DiscoverInteressa
Interessa
Claim Ownership

Interessa

Author: Jornal O TEMPO

Subscribed: 1Played: 110
Share

Description

O debate feminino que discute de temas diversos, como relacionamentos, família, saúde, trabalho e lifestyle, de forma moderna, dinâmica e descontraída.  
499 Episodes
Reverse
O tanquinho pode até continuar sendo o sonho de consumo de muita gente, mas quem realmente virou estrela nas academias foram os braços. Bíceps, tríceps e ombros estão vivendo seus dias de glória, numa tendência que cresce mundo afora. Portais internacionais como Women’s Health UK e Sydney Morning Herald apontam que o treino de superiores ganhou espaço não só por estética, mas por representar autonomia, funcionalidade e prevenção de problemas do dia a dia.E quais exercícios realmente constroem força global? Treinar braços ajuda a fortalecer o corpo todo? Entre elas, a ideia de que “levantar peso deixa a mulher masculina” ainda prevalece? A chamada “era dos braços” não fala sobre exibir músculos, mas sobre construir a força que sustenta a vida fora da academia, hoje e no futuro.No Interessa desta segunda-feira, quem ajuda nossas meninas a entender por que o treino de superiores deixou de ser opcional é a médica ortopedista Dra. Silvia Kobata. Ela explica como a perda muscular acelera com o tempo, de que forma a genética influencia (e até onde!) e por que ainda existe tanto medo de “ficar musculosa demais”. 
Uma pesquisa, exibida pelo Fantástico, revisitou, duas décadas depois, o comportamento sexual no Brasil e revelou uma revolução silenciosa: a internet entrou sem pedir licença na intimidade. O estudo mostra que fazemos menos sexo do que em 2005, mas com mais duração e foco em preliminares.Outro ponto explosivo é o crescimento do sexo virtual. Ele ampliou caminhos para o prazer, mas também trouxe desafios: mais frustração na vida real, comparação com conteúdos online, medo de performance (que atinge 71% dos homens) e adiamento da iniciação sexual - hoje, 30% começam depois dos 19 anos.A pesquisa ainda mostra que 35% dos brasileiros já traíram, num cenário em que as fronteiras da infidelidade ficaram borradas entre curtidas, comentários, nudes e encontros virtuais.Nesta sexta, o Interessa recebe a sexóloga e terapeuta sexual, Renata Dietze, para ajudar a bancada feminina a responder: o que realmente mudou em duas décadas?
No Interessa de hoje, Iraci Laudares mostra como arrumar a casa pode arrumar a cabeça e por que o fim do ano é o melhor momento pra isso!Organizar a casa vai muito além de colocar cada coisa no seu devido lugar. É renovar a energia do espaço, melhorar a rotina e até devolver tempo para quem vive ali. O “menos é mais” virou mantra entre profissionais da área: ao desapegar do que não faz mais sentido, abrimos espaço para o novo. Mas, afinal, por onde começar? Como categorizar objetos, criar “casinhas” para cada item? Será que isso tem mesmo o poder de transformar o dia a dia, trazendo leveza e praticidade?E aí: como equilibrar organização e desapego sem cair no consumismo? Até que ponto a tecnologia ajuda de fato ou cria novas dependências? Como tornar essas soluções acessíveis para a maioria das famílias brasileiras? O que cada um pode fazer no dia a dia, sem grandes investimentos, para manter a casa em ordem e a mente mais leve? Qual é o papel da família nesse processo; dá para dividir responsabilidades e envolver até as crianças? Como lidar com o apego emocional a objetos na hora de organizar? E, por fim: organização é só estética ou pode transformar, de verdade, a qualidade de vida e o bem-estar mental?Vem para este papo, que começa às 14h e que tem como convidada, Iraci Laudares, personal organizer! Já segue a gente nas redes sociais!TikTok: https://www.tiktok.com/@interessa.otempoInstagram: https://www.instagram.com/programainteressa/
Twitter, Instagram, Threads, WhatsApp… qual dessas redes te faz companhia madrugada adentro? Se você é do time que só adormece depois das duas, cuidado: o hábito pode ser mais perigoso do que parece. Um estudo publicado na revista científica PLOS One, realizado por pesquisadores das universidades de Portsmouth e Surrey, no Reino Unido, revelou que jovens adultos que dormem tarde estão mais propensos ao uso problemático de redes sociais.No Interessa desta quarta-feira (19), o psiquiatra Dr. Bruno Brandão explica que esse comportamento vai além do entretenimento e pode ser reflexo de desconfortos internos. A pesquisa, feita com 407 jovens entre 18 e 25 anos, mostra que a solidão e a ansiedade estão por trás desse “rolar infinito” nas telas e que, quanto mais se busca conforto digital, maior o isolamento.A pergunta que fica é: quantas horas de sono estamos trocando por curtidas e distrações? Por que o silêncio da madrugada incomoda tanto? E será que estamos usando as redes para nos aproximar ou apenas para fugir do que sentimos?
Sentimento universal e - bom, difícil de admitir -, a inveja afeta relações e, segundo especialistas, é mais comum entre casais do que se imagina. Surge quando o sucesso do outro ativa as próprias inseguranças. Às vezes, basta um elogio ou um novo projeto para o parceiro se sentir diminuído. O problema é que esse sentimento, quando não reconhecido, vira sabotagem emocional: críticas, afastamento, chantagens sutis, frieza. E o que antes era parceria vira disputa: quanto mais o outro brilha, mais a inveja desperta... a relação saudável não apaga a conquista do outro, ela celebra junto. Mas quantos casais conseguem fazer isso de verdade? 
É isso mesmo. Segundo levantamento da Sexlog.com, rede social de sexo e swing com mais de 19 milhões de usuários no Brasil, 30% das mulheres que utilizam a plataforma e foram ouvidas recentemente sentem atração por homens de calcinha e 15% já viveram a experiência. Os números mostram que o assunto está longe de ser apenas fetiche: fala também sobre liberdade, quebra de padrões e intimidade de verdade.O site usou a história de uma usuária da rede para ilustrar a situação… *Sheila, de 49 anos, que teria contado do susto que levou quando o então marido confessou o desejo de usar calcinha durante o sexo. Que ela riu num primeiro momento, estranhou, mas topou. E hoje, 12 anos depois, garante que gostou - e muito. Ela faz parte de um grupo cada vez maior de mulheres que encontram prazer em ver o parceiro de lingerie feminina. Entre os homens, o interesse não é pequeno. Ainda segundo a Sexlog.com, 17% deles já usaram lingerie feminina e aprovaram, e 10% têm curiosidade, mas ainda não tiveram oportunidade. Existem fetiches e fetiches… Porque a lingerie, a peça íntima, ainda envolve tanto tabu? Por que alguns homens curtem usar calcinha?
Depois que a coach de relacionamentos Lara Nesteruk revelou ter descoberto a traição do namorado com a ajuda de um “teste de fidelidade” (isso após sair de um casamento onde foi traída, segundo ela mesma, 13 vezes), o tema novamente voltou aos holofotes.Nas redes, há quem cobre até R$100 pra flertar com o parceiro alheio e “testar” sua lealdade. Um serviço que, pra muitos, revela mais sobre quem contrata do que sobre quem é testado.Segundo a plataforma Gleeden, 91% dos homens brasileiros já traíram em algum relacionamento. Números que inflamam a paranoia e transformam a dúvida em produto.Mas o que esse comportamento diz sobre a forma como amamos hoje? Entre o medo de ser enganado e a vontade de se proteger, há uma linha bem fina.Quando o amor vira investigação, a confiança deixa de ser escolha e passa a ser prova. 
Nem sempre o fim de um relacionamento começa com uma briga. Às vezes, ele chega em silêncio. No olhar distante, no gesto contido, no “tanto faz” que substitui a discussão.A mulher que parou de insistir, de pedir, de explicar… já está indo embora por dentro. É o que a psicologia chama de prazo secreto: o tempo em que ela ainda tenta, observa e espera antes de desistir de vez.Estudos da University of Washington mostram que 67% das mulheres decidem mentalmente terminar uma relação semanas antes de comunicar ao parceiro.O corpo, dizem os especialistas, entende o fim antes da mente: o estresse cresce, o vínculo cai, e o afeto se esgota.De acordo com o Gottman Institute, são elas que fazem 80% das tentativas de reparo e quando param, a ruptura costuma ser irreversível.No Interessa, a bancada recebe a psicóloga Amanda Piacente para entender o que há por trás desse silêncio. É desistência ou exaustão? Estratégia ou autoproteção? E, mais importante: é possível reconectar antes que o amor se transforme em resistência?
Assim como o sorriso, o choro é expressão natural de uma emoção - seja alegria, tristeza, emoção -, comum a qualquer ser humano. Acontece que, enquanto o sorriso é recebido com naturalidade, se debulhar em lágrimas pode causar desconforto e constrangimento. Em vídeo viralizado no Instagram, uma jovem aparece em um cemitério com a seguinte legenda: “indo no cemitério na hora do almoço porque é o único lugar onde posso chorar sem ser julgada.” Verdade. Parece que tá tudo bem chorar - enquanto for pela morte de alguém. E só. Choro só pode se representa perda. Quando alguém chora, geralmente, ficamos aflitos e perguntamos o motivo daquela reação como se fosse a coisa mais antinatural do mundo! Temos a tendência a dizer: “por que? não precisa chorar.” Mas que mal há em chorar? Por que nos afetamos tanto com o choro - nosso e do outro? A gente evita chorar em público, faz o outro ‘engolir’ o próprio choro… Se choramos de alegria, somos abraçados. Se choramos de tristeza, somos acolhidos? Por que a tristeza é enxergada como algo a ser apagado, jogado para debaixo do tapete, se ela é tão natural? O que podemos fazer para acolher e emoção do outro sem querer apagá-la?
Apesar dos avanços da medicina, quando o assunto é saúde do homem, o câncer de próstata continua sendo uma das doenças que mais preocupam os especialistas. Segundo o World Cancer Research Fund, cerca de 1,47 milhão de novos casos foram registrados no mundo em 2022. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer estima 71.730 novos diagnósticos por ano entre 2023 e 2025 o que faz dele o tipo de câncer mais incidente entre homens, excluindo os de pele não melanoma, e o segundo que mais mata no país, com mais de 16 mil mortes apenas em 2021. Números que escancaram uma urgência: a necessidade de informação, prevenção e, sobretudo, de quebrar tabus.O mais assustador é pensar que, se descoberto precocemente, as taxas de cura são altíssimas. Mesmo assim, por medo do exame, vergonha, constrangimento e falta de hábito de ir ao médico, milhares ainda perdem a vida. Não à toa, os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres, muitas vezes por doenças que poderiam ser evitadas, segundo o Ministério da Saúde.Quais são as formas de prevenção ao câncer de próstata? O homem tem mais medo do exame do que da morte?
Mãe, sua vida é chata!

Mãe, sua vida é chata!

2025-11-0601:01:13

Ser mãe é um amor que ocupa todos os espaços - só que, às vezes, é espaço demais. Entre cuidar, trabalhar, organizar, dizer “não” e garantir que tudo funcione, muitas mulheres vão se apagando aos poucos, deixando para depois o que são para além da maternidade. E, no meio desse corre, vem o susto: quando foi que a mulher divertida, leve, curiosa, cheia de vontades, desapareceu?Neste episódio, “Mãe, sua vida é chata” vamos repercutir o que acontece com a mãe quando a mulher esquece de viver - ou muitas nem pode mais viver a mulher que era! Porque, sim, a gente quer ser o porto seguro dos filhos, mas também quer ser exemplo de alguém que ainda sabe se divertir. O problema é que, no dia a dia, é fácil se tornar a “mãe chata”, que só impõe limites, que não se permite errar, brincar, relaxar, ou ter uma vida chata e protocolar!Até onde dá pra se dedicar tanto ao papel de mãe sem perder a mulher que existe por trás dele? Será que os filhos precisam ver essa mãe viva, risonha, espontânea, pra continuarem admirando quem ela é?
O Enem 2025 acontece dentro de uma semana - inicia dia 9 e, a segunda prova, será aplicada no dia 16 de novembro. E se, para os estudantes, essa é a fase de maior cobrança, para as famílias também é hora de aprender o papel mais difícil de todos: de apoiar sem pressionar. Dados do Ministério da Saúde revelam que, nos últimos 10 anos, os casos de transtornos de ansiedade entre adolescentes de 15 a 19 anos aumentaram 3.300% no Sistema Único de Saúde. Boa parte desse peso emocional vem da pressão pelos resultados, tanto da escola quanto de casa. A intenção é boa, mas muitas vezes o discurso que deveria motivar acaba virando mais uma fonte de estresse.Especialistas lembram que, durante o período de preparação para o Enem, o suporte emocional vale tanto quanto as horas de estudo. A Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional aponta que alunos com ambiente familiar acolhedor apresentam até 40% mais chances de desempenho estável em provas de alta pressão. Isso porque a segurança emocional reduz a ansiedade, melhora o foco e fortalece a autoconfiança, o que é fundamental para encarar um exame de 180 questões e uma redação que pode decidir o futuro. O problema é que nem sempre as famílias sabem como demonstrar esse apoio sem cruzar a linha da cobrança.O desafio, portanto, não está só nos livros, mas no clima da casa. Muitos pais e responsáveis, movidos pelo medo do “e se não der certo?”, acabam transformando o estudo em uma corrida de resistência. A verdade é que o estudante precisa de alguém que o ajude a respirar, e não alguém que cobre o fôlego. 
Segundo Augusto Cury, o mendigo emocional é aquele que precisa de muitos estímulos pra sentir migalhas de prazer. Já num relacionamento saudável, tudo nos satisfaz, até as pequenas coisas.O problema é que, na era das notificações, vivemos buscando curtidas, respostas rápidas e aplausos. Quanto mais a gente se expõe, mais carente fica. É um paradoxo moderno: estamos hiperconectados e, ao mesmo tempo, emocionalmente desconectados.Cada curtida libera dopamina, cada comentário acende uma faísca… e o cérebro quer doses cada vez maiores. Aí vem a pergunta: a gente ainda sabe reconhecer um afeto genuíno quando recebe - se receber?
Acordar cansado já é parte da rotina de tanta gente e não por acaso... Todo mundo está sujeito a mesma lógica - de produção sem fim! Nosso valor hoje está atrelado ao quanto produzimos... E é óbvio que, nesse processo, a gente se cansa e muito - e nem desliga quando deveria, vulgo, na hora de dormir. O lance é geral a nível planeta MESMO - a OMS considera os distúrbios do sono uma epidemia global, atingindo de 40% a 45% da população mundial. No Brasil, o quadro é ainda mais grave: - A Associação Brasileira do Sono estima que cerca de 73 milhões de brasileiros têm algum distúrbio do sono, sendo a insônia e a apneia os mais comuns;- A Fiocruz reforça que 36% dos adultos brasileiros dormem menos de 6 horas por noite, tempo abaixo do mínimo recomendado de 7 a 8 horas.Noites mal dormidas aumentam o risco de infarto, AVC, diabetes e até câncer e, sim, o estilo de vida moderno é, como eu já tinha dito, o grande vilão dessa história. A correria, o uso excessivo de telas, a ansiedade e os horários caóticos têm roubado horas preciosas de sono. A Assembleia Geral da ONU, em 25 de setembro, incluiu pela primeira vez o sono de qualidade na Declaração Política Global sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, reconhecendo a privação crônica de sono como fator de risco primário. A conquista é histórica e tem participação brasileira. Mas a pergunta é: por que demoramos tanto pra admitir que dormir bem é tão essencial quanto comer direito ou se exercitar? Que não dormir é tão ruim quanto ingerir bebida alcoolica, sedentarismo e fumar?
Ele é carismático, resistente e, claro, 100% brasileiro. O vira-lata caramelo conquistou as ruas, as redes e agora as telas: virou até estrela de cinema no longa “Caramelo”, da Netflix, que está entre as produções mais assistidas do mundo. Mas o sucesso do cãozinho símbolo nacional contrasta com uma realidade dura: segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil tem cerca de 30 milhões de animais abandonados, a maioria sem raça definida.No Interessa, o professor e veterinário Bruno Rausch, responsável pelo Centro Médico Veterinário Una Liberdade, éo convidado do dia e ajuda a nossa bancada feminina a entender esse paradoxo: o cachorro que representa o país ainda é o mais esquecido.O papo é um convite à reflexão: se o caramelo é o retrato do povo brasileiro, diverso, afetuoso e persistente, por que ainda há tantos vivendo nas ruas? Em tempos de curtidas e corações nas redes, o Interessa propõe transformar o amor de tela em ação: adotar, cuidar, respeitar e entender que o vínculo com um pet vai muito além da foto bonita.
O nome disto é vida!

O nome disto é vida!

2025-10-2801:01:53

A gente anda cercado de gente, seja na rua, no trabalho, no transporte, na academia - nas redes sociais, então, nem se fala! Mas também estamos cada vez mais sozinhos, distantes; os vínculos, quando têm… há qualidade? Ah, gente… Isso não é vida…Ou não deveríamos estar vivendo dessa forma. O novo livro da jornalista e escritora, Leila Ferreira, “O nome disto é vida!”, lembra a gente que o que sustenta a existência são as conexões verdadeiras e reais. Aquelas em que a gente pode ser quem é - sem filtro, melindre, com as emoções à mostra. Afinal, o que é que faz a vida valer a pena, senão as trocas? Confira a entrevista de Leila ao Interessa neste episódio.
Pesquisadores da Universidade de Manchester acompanharam mais de 3 mil famílias entre 2009 e 2022 e chegaram a uma conclusão que ecoa na vida de muitas mulheres: quando a saúde mental da mãe vai mal, o filho sente - e muito. O estudo, publicado no periódico BMJ Open, mostra que o esgotamento emocional materno está diretamente ligado ao aumento da ansiedade, da preocupação e da tristeza nas crianças. Curiosamente, a mesma relação não se repete com a figura paterna, o que os cientistas atribuem ao menor tempo de convivência com os filhos.A psiquiatra Dra. Adriana Gatti é a convidada do Interessa desta segunda (27) para repercutir com a bancada feminina como esse elo emocional, chamado pelos pesquisadores de “efeito espelho”, é resultado de um modelo de maternidade ainda muito solitário, no qual as mulheres seguem sobrecarregadas, culpadas e, muitas vezes, sem rede de apoio. De acordo com o Burnout Parental Report 2024, produzido pela Kiddle e pela B2Mamy, nove em cada dez mães brasileiras apresentam sinais de esgotamento, e sete em cada dez estão em burnout no trabalho. É o retrato de uma geração que ama, cuida, trabalha e tenta não desmoronar mas o amor, sozinho, não dá conta. 
Tem gente que desmerece, mas se dá prazer e tem sexo no nome, não é sexo? Bom: o nome de Vini Júnior voltou aos holofotes e, desta vez, por um motivo nada esportivo. A modelo Day Magalhães revelou conversas íntimas com o jogador depois que ele apareceu em um vídeo com Virgínia Fonseca - com quem, dizem, vive um affair. Segundo Day, o craque do Real Madrid a teria procurado para fazer “sexo online”  - inclusive, com a Virgínia lá. Com a internet presente em mais de 90% dos lares brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o sexo também se reinventou - e o prazer ganhou novas formas de conexão.Uma pesquisa da Datafolha em parceria com a Omens mostra que 44% dos brasileiros encaram o sexo virtual como algo natural e 31% já praticaram sexting (aquelas mensagens de texto picantes com alguns nudes) durante o isolamento social. Brinquedos sexuais conectados a aplicativos também estão cada vez mais em voga - cresceram mais de 200% em vendas nos últimos anos. A tecnologia abriu espaço para novas formas de prazer - e com ela, surgiram novos dilemas.Mesmo assim, há quem ainda “faça pouco” do sexo virtual - e até quem questione: é sexo, afinal? E quando envolve inteligência artificial? Um tanto de gente usa ChatGpt para consulta com 'psicólogo', o que dirá... para otras cositas más . Praticar sexo com uma IA é possível? É literalmente sexo virtual? E estando em um relacionamento pode, por exemplo, ser considerado traição? Simular uma relação, mesmo sem toque, pode abalar o vínculo emocional, já que confiança, respeito e desejo são pilares que não cabem em um chat de IA...Enfim, o sexo precisa ser físico pra ser real? O prazer digital pode substituir o toque? É traição desejar alguém que só existe em pixels? O sexo virtual pode fortalecer ou enfraquecer uma relação?
Já foi um gesto totalmente automático: o telefone tocava, a gente atendia. A propósito, em algumas casas (a minha, por exemplo) atender ao telefone era motivo de briga: todo mundo queria. Hoje, ele toca, e o impulso é olhar a tela e pensar “manda mensagem pelo amor de Deus, quem liga para os outros hoje em dia?”. Em tempos de hiperconectividade, ficou mais difícil, paradoxalmente, se comunicar. E é geral! Consultórios, clínicas, prestadores de serviço, muitos simplesmente não atendem mais. O WhatsApp virou o novo balcão de atendimento, mas nem sempre resolve o que exige urgência ou escuta. Uma pesquisa feita em agosto de 2024 pelo site Uswitch mostrou que 25% das pessoas entre 18 e 34 anos nunca atendem ligações, e 70% preferem mensagens de texto.Também… a ligação traz o inesperado: na conversa ao vivo, não dá pra editar, pensar na resposta ou se esconder atrás de emojis. A voz entrega emoção, insegurança e até desconforto, o que muita gente evita lidar. Estamos perdendo a capacidade de lidar com questões simples? A habilidade, por exemplo, de lidar com algo essencial ao evitar o contato direto? Falar ao telefone pode parecer “retrô”, mas ainda é uma forma de conexão humana genuína, que transmite tom, pausa, riso, suspiro e empatia. A substituição pela mensagem escrita cria uma falsa sensação de eficiência, mas muitas vezes amplia ruídos, alimenta mal-entendidos e distancia. A comunicação sem voz é prática, mas é suficiente? Por que temos tanta resistência a atender uma chamada? 
Tudo bem que a tecnologia avança a passos largos (estamos assistindo a ascenção ultra rápida da IA), mas ninguém virou máquina ainda - e, numa boa: nem deveria (tem alguém querendo isso?). Ainda assim, muitas empresas se esquecem disso, tratando seus colaboradores como números, cujo único interesse é entrega de resultados e metas atingidas, sem desconsiderar aquele ser, olhar para sentimentos, emoções e necessidades. Um ambiente de trabalho humanizado, por outro lado, coloca as pessoas no centro, entendendo que o sucesso depende diretamente do bem-estar de quem faz a engrenagem girar.E será que investimentos em humanização garantem bons resultados na produção? Sim! Há redução de conflitos e mais engajamento da equipe. E não é só sobre números, é sobre sentir-se parte, valorizado e respeitado. Lideranças empáticas e sensíveis são essenciais para criar relações justas, fomentar crescimento e garantir que cada colaborador se sinta ouvido.E aí, quais sinais mostram que uma empresa precisa investir em humanização e bem-estar de seus colaboradores? Como fazer isso? Os colaboradores podem contribuir?
loading
Comments