DiscoverBirras de Mãe
Birras de Mãe
Claim Ownership

Birras de Mãe

Author: Isabel Stilwell e Ana Stilwell

Subscribed: 36Played: 978
Share

Description

Nestas Birras de Mãe discutem, sem sombra de politicamente correcto, medos, irritações, perplexidade, raivas e mal-entendidos entre gerações.

96 Episodes
Reverse
Dar de mamar pode não ser tão intuitivo e fácil como as redes sociais levam a crer, esquecidas de que as mães tradicionalmente tinham o apoio de uma comunidade de mulheres que já tinham passado pelo mesmo e conheciam todos os truques. E se os cursos de preparação para o parto já tocam no assunto, a verdade é que é com o bebé já nos braços e o leite a subir que as questões realmente surgem. Sabia que basta, por exemplo, uma “pega” mal feita — e não, nem sempre os bebés sabem tudo! —, para que a recém-mãe comece a desanimar, ou desenvolva uma mastite (das coisas mais dolorosas que existem). Por tudo isto não deve esperar que alguma coisa corra mal para pedir ajuda a uma enfermeira ou a alguém especializado em amamentação. Este é um tema sobre o qual a mãe destas Birras tem muito a dizer, porque é um assunto que conhece profundamente, tanto pessoal como cientificamente, por isso neste episódio a voz é sobretudo dela. Mas não vai encontrar aqui qualquer ditadura da amamentação — a escolha é sempre da mulher, mas que só é realmente livre se for uma decisão informada, por isso vamos lá aos factos...See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pais e mães, não gastem tanto tempo a moer a cabeça com as possíveis consequências das vossas opções de parentalidade, porque são muito menores do que gostamos todos de imaginar. É claro que os pais são fundamentais na vida dos filhos, mas o “Efeito Pais”, dizem os mais recentes estudos, é provavelmente menos potente do que o “Efeito Irmãos”, quer seja por exemplo, ou por oposição, acabam por jogar um papel fundamental na personalidade e nas escolhas futuras uns dos outros. Quem tem a sorte de ter irmãos sabe instintivamente que assim é — conhecem-nos muitas vezes melhor do que os nossos próprios pais, em parte porque não estão tão cegos aos nossos defeitos como por vezes os nossos pais estão, e em parte porque nos vêem desempenhar outros papéis, por exemplo quando estão connosco entre amigos, na escola e em “cenários” em que os mais velhos não entram. Por outro lado, pertencem à nossa geração, e os seus conselhos são frequentemente mais realistas e mais honestos. Pronto, já percebeu que a nossa Birra de hoje é polémica, faça favor de entrar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A avó destas Birras está chocada – reuniu um grupo de raparigas adolescentes e já não tão adolescentes e pediu-lhe para contarem a sua experiência de andarem na rua sozinhas ou em pequenos grupos de amigas. Durante o dia, a caminho da escola ou já da universidade. E ficou indignada. Não, o problema não é que o assédio tenha aumentado, o mais grave é que não diminuiu, ou seja, está igual ao que ela e todas as raparigas da sua idade viveram nos anos 70 e 80, igual ao que a sua filha viveu no início do século. Nenhuma destas queixas, note-se bem, referiu imigrantes, mas sim nativos que continuam convencidos de que Portugal ainda é a “coutada do macho ibérico”, expressão de um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça usado há umas décadas para desvalorizar a violação de duas turistas. São os mesmos “velhinhos” descompensados que põem a mão na perna da infeliz que se senta ao seu lado, homens que sussurram que “Gosto delas novinhas”, com a conivência de quem presencia estas cenas e, tantas vezes, não diz, nem faz nada, para socorrer a vítima. Hoje é este o tema de uma birra gigantesca, onde se conclui que, infelizmente, temos de preparar as nossas adolescentes para saberem reagir nestes momentos sem, no entanto, lhes coartar a liberdade ou encher-lhes a cabeça de medos. Fique com a nossa reflexão e conselhos, e partilhe connosco a sua.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Michelle Obama disse numa entrevista que estava em terapia para superar a síndrome do ninho vazio depois de as filhas terem saído de casa, e a humorista Kathy Lette escreveu um artigo a troçar das ansiedades da ex-primeira-dama. Qual vazio, qual carapuça, é tempo de celebração, defende. Com as “crianças” fora de casa, o casal pode finalmente reconquistar a intimidade perdida, sem pratos sujos atirados para o lava-louças e roupas espalhadas por todo o lado — e que tal transformar o quarto deles num escritório ou mesmo num ginásio? Neste episódio do Birras de Mãe, a avó fala da sua experiência e pergunta à mãe/filha que sonhos tem para o dia em que recuperar a posse da casa só para ela — o que, tendo em conta a idade em que os filhos deixam o tecto paterno, só deve acontecer daqui a muitas décadas... Entre, divirta-se e pense alto connosco!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma avó, com um humor e sensibilidade impagável, revelou ao Birras de Mãe a sua admiração pela paciência com que o neto recém-nascido lida com a inexperiência dos pais. Deixa-os aprender a porem-lhe fraldas, a dar-lhe de mamar, a vesti-lo e a despi-lo, sem um queixume. Rimos meia-hora com a perspicácia do comentário: finalmente, no meio desta história toda, alguém dá voz ao bebé. Não podíamos ter melhor ponto de partida para um episódio em que lhe contamos as descobertas do famoso pediatra Berry Brazelton, que veio destruir o mito de que as crianças nascem tábuas rasas. Mães, se vos calhou um bebé que não para de chorar, tem dificuldade em ser pousado ou quer mamar insistentemente não pensem que a culpa é vossa, mas, se por acaso, ganharam a lotaria do sono, temos pena de as informar que também não podem ficar com o mérito todo. Mas junte-se a nós no primeiro episódio da Nova Temporada do Birras de Mãe.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Viva o dia dos Avós, que o Birras de Mãe não podia, obviamente, deixar de assinalar com pompa e circunstância — as avós de hoje, e as que nos antecederam. É, também, o pretexto perfeito para falarmos de uma moda que faz furor nos EUA: as “Grandma showers”, festas dadas pelas avós para celebrar a sua passagem ao novo estatuto, e que causam indignação entre muitas mães que as acusam de lhes roubar os holofotes. Se já os “Baby showers”, que tinham no início o objectivo de assegurar a futura mãe que não estava sozinha, descambaram em festas de uma desproporção absurda, o que dizer desta nova tendência? Em que o bebé em si passa a ser apenas um pretexto para feiras de vaidades? No Birras de Mãe temos opiniões, e a esperança de que por cá haja mais bom senso.  See omnystudio.com/listener for privacy information.
A avó/mãe destas Birras fala da sua experiência de férias com pais e sogros e tira lições que espera possam ser úteis às mães já neste verão de 2025, ajudando-as a evitar o stress de se sentirem comprimidas entre a frente dos avós e a frente dos filhos. Sem se esquecer do que esperar do marido! Entre neste episódio que pretende salvar o seu descanso e a paz na família, e junte os seus conselhos aos nossos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Irrompem vindos do nada, assustam, provocam pânico e causam uma enorme culpabilidade — os “pensamentos intrusivos”, que podem ser um sintoma de uma perturbação obsessiva-compulsiva, são muito mais frequentes do que imaginamos, e podem tornar-se mais intensos no período de pós-parto. Se é mais do que natural sentir ansiedade perante a maternidade, sobretudo para quem é mãe pela primeira vez, estes pensamentos persistentes e indesejados, que a razão não consegue afastar, causam um sofrimento enorme e que é difícil de confessar, por medo do julgamento dos outros. Como é que uma mãe pode dizer que receia magoar o seu querido bebé, que tem medo de perder a cabeça depois de horas de choro, quando acredita profundamente que é uma possibilidade. Por isso calam e não procuram ajuda. A birra de hoje fala desta perturbação sem tabus, na esperança de derrubar o preconceito, porque há quem as possa ajudar, porque há tratamento que trazem alívio, porque o pior que podem fazer é procurar reprimi-los e calá-los. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um Tinder para mães, em que uma mulher em licença de parto poderia descobrir outras mães na mesma situação na vizinhança, para um passeio no parque com os seus bebés, para beber um café e conversar, cortando com a solidão e o isolamento em que tantas se descobrem nesta fase? A ideia é da Ana e surge neste episódio na sequência de uma ode às amizades entre os pais dos amigos dos nossos filhos. Essa comunidade que se vai criando e que transforma o dia-a-dia das famílias, tanto em termos práticos (“Podes trazer hoje o meu filho da escola?”; “Porque não o deixas cá esta noite e curas essa enxaqueca?"), como psicológico porque, afinal, conhecem bem as crianças uns dos outros e estão todos na mesma fase de crescimento. A Ana classifica estes amigos como “diamantes”, mas recorda que a “vila” que nos ajuda a criar os nossos filhos não nos vai bater à porta — é preciso construí-la e trabalhar para a manter. É sobre amizade, a nossa Birra de hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
São mais de seis mil as crianças entregues ao cuidado do Estado que permanecem anos a fio em instituições, e apenas cerca de 300 as que têm o privilégio de receber o cuidado de uma família de acolhimento, ao contrário do que acontece na maioria dos países da Europa. A campanha que pretende encontrar mais famílias dispostas a acolher uma criança surtiu resultados. Conseguiu aumentar ligeiramente este número, mas ainda há muito a fazer. E se a ideia de nos afeiçoarmos a uma criança para depois a “perder” assusta, mesmo sabendo de antemão que é esse o desfecho inevitável, o que dizer de um bebé que não tem forma de saber o que aí vem, que se apega a nós como se fôssemos para sempre, e de repente é reconduzido para outra família? A resposta é mais simples do que à primeira vista parece: qual é a alternativa? É melhor conhecer um colo e uma família e separar-se dele (mantendo geralmente ligações para toda a vida), ou nunca ter tido colo nem a oportunidade de aprender a vincular-se aos outros? Pois. A questão de fundo, a única que realmente troca as regras do jogo, é a eternização de uma solução que está pensada para ser uma transição muito curta. Mas esse crime, o crime de manter estes meninos num limbo, roubando-lhes a infância (e o futuro), é um crime contra todas estas crianças, a que não nos podemos conformar. Mas, que estas famílias de acolhimento com uma enorme generosidade tentam minimizar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O número de cesarianas em Portugal não pára de aumentar, com uma incidência assustadora nos hospitais particulares, que representam seis em cada dez partos, mas com números crescentes também nos públicos. Se há bons motivos para birras, este é decididamente um deles. Ninguém é, obviamente, contra as cesarianas, que salvam vidas de mães e bebés, mas o que explicam estes números, em absoluta revelia com as recomendações da Organização Mundial de Saúde? Será que as grávidas estão realmente informadas sobre os riscos para elas e para os seus bebés? São levadas a esta decisão por medos que não tem razão de ser, e que uma boa prática clínica e de acompanhamento podiam facilmente contornar, ou por razões que não deviam sequer contar nesta equação como, por exemplo, o desejo de compaginar o parto com a agenda do médico que as assiste? Esta Birra não foge às perguntas difíceis. Oiça, comente e conte-nos a sua experiência.See omnystudio.com/listener for privacy information.
“O meu marido não deixa o nosso filho ficar com os avós, porque são adeptos de Trump” — era este o título de um artigo do The New York Times. Num momento em que também em Portugal as famílias se “polarizam” em torno dos últimos resultados eleitorais, o Birras de Mãe não foge ao tema. Quando os ânimos estão ao rubro, como gerir as relações entre avós, filhos e netos, sem deitar o menino fora com a água do banho? Porque, afinal, aquilo de que as nossas crianças mais precisam é de aprenderem a navegar com empatia e respeito, mas também com espírito crítico, um mundo contraditório e conturbado, e esta pode ser uma oportunidade de aprofundar a lição.  A política do “cancelamento”, de cortar relações, é uma saída fácil, mas que não leva a lado nenhum. Entre nesta Birra e deixe-nos os seus comentários.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A ideia geral é de que os bebés são seres imperfeitos, pouco úteis, ainda por acabar e que dependem de nós para sobreviver até muito tarde, apenas porque se tornaram grandes de mais para caber na barriga das mães por mais do que nove meses. Mas Alice Gopnick, investigadora e psicóloga, veio revolucionar esta narrativa.  E se afinal o desenvolvimento “lento” dos cérebros dos bebés e das crianças fosse assim de propósito? Se, na verdade, aprendem e funcionam usando o método científico, dominando as relações de causa-efeito de uma forma extraordinária? E se o tempo em que cuidamos deles fosse uma forma de lhes permitir imaginar o mundo como poderia vir a ser, fazendo a cada geração avançar a nossa espécie?  São estas as perguntas e curiosidades que Ana e Isabel Stilwell nos vêm contar neste episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É daquelas pessoas que se envolvem activamente no jantar de amigos, mas por altura da sobremesa já está cansado e só quer fugir dali e voltar para casa? Tem um filho que não tolera a confusão de uma festa durante muito tempo? Então este episódio do Birras de Mãe é para si. Tendemos a pensar que esta impaciência é resultado de uma baixa tolerância à frustração ou, pura e simplesmente, egoísmo ou má educação, mas há uma teoria que defende que pode ser explicada por uma grande capacidade de absorver com o máximo de eficiência a experiência. Já conversou, já ouviu, já contou, e agora precisa de regressar a um ambiente neutro, para digerir o que viveu. Mas há outras explicações para os adultos e as crianças com menos “pilhas sociais”, que são muitas vezes cruelmente julgadas. Juntas, avó e mãe, discutem sobre como manter o equilíbrio entre respeitar estas características num filho e ajudá-lo a aprender a viver numa sociedade com expectativas sociais elevadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O instinto leva-nos a procurar proteger os nossos filhos de todas as tempestades. A dar-lhes a infância cor-de-rosa que sentimos que merecem, poupando-os a grandes angústias. Mas se faz sentido não os sobrecarregar com problemas que não podem resolver, não lhes podemos roubar a oportunidade de partilhar as nossas dores, de aprender connosco a superar os obstáculos e a vencer os momentos menos bons da vida, mostrando-lhes que há sempre luz do outro lado do túnel. Se não formos capazes de abrir o jogo numa situação de desemprego, quando enfrentamos dificuldades profissionais ou financeiras, injustiças ou até questões de saúde, quando chegar a vez de terem de enfrentar dificuldades semelhantes, podem imaginar que as coisas más só lhes acontecem a eles, podem imaginar que não são tão bons ou tão capazes como os seus pais foram. De tal forma que, também eles, em lugar de pedirem ajuda optem por esconder o que se passa, por medo de desiludir as pessoas à sua volta. Neste episódio do Birras de Mãe, uma avó, que também é mãe, e uma mãe, que é igualmente filha, reflectem sobre onde está o ponto de equilíbrio entre a protecção e a missão dos pais de tornar as suas crianças mais resilientes. Junte-se a elas nesta conversa com muitas interrogações e poucas certezas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nada nos prepara para a realidade de ser mãe, ainda que muitos nos queiram convencer de que sim. Aqui pelas Birras de mãe perguntamo-nos se cursos, livros e influencers da parentalidade nos estão a tornar mais aptos ou, pura e simplesmente, mais medrosos e incapazes de gozar o processo... A avó confessa que não perdeu noites a ponderar se era justo ou injusto colocar um filho neste mundo, nem tão pouco se estaria a altura do desafio, mas reconhece que o facto de ter sido mãe muito cedo a fez provavelmente embarcar nesta viagem com uma ingenuidade feliz. Junte-se a nós neste episódio que tem uma convidada especial, para reflectirmos sobre qual o grau de loucura necessário para se ser uma boa mãe. Feliz Dia da Mãe para todas as mães birrentas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O tempo corre muito depressa e, quando por infelicidade perdemos os nossos pais, constatamos com angústia que há tantas coisas que queríamos saber sobre eles, sobre nós, e que nunca chegámos a perguntar. Por vezes recordamos pequenas partes de histórias que nos contaram, mas onde estávamos com a cabeça, porque agora que queremos apanhar o fio à meada, o essencial parece escapar-nos. É claro que subjacente a este fenómeno deve estar a nossa incapacidade de acreditar que alguma vez vamos ficar sem eles, que haverá um dia em que não estarão ao nosso lado ou à distância de um telefonema ou de uma mensagem, mas à verdade é que nem os nossos pais escapam às leis da vida e da morte. Mas enganamo-nos se imaginamos que os vamos assustar com estes interrogatórios porque o que vai acontecer é precisamente o contrário: todos gostamos de falar sobre nós próprios, mais ainda quando são os nossos filhos e netos que estão dispostos a escutar-nos. Por isso, comece já hoje, seguindo as perguntas sugeridas pelo actor Anthony Hopkins, que podem servir de ponto de partida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Todos os dias somos bombardeados por recomendações de ingredientes milagrosos cheios de nutrientes e benefícios físicos e emocionais. No reel seguinte somos avisados de que estamos a consumir veneno e culpabilizados por o dar aos nossos filhos.Os pais millennials entusiasmam-se a dar estas instruções a avós cépticos que aprenderam a “sorrir e acenar” enquanto passam aos netos um bocadinho de chocolate e reclamam que “no meu tempo comia-se o que havia e já era uma sorte!”Ana e Isabel Stilwell exploram as loucuras destas recomendações guiadas pela ironia e pelo humor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Duas crianças nascidas no mesmo dia em Portugal graças à procriação medicamente assistida (PMA) têm direitos diferentes, apesar de, no dia 7 de Maio de 2018, o Tribunal Constitucional ter decidido que o direito a conhecermos as nossas origens não autoriza excepções. Nem a pressa em fechar os trabalhos legislativos impediu os deputados de voltarem a aprovar uma lei que o permite, e o presidente da República carimbou-a. Se isto não é motivo para uma Birra de Mãe não sabemos o que será. É tentador pensar que o assunto só diz respeito aos interessados, mas os interessados são crianças que só daqui a muitos anos se vão confrontar com a injustiça de terem sido privados de um direito fundamental. Esta avó e esta mãe não são constitucionalistas, mas são exactamente os cidadãos que têm de fazer um esforço para compreender estas questões, para que não acordem tarde de mais. Rebobinando no tempo — em 2018, os verdadeiros peritos consideraram que os portugueses nascidos de um processo de PMA, a partir dos 18 anos, não precisavam de alegar razões de saúde ou outras para ter acesso não só à informação genética, mas também à identificação civil dos dadores. Ressalvando, contudo, que estes dadores não passariam a ter quaisquer direitos ou deveres em relação às pessoas que ajudaram a gerar, nem vice-versa. A decisão agitou os centros de medicina reprodutiva: se é verdade que o direito ao anonimato nunca foi absoluto, ao contrário do que por aí se diz, a verdade é que era considerado irrisório e completamente escamoteado. Foi então que a Assembleia da República decidiu que era necessário criar um regime transitório que tornasse possível continuar a implantar embriões, espermatozóides e óvulos recolhidos antes de Maio de 2018, mesmo sem esse consentimento reforçado. Sete anos depois, continuamos exactamente na mesma e, tanto quanto o Birras sabe, sem que ninguém se pareça importar muito com isso. Entre no nosso debate, e deixe-nos a sua opinião.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa altura em que tudo tem de ser lúdico, onde fica a capacidade de fazer uma tarefa, só porque o pai ou a mãe mandam? “Banho só com castelos de espuma”; "Arrumo os brinquedos, mas só se fizeres uma corrida comigo!”; e por aí adiante. Os pais estão a investir na brincadeira, e isso é uma coisa boa, mas será que a brincadeira pode minar a autoridade?See omnystudio.com/listener for privacy information.
loading
Comments