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Diversiarte Podcast

Diversiarte Podcast
Author: Instituto Diversidade
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© Instituto Diversidade
Description
Conversas leves, cheias de insight e dicas de bons filmes e séries de streaming.
Todo episódio relaciona uma obra audiovisual com um tema urgente em Diversidade, Equidade e Inclusão (às vezes entre nós, às vezes com convidadas especiais).
Aperta o play: com uma mão na consciência e a outra no rebolado...
Realizado pelo Instituto Diversidade.
Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk.
Editado por Pedro Schenk.
Todo episódio relaciona uma obra audiovisual com um tema urgente em Diversidade, Equidade e Inclusão (às vezes entre nós, às vezes com convidadas especiais).
Aperta o play: com uma mão na consciência e a outra no rebolado...
Realizado pelo Instituto Diversidade.
Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk.
Editado por Pedro Schenk.
48 Episodes
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Conversamos com Keila Almeida, empreendedora e analista de negócios, sobre a comunidade surda pela perspectiva de uma pessoa surda oralizada. No estilo dos reality shows da MTV na década de 90, a série “Além do Som” acompanha um grupo de estudantes da Universidade Gallaudet para pessoas com deficiência auditiva. A série quebra estereótipos sobre jovens surdos, apresentando uma comunidade diversa e vibrante, permeada por vivências únicas, interseccionalidades e relações de poder.O que diferencia a experiência de pessoas surdas oralizadas e sinalizadas (que utilizam Libras ou ASL)? Como pequenas comunidades transmitem e preservam sua cultura, língua e valores? Por que algumas pessoas surdas oralizadas se sentem vivendo entre o mundo dos ouvintes e dos surdos? Quais são as vantagens e desvantagens da Educação Inclusiva em relação à “Educação Especial”? Dicas do episódio:Keila: Filmes “Hush”, de Mike Flanagan, e “Um lugar silencioso”, de John Krasinski.Eduardo: Filme curta “Audible”, de Matthew Ogens, e a série “O Namorado”, de Keisuke HishidaLinks:Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.brPágina IMDB de “Além do Som”Livro “Cultura Surda: agentes religiosos e construção de uma identidade”, de César Augusto de Assis SilvaTrecho da série Waterloo Road (BBC) sobre acessibilidade para aluno surdo Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #32: Acessibilidade e #44: Vilões LGBTQIA+
Conversamos com Gabriel Trevizani, fonoaudiólogo, pesquisador e professor na UFES, sobre o filme “Homem com H” e a relação entre voz, gênero e autoestima de pessoas LGBTQIA+.O sensível filme, dirigido por Esmir Filho e estrelado por Jesuíta Barbosa, retraça a trajetória do revolucionário Ney Matogrosso, cantor símbolo de resistência LGBTQIA+ e dono de uma voz ímpar.Como pessoas com vozes dissonantes às expectativas sociais de gênero são tratadas na sociedade e quais são os efeitos desse tratamento para a construção da autoestima e identidade? Por que o ambiente musical foi (e ainda é) um refúgio às vozes dissidentes? Como o processo de hormonização afeta a voz e autoestima de pessoas transgênero? Afinal, qual é a relação entre voz, orgulho e resistência LGBTQIA+?Dicas do episódio:Gabriel: Série “Please Like Me”, de Josh Thomas, Thomas Ward e Liz Doran e Livro “Identidade Comunicativa: Pessoas Trans, Travestis e Não Binárias”, de Rodrigo Dornelas, Vanessa Veis Ribeiro e Mara BehlauPedro: Série “Muito esforçado”, de Benito SkinnerEduardo: Filmes “Farinelli”, de Gérard Corbiau, e “The Normal Heart”, de Ryan Murphy.Links:Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.brPágina IMDB de “Homem com H”Dissertação “Autoestima, satisfação da própria voz e autoavaliação de termos descritivos da própria voz de pessoas LGBTQIAPN+ brasileiras”, de Gabriel Trevizani DepolliDiversiarte Podcast: Episódios relacionados #17: Neurodiversidade e #31: Maturidade LGBTQIA+
Conversamos sobre pertencimento e a aclamada série de comédia “Abbott Elementary”, que acompanha a rotina de um grupo de professores em uma escola primária.O que diferencia pertencimento de inclusão? Como a série retrata de maneira leve e profunda experiências individuais de pertencimento no ambiente de trabalho? Fazer parte de um grupo minorizado automaticamente gera pertencimento a essa comunidade? Afinal, o que é fundamental para sentir pertencimento? Dicas do episódio:Pedro: Filme “Pecadores”, de Ryan CooglerEduardo: Livro “Virtually Normal: an argument about homosexuality”, de Andrew Sullivan, filme “Flow”, de Gints Zibalodis, e a série “Veneno”, de Javier Ambrossi e Javier Calvo.Links:Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.brPágina IMDB de “Abbott Elementary”Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #43: Segurança Psicológica e #13: Vivências Trans
Neste episódio, conversamos sobre bilionários e “Pisque duas vezes”, filme de estreia de Zoë Kravitz na direção. A história acompanha a garçonete Frida, convidada por um bilionário da tecnologia para passar um tempo em sua ilha, com um grupode amigos. Conforme os dias passam, Frida começa a desconfiar que algo está errado. Por que o culto a bilionários e suas narrativas heroicas fascinam tantas pessoas? Como bilionários, em especial das empresas de tecnologia, vieram a acumular tanto poder e controle sobre governos e sobre nossas vidas? Como a impunidade e a falta de regulamentação contribuem para práticas predatórias e criminosas de muitos bilionários? Como a consciência de classe e dos efeitos nocivos das redes sociais podem nos ajudar a combater a acumulação desenfreada de capital e resgatar nossa psique. Dicas do episódio:Pedro: Filme “O menu”, de Mark Loyd, e série “Beleza Fatal”, de Raphael MontesEduardo: Filme “Glass Onion”, de Rian Johnson, e séries “A Queda da Casa de Usher”, de Mike Flanagan, e “Succession”, de Jesse ArmstrongLinks:Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.brPágina IMDB de “Pisque Duas Vezes”Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #27: Inteligência Artificial e #44: Beleza Fatal
Conversamos sobre vilões LGBTQIA+ e a aclamada novela brasileira “Beleza Fatal”. A trama acompanha Júlia e sua família adotiva, que se infiltram na casa da prestigiada família Argento em busca de justiça.Como pessoas LGBTQIA+ são usualmente representadas no cinema e em séries? Como vilões LGBTQIA+ de Hitchcock e das animações da Disney dos anos 90 diferem das representações mais recentes, como Gus Fring, Villanelle e Lestat? O que explica o fascínio da comunidade LGBTQIA+ pela vilã Lola, interpretada por Camila Pitanga? Como Beleza Fatal renova e presta homenagem à teledramaturgia brasileira? Por que essa produção é um poderoso antídoto contra a epidemia de cinismo e desesperança no mundo? Dicas do episódio:Pedro: Série “Chucky”, de Don ManciniEduardo: Filme “Notas sobre um escândalo”, de Richard Eyre e a série “Ripley”, de Steven ZaillianLinks:Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.brPágina IMDB de “Beleza Fatal”Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #11: Revelação e #42: Pressão Estética
Neste episódio, conversamos sobre Segurança Psicológica com Patrícia Ansarah, fundadora do IISP. Em formato de batalha de personagens, abordamos o que as séries “Ted Lasso” e “Dr. House” têm a nos ensinar sobre o tema.O que é segurança psicológica? O que diferencia a liderança heroica de Dr. House da liderança inclusiva de Ted Lasso? Como esses protagonistas se comunicam com o time? Como seus relacionamentos com a diretoria impactam a segurança psicológica na equipe? Como o excesso de pessimismo de Dr. House ou de otimismo de Ted Lasso influenciaram os resultados do time? Como Dr. House poderia ter lidado com um suicídio no time? Dicas do episódio:Patrícia: Filmes “O homem que mudou o jogo”, de Bennett Miller, “Queda Livre: A Tragédia do Caso Boeing”, de Rory Kennedy e série “The Bear”, de Christopher StorerPedro: Filme “Como vender a lua”, de Chris SmithEduardo: Filmes “Patch Adams”, de Tom Shadyac, e "Conclave”, de Edward BergerLinks:Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.brPágina IMDB de “Ted Lasso” e “Dr. House” Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #18: Masculinidades e #26: Carreiras Estressantes
Neste episódio, conversamos sobre pressão estética e o surpreendente filme “A substância”, com roteiro e direção de Coralie Fargeat. Mais uma adição ao cânone da escola francesa de horror gore, o filme recorre a um estilo maximalista e nada sutil para nos confrontar às complexas interações entre pressão estética, etarismo, sexismo, elitismo e autodesprezo, ao mesmo tempo em que faz referências a clássicos de Cronenberg, Kubrick e Aronofsky.
O que motiva tantas pessoas a se submeterem a procedimentos cirúrgicos experimentais perigosos e custosos?Como o capitalismo pós-moderno se beneficia do culto à juventude e do fomento ao auto-ódio? Como a sociedade valoriza o tempo da juventude em detrimento do tempo da velhice? Por que mulheres e outras pessoas minorizadas recebem muito mais ofensas sobre sua aparência nas redes sociais e quais os impactos psíquicos e materiais dessa pressão estética?
Dicas do episódio:
Pedro: Filme “O homem que quer viver para sempre”, de Chris Smith
Eduardo: Filmes “A morte lhe cai bem”, de Robert Zemeckis, “Pequena Miss Sunshine”, de Jonathan Dayton e Valeria Faris, e “Boa sorte, Leo Grande”, de Sophie Hyde
Links:
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Página IMDB de “A Substância”
Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #25: Refugiados, #19 Maturidade Masculina
No episódio de encerramento da temporada 4, conversamos sobre ditaduras e o aclamado filme “Ainda estou aqui”, adaptação do romance biográfico de Marcelo Rubens Paiva. Aposta do Brasil para o Oscar 2025, o filme retrata os horrores da ditadura militar que governou o país de 1964 a 1985, por meio dos acontecimentos e incertezas que envolvem a família de Eunice Paiva, interpretada brilhantemente por Fernanda Torres.
Como o filme explora o tema da memória (individual, familiar e coletiva) em relação a um período tão violento da História brasileira? Como ele dialoga com o atual momento em tantas nações, em que se observa a ascensão, pela via democrática, de políticos com projetos abertamente antidemocráticos? Qual é a intenção e o impacto de se escolher uma família da elite econômica como sujeitos dessa história? “Ainda estou aqui” e Fernanda Torres têm chances de levar o Oscar? Isso importa?
Dicas do episódio:
Pedro: Filme “Argentina, 1985”, de Santiago Mitre, e livro “O conto da aia”, de Margareth Atwood
Eduardo: Filmes “Desaparecido: um grande mistério”, de Costa-Gravas, e “A vida dos outros”, de Florian von Donnersmarck
Links:
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Página IMDB de “Ainda estou aqui”
Coluna de Milly Lacombe na Uol: “Ainda Estou Aqui” não é sobre a ditadura; é sobre a família”
Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #15: Democracia e distopias
Neste episódio, conversamos sobre escolhas femininas com Larissa Cruvinel, mentora e autora do livro “A serenidade na renúncia”.
Primeira incursão da Netflix no formato de novela brasileira, a série “Pedaço de mim”, criada por Angela Chaves e estrelada por Juliana Paes, acompanha os dilemas e escolhas de Liana após ficar grávida de gêmeos de pais diferentes: um filho é muito aguardado enquanto o outro é fruto de uma violência.
Como a sociedade patriarcal e heteronormativa reduz as possibilidades de escolha feminina? Como escolhas pessoais das mulheres influenciam (e são influenciadas) por escolhas profissionais? Como o envelhecimento populacional impacta escolhas sobre maternidade e cuidado? Quais olhares são lançados sobre mulheres que escolhem não ter filhos? Como se preparar para exercer escolhas conscientes e mais autênticas? Qual é nossa relação com a renúncia em um mundo que repete constantemente que tudo é possível?
Dicas do episódio:
Larissa: Série “Supermães”, de Catherine Reitman
Pedro: Séries “Insecure”, de Issa Rae e Larry Wilmore, e “Bom Dia, Verônica”, de Raphael Montes
Eduardo: Filme “Kim Jiyoung: nascida em 1982”, de Kim Do-Young, e série “I may destroy you”, de Michaela Coel
Links:
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Página IMDB de “Fleabag”
Livro “A serenidade na renúncia”, de Larissa Cruvinel
Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #38: Homoparentalidade e #14: Mito da mãe perfeita
A premiada série de comédia dramática “Fleabag”, criada e protagonizada por Phoebe Waller-Bridge, acompanha as aventuras de uma jovem londrina de 30 anos, que lida com problemas familiares, financeiros e os lutos de sua mãe e melhor amiga.
Com muito bom humor, a série explora nossos mecanismos de defesa frente à depressão e os desafios em ter conversas significativas sobre saúde mental, principalmente com as pessoas mais próximas. Ao quebrar a quarta parede, a protagonista revela o abismo que pode existir entre nossa persona social e nosso universo interior.
Afinal, o que significa ter saúde mental? Como as crises econômicas e o aumento do custo de vida nas grandes capitais afetaram a autossuficiência financeira e a saúde mental de Millenials? Como nossa autoestima é impactada pela escuta atenta e interessada do outro? Como permanecer presente para nossa família e amigos em um mundo acelerado?
O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional e prevenção do suicídio gratuitamente. O atendimento é sigiloso e realizado pelo telefone 188 (24 horas por dia e sem custo de ligação) por chat, e-mail e presencialmente. Se você está passando por um momento difícil e precisa conversar com alguém, ligue para o 188.
Dicas do episódio:
Pedro: Série “BoJack Horseman”, de Raphael Bob-Waksberg
Eduardo: Filmes “Aftersun”, de Charlotte Wells, “As Horas”, de Stephen Daldry, e “Divertidamente 2”, de Kelsey Mann
Links:
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Página IMDB de “Fleabag”
Centro de Valorização da Vida (CVV): https://cvv.org.br/
Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #33: Liberdade feminina, #30: Masking e #23: Pressão social
Neste episódio de Dia dos Pais, conversamos sobre homoparentalidade com Edson Luiz Defendi, psicólogo clínico, e Danielson Araújo, enfermeiro e pai por adoção.
A comédia dramática italiana “Laços de afeto”, de 2022, acompanha o jovem Leone que, durante a realização de um documentário para a escola sobre os 20 anos de casamento de seus dois pais, descobre o primeiro amor e que sua família é mais comum do que imaginava.
Quais foram as conquistas legais na última década para casais homoafetivos brasileiros? A lei é suficiente para garantir direitos na prática? Quais são as vias de parentalidade mais comuns para casais homoafetivos? Como o filme retrata as vivências de pais e filhos em famílias homoparentais? Em que aspectos famílias homoparentais se parecem e se diferenciam de famílias ditas tradicionais?
Dicas do episódio:
Pedro: Série “Modern Family”, de Steven Levitan e Christopher Lloyd
Eduardo: Filme “Patrick, idade 1.5”, de Ella Lemhagen, livro "Gay de família”, de Felipe Fagundes e série “The Last of Us” T1E3, de Peter Hoar
Danielson: Série “Transparent”, de Joey Soloway e livro "Pai, pai", de João Silvério Trevisan
Edson: Livro “Devassos no paraíso”, de João Silvério Trevisan, filme “Minhas mães e meu pai”, de Lisa Cholodenko e grupo de apoio Homopater, de Vera Moris e Edson Luiz Defendi.
Links:
Instituto Diversidade: https:/www.institutodiversidade.com.br
Página IMDB de “Laços de afeto”
Texto do Eduardo “Famílias homoafetivas existem até no apocalipse zumbi”
Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #07: Mães de LGBT
Grupo Homopater: http://homopater.com.br
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é a condição de saúde mais buscada nas redes sociais. Entre desinformação, banalização e romantização do TDAH e do Transtorno de Oposição Desafiante (TOD), somente 20% do conteúdo no TikTok traz, de fato, informações e verdadeiras e úteis.
As redes sociais preencheram um vácuo de representatividade deixado pelo cinema e séries de TV. Uma exceção à regra é o vencedor do Prêmio do Jury de 2014 em Cannes, “Mommy” (ou “Mamã, no catálogo da Amazon Prime). Escrito e dirigido por Xavier Dolan, o filme retrata, de maneira crua e bela, os desafios de criar um filho com TDAH e TOD. As vidas de uma mãe, seu filho e sua vizinha cruzam-se, equilibrando-se entre amor, dor e esperança.
Afinal, TDAH é um mero traço de personalidade? O que difere um adolescente neurotípico de um com TDAH? Toda pessoa com TDAH tem TOD? Como evitar que o TOD evolua para um transtorno de conduta? Como os personagens de Steve e Die podem contribuir para uma compreensão mais empática e realista de jovens com essas condições e suas mães?
Dicas do episódio:
Pedro: Desenho infantil “Bluey” (T2E13), de Joe Brumm, e influenciador digital @olivierdante
Eduardo: Filme “Precisamos falar sobre Kevin”, de Lynne Ramsay (para Transtorno de Conduta) e livros e série "Percy Jackson", de Rick Riordan
Links:
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Página IMDB de “Mommy”
Diversiarte Podcast: Episódios relacionados #17: Neurodiversidade e #24: Representatividade Asiática
Após sua representação pouco convincente do desejo homossexual em “Me chame pelo seu nome”, o diretor italiano Luca Guadagnino retorna às telas com “Rivais”, filme
de 2024 sobre um triângulo amoroso entre tenistas de alto desempenho. Com atuações marcantes de Zendaya, Mike Faist e Josh O’Connor, o filme obteve reações mistas do público e fomentou debates acalorados nas redes sociais sobre visibilidade bissexual e a linguagem visual do desejo no cinema.
Afinal, “Rivais” é um bom filme? Sua divulgação foi coerente com as temáticas que aborda? Como ele subverte o clichê do triângulo amoroso? Faz queerbaiting ou traz uma representatividade atual da bissexualidade? Por que o apagamento da bissexualidade ainda é um problema dentro e fora da comunidade LGBTQIA+? Como debatemos não-monogamia, não-binarismo e fluidez sexual em uma sociedade em que letramento básico ainda é tão urgente? O rótulo importa?
Dicas do episódio:
Pedro: Série “Eu Tu e Ela”, de John Scott Sheperd e perfil @bacomvi
no Instagram
Eduardo: Filmes “E sua mãe também”, de Alfonso Cuarón, “Saltburn”, de Emerald Fennell, e série "Entrevista com o vampiro", de Rolin Jones e Anne Rice.
Links:
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Página IMDB de “Rivais”
Episódios #33: Liberdade Feminina e #12: Visibilidade Lésbica do Diversiarte Podcast
Artigo em inglês “The Epistemic Contract of Bisexual Erasure”, de Kenji Yoshino na Stanford Law Review
Vídeo “Lésbicas são bissexuais?” da Louie Ponto
Conversamos com Christine da Silva-Schröeder, pesquisadora e professora em Administração de Empresas na UFRGS, além de autora do livro “A diversidade invisível: as pessoas AH/SD e a vida profissional”, sobre altas habilidades-superdotação (AH/SD),
“Gifted: Um laço de amor”, filme de 2017, com esplendorosa de Mckenna Grace, aborda uma batalha judicial entre tio e avó pela custódia de uma órfã superdotada de 7 anos. Já, “Ficção Americana”, vencedor do Oscar 2024 de Melhor Roteiro Adaptado, é uma sátira que acompanha um escritor negro com AH/SD inconformado com a indústria literária, enquanto lida com problemas familiares e financeiros. Para revelar a hipocrisia da branquitude progressista, ele escreve um romance repleto de clichês raciais que rapidamente se torna best-seller.
O que esses filmes nos revelam sobre vivências de pessoas AH/SD na infância e fase adulta? Como acolher crianças AH/SD na escola, no círculo social e no seio familiar? Quais desafios adultos AH/SD encontram para se adaptarem no mercado de trabalho? Quais dores e traumas adultos AH/SD precisam superar para reconquistarem sua saúde mental e autoestima? O que acontece quando esses adultos também têm outros marcadores sociais da diferença?
Dicas do episódio:
Christine: Filme "Estrelas além do tempo”, de Theodore Melfi
Pedro: Série “Young Sheldon”, de Chuck Lorre e Steven Molaro e filme "Prova de fogo", de Doug Atchison
Eduardo: Filme “Lances Inocentes”, de Steven Zaillian e série "Eu nunca..." - 4ª temporada, de Mindy Kaling e Lang Fisher
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Página IMDB de “Gifted: Um laço de amor” e “Ficção Americana”
Livro da Christine: “A diversidade invisível: As pessoas AH/SD e a vida profissional”, de Christine da Silva-Schröeder
Conversamos com Marcelo Paiva (@ma3paiva), homem negro, professor e pesquisador em Direitos Humanos, sobre representação e identidade do homem negro na
sociedade brasileira.
"Mussum: O Filmis", biografia de 2023 de estreia de Silvio Guindane na direção, retraça a trajetória de Antônio Carlos Bernardes Gomes, músico, ator e humorista mais conhecido pelo personagem Mussum, dos Trapalhões.
O personagem Mussum era referência para jovens negros? Como o filme marca a distância entre o homem negro real (Carlinhos) do homem negro representado pela branquitude (Mussum)? Qual é o significado do trabalho e da escolha profissional para o homem negro no sistema capitalista? Como o racismo estrutural desempodera a masculinidade negra e qual é o papel da família e dos afetos para combatê-lo?
Dicas do episódio:
Marcelo: Filme "Bob Marley: One Love", de Reinaldo Marcus Green, e livro “A gente é da hora: homens negros e masculinidade”, de Bell Hooks
Pedro: Filme "Nosso Sonho", de Eduardo Albergaria, e série “Sr. & Sra. Smith”, de Donald Glover e Francesca Sloane
Eduardo: Série "Segunda chamada", de Jô Bilac, Carla Faour e Júlia Spadaccini, e sociólogo Túlio Custódio
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Página IMDB de “Mussum: O Filmis”
Artigo científico “Per-vertido Homem Negro: reflexões sobre masculinidades negras a partir de categorias de sujeição”, de Túlio Augusto Custódio
Neste episódio, conversamos sobre "Pobres criaturas", filme do excêntrico diretor Yorgos Lanthimos e coproduzido por Emma Stone. Aclamada pela crítica, essa ficção-científica em estilo "steampunk" foi indicada a 11 categorias no Oscar 2024, incluindo Melhor Filme.
Inspirado no clássico de 1935 "A noiva de Frankenstein", o arco narrativo, ora cômico, ora sério, da protagonista Bella Baxter provoca reflexões profundas sobre como a educação de meninas na era vitoriana e nos dias atuais busca cercear a liberdade feminina.
Como seria "nascer" mulher adulta, sem ter passado pela domesticação patriarcal? Como o desabrochar intelectual e sexual de Bella questiona normas morais e desestabiliza a masculinidade tradicional? Como o filme se insere no atual debate proposto pela Geração Z sobre a exploração do corpo de atrizes e o excesso de cenas de sexo e nudez na indústria do cinema? Repete antigos clichês ou os desconstroi?
Dicas do episódio:
Pedro: Filme "A guerra dos sexos", de Jonathan Dayton e Valerie Faris
Eduardo: Filme "A favorita", de Yorgos Lanthimos, e canal Futurices da Bella Eichler (@futurices)
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Página IMDB de “Pobres Criaturas”
A 4ª temporada do Diversiarte chegou com uma conversa provocadora com Shirley Menezes (@shirleyrmenezes), mulher preta, LGBTQIA+ e com deficiência, psicóloga no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Taubaté e consultora em diversidade e inclusão, sobre acessibilidade e o movimento civil pelos direitos da pessoa com deficiência.
"Crip Camp: Revolução pela Inclusão", documentário de 2020 indicado ao Oscar e dirigido por James Lebrecht e Nicole Newham, sobre um acampamento de férias para jovens com deficiência na década de 70. O filme conta como esse acampamento ofereceu uma experiência de pertencimento e inclusão tão potente que formou a próxima geração de ativistas pelos direitos da pessoa com deficiência e culminou na conquista do ADA (Lei estadunidense de acessibilidade e direitos da pessoa com deficiência)
E no Brasil? Por que sabemos tão pouco sobre o movimento civil pelos direitos da pessoa com deficiência e suas principais lideranças? Como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) funciona (ou não funciona) na prática? Como funcionam as escolas especiais e o ensino regular? Como a falta de acessibilidade no sistema educacional perpetua a exclusão no mercado de trabalho? Por que há poucos estudos sobre a vida emocional, psíquica e afetiva de sujeitos com deficiência?
Dicas do episódio:
Shirley: Filme “37 segundos”, de Hikari, série “Crisálida”, de Serginho Melo, Laine Milan e Alessandra da Rosa Pinho e livro “Psicologia e deficiências: perspectivas contemporâneas”, de Diego Rodrigues Silva.
Pedro: Filme "Uma razão para viver", de Andy Serkis.
Eduardo: Filme "O som do silêncio", de Darius Marder, curta "Audible”, de Matthew Ogens, e comediante Tatá Mendonça (@ceganacomedia)
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Página IMDB de “Crip Camp: Revolução pela Inclusão”
Neste episódio de encerramento da 3a. temporada, conversamos com Taiane Miyake (@taianemiyakeofc), coordenadora de políticas públicas para a diversidade na prefeitura de Santos, e Luciana Correa (@lu.s.correa), consultora e pesquisadora em longevidade, sobre maturidade de pessoas LGBTQIA+.
"Madame Satã", filme de 2002 dirigido por Karim Aïnouz e protagonizado por Lázaro Ramos, retraça a história de João Francisco dos Santos, conhecido pelo apelido de Madame Satã, gay, transformista, queer, herói e malandro, figura emblemática da comunidade negra, LGBTQIA+ e marginalizada do Rio de Janeiro da década de 1920 até a de 1970, quando faleceu aos 76 anos de idade.
É possível falar em expectativa de vida de 35 anos para pessoas trans no país que não sabe quantos somos? Como é a experiência do amadurecimento para pessoas trans e travestis marginalizadas? Como o envelhecimento impacta nas oportunidades de trabalho de travestis no mercado noturno e da prostituição e no mercado formal? Como o INSS leva em conta as transições de gênero? O que a Coordenadoria de Diversidade de Santos fez para apoiar pessoas LGBTQIA+ vulneráveis durante a pandemia, estimular a contratação de pessoas trans em empresas e proteger sua dignidade em vida e na morte?
Dicas do episódio:
Taiane: Série “Pose”, de Ryan Murphy, filme “Hoje eu quero voltar sozinho ”, de Daniel Ribeiro, canal Youtube @TemperoDrag e deputada Erika Hilton (@hilton_erika)
Luciana: Filme “Minha vida com Liberace ”, de Steven Soderbergh
Pedro: Série "Manhãs de Setembro", de Alice Marcone, Marcelo Montenegro e Josefina Trotta, e canal YouTube @mandycandy
Eduardo: Série "Veneno", de Javier Ambrosi e Javier Calvo, filme "Tatuagem”, de Hilton Lacerda, documentário “Ligue Djá: o lendário Walter Mercado” e livro “Devassos no Paraíso”, de João Silvério Trevisan
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Página IMDB de “Madame Satã”
Episódios “Veneno” do Diversiarte Podcast
“Madame Satã: a bicha que enfrentava a polícia e resistiu ao tempo”, do canal YouTube @bee40ona
Portal da Coordenadoria da Diversidade de Santos (CODIVER): https://www.santos.sp.gov.br/?q=portal/diversidade
Neste episódio, conversamos com Renata Simões (@renatasim), jornalista, diretora, repórter e escritora da coluna “Dentro do Espectro” no Estadão, sobre masking no trabalho: os comportamentos de pessoas neurodivergentes para esconder ou camuflar sua condição em interações sociais.
Sucesso de público e crítica, o drama sulcoreano “Uma advogada extraordinária”, lançado pela Netflix em 2022, acompanha os casos incomuns do escritório de advocacia Hanbada, onde trabalha a jovem advogada autista Woo Young Woo. Além de abordar temas polêmicos como corrupção, consentimento, privacidade e suicídio, a série retrata de forma leve e descontraída o processo de adaptação da advogada às dinâmicas sociais na empresa.
O que são scripts para pessoas autistas? Como neurodivergentes lidam com as demandas sociais de um ambiente de trabalho desenhado para pessoas neurotípicas? Quais estratégias desenvolvem para se adaptarem e prevenir sobrecarga sensorial? Quais são os custos da camuflagem? Quais características do TEA e do TDAH impõe desafios na gestão da imagem profissional? É possível ter uma carreira feliz e saudável sendo quem você é?
Dicas do episódio:
Renata: “Temple Grandin”, de Mick Jackson e livro “Onde pastam os minotauros”, de Joca Reiners Terron
Pedro: Série sul-coreana "A caminho do céu", de Yoon Ji-Ryun
Eduardo: Série sul-coreana "Tudo bem não ser normal”, de Jo Yong, e episódio “Crises, sobrecarga e vida adulta” do podcast Introvertendo
Links:
Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br
Página IMDB de "Uma Advogada Extraordinária”
Episódios “Neurodiversidade” e “Autismo” do Diversiarte Podcast
Coluna “Dentro do Espectro”, de Renata Simões, no Estadão
Canal YouTube do programa Metrópolis, na TV Cultura
Artigo acadêmico Understanding the Reasons, Contexts and Costs of Camouflaging for Autistic Adults (ENG)
Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk
Editado por Pedro Schenk
Na Parte 2 desse episódio duplo, conversamos com Mirelle Lima, jornalista e estudante de letras, e Talita Soares, consultora em DEIP e especialista em RH, sobre o fenômeno Barbie a partir da perspectiva feminina. Na parte 1, trouxemos a perspectiva masculina.
Sucesso de crítica e de bilheteria, a "Barbie" da diretora Greta Gerwig tem levou diferentes gerações vestidas de rosa de volta às salas de cinema.
O que é a Tripla Jornada? Quais responsabilidades as mulheres acumulam na sociedade? Como a sociedade julga interesses "infantis" de homens e mulheres adultas? Por que gostar de super-heroi é mais bem acolhido que de Barbie? O que se espera de homens aliados da equidade de gênero?
Links:
Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br
Página IMDB de "Barbie"
Dicas do episódio:
Talita: séries “Anne com um E”, de Moira Walley-Becket, “Bridgerton”, de Chris Can Dusen, e o livro “O perigo de uma história única”, de Chimamanda Ngozi Adichie.
Mirelle: “Adoráveis Mulheres”, de Greta Gerwig, a série “Maravilhosa Sra. Maisel”, de Amy Sherman-Palladino, e o livro “A biblioteca da meia-noite” Matt Haig.
Pedro: “Ela quer tudo”, de Spike Lee, e “Fleabag”, de Phoebe Waller-Bridges.
Edu: “Frida” de Julie Taymor e “Lady Bird”, de Greta Gerwig
Produzido por
Eduardo Estellita e Pedro Schenk
Editado por Pedro Schenk