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Author: PÚBLICO

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De segunda a sexta às 7h. Antes de tudo: P24. O dia começa aqui
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Ismail Haniyeh, líder do gabinete político do Hamas, foi assassinado no Irão. O facto de o assassinato ter ocorrido em território iraniano, logo após a posse do novo presidente do país, e não no Catar, onde Haniyeh residia, é, ao mesmo tempo, uma provocação e uma demonstração de força. A sua morte tem duas consequências imediatas: enfraquece o Hamas e enfurece o Irão. Como responderá o Hamas à morte do seu líder, como responderá o Irão à violação do seu espaço soberano? Depois da morte do líder do Hamas, o próximo alvo poderá ser o líder do Hezbollah. O eventual assassinato de Hassan Nasrallah e uma possível invasão do Líbano iria expandir a guerra no Médio Oriente para patamares seriamente preocupantes. Esta escalada do conflito é também um desafio à presidência dos EUA, depois de Joe Biden e Kamala Harris terem insistido num acordo. Benjamin Netanyahu fez o contrário. Neste episódio, Tiago André Lopes, professor de Estudos Asiáticos e Diplomacia na Universidade Portucalense, entende que o processo de paz fica em causa com a eliminação do líder político do Hamas, considerado um dos rostos mais moderados do movimento, e um dos dirigentes que considerava que havia alguma utilidade na negociação de um acordo. A única certeza é esta: estamos mais perto do agravamento do conflito do que da sua resolução. A grande dúvida permanece: a paz interessa a quem?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Após notícias que davam conta de sete mortes em contexto de atrasos no atendimento de chamadas de emergência médica, a ministra da Saúde anunciou que se ia reunir esta quinta-feira com os dirigentes do STEPH, que decretou uma greve às horas extraordinárias, que começou na quarta-feira da semana passada e não tinha data para terminar. Foi a primeira reunião com o Governo desde que a greve foi convocada, em Outubro, e a primeira com a ministra, já que a única que existiu, em Junho, foi com a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé​. Numa profissão com elevado nível de stress, que implica trabalhar fins-de-semana, feriados e até festividades como o Natal, o salário bruto dos técnicos de emergência começa nos 922 euros. A progressão para o nível remuneratório seguinte, em que se recebe mais 50 euros, demora entre dez e 13 anos, segundo o sindicato. Isto está relacionado com a forma como a carreira está organizada, já que só possui três categorias: coordenador-geral, coordenador operacional e técnico de emergência pré-hospitalar. Neste P24, ouvimos Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Tripulantes de Emergência pré-hospitalar, que decretou (e entretanto já suspendeu) a greve às horas extraordinárias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A vitória de Donald Trump foi mais fácil do que se esperava. A economia foi o tema decisivo nesta campanha, mais ainda do que a imigração. Os eleitores confiaram no republicano, para resolver os problemas de habitação, segurança e custo de vida. Trump conseguiu ter ao seu lado o homem mais rico do mundo, conquistar as classes sociais mais desfavorecidas e o voto masculino entre os latinos e afro-americanos.  O republicano sobreviveu a uma condenação criminal, à suspeita de conspirar para anular as últimas eleições, a uma tentativa de homicídio e à substituição sem precedentes do seu adversário na corrida eleitoral. Com a vitória no Senado, uma eventual conquista da Câmara dos Representantes, e o controlo do Supremo Tribunal, é provável que o futuro presidente se sinta impune e que a acusação do Departamento de Justiça por subversão eleitoral, em 2020, seja retirada e arquivada. A sua eleição vai encorajar as autocracias e a sua política interna terá um impacto considerável nas guerras da Ucrânia e do Médio Oriente? Como serão as relações com a China e com União Europeia? Neste episódio, Diana Soller, investigadora do IPRI-NOVA, analisa os resultados destas presidenciais. Que América será esta?See omnystudio.com/listener for privacy information.
À hora a que gravamos este episódio, 6h00, Donald Trump tinha vencido os Estados da Carolina do Norte e da Geórgia e era o mais provável vencedor das eleições presidenciais nos EUA. Kamala Harris precisava de vencer em Estados como Pensilvânia, Michigan ou Wisconsin, mas Trump seguia com vantagem em todos eles. É verdade que faltam contar os votos de algumas das grandes cidades, e ainda muitos votos por correspondência, mas Trump está mais perto da Casa Branca do que Harris. Isso parece mais do que certo. Para este resultado terá sido importante o voto masculino, numas eleições marcadas por diferenças de género, com os eleitores latinos e negros a preferirem eleger Donald Trump. Para além da presidência, os republicanos podem garantir a maioria no senado e no congresso, o que permite maior liberdade a Trump para pôr em prática as suas medidas mais controversas, nomeadamente um processo de deportações. Neste episódio, Pedro Guerreiro, jornalista do PÚBLICO nos EUA, faz uma primeira análise dos resultados e diz que Trump foi eficaz, embora de forma simplista e desonesta, na abordagem do tema da Economia, que foi mais importante nestas eleições do que temas como o aborto ou a imigração. Siga o podcast P24 e receba cada episódio logo de manhã no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cinco dias depois das cheias que fizeram mais de duas centenas de mortos na região de Valência, a comunidade de Paiporta, uma das regiões mais afectadas, recebeu os reis de Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sanchez e o presidente da Comunidade Valenciana com insultos, arremesso de lama e outros objectos. Além de falhas na prevenção, habitantes da localidade queixam-se de atrasos e falta de coordenação na resposta à crise. Se não fossem os milhares de voluntários que se organizaram para ajudar a região, os resultados teriam sido ainda mais catastróficos. O que podemos, então, aprender com a forma como Espanha está a lidar com esta crise? Há o risco de vivermos algo semelhante em Portugal? Neste P24, ouvimos Maria José Roxo, professora catedrática de Geografia e Planeamento Regional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa. Siga o podcast P24 e receba cada episódio logo de manhã no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A probabilidade de Donald Trump não aceitar os resultados eleitorais das eleições presidenciais nos EUA é real. Uma maioria no Congresso poderia levar os republicanos a recusarem-se a certificar os resultados num estados ganhos pelos democratas, o que permitiria atribuir a vitória a Trump. Será Trump capaz de instigar uma nova tomada do Capitólio? Que país será este depois das eleições presidenciais de amanhã? Quem as vencer será presidente dos Estados Desunidos da América, escreveu Rita Figueiras no seu último artigo no PÚBLICO. Investigadora na área da Comunicação Política e professora na Universidade Católica, Rita Figueiras considera que estas eleições ficam marcadas pelas novas estratégias de comunicação, voltadas para nichos do eleitorado. Os podcasts, por exemplo, são um dos meios mais eficazes de chegar a grupos específicos. No som de abertura deste P24, escutamos o início do podcast de Joe Rogan, Donald Trump escolheu-o por causa do eleitorado masculino, e o podcast Call Her Daddy, Kamala Harris escolheu-o para atingir o eleitorado feminino mais jovem.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os portugueses poupam mais, mas ainda poupam pouco. Basta comparar as taxas de poupança entre nós com as que se registam na Europa. Por cá, aforram-se 9,8 euros por queda 100 euros de rendimento disponível. Lá fora esse valor sobra para mais de 15 euros. Quer isto dizer que somos país de esbanjadores? Ou será que os salários são tão baixos que nos impedem de desviar parte dos rendimentos para o aforro? Ou será ainda que Portugal as taxas de juro, os certificados aforro ou o investimento na bolsa oferecem tão poucas contrapartidas que o melhor mesmo é gastar o que se tem? Hoje é Dia Mundial da Poupança e o simples facto de haver dia assim justifica que se reflicta sobre a importância de poupar.  Neste P24, ouvimos Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Protecção Financeira da DECO, a associação de defesa do consumidor. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os conselhos editoriais do The Washington Post e Los Angeles Times estavam preparados para apoiar a candidata democrata à Casa Branca. Mas a duas semanas das presidenciais nos EUA, os proprietários dos dois jornais consideraram preferível optar pela neutralidade e não tomar posição a favor de nenhum dos candidatos. O facto de não o fazerem contraria a tradição e levanta outras questões. Será que Jeff Bezos, o homem da Amazon, proprietário do The Washington Post, e Patrick Soon-Shiong, um multimilionário nascido na África do Sul e dono do Los Angeles Times, temem represálias caso Donald Trump seja eleito? A decisão de Jezz Bezos teve um custo imediato. Mais de 200 mil pessoas suspenderam as assinaturas do jornal entre o fim-de-semana e a tarde de segunda-feira e vários colunistas e jornalistas demitiram-se. O apoio dos media a um dos candidatos é uma prática normal nos EUA. O New York Post, um jornal tablóide ultraconservador, propriedade do magnata Rupert Murdoch, pediu aos leitores para votarem em Donald Trump, e o conselho editorial do The New York Times deu o seu apoio a Kamala Harris. No episódio de hoje, Daniela Melo, cientista política da Universidade de Boston, ajuda-nos a perceber o que está em causa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A manter-se tudo como está agora na Educação, já em 2026 ou 2027 não existirão professores em número suficiente nos grupos das Humanidades, para substituir os que se aposentam ou ficam doentes. É um dos alertas patentes num estudo sobre a falta de professores publicado, nesta terça-feira, pelo Edulog, o think tank da Fundação Belmiro de Azevedo direccionado para a área de Educação. Neste P24, é convidada a coordenadora do estudo Reservas de professores sob a lupa - Antevisão de professores necessários e disponíveis, Isabel Flores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É comum dizer-se que os eleitores norte-americanos não votam a pensar na política externa, o resultado das eleições de 5 de Novembro terá consequências amplamente diferentes para o conflito entre a Ucrânia e a Rússia consoante quem venha a ser eleito. Com o candidato republicano Donald Trump é expectável que o apoio de Washington a Kiev seja posto em causa, enquanto com a democrata Kamala Harris a dúvida é sobre se seguirá a abordagem cautelosa e hesitante de Joe Biden ou se irá acelerar o envolvimento norte-americano na guerra ao lado da Ucrânia. E o que pode vir a acontecer no conflito que envolve Israel? São temas para este episódio do P24.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Coreia do Norte não faz parte dos BRICS, uma organização fundada pelas chamadas “economias emergentes”, mas estará prestes a juntar-se à Rússia na Guerra da Ucrânia. EUA e Coreia do Sul asseguraram que um contingente de 1500 soldados das forças especiais de Pyonyang foram enviadas para Vladivostok, no extremo oriente russo. Coreia do Norte e Rússia negam a colaboração. A NATO fala em escalada do conflito e a Ucrânia apela a mais ajuda dos seus aliados. Com a eventual participação norte-coreana no esforço de guerra e com a cimeira dos BRICS, em Kazan, nas margens do Volga, a Rússia quis passar a mensagem de que não foi isolada pelo Ocidente. Putin recebeu mais de 20 líderes, incluindo o presidente da Turquia, país-membro da NATO, e o presidente iraniano, mas também os presidentes indiano e chinês, que há cinco anos não mantinham conversas formais. Nesta cimeira, onde estão representados 45% da população mundial e 35% da economia global, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que o mundo precisa de paz global, em Gaza, no Líbano, no Sudão e na Ucrânia. Que impacto pode ter o envolvimento norte-coreano nesta última guerra? Que influência geoestratégia podem ter os BRICS caso Índia e China passem do confronto à aliança? José Pedro Teixeira Fernandes, investigador do IPRI, da Universidade NOVA de Lisboa, é o convidado deste episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vários detidos e feridos, autocarros e viaturas incendiadas. A morte de um homem baleado pela PSP, na Cova da Moura, na Amadora, desencadeou uma vaga de protestos e de vandalismo em várias zonas da Grande Lisboa. Odair Moniz era um cidadão cabo-verdiano, de 43 anos, residente no bairro do Zambujal, que foi mortalmente alvejado após uma perseguição policial. A PSP garante que a vítima resistiu à agressão e que tentou agredir os polícias com uma arma branca, pelo que um dos seus agentes se viu na necessidade de disparar. Os moradores do bairro e associações anti-racistas criticam o uso da violência policial. A Inspecção-geral da Administração Interna abriu um inquérito disciplinar com carácter de urgência e o agente foi constituído arguido depois de ouvido pela Polícia Judiciária, indiciado por homicídio. Os estereótipos sobre a associação entre bairros problemáticos e bairros habitados por minorias étnicas contribuem para uma intervenção policial discriminatória? O convidado deste episódio chama-se Rui Costa Lopes e é psicólogo social e investigador principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. "Preconceito e Discriminação em Portugal" é o nome do seu último livro, lançado pela Fundação Francisco Manuel do Santos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Polícia moçambicana dispersou, ontem, no centro de Maputo, as manifestações pacíficas convocadas por Venâncio Mondlane, candidato presidencial do partido Podemos, depois de dois elementos da sua campanha terem sido mortos a tiro numa emboscada. A Comissão Europeia classificou como “bastante preocupantes” as “notícias de dispersão violenta” em Maputo e disse que “continua a monitorizar” o desenrolar da situação. A União Africana também condenou a violência pós-eleitoral e apelou à "calma". Moçambique foi a votos no dia 9, para escolher o futuro presidente da República, os presidentes dos governos provinciais e os deputados parlamentares, mas a Comissão Nacional de Eleições ainda não divulgou os resultados oficiais. As contagens provinciais já conhecidas dão vantagem à Frelimo, o partido no poder, e ao seu candidato presidencial, Daniel Chapo, e colocam em segundo lugar o pequeno partido Podemos, de Venâncio Mondlane. Todavia, Mondelane, que foi o candidato presidencial desta força extra-parlamentar, depois da Renamo ter rejeitado a sua candidatura, reclamou vitória. António Rodrigues, jornalista do Público e autor do podcast Na Terra dos Cacos, explica-nos o que está em causa nesta crise política em Moçambique.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A reportagem do P3 deste domingo sobre o grupo da rede social Telegram onde uns 70 mil portugueses trocam imagens de mulheres é arrepiante. E é-o por duas razões evidentes: primeiro pelo número de homens com interesse e disponibilidade para manifestar um machismo doentio sobre a protecção do anonimato; segundo, e ainda mais importante, por provar uma vez mais, e sem margem para dúvidas, como nas profundezas da internet se violam sem castigo os mais básicos direitos de personalidade, como o direito à intimidade e à vida privada. A reportagem de Mariana Durães revela-nos um submundo doentio, perigoso e humilhante, onde registos privados, por vezes íntimos, de milhares de mulheres são expostos sem consentimento e em geral sem conhecimento. Por vezes pelos seus maridos, namorados ou amigos. Como explica a investigadora dos temas associados à violência sexual Maria João Faustino, essa violência contra as mulheres não é uma criação da internet. Mas a internet criou um labirinto onde essa, e outras violências, cresceram de forma exponencial. Ali, o negócio criminoso prospera numa escala impossível de estimar. Quantas mulheres fotografadas sem autorização na praia estarão a ser usadas para esse negócio? É duro questioná-lo, mas tem de ser dito: como podemos garantir que as nossas filhas, irmãs, mães, esposas, amigas ou colegas de trabalho não terão sido usadas para o alimentar? Nas catacumbas da internet, nomes falsos, esquemas informáticos, servidores instalados no fim do mundo e outros expedientes tornam estes crimes difíceis de rastrear e de punir. Vamos saber como chegou a jornalista Mariana Durães a este submundo. E o que viu e leu por lá. Ela é a nossa convidada deste episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pedro Nuno Santos vai propor à Comissão Política Nacional do PS a viabilização do Orçamento 2025. O secretário-geral comunicou ontem a sua proposta de abstenção na votação do orçamento, cuja divulgação estava prevista para segunda-feira, dia da reunião da comissão política, que tem a palavra final sobre a matéria. Nuno Santos antecipa-se ao congresso do PSD, que decorre amanhã e domingo, em Braga. Entretanto, Luís Montenegro saúda do sentido de responsabilidade do PS. Que consequências pode ter esta proposta de sentido de voto na unidade socialista, sabendo-se que o tema divide o partido, e que o líder pediu que os dirigentes, com acesso ao comentário nos media, falassem a "uma só voz politicamente”? Neste episódio, David Santiago, editor de Política do Público, analisa a decisão de Pedro Nuno Santos, os seus efeitos no interior do PS e antevê o que poderá ser a discussão do orçamento na especialidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A taxa de risco da pobreza registou uma pequena subida, no ano de 2022, pela primeira vez em sete anos, mais notória entre as crianças, jovens e famílias monoparentais. A base de dados Pordata revelou hoje, Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, estes e outros dados preocupantes, como, por exemplo, o facto de um em cada dez trabalhadores ser pobre. Em suma, ter emprego não permite fugir à pobreza, embora a proporção da população empregada que vive em situação de carência económica tenha diminuído. Por outro lado, o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) atingiu um mínimo histórico em Dezembro passado, segundo dados do Instituto de Segurança Social. É preciso recuar 17 anos para ver um número tão reduzido de beneficiários do RSI. Como explicar esta descida? Convidamos Carlos Farinha Rodrigues, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, e que integrou a comissão de coordenação responsável pela proposta de Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, para nos falar do que foi feito e do que falta fazer para diminuir as desigualdades sociais em Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há cinco anos, o Centro Nacional de Cibersegurança lançou uma campanha para levar os portugueses a dominarem as regras básicas da prudência no mundo da internet. Hoje, talvez seja necessário voltar ao tema. Porque os crimes no espaço digital aumentaram. E porque os criminosos usam meios mais sofisticados. Aplicação Navegante alvo de ataque informático. Serviços Partilhados da Saúde apresentam queixa-crime após ataque de cibercrime. Números de telefone portugueses e nome da Polícia Judiciária usados em nova burla. Segurança Social alerta para SMS fraudulentos sobre liquidação de dívida. Investigação e partilha ilegal de jornais com dois arguidos. PSP alerta para aumento de spoofing que pode culminar em burlas. Uma busca no site do PÚBLICO nos últimos três meses sobre falhas de segurança da internet em Portugal, dá como resultado esta realidade preocupante. Na última quinta-feira, notícia de um novo ataque: desta vez, vários serviços públicos ficaram inacessíveis e, passados estes dias, os especialistas da Agência para a Modernização Administrativa fazem o que podem para restabelecer a normalidade da situação. O que podemos concluir deste acumular de situações que ameaçam os nossos dados, as relações com os serviços públicos, o nosso dinheiro ou, em última instância, a nossa liberdade e segurança? No ano passado, o cibercrime aumentou 13%. As autoridades registaram 2512 crimes, mas é muito provável que muitas outras tenham escapado aos registos. No quotidiano dos portugueses, palavras como ransomware (pedidos de resgate por dados informáticos), phishing (tentativa de obter dados pessoais sensíveis através de email), smishing (phishing através de mensagens de texto), ou burlas online tornaram-se comuns. O que fazer então para evitar riscos destas novas formas de abuso, violência e roubo que o uso do inglês parece tornar mais inofensivas? É esse o tema para a conversa com Pedro Veiga, um dos principais pioneiros da internet em Portugal, professor catedrático aposentado da Universidade de Lisboa, ex-gestor do Programa Sociedade da Informação, presidente da FCCN, coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança e investigador do INESC, entre outras funções.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 2014, na Comissão Parlamentar de Inquérito do caso BES, Ricardo Salgado dispunha-se a defender a sua dignidade e honra. Hoje será o rosto principal do julgamento de um caso que levou a confiança do país ao limite e produziu a maior destruição de valor da história recente de Portugal. Quando a juíza Helena Susano der por aberta a sessão e na sala do tribunal se ouvirem os nomes dos 17 arguidos é toda uma memória do país que regressa como um pesadelo. Como foi tudo aquilo possível? Como não houve ninguém capaz de dar conta das fraudes, das mentiras, das manobras obscuras que aquele grupo de homens capitaneados por Ricardo Salgado cometeram ao longo dos anos? Como foi possível que uma parte do poder político, de Sócrates a Marcelo, e dos organismos de fiscalização não suspeitassem de nada, não soubessem nada e nada fizessem naqueles anos críticos. O julgamento que hoje começa é por isso mais do que um acerto de contas com a justiça: é também um acerto de contas de Portugal consigo próprio. Dez anos depois, os acusados sentam-se no banco dos réus, mas para trás ficou já um enorme rasto de destruição. O BES custou aos portugueses mais de 18 mil milhões de euros, ou seja, mais do que o que gasta num ano com o SNS. O BES arrastou consigo dezenas de empresas, entre as quais a Portugal Telecom, e milhares de postos de trabalho. O BES enganou clientes que ainda hoje esperam por recuperar os seus investimentos. Há boas razões para acreditar que o país de hoje é mais transparente e saudável. Já não parece haver lugar para donos disto tudo. A supervisão bancária, imposta pelas instituições europeias, é mais robusta e atenta. Os bancos portugueses dedicam-se a fazer o que sabem sem se empenharem em criar redes empresariais onde circulavam sacos azuis para a corrupção. O caso BES não deixa ainda assim de ser um tema para reflexão. Para se garantir que nunca mais aconteça. E é com esse propósito que chamo à conversa Pedro Ferreira Esteves, jornalista e editor da Economia do PÚBLICO que em ambas as qualidades acompanhou por anos esta história do BES.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio do P24, Manuel Carvalho discute a integração de alunos imigrantes nas escolas portuguesas, destacando a nova realidade multicultural nas salas de aula. Com a participação da jornalista do PÚBLICO Natália Faria, são abordados os desafios enfrentados por professores e alunos, a importância do ensino da língua portuguesa e a introdução de mediadores culturais para facilitar a inclusão e o acolhimento. O episódio explora as estatísticas de retenção escolar e as estratégias do Governo para melhorar a situação, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais inclusiva e adaptada às realidades dos alunos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Governo apresentou ontem a sua proposta de Orçamento de Estado para 2025. O executivo fez uma nova aproximação ao PS: retirou as autorizações para legislar sobre IRC e IRS Jovem e deixou a privatização da TAP fora do documento. Enquanto o Partido Socialista se mantém em silêncio, o Chega protesta contra este orçamento e exige a Luís Montenegro que o refaça. Depois das negociações prévias, com desfecho incerto, o documento vai agora entrar na saga da sua aprovação, na generalidade e na especialidade. No final, o Governo garante que irá atingir um “ligeiro excedente orçamental”, de 0,3% do PIB, isto é, cerca de 700 milhões de euros, apesar do potencial impacto de novas medidas que não estão previstas. Mas o Banco de Portugal antevê o regresso ao défice, vê riscos de aumento da despesa, por causa das medidas anunciadas nas últimas semanas, e o governador, Mário Centeno, alertou para o risco de cortar impostos e aumentar a despesa ao mesmo tempo. Que orçamento é este, afinal? Neste episódio, Pedro Ferreira Esteves, o editor de Economia do PÚBLICO, analisa as principais medidas contidas no documento.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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