DiscoverGineceu, uma História da Arte
Gineceu, uma História da Arte

Gineceu, uma História da Arte

Author: Manuela Hargreaves

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Description

O podcast Gineceu uma História da Arte é um ponto de encontro com as mulheres artistas, o seu trabalho, o mundo à sua volta, a sua luta e conquistas. Marcamos presença com elas, vamos redescobrir o trabalho escondido das mulheres artistas também pelas suas vozes.

Gineceu uma história da arte, é um podcast produzido por Manuela Hargreaves nos conteúdos temáticos, Cacilda Pereira na realização técnica e edição de som, e Rita Câncio no design gráfico.
16 Episodes
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Neste episódio do podcast “Gineceu, uma História da Arte”, temos como convidado uma das pessoas mais interventivas e conhecedoras do mundo artístico em Portugal. Pretendemos estabelecer interdisciplinariedades que permitam criar novas perspetivas, e tecer panorâmicas enriquecedoras para os nossos ouvintes, sobre este grande tema: a História da Arte Feminista. BPA nasceu em 1954 no Peso da Régua, fez o Curso Superior de Cinema do Conservatório Nacional de Lisboa, e depois o de História na FLUP (1975-1979).Foi Assistente-estagiário na Universidade do Minho, Braga, onde realizou provas de Doutoramento em História da Arte e da Cultura.Mais tarde realizou provas para Professor Associado (1998) e Agregação (2004) na FBAUP sendo desde 2004, Professor Catedrático em História e Teoria da Arte.Desenvolveu atividade como crítico, historiador e curador desde em 1984, e organizou, como curador independente, cerca de uma centena de exposições.Integrou a Comissão de Compras da Fundação de Serralves (1988-1995), e o patronato do MEIAC (Museo Extremeño Ibero-Americano de Arte Contemporáneo, Badajoz, Espanha), cuja Colecção de Arte Portuguesa organizou.Entre 1995-2001 foi Director Artístico da Fundação Cupertino de Miranda (V. N. de Famalicão) onde criou o Centro de Estudos do Surrealismo (hoje Centro Português do Surrealismo), e organizou a colecção Surrealista.De 2006 a 2010, integrou a Administração da Fundação Museu Berardo, em representação do Estado português.Proferiu várias centenas de conferências em Portugal, Espanha e França, e prefaciou mais de duas centenas de catálogos de exposições em galerias e museus, em Portugal e no estrangeiro.Para além de estudos sobre História da Arte Portuguesa no século XX, organizados num livro central de que fez sucessivas versões, publicou várias monografias sobre artistas portugueses, bem como reflexões sobre vários artistas internacionais.A maioria da sua obra, com carácter simultaneamente histórico, crítico e estético, foca os elementos constitutivos do que se designa por Modernidade: o espaço e o lugar do espectador — “O Plano de Imagem” (1996) e “A Vontade de Representação” (2006); a passagem do conceito de corpo para o de carne — “Quatro Movimentos da Pele” (2004); ou, mais recentemente, as questões do tempo e a passagem da representação à imagem — “Imagem da Fotografia” (1996) e “Arte e Infinitude - O Contemporâneo entre a Arkhé e o Tecnológico” ( 2018).Publicou poesia e ensaio, estando parte da obra ensaística traduzida em Itália, Espanha e França.Do conjunto da obra ensaística pode retirar-se um sentido condutor que permite encará-la como a tentativa de esboçar uma arqueologia da Modernidade.Integra a secção portuguesa da AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte).Dirige, desde 2017, a Galeria Júlio/Saul Dias da C.M. de Vila do Conde.Créditos musicais:"Vibing Over Venus" Kevin MacLeod (incompetech.com)Licensed under Creative Commons: By Attribution4.0 Licensehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Graça Sarsfield

Graça Sarsfield

2025-07-1331:52

Neste episódio do podcast “Gineceu uma História da Arte” temos o prazer de entrevistar a fotógrafa Graça Sarsfield. Este episódio sete da temporada II, dá continuidade a uma serie de entrevistas em que celebramos mulheres artistas contemporâneas, ou da história da arte, seja por meio da sua própria voz, ou de curadores, colecionadores, ou de uma forma geral amantes de arte.G.S. possui o Curso Superior de Fotografia da Cooperativa de Ensino Superior Árvore.Foi bolseira entre os anos 80 e 2000 de várias instituições o que lhe permitiu estagiar e desenvolver um trabalho em diversos centros artísticos fora do país:- da Secretaria de Estado da Cultura, na Polytechnical of Central London (PCL), tendo iniciado nesse ano de 1986 a sua actividade expositiva.- da Fundação Calouste Gulbenkian, no Centro Americano de Paris (Photography Studies in France).- da Fundação Oriente, na India, tendo exposto em Goa em 2007, o resultado desse trabalho. Em 2020 A ÁRVORE QUE EU SOU foi mostrada no Arquivo Fotográfico de Lisboa.Em 2023 o Livro de Artista intitulado Isto Sou Eu, foi mostrado na Galeria Nuno Centeno.É co-autora no livro Vozes e Olhares no Feminino, das Edições Afrontamento, editado em 2001 inserido no Programa do Porto - Capital Europeia da Cultura. O seu trabalho foi publicado na imprensa portuguesa e estrangeira.A sua obra encontra-se representada nas coleções: Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian; AFCA, Museu da Imagem de Braga; Colecção Serpa - Auto-Retratos de Artistas Contemporâneos; PLMJ, Câmara Municipal de Lisboa , Câmara Municipal do Porto e em inúmeras coleções particulares..Tem exposto individualmente com regularidade, e também participado em inúmeras exposições coletivas. Vai ter uma exposição individual em Julho no museu de História Natural de Lisboa, e em Novembro na Casa Comum da Reitoria Da Universidade do Porto.Créditos musicais:"Vibing Over Venus" Kevin MacLeod (incompetech.com)Licensed under Creative Commons: By Attribution4.0 License⁠http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Rute Rosas

Rute Rosas

2025-04-1049:04

Neste episódio de Gineceu, Uma História da Arte temos como convidada a escultora Rute Rosas, que integra a exposição coletiva "Vasos Comunicantes", com curadoria de Fátima Lambert, a decorrer na Fundação Gramaxo (Maia, Porto), com uma extraordinária peça suspensa em papel, que iremos descobrir no decorrer desta conversa. Rute Rosas, nasceu 1972 no Porto.É Doutorada em Arte e Design: Artes Plásticas – Escultura, Mestre em Arte Multimédia, com Formação complementar em som digital, imagem digital, fundição por cera perdida, resinas de poliéster, artes e técnicas de tecidos, técnicas de vidro, música clássica e ballet clássico.Desde 1999, Rute Rosas é Professora do Departamento de Belas Artes da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) – a primeira professora de Escultura da UP, nesta área de conhecimento. Na FBAUP criou as disciplinas de Têxteis Construídos, Arte e Espaço e Cenografia, da LAP – Licenciatura em Artes Plásticas (LAP). É coordenadora científica da Área de Escultura do Mestrado em Artes Plásticas (MAP-E), membro da comissão Científica da Licenciatura em Artes Plásticas (LAP), membro do Conselho Científico e do Conselho de Representantes da FBAUP.Artista multifacetada com inúmeros campos de ação, o seu território expande-se nos materiais e nas práticas artísticas, por meio de inúmeros media que explora em pesquisa continua, nos territórios da Praxis e Poesia, do Autoretrato e a Autorepresentação, da Memória, do Corpo Multisensorial, e mais.Desde 1996, Rute Rosas realiza exposições individuais e coletivas, também desenvolveu, colaborou e organizou inúmeros eventos, como: exposições coletivas; oficinas; cursos; palestras, masterclasses e conferências em vários países. Além disso, trabalhou no desenvolvimento e produção de cenografias e figurinos.Premiada e com múltiplas distinções, o seu trabalho está representado em inúmeras instituições e coleções particulares em Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, Canadá e Brasil.Rute Rosas é coautora com Sofia Ponte do Projeto de Investigação CEM – Corpo, Espaço, Matéria – FBAUP. Créditos musicais:⁠https://www.looperman.com/loops/detail/⁠⁠ 358376/disco-wurly-free-122bpm-disco-rhodes-piano-loop
Ana Mata

Ana Mata

2025-02-0146:47

Hoje temos como convidada a artista Ana Mata, que realizou recentemente a exposição intitulada “Ninfas e Faunos”, na galeria 111 em Lisboa. A interdisciplinaridade entre diversos campos de interesse é bem visível na sua pintura, onde as referências da história da arte, (a bailarina de Degas, os espargos de Manet, a floresta encantada de Corot, o nu de Boucher, etc), da mitologia, da Natureza e a presença do Feminino, são transversais. A revitalização da pintura é uma caraterística que encontro no seu trabalho, uma espécie de refresh de um medium que já várias vezes na história da arte moderna e contemporânea se encontrou ameaçado de extinção. Nascida em Setubal em 1980, é Doutorada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (e também licenciada e mestre da mesma instituição), leciona Pintura enquanto docente convidada desde 2010. Expõe regularmente desde 2002, tendo realizado 7 exposições individuais no Módulo - Centro Difusor de Arte, e coletivas, das quais se destacam, em 2010 a exposição Res Pública, 1910 e 2010 face a face. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Livros de Artista de Artistas Mulheres. Fundação Calouste Gulbenkian, em 2021; Não sei se lhe posso desejar um Feliz Ano. Obras da colecção Mário Teixeira da Silva, Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, em 2022. A sua obra integra coleções privadas e públicas como a Colecção de Arte Contemporânea do Estado Português, a Colecção de Livros de Artista e Edição Independente, Fundação Calouste Gulbenkian, o Fundo de Aquisições de Arte Contemporânea da Câmara de Lisboa, a Colecção Mário Teixeira da Silva, a Colecção Manuel de Brito, Lisboa, a Fundação Ilídio Pinho, Porto, a colecção de António Cachola, Campo Maior, a Fundação Carmona e Costa, Lisboa, entre outras. Créditos musicais: https://www.looperman.com/loops/detail/⁠ 358376/disco-wurly-free-122bpm-disco-rhodes-piano-loop
Neste episódio especial, e enquanto aguardamos a próxima entrevista que será uma surpresa, partilho o primeiro capítulo do meu livro “Deslaçar o Fio da História, Mulheres Artistas em Portugal”, sobre as várias questões que levaram a este desequilíbrio de género na História da Arte. Quais as razões para a invisibilidade da mulher artista ao longo da História ? Qual o fio da História e os acontecimentos que influem na progressão ou interrupção da sua visibilidade? Quais são algumas das artistas que ressurgem dessas camadas de obliteração ? Estas e outras questões são analisadas neste capítulo “Deslaçar o fio da História”. Espero que gostem deste episódio.   Referências Bibliográficas: HARGREAVES, Manuela - Deslaçar o fio da História - Mulheres Artistas em Portugal. Porto- Edições Afrontamento, 2022. Créditos musicais:https://www.looperman.com/loops/detail/ 358376/disco-wurly-free-122bpm-disco-rhodes-piano-loop
Ana Vidigal

Ana Vidigal

2024-11-0148:03

No passado episódio, entrevistamos o grande colecionador de arte britânico Christian Levett, que abriu em junho de 2024, o FAMM (Female Artists of the Mougins Museum), primeiro museu de mulheres artistas na Europa, em Mougins, no sul de França. Neste episódio damos continuidade às entrevistas, com a artista Ana Vidigal, que tem neste momento a decorrer uma exposição no Centre de Creation Contemporaine Olivier Debré, em Tours, França. No seu trabalho a ideia de arquivo está muito presente, meio que permite múltiplas possibilidades para depois intervir e reproduzir, mediante uma técnica artística elaborada. A utilização de memórias como revistas de lavores femininos, fotonovelas dos anos 70, moldes de bordado e crochet, são utilizados por meio da colagem, técnica muito presente no seu trabalho, criando imagens fantasmáticas que reverberam outros sentidos externos, por vezes irónicos, de uma visão atenta da sociedade. Ana Vidigal concluiu o Curso de Pintura da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1984. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1985 e 1987, foi pintora residente do Museu de Arte Contemporânea – Fortaleza de São Tiago, Funchal (1998/1999). Em 1995 e em 2002 foi convidada pelo Metropolitano de Lisboa para a execução de painéis de azulejos para as estações de Alvalade e de Alfornelos (construída). Representa Portugal na Bienal de Sharjha em 2009. Realiza a sua primeira exposição antológica, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian em 2010 intitulada “Menina Limpa, Menina Suja”, com curadoria de Isabel Carlos. Em Outubro de 2018, a convite da Embaixada de Portugal na Colômbia efetua duas Master Class em Bogotá (Universidad de Los Andes e na FLORA arts + natura) e um Site Specific na Universidad de Los Andes em Bogotá. Em 2023, a convite do Centre de Creation Contemporaine Olivier Debré em Tours efetua a sua primeira exposição monográfica em França. Realizou mais de 80 exposições individuais entre museus, galerias e espaços alternativos, e está representada em inúmeras coleções Publicas e Privadas no país e estrangeiro.
Christian Levett

Christian Levett

2024-09-1243:25

Neste episódio assinalamos a rentrée do podcast “Gineceu, uma história da arte” com uma entrevista ao colecionador britânico Christian Levett, que abriu recentemente o museu FAMM (Female Artists of the Mougin Museum) em Mougins no Sul de França. Este museu pioneiro é o primeiro museu na Europa exclusivamente dedicado a mulheres artistas. Quais as razões que levaram este colecionador de longa data, a redirecionar a sua anterior coleção de cerca de 2000 obras de arte, e fazer uma nova só com trabalhos de mulheres artistas? Quais os obstáculos e vantagens de criar esta nova coleção? Quais as expetativas de um museu criado especificamente para albergar obras de arte de mulheres? Qual será o reflexo deste acontecimento no mercado da arte? Porque é que a emergência das mulheres na história da arte aconteceu tão tardiamente? É uma ironia este museu estar localizado em Mougins, onde Picasso considerado pela história da arte canónica, o grande artista do modernismo e um símbolo da arte patriarcal, viveu parte da sua vida e morreu? Neste episódio especial esta e outras questões serão analisadas contribuindo para um maior esclarecimento deste processo histórico da arte feminista que teve início há cerca de 50 anos. ----- In this episode, we mark the return of the podcast "Gyneceum, a Story of Art" with an interview with British collector Christian Levett, who recently opened the FAMM museum (Female Artists of the Mougin Museum) in Mougins, in the South of France. This pioneering museum is the first in Europe exclusively dedicated to women artists. What led this long standing art collector to redirect his previous collection of around 2,000 artworks and create a new one focused solely on works by women artists? What are the challenges and advantages of building this new collection? What are the expectations for a museum created specifically to house art by women? What impact will this event have on the art market? Why did the emergence of women in art history happen so late? Is it ironic that this museum is located in Mougins, where Picasso, considered by canonical art history to be the great artist of modernism and a symbol of patriarchal art, lived part of his life and died? In this special episode, these and other questions will be analysed, contributing to a better understanding of this historical process of feminist art, which began around 50 years ago.
Joana Rego

Joana Rego

2024-07-0432:58

No passado episódio gravamos um “audiobook”, excerto do meu livro “Deslaçar o Fio da História – Mulheres Artistas em Portugal”, sobre o “take off” das artistas portuguesas entre as décadas de 20 e 40. Neste episódio damos continuidade a uma série de entrevistas com autoras, em que iremos falar sobre a sua obra, perceções da história da arte e do mundo contemporâneo. Hoje iremos ter como convidada a artista Joana Rego. A evocação da linguagem e da palavra é tema predominante do seu trabalho, um fio transversal que alinha palavras, títulos de livros, referências de um mundo interior, explorando diferentes ângulos, perceções, e mapeamentos de ideias. Professora Auxiliar na FBAUP- Departamento de Artes Plásticas, Pintura, tem um Doutoramento pela FBAUP em Arte e Design, foi Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em 1998 / 1999, tendo realizado um mestrado em pintura no San Francisco Institute. Em 2001 obteve uma bolsa da Comissão Tripartida (IAC; Gulbenkian e FLAD) para realização de exposição Individual em Roterdão - Holanda, no âmbito do projecto Porto - Roterdão Capitais Europeias da Cultura. Realizou cerca de 30 exposições individuais, e participou em diversas coletivas em Portugal e no estrangeiro. Está representada em várias coleções particulares e institucionais em Portugal e no estrangeiro de entre elas: Museu Amadeo de Souza- Cardoso, Museu de Vila Nova de Cerveira, Fundação PMLJ, Parlamento Europeu – Bruxelas, Bolsa de Valores de Lisboa e Porto, Colecção Caixa Geral de Depósitos, Fundação Luís I - Centro Cultural de Cascais, Museu FBAUP. Neste momento integra três exposições coletivas:” Linha de Água”, Bienal de Arte Contemporânea de Trás os Montes, “Encaixe” na Cooperativa Árvore no Porto, “Diálogos com Francisco Laranjo” na Casa dos Livros, Porto, e “Arte do Conflito” no Palácio da Justiça no Porto.
Neste episódio especial partilhamos um excerto do meu livro “Deslaçar o Fio da História -Mulheres Artistas em Portugal”, sobre o take off das artistas portuguesas entre as décadas de 20 e 40 do século XX. Quem eram estas mulheres e que energia artística as movia no Portugal do Antigo Regime? Quais as dificuldades que tiveram de ultrapassar e os méritos que conseguiram obter apesar disso? Porque é que não existiram artistas mulheres surrealistas em Portugal ? Estas e outras questões são analisadas neste capítulo II de “O SÉCULO DE TODAS AS MUDANÇAS”. Este livro está disponível nas diversas livrarias e on line, agora com o desconto especial da Feira do Livro em Lx até 16 de junho, no stand da Afrontamento Editores. Referências Bibliográficas: HARGREAVES, Manuela – Deslaçar o fio da História – Mulheres Artistas em Portugal. Porto- Edições Afrontamento, 2022. Créditos musicais: https://www.looperman.com/loops/detail/358376/disco-wurly-free-122bpm-disco-rhodes-piano-loop
Rita Magalhães

Rita Magalhães

2024-05-1542:11

No passado episódio falamos com a artista Teresa Gonçalves Lobo sobre a fantástica exposição dos seus desenhos no Museu Nacional Soares dos Reis em diálogo com o pintor do século XIX Domingos Sequeira, e hoje iremos ter como convidada a artista Rita Magalhães e o seu excecional trabalho fotográfico, com séries dedicadas a vários artistas dos séculos XVII/XVIII/XIX, Caravaggio, Vermeer, Ingres, Turner. Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto, é representada pela Galeria Pedro Oliveira desde 1999. Depois de um início marcado por este medium demarca-se pelo trabalho fotográfico de arqueologia visual, reconstruindo poses quotidianas da história da pintura, em particular do universo feminino. Do seu percurso profissional constam inúmeras exposições individuais, e coletivas em território nacional e fora, de que são exemplo “Entre as Margens”, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto; Fragmentos desde os anos 90 : Brasil | Portugal | Espanha, Patio Herreriano, Museo de Arte Contemporâneo de Valladolid; “Distancia Crítica”; CGAC – Centro Galego de Arte Contemporáneo, Santiago de Compostela. Almagro “Paisagem Contemporânea Portuguesa”, Al Faisaliah Center, Riade, South Arabia; Inszenierte Dokumente-Künstleriche Fotografie International: Grafik Museum Bad Steben, Germany. Está presente em Colecções Públicas entre as quais se destacam a Colecção Fundação EDP, Lisboa; Museu de Serralves, Porto; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; CGAC - Centro Galego de Arte Contemporáneo, Santiago de Compostela; Colecção BESArte, Banco Espírito Santo; Fundació Foto Colectania, Barcelona; Fundación Pedro Barrié de La Maza, Vigo, e também figura no meu livro “Deslaçar o fio da História, mulheres artistas em Portugal” publicado em junho de 2022. Em 2023 lançou o livro “Lojas de outrora e de Agora” em conjunto com Isabel Lopes Gomes.
Teresa Gonçalves Lobo

Teresa Gonçalves Lobo

2024-04-2042:33

A convidada deste episódio do Podcast Gineceu uma história da Arte é a artista Teresa Gonçalves Lobo. Estudou desenho, pintura, gravura e fotografia no Ar.Co e no Cenjor, respetivamente.  O seu trabalho iniciou-se há quase duas décadas e desde logo centrou-se no desenho, campo expressivo onde tem desenvolvido notável pesquisa. Tem exposto em diversos espaços em Portugal e também internacionalmente. É hoje representada em Inglaterra pela prestigiada galeria Londrina WATERHOUSE & DODD, onde expôs individual e coletivamente. O seu trabalho tem sido objeto de ensaios monográficos de autoria de vários críticos e curadores portugueses como Nuno Faria, João Pinharanda ou Bernardo Pinto de Almeida. Encontra-se representada em diversas coleções privadas e institucionais em Portugal e no estrangeiro. E tem neste momento uma exposição no Museu Nacional Soares dos Reis com curadoria de Bernardo Pinto de Almeida iintitulada: Teresa Lobo e Domingos Sequeira, Um diálogo no tempo, que decorre até 28 de abril.
Susana Piteira

Susana Piteira

2024-03-2944:12

Este episódio do Podcast Gineceu Uma história da arte dá continuidade a uma série de entrevistas com autoras, em que iremos falar sobre a sua obra e perceções da história da arte. Hoje iremos ter como convidada, a escultora Susana Piteira. Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, tem um doutoramento, sobre Arte e Território concluído em 2018, participa e organiza desde 1987 exposições de Artes Visuais, conferências, simpósios, residências artísticas de que é exemplo, uma residência artística em Jingdezhen na China, bem como workshops, nacionais e internacionais. É autora de diversos trabalhos escultóricos de intervenção arquitetónica em edifícios particulares e no espaço publico em Portugal. A sua vida profissional também passa pela docência, sendo neste momento assistente convidada da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, tendo já colaborado com a Universidade de Évora, e com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Participa atualmente na exposição coletiva “As cores vistas de dentro para fora” com curadoria de Fátima Lambert na Fundação Gramaxo na Maia, e no centro cultural Mário Claúdio em Paredes de Coura, com uma intervenção de escultura “Natura: o doce sabor da desordem”. Esta última intervenção é marcada pela interdisciplinaridade, e agrega vários domínios artísticos, pelas mãos de um escritor, um artista plástico, um músico e um leitor de textos.
Isabel Pavão

Isabel Pavão

2024-03-0927:49

Neste episódio temos como convidada, a artista Isabel Pavão. Formada em Artes Plásticas/Pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, concluiu um mestrado em Artes em Paris, na Université Paris VIII em 1988 e o doutoramento em Artes na New York University, em 1994, vive e trabalha em Nova York desde 1990, e o seu trabalho prolonga-se na curadoria, na escrita e docência. A  sua exposição "Impressões de Camélia e Limão" foi recentemente inaugurada  no Paço dos Duques de Bragança em Guimarães .
Baronesa Elsa von Freytag -Loringhoven (1874-1927). Foi considerada a primeira dadaísta americana. A sua modernidade quotidiana subverteu as convenções da vanguarda modernista, abrindo caminho para o que viria a tornar-se as sensibilidades e estéticas pós-modernas. A Baronesa era a personificação do dada em Nova Iorque, e a sua auto imagem estava carregada eroticamente. A sua ambiguidade de gênero e linguística é ainda mais importante se considerarmos vários estudos sobre a história da Fonte, documentando que a proveniência dessa obra de arte permanece envolta em mistério: Duchamp comprou-a? Roubou-a? Ou foi dada a Duchamp? Referência Bibliográficas GAMMEL, Irene - Baroness Elsa, Gender, Dada, and Everyday Modernity, a Cultural Biography, Massachussets Institute of Thecnology, 2003 edition. HESSEL, Kate - The Story of Art( without men) – Londres: Penguin Random House UK, 2022. HUSVEDTt, Siri - Recordações do Futuro: Lisboa, Edições Dom Quixote, 2020. SPALDING, Julian; THOMPSON, Glyn - Did Marcel Duchamp steal Elsa’s urinal?, The Art Newspaper, November 2014. ALBERGE, Dalaya - This was his revenge on art’: is Marcel Duchamp’s greatest work a fake?, The Guardian, October, 2023. Créditos musicais: Gift: https://www.looperman.com/loops/detail/348490/gift-1-free-106bpm-indie-piano-loop Almost Guitar 2: https://www.looperman.com/loops/detail/344753/almost-guitar-2-free-130bpm-classical-acoustic-guitar-loop Almost Cello 2: https://www.looperman.com/loops/detail/344755/almost-cello-2-free-130bpm-classical-strings-loop A little too much: https://www.looperman.com/loops/detail/323964/a-little-too-much-free-152bpm-classical-piano-loop.
Artemísia Gentileschi, artista italiana que viveu entre 1593 e 1653, é hoje conhecida do grande publico, mas nem sempre foi assim. No seu tempo foi uma celebridade internacional, teve como mecenas Carlos I de Inglaterra, os Medici, e foi a primeira mulher a ser aceite na prestigiada Academia delle Arti del Disegno em Florença, cidade onde obteve grande reconhecimento, tendo trabalhado por toda a Itália, Roma onde nasceu, mas também Veneza, Nápoles, e Londres. A sua redescoberta deu-se maioritariamente nas ultimas quatro décadas, tendo a National Gallery de Londres feito uma grande retrospetiva em 2021. Referências Bibliográficas TEDESCO, Cristina - Artemísia Gentileschi: trajetória, género e representação do Feminino (1610-1654) - tese de Doutoramento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, 2018; HARGREAVES, Manuela –Deslaçar o Fio da História, Mulheres Artistas em Portugal. Porto: Edições Afrontamento, 2022; TRÊS CURIOSIDADES SOBRE A OBRA-PRIMA DE ARTEMISIA GENTILESCHI, BASE DA HISTÓRIA DA ARTE FEMINISTA (fonte e tradução ArtNet News) https://dasartes.com.br/de-arte-a-z/tres-curiosidades-sobre-a-obra-prima-de-artemisia-gentileschi-base-da-historia-da-arte-feminista; Créditos musicais: Alpha: https://www.looperman.com/loops/detail/343736/alpha-free-70bpm-classical-piano-loop Feelings Piano Solo . https://www.looperman.com/loops/detail/328960/feelings-piano-solo-free-135bpm-classical-piano-loop
Aurélia de Souza

Aurélia de Souza

2023-09-2319:351

O tema do primeiro episódio deste podcast “Gineceu, uma História da Arte” é Aurélia de Souza, uma das pintoras portuguesas mais conhecidas, redescoberta, por estudos posteriores, faz a transição para o século XX, e inicia o processo da modernidade em Portugal. Estamos numa época em que as mulheres sofrem grandes constrangimentos na sua liberdade, havendo no entanto os primeiros passos para uma libertação que se anuncia com os primeiros eventos organizados de emancipação e direitos das mulheres. Referências Bibliográficas: CHADWICK, Whitney - Women, Art and Society.London: Thames & Hudson world of art (third edition), 2002. LEMOS, António de – Notas de Arte (1904). Disponível em: https://www.gutenberg.org/cache/epub/30926/pg30926-images.html. HARGREAVES, Manuela – Deslaçar o fio da História – Mulheres Artistas em Portugal. Porto- Edições Afrontamento, 2022. VICENTE, Filipa Lowndes –(coord.) Aurélia de Souza – Mulher Artista (1866-1922). Câmara Municipal de Matosinhos- Câmara Municipal do Porto: Tinta da China, 2016.
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