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Author: Octavie Laroque
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© Octavie Laroque
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Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras.
O que é ser mãe no Brasil?
Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros.
Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências.
Um podcast sem tabu!
O que é ser mãe no Brasil?
Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros.
Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências.
Um podcast sem tabu!
104 Episodes
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Como ser mãe sem a sua mãe por perto?Melissa não sonhava em ter filhos. Mas, quando perdeu a própria mãe, surgiu o desejo de manter vivo o laço materno. Foi no luto que o desejo de gestar nasceu: diante da falta, a maternidade se revelou como um novo começo, mas também como a continuidade da relação da Mel com sua mãe.Afinal, o que nossos filhos herdam dos nossos pais?Mel conta aqui como foi ser madrasta antes de ser mãe, a decisão de ter um filho e o processo de reversão da vasectomia do marido. Ela fala também sobre os desafios da cesárea intraparto e da amamentação interrompida por uma mastite grave que exigiu até cirurgia.Obrigada, Mel, por nos lembrar que a maternidade é começo e continuidade.
Você já pensou em escolher entre a sua carreira e a sua maternidade?Existem carreiras onde a maternidade ainda parece ter pouco espaço. A academia é uma delas. Fernanda é cientista, mãe de 3 filhos e enfrentou dificuldades e desafios para se manter na faculdade após a maternidade. Por isso fundou o Parent in Science uma iniciativa que apoia mães e pais na academia através de ações e programas em todo o Brasil. Ela conta aqui como a carga horária intensa e a visão de uma carreira “sem pausas” muitas vezes entram em choque com a vida real das mães. Com Fernanda falamos sobre preconceitos, respeito às escolhas das mães em relação ao parto, os desafios de se adaptar a uma nova rotina quando nasce um filho, a experiência da amamentação prolongada de seus três filhos, e sobre o que significa ter sucesso e construir uma carreira dentro da ciência.Obrigada Fernanda por nos lembrar que a permanência das mães na academia não é apenas uma questão de justiça, mas também de diversidade e excelência científica. Gravamos à distância, entre São Paulo e Porto Alegre.
Hoje, na Onda, vamos falar sobre amizade ; a amizade entre duas mulheres, Bruna e Ana Caroline.Aos 21 anos, Bruna teve um câncer e precisou retirar o colo do útero. Ela, que sonhava em ser mãe, viu esse desejo se tornar um grande desafio. Nesse mesmo período, Ana Caroline deu à luz Lili sozinha.Bruna ainda engravidou duas vezes, mas perdeu suas duas filhas. Foi então que Ana Caroline lhe estendeu a mão de uma forma única: oferecendo o próprio corpo para carregar o bebê que Bruna tanto desejava. Assim nasceu a Cecília.Com Bruna e Ana, conversamos sobre o desejo de ser mãe, os aspectos técnicos da barriga solidária e, principalmente, sobre como uma amizade pode se transformar em família.Obrigada, Ana e Bruna, por mostrar que a amizade é uma concordância de almas. Gravamos à distância, entre Joinville e São Paulo.
Quem é essa tal de mãe perfeita? Será que ela existe? Será que também se sente culpada?Tati é empreendedora, mãe de três filhos, e deu à luz quatro vezes. Passou pela perda de um bebê logo após o parto - o maior desafio da sua vida — e buscou no espiritismo uma forma de compreender essa experiência.Tati fala aqui sobre o luto perinatal, no qual o pai costuma ser ignorado, sobre o lugar do trabalho em sua vida e sobre o desejo de gerar um impacto social positivo para outras mulheres.Com Tati, conversamos sobre a culpa materna em uma família grande, sobre a terapia feita com a filha aos seis anos e sobre o movimento contínuo para ser uma mãe suficientemente boa: uma mãe que erra, reflete e muda.Obrigada, Tati, por mostrar que a culpa faz parte do caminho, e que refletir sobre ela nos ajuda a ser mães mais conscientes.
Há experiências que atravessam o corpo e a alma de um jeito tão profundo que nos fazem perguntar: como seguir a vida quando cada mês se organiza em torno da espera, da contagem, das tentativas? Como a relação com o nosso corpo, com o tempo e com os outros é transformada quando somos submetidas, repetidas vezes, ao processo intenso e incerto da FIV?Paula conhece essa experiência. Ela, que não tinha motivos para duvidar da própria fertilidade, enfrentou 24 coletas de óvulos até viver a gravidez e encontrar João Pedro, hoje com cinco meses. Nesse percurso, houve perdas, mudanças de médicos, de estratégias de reprodução assistida e muitos hormônios. Mas houve também leituras, aprendizados e reflexões que fizeram dessa longa espera um caminho de sabedoria.Com generosidade, Paula compartilha aqui como atravessou as dificuldades para engravidar e a pré-eclâmpsia que veio depois. Fala sobre como sustentou o desejo de ter um filho e aprendeu a aceitar a perda de controle sobre esse processo.Obrigada, Paula, por dar voz a algo tantas vezes vivido em silêncio.
O início da maternidade é uma experiência de desordem: o corpo se transforma, a identidade se fragmenta, o cotidiano perde referências. Muitas vezes, essa desordem é vivida em silêncio.Marcella, empreendedora e criadora da marca de bolos Nu, é também mãe de um bebê. Depois do parto, ela pausou um mês o seu trabalho. E nesse intervalo, contou na Onda como encarou o medo de perder a gravidez, a pressão financeira de um parto em São Paulo e a construção do vínculo com o filho.É raro conseguir pausar a desordem e elaborar tão cedo. Então, obrigada, Marcella, por abrir conosco essa janela sobre o puerpério imediato.
Onda de Calor – uma série especial da Onda sobre maternidade e sexualidadeMaternidade e sexualidade. O que essas duas palavras têm a ver?À primeira vista, pode até parecer escandaloso colocá-las lado a lado. Mas é justamente esse desconforto que interessa.Antes de tudo, é importante lembrar que sexo, genitalidade e sexualidade não são a mesma coisa. Na psicanálise, a sexualidade vai muito além dos órgãos genitais. Ela está no corpo, no desejo, no afeto, nas fantasias, nos vínculos. Por isso, a maternidade pode ser, sim, uma das formas de expressão da sexualidade feminina.Concepção, gestação, parto, amamentação, cuidados. Como cada fase da maternidade reflete a forma contemporânea de lidar com o corpo e a sexualidade?É isso que queremos também explorar juntas nessa série.Conversamos com seis mulheres que vivem, pensam e trabalham as relações entre maternidade e sexualidade sob diferentes perspectivas. Vem com a gente nessa Onda de Calor!Para o último episódio da série, recebo Laura Magri, mãe de dois filhos e fundadora da Nuasis, marca de bem-estar sexual.Com ela, falamos sobre desejos, as transformações que vêm com a maternidade, como ela se apropriou do seu corpo e como vem cuidando da sexualidade das mulheres.
Onda de Calor – uma série especial da Onda sobre maternidade e sexualidadeMaternidade e sexualidade. O que essas duas palavras têm a ver?À primeira vista, pode até parecer escandaloso colocá-las lado a lado. Mas é justamente esse desconforto que interessa.Antes de tudo, é importante lembrar que sexo, genitalidade e sexualidade não são a mesma coisa. Na psicanálise, a sexualidade vai muito além dos órgãos genitais. Ela está no corpo, no desejo, no afeto, nas fantasias, nos vínculos. Por isso, a maternidade pode ser, sim, uma das formas de expressão da sexualidade feminina.Concepção, gestação, parto, amamentação, cuidados. Como cada fase da maternidade reflete a forma contemporânea de lidar com o corpo e a sexualidade?É isso que queremos também explorar juntas nessa série.Conversamos com seis mulheres que vivem, pensam e trabalham as relações entre maternidade e sexualidade sob diferentes perspectivas. Vem com a gente nessa Onda de Calor!Hoje recebo Gabriella Magalhães, mãe, escritora e estudante de psicologia.Conversamos sobre a passagem de filha a mãe, sobre ocupar esse novo lugar e sobre como o corpo e a relação com o sexo se transformaram depois da sua maternidade.
ESPECIAL DIA DOS PAIS: Para celebrar o Dia dos Pais, convidei Maurício Ruette. Pai aos 46 anos, Maurício fez uma pausa na carreira e se dedicou durante três anos e meio ao cuidado do seu filho, Luis Felipe. Com sinceridade e humor, ele fala do cansaço e das dores físicas que o atravessaram. Relata a beleza dos rituais cotidianos com o filho, as manhãs que passava com Luis antes da escola, e a saudade que bateu quando o menino começou a frequentar a escola em tempo integral.Sem militância, mas com muito afeto, Maurício fala da alegria que é de cuidar do filho, da força que isso trouxe para o seu casamento, e do amor ainda mais profundo que passou a sentir pela sua mulher, Jana.Obrigada Mauricio pela sua confiança.
Onda de Calor – uma série especial da Onda sobre maternidade e sexualidadeMaternidade e sexualidade. O que essas duas palavras têm a ver?À primeira vista, pode até parecer escandaloso colocá-las lado a lado. Mas é justamente esse desconforto que interessa.Antes de tudo, é importante lembrar que sexo, genitalidade e sexualidade não são a mesma coisa. Na psicanálise, a sexualidade vai muito além dos órgãos genitais. Ela está no corpo, no desejo, no afeto, nas fantasias, nos vínculos. Por isso, a maternidade pode ser, sim, uma das formas de expressão da sexualidade feminina.Concepção, gestação, parto, amamentação, cuidados. Como cada fase da maternidade reflete a forma contemporânea de lidar com o corpo e a sexualidade?É isso que queremos também explorar juntas nessa série.Conversamos com seis mulheres que vivem, pensam e trabalham as relações entre maternidade e sexualidade sob diferentes perspectivas. Vem com a gente nessa Onda de Calor!Hoje, para conduzir a conversa, convidei a Tilie, produtora executiva da Onda e convidada dos episódios #44 e #45. Ela entrevista a Dra. Lígia Santos, mãe, ginecologista e assessora da área técnica da saúde da população negra.Juntas, discutiram os impactos da gestação, do parto e do pós-parto na sexualidade, as dores que chegam até o consultório e os desafios atuais em relação à saúde pública.
Onda de Calor – uma série especial da Onda sobre maternidade e sexualidadeMaternidade e sexualidade. O que essas duas palavras têm a ver?À primeira vista, pode até parecer escandaloso colocá-las lado a lado. Mas é justamente esse desconforto que interessa.Antes de tudo, é importante lembrar que sexo, genitalidade e sexualidade não são a mesma coisa. Na psicanálise, a sexualidade vai muito além dos órgãos genitais. Ela está no corpo, no desejo, no afeto, nas fantasias, nos vínculos. Por isso, a maternidade pode ser, sim, uma das formas de expressão da sexualidade feminina.Concepção, gestação, parto, amamentação, cuidados. Como cada fase da maternidade reflete a forma contemporânea de lidar com o corpo e a sexualidade?É isso que queremos também explorar juntas nessa série.Conversamos com seis mulheres que vivem, pensam e trabalham as relações entre maternidade e sexualidade sob diferentes perspectivas. Vem com a gente nessa Onda de Calor!Hoje recebo Marília Ponte, mãe e sócia da Feel, marca de cuidados íntimos femininos.Com ela, falamos sobre a sexualidade na gravidez, como habitar o corpo no puerpério, e sobre a relação entre sexualidade e identidade.
Onda de Calor – uma série especial da Onda sobre maternidade e sexualidadeMaternidade e sexualidade. O que essas duas palavras têm a ver?À primeira vista, pode até parecer escandaloso colocá-las lado a lado. Mas é justamente esse desconforto que interessa.Antes de tudo, é importante lembrar que sexo, genitalidade e sexualidade não são a mesma coisa. Na psicanálise, a sexualidade vai muito além dos órgãos genitais. Ela está no corpo, no desejo, no afeto, nas fantasias, nos vínculos. Por isso, a maternidade pode ser, sim, uma das formas de expressão da sexualidade feminina.Concepção, gestação, parto, amamentação, cuidados. Como cada fase da maternidade reflete a forma contemporânea de lidar com o corpo e a sexualidade?É isso que queremos também explorar juntas nessa série.Conversamos com seis mulheres que vivem, pensam e trabalham as relações entre maternidade e sexualidade sob diferentes perspectivas. Vem com a gente nessa Onda de Calor!-- Hoje recebo Priscila Gomide, mãe da Ava e fundadora da marca de lingerie Intensify Me.Com ela, falamos do corpo no espelho e no provador, do desafio da libido no puerpério e do amor visceral de mãe.
Quando Mel ficou cega, aos 27 anos, ela pensou: “A minha vida não acabou. Ela está só recomeçando de outra forma.”E, de fato, foi exatamente isso que aconteceu. Com a ajuda de seu cão-guia, Mel redescobriu o mundo, foi além do que imaginava, viajou, explorou e desafiou seus próprios limites.Hoje, Mel é mãe de uma menina, de quem ela cuida sozinha durante o dia.Mas como é ser uma mãe que não enxerga? Como dar banho, trocar fralda, cuidar da introdução alimentar?Com humor e muita sensibilidade, Mel compartilha aqui sua trajetória de vida e de maternidade.Falamos sobre o baby blues, os desafios do puerpério e também sobre sua nova atuação nas redes sociais.Obrigada, Mel, por nos lembrar que autonomia é, sim, uma conquista.
Dar à luz a um bebê saudável não é suficiente. O que acontece na cena do parto também importa.Afinal, o que está em jogo quando uma mulher dá à luz na nossa cultura?Bel pariu longe de casa, em um país estrangeiro. Seu parto foi marcado por medo, desamparo e silêncio.A médica não esperou a anestesia fazer efeito completo antes de iniciar a cesárea.Bel sentiu tudo. Avisou a equipe médica, mas foi ignorada. E as violências continuaram.O que fazer depois disso? Como falar sobre o que aconteceu? Para quem contar um trauma como esse?Bel teve coragem de enfrentar a médica e denunciar um sistema que maltrata mulheres justamente no momento em que estão prestes a se tornar mães.Com ela, falamos sobre o desejo de ser mãe que só chegou aos seis meses de gestação. Sobre o respeito devido às mulheres que parem. E, como aponta Vera Iaconelli, sobre a importância da cena do parto.Essa cena importa porque ali nasce mais de uma pessoa. Mas também porque a forma como uma mulher é tratada atravessa o vínculo com seu bebê, com seu corpo e com sua história.O parto não é apenas biológico. É também psíquico, social e simbólico.Obrigada, Bel, por compartilhar a sua história. A sua revolta é nossa.⚠️ Aviso de conteúdo sensível: este episódio aborda violência obstétrica e estresse pós-traumático.
Kika é mãe de duas meninas e exerce a maternidade sozinha. Como ela mesma diz, é uma mãe sozinha, mas não solo.Criada em uma família grande e unida, ela conta com uma ampla rede de apoio formada por mãe, tios, irmãos, amigas e vizinhas.Essa rede esteve presente nos momentos mais difíceis: quando o grande amor da sua vida morreu, vítima de uma bala perdida, e quando ela se separou grávida da sua segunda filha, ficando com duas crianças e para criar.Nessa maternidade compartilhada, Kika é a mãe-fênix ; aquela que renasce, se reinventa e segue em frente.Com uma energia ímpar, Kika fala aqui sobre a importância da figura paterna, o forró que embala, a rede que acolhe e a família que nunca falha.
Por muito tempo, Carol acreditou que o que se dizia sobre o machismo no mundo corporativo não aconteceria com ela. Mas a realidade mostrou outra coisa: ao voltar de suas três licenças-maternidade em um grande banco americano, enfrentou discriminação e assédio.Afinal a maternidade — longe de ser apenas uma experiência pessoal — revela, de forma crua, as inequidades de gênero, raça e classe que estruturam a nossa sociedade.Hoje, Carol conta sua história como forma de cura e de ativar uma mudança maior. Com ela, conversamos sobre o assédio contra mães no trabalho, os impactos na saúde mental e a urgência de repensar a licença-paternidade.Mas, sobretudo, falamos do “dever de não se omitir” que move Carol — esse compromisso com o próprio desejo, com aquilo que dá sentido e autenticidade à existência. Agindo assim, Carol mudou seu olhar sobre a maternidade: de algo automático e ditado pela tradição, passou a ser algo consciente e transformador.Isso me lembra a ética da psicanálise do Lacan, segunda a qual é fundamental “não ceder sobre o seu desejo”, ou seja não se trair e buscar o seu proprio jeito de estar no mundo, sempre.Obrigada, Carol, por nos lembrar que a maternidade também pode ser uma experiência analítica.
No Brasil, as famílias numerosas estão em declínio. Segundo dados do IBGE, a média nacional é de 1,6 filho por mulher. Longe dessa estatística, Juju, fundadora da marca Isolda, tem quatro filhos — todos com menos de seis anos. E, como toda mãe de família grande, desperta curiosidade e admiração.O que significa, de fato, ser mãe de quatro crianças pequenas? Qual o impacto disso no cuidado materno e na construção da identidade? O que acontece com o eu feminino quando ele é atravessado por múltiplas maternidades? Existe espaço para o trabalho e para a realização pessoal?Juju compartilha aqui suas três gravidezes, cada uma com sua história. Fala sobre os pensamentos intrusivos, a hipervigilância, a experiência da UTI neonatal, e o delicado equilíbrio entre o desejo de estar presente para os filhos e a necessidade de manter viva a sua empresa.Com ela, falamos também da crise de identidade que pode surgir depois da maternidade: quem sou eu agora? O que gosto de vestir, comer, fazer? Que estilo nasce junto com a mãe?Obrigada, Juju, por nos lembrar que não há manual para ser mãe — e que cada filho é um convite único para reaprender tudo de novo.
Você já ouviu falar em ovodoação?A ovodoação é um tratamento de reprodução assistida no qual uma mulher recebe óvulos doados por outra, geralmente em casos de falência ovariana, idade avançada ou outras condições que impedem a gravidez com óvulos próprios.Dorian tinha 36 anos quando ouviu do médico que sua reserva ovariana era compatível com a de uma mulher de mais de quarenta. A partir daí, a ovodoação se tornou uma possibilidade — que ela encarou sem medo e com muita gratidão.Começou, então, um longo caminho de custos financeiros e emocionais. Várias FIVs e transferências, duas doadoras até que Dorian finalmente engravidou e deu à luz Vitória. Depois disso, publicou um livro — Meu Jardim Arco-Íris — em que conta a história da sua vitória.Com sinceridade, Dorian mostra que, para algumas mulheres, o caminho até ter um filho no colo leva mais tempo e passa por mais etapas. Hoje, ela vive o luto de uma gravidez interrompida recentemente, com 21 semanas.Com ela, falamos sobre o custo da reprodução humana assistida, a falência ovariana precoce, o tabu da ovodoação e a força da epigenética.Obrigada, Dorian, por mostrar que cada história de maternidade tem o seu próprio ritmo.
No mês das mães, a Onda apresenta uma série especial em dois episódios sobre um tema profundo e íntimo: a volta ao trabalho depois da maternidade.Pela primeira vez, deixo o meu lugar de entrevistadora e entrego o microfone para duas mães viverem uma conversa entre elas.Nesta série, queremos escutar uma mãe e a sua filha. Escutar o que fica de fora das narrativas prontas. Escutar o que acontece no tempo da volta — aquele tempo invisível, mas que muda tudo por dentro.Queremos também refletir: o que se perde, o que se ganha, o que se transforma nesse caminho? E como o mundo do trabalho lida — ou deveria lidar — com essa travessia? E sobretudo: o que eu ainda não disse para a minha mãe? O que eu ainda não ouvi da minha filha?Dois episódios, duas perspectivas.Hoje recebo Roberta e Flora, mãe e filha, sócias da marca Le Soleil d’Été.Com a chegada dos filhos, surgem perguntas pragmáticas: Posso continuar vivendo como antes? Como vou ganhar dinheiro?Flora, com formação artística, decidiu abrir mão de um trabalho puramente autoral para encontrar caminhos que garantissem, junto com a sua felicidade, mais sustento. Roberta, que foi mãe muito jovem — aos 24 anos já tinha três filhos —, reinventou sua trajetória mais de uma vez, equilibrando a vida familiar com o trabalho.Esse episódio é sobre os caminhos que a maternidade vem desenhando — sobre criação, renúncia e os modelos que passamos, ou escolhemos abandonar.
No mês das mães, a Onda apresenta uma série especial em dois episódios sobre um tema profundo e íntimo: a volta ao trabalho depois da maternidade.Pela primeira vez, deixo o meu lugar de entrevistadora e entrego o microfone para duas mães viverem uma conversa entre elas.Nesta série, queremos escutar uma mãe e a sua filha. Escutar o que fica de fora das narrativas prontas. Escutar o que acontece no tempo da volta — aquele tempo invisível, mas que muda tudo por dentro.Queremos também refletir: o que se perde, o que se ganha, o que se transforma nesse caminho? E como o mundo do trabalho lida — ou deveria lidar — com essa travessia? E sobretudo: o que eu ainda não disse para a minha mãe? O que eu ainda não ouvi da minha filha?Dois episódios, duas perspectivas.Hoje, convidei Déborah e Alessandra, ou melhor Debby e Ale. Debby foi uma mãe que se dedicou inteiramente aos filhos. Para ela, a vocação estava no cuidado e na presença. Assim como sua mãe, Ale pensou que a maternidade seria sua missão única. Mas, com o tempo, descobriu que não precisava anular a sua carreira profissional e que ela poderia se reinventar. Pela primeira vez, mãe e filha se reuniram para falar sobre como foi ter filhos e como se libertaram dos modelos que acreditavam ter que seguir.Um episódio sobre encontrar sua própria vocação, se distanciar das expectativas e, acima de tudo, se reconectar com o prazer de ser quem se é.