecem a base do que Ele imaginava ser seu reino. Recheado de referências ao Antigo Testamento, Jesus assume para si a prerrogativa de interpretar a Lei, ensinar seus discípulos e guiá-los ao Pai. As multidões ficam maravilhadas com Seus ensinos. São esses ensinos a base para o Seu reino. Aqueles alunos, milênios atras, absorveram aquelas palavras e, em determinado momento, levaram aquela mensagem aos quatro cantos do mundo. Aquelas palavras, para nós hoje, também alunos de Cristo, devem nos mover para levar a realidade do Seu reino aos quatro cantos do mundo também. O envio de ontem, ainda é o de hoje. Agora, não mais alunos, mas professores. Texto base: Mateus 5-7
Talvez um dos textos mais importantes do Sermão do Monte e mais duros, que será retomado em diversos outros momentos por Jesus ao longo do evangelho de Mateus. Compreendemos a “porta estreita” como um conjunto de práticas que nos diferenciam da maioria, nos mantendo mais santos e em um nível espiritual superior, afinal são poucos os que entram por essa porta. Quer dizer, há uma tropa de elite que está acima da esmagadora maioria. Entretanto, ao ler com cuidado o contexto, Jesus não está falando de práticas legalistas, mas de frutos espirituais, principalmente a bondade, mencionada imediatamente antes da explicação da “porta estreita”. A ilustração de Jesus sobre a árvore e os frutos deixa claro que se trata de algo para além do que é visto externamente. Texto base: Mateus 7:13-29
Crescemos ouvindo sobre a lei áurea da vida, “tudo o que queremos que seja feito conosco, devemos fazer com os outros”. Esses dizeres e suas variantes aparecem extensamente na tradição judaica contemporânea a Jesus e posterior também. O contexto que Jesus coloca isso é extremamente importante para compreendermos de maneira mais profunda essa lei. O contexto é o juízo e a bondade. Na explanação de Jesus, fazer aos outros o que gostaríamos que fosse feito conosco não se trata de reproduzir nosso desejo e até impô-lo sobre o outro. Trata-se de julgar o próximo de maneira positiva e ser bondoso para com ele em tudo. Essa dinâmica retira o foco de nós mesmos e coloca no outro e em suas necessidades. Texto base: Mateus 7:1-12
A vida espiritual também pode ser um convite ao narcisismo. Muitas vezes até as nossas boas ações são, na verdade, um desejo de sermos aceitos, louvados e de nos sentirmos acima dos que estão ao nosso redor. Por isso, Jesus alerta seus discípulos para que cuidassem com necessidade humana de viver uma religião exterior e competitiva. A fé e a oração são o caminho para que o discípulo de Jesus viva uma espiritualidade saudável, colocando o coração no lugar certo e confiando que Deus tudo proverá. Texto base: Mateus 6:1-34
A última das bem-aventuranças fala que os discípulos de Jesus seriam perseguidos por causa da justiça. O que seria essa justiça? A continuação do sermão de Jesus liga a justiça a prática da Lei, já que Jesus diz que a prática da justiça de seus discípulos precisa exceder e muito a prática dos fariseus e passa a ensinar a Lei a partir da Sua perspectiva. As antíteses que se seguem (“ouviram o que foi dito aos antigos... eu, porém vos digo”) são o estabelecimento da justiça do Reino de Jesus, tendo o próprio como o grande intérprete da Lei. A última dessas antíteses deixa claro que a justiça do Reino de Jesus está estabelecida no Seu amor. No Reino de Jesus, Seus discípulos são tão radicais no amor, que ama os inimigos e os perseguidores. A integridade e a justiça dos discípulos de Jesus são estabelecidas na prática do amor. Texto base: Mateus 5:17-48
A primeira grande fala de Jesus narrada por Mateus começa com a uma descrição. Jesus caracteriza descritivamente quem eram, ou deveriam ser seus discípulos. Suas afirmações são uma declaração anticultural para qualquer época da humanidade. Abençoados não são os ricos, os fortes, os malandros, os que tem jogo de cintura e se adaptam, nem os que guerreiam e vencem, ou aqueles que detém o poder. Abençoados são os pobres, os fracos que choram, os puros de coração, misericordiosos, os que querem justiça e que são perseguidos por causa dela. Eles não se acomodam com as injustiças e são perseguidos porque não controlam nada. O reino de Deus é deles agora e o será quando Jesus voltar. Enquanto Ele não volta, eles, coletivamente, são luz iluminando o mundo. Texto base: Mateus 5:3-16
Quão pouco sabemos sobre Deus e sobre quem Ele é em Sua plenitude e complexidade. Quão pouco nossa mente consegue compreender sobre a grandeza da Criação e sobre o mistério da encarnação, por exemplo. Ainda assim, substituímos a contemplação de tudo isso por um arrazoado de ideias próprias achando que isso é fé. Precisamos, urgentemente, cultivar uma fé bíblica, ou seja, uma confiança irrestrita em Deus e em sua direção. Como disse o próprio Jesus: “O vento sopra onde quer, você escuta o barulho que ele faz, mas não sabe de onde ele vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.” A fé nasce desse relacionamento de ser guiado pelo Espírito, confiando que Ele sabe para onde estamos indo.
E se sentir-se certo e seguro de todas as suas crenças não for sinônimo de estar com Deus e, na verdade, for um comportamento baseado em medo de estar errado e, portanto, isso acaba por te afastar de Deus? E se a sua certeza das crenças corretas for uma forma de se proteger do próprio Deus e permanecer na sua zona de conforto? E se Deus quiser, através da dúvida, quebrar a barreira que você criou, e Se aproximar de você? E se a dúvida, ao invés de um sinal de fraqueza, for um passo importante na confiança irrestrita em Deus?
Os dois maiores pilares da fé cristã são: a encarnação e a ressurreição. Ambos são conceitos totalmente irracionais, não lógicos e não explicáveis. Por isso é tão imperativo reavaliarmos nossa noção de fé. A fé envolve o mistério, envolve o que não vemos, nem explicamos, nem conseguimos racionalizar. A fé envolve o absurdo. A fé é loucura para o mundo, mas é a sabedoria de Deus.
As palavras carregam universos em si mesmas. Perceber o uso da palavra fé no Antigo e no Novo Testamento é uma viagem que possibilita perceber a profundidade do termo para além de crenças teóricas. Na verdade, a fé é uma pessoa e a fé é um ideal. E viver pela fé tem tanto a ver com Deus, quanto como nossos relacionamentos uns com os outros. Sim! Porque a fé bíblica é muito mais rigorosa do que crer em uma série de conceitos e temas, é negar-se e viver em, por e pelo Amor.
Crer corretamente é muito importante. Mas, como diz o livro bíblico de Tiago, até os demônios creem, corretamente em Deus. Por isso Tiago fala de uma fé como obras, citando dois personagens do Antigo Testamento. O cavaleiro da fé, como Soren Kierkegaard chamava Abraão, é um desses personagens. A obra de Abraão, descrita por Tiago, é justamente entregar seu filho, Isaque, para a morte. Nada poderia ser mais maluco e fora das obras tradicionais que pensamos quando lemos “a fé sem obras é morta”. A obra de Abraão não foi guardar o sábado, crer em Deus Pai, Filho e Espírito, também não foi crer na criação do mundo. A obra de Abraão foi um evento de obediência que exigiu dele 100% de confiança de que quem pediu, sabia o que estava fazendo. A obra de Abrão não foi crença, mas confiança. Confiar no absurdo é viver pela fé.
Há, na Bíblia, livros que desafiam nossa lógica e colocam nossas certezas em dúvida. Nesses livros, a liberdade dos autores de falar com Deus, sua sinceridade e seus duros questionamentos apontam uma perspectiva de fé para a qual nossa mente racional não está preparada. O relacionamento com Deus se fortalece nas crises e cresce na incerteza. Quanto mais balançados pelos solavancos da fé, quanto mais nossa fé se fortalece nas perguntas que fazemos a Deus e nos clamores que Lhe dirigimos.   REDES SOCIAIS:   📱 INSTAGRAM: https://www.instagram.com/edsonnunes_jr 📱 TWITTER: https://twitter.com/EdsonNunesJr1 PODCAST:   📱 DEEZER: https://www.deezer.com/br/show/5409607 📱 SPOTIFY: https://anchor.fm/edsonnunes-jr WEBSITES:   📱 Edson Nunes: https://edsonnunes.com.br  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Exibido em 21/01/2023  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ #edsonnunes #comunidade
“A graça cresce melhor no inverno”   Nossa tendência é resolver problemas sérios e complexos que acontecem a nossa volta com simplificações. Com Deus e com a Bíblia não é diferente. Temos uma série de textos para responder as questões mais difíceis e simplificarmos tudo. Mas Deus não se encaixa nos nossos textos-prova. Na verdade, na própria Bíblia os autores reclamam que, muitas vezes, as coisas não saem como Deus prometeu e, às vezes, O acusam de os ter abandonado e não ter cumprido Sua promessa. Curiosamente, é nesses momentos que o relacionamento com Deus se torna maior e mais profundo do que respostas prontas, racionais e simples   REDES SOCIAIS:   📱 INSTAGRAM: https://www.instagram.com/edsonnunes_jr 📱 TWITTER: https://twitter.com/EdsonNunesJr1 PODCAST:   📱 DEEZER: https://www.deezer.com/br/show/5409607 📱 SPOTIFY: https://anchor.fm/edsonnunes-jr WEBSITES:   📱 Edson Nunes: https://edsonnunes.com.br  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Exibido em 14/01/2023  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ #edsonnunes #comunidade
Defensores da fé  O cientificismo, aliado a arqueologia e a literatura comparada, trouxe uma série de questionamentos para o estudo da Bíblia. Ao mesmo tempo, a Reforma Protestante, em seu cerne, possibilitou que cada um pensasse sobre a Bíblia o que quisesse. As constantes críticas externas dos estudiosos a Bíblia e a constante crise interna de doutrinas protestantes, produziu uma resposta violenta de fundamentalismo religioso. Mas ao invés da Bíblia produzir união, amor e fé, seu estudo tem produzido cada vez mais controvérsia e sentimento de “nós x eles”. Será que a defesa da fé baseada em racionalidade e cientificismo é realmente o que a Bíblia pretende ao falar de fé?   REDES SOCIAIS:   📱 INSTAGRAM: https://www.instagram.com/edsonnunes_jr 📱 TWITTER: https://twitter.com/EdsonNunesJr1 PODCAST:   📱 DEEZER: https://www.deezer.com/br/show/5409607 📱 SPOTIFY: https://anchor.fm/edsonnunes-jr WEBSITES:   📱 Edson Nunes: https://edsonnunes.com.br  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Exibido em 07/01/2023  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ #edsonnunes #comunidade
Um deus à nossa imagem  Mais vezes do que gostamos de admitir, nossa crença sobre Deus não isenta das nossas opiniões sobre Deus e, principalmente, da nossa interpretação da Bíblia. O fato é que carregamos uma noção de Deus e sobre Deus que diz mais sobre nós do que sobre Ele. Nossa busca por entender corretamente quem é Deus acaba esbarrando no deus que criamos a nossa imagem e que relutamos em deixar.   Assunto geral: o que pensamos sobre Deus não é o que Deus é; ter fé em Deus não é ter uma crença correta em Deus.   REDES SOCIAIS:   📱 INSTAGRAM: https://www.instagram.com/edsonnunes_jr 📱 TWITTER: https://twitter.com/EdsonNunesJr1 PODCAST:   📱 DEEZER: https://www.deezer.com/br/show/5409607 📱 SPOTIFY: https://anchor.fm/edsonnunes-jr WEBSITES:   📱 Edson Nunes: https://edsonnunes.com.br  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Exibido em 31/12/2022  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ #edsonnunes #comunidade
O barulho que importa

O barulho que importa

2022-12-2328:53

Um escrito rabínico famoso diz: “quando você é minha testemunha, então Eu sou Deus.” Como seres criados para representar a Deus no mundo, quando Ele se cala, é porque chegou a nossa vez de falar. Mas qual deveria ser o nosso discurso? Como saber que estamos falando o que Ele falaria? Jesus deixa claro que quando nossas palavras e ações manifestarem o amor de Deus, estaremos sendo Sua voz na Terra. O barulho que mais importa, é o barulho do amor.    REDES SOCIAIS:  📱 INSTAGRAM: https://www.instagram.com/edsonnunes_jr 📱 TWITTER: https://twitter.com/EdsonNunesJr1  PODCAST:   📱 DEEZER: https://www.deezer.com/br/show/5409607 📱 SPOTIFY: https://anchor.fm/edsonnunes-jr  WEBSITES:   📱 Edson Nunes: https://edsonnunes.com.br
O clamor do silêncio

O clamor do silêncio

2022-12-1626:19

No Antigo Oriente Médio, os deuses não gostavam do barulho de suas criaturas. Esses deuses gostavam de falar, mas queriam que os seres criados não os incomodassem com seus lamentos. Já o Deus da Bíblia não só gosta que Seus filhos falem, como encoraja que ajam como profetas, clamando e denunciando a opressão e violência da sociedade em geral. Na verdade, o silêncio de Deus em face da dor e do sofrimento humano é, segunda a Bíblia, uma chance para que nós sejamos a Sua voz. Os filhos de Deus, imagem e semelhança dEle, são convidados a serem Sua voz!
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