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Atina Pra Isso!
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Atina Pra Isso!

Author: David Dias | @DavidUmbanda

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Umbanda & Cultura de Terreiro. David Dias é Pai de Santo de Umbanda e Mestre em Ciência da Religião (PUC-SP), promove um um mergulho aos saberes tradicionais de terreiros. Um conteúdo contendo pensamento, informação, cultura de terreiro e bate-papo. Tudo junto, misturado e descontraído. @DavidUmbanda
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Tradição e ancestralidade são palavras centrais para os povos de terreiro, mas carregam sentidos múltiplos. Quando pensamos no chamado culto tradicional de orixás, essas noções se ampliam, revelando caminhos de continuidade, reinvenção e também de disputa.Neste episódio, converso com Renata Barcelos, iniciada em solo africano, sacerdotisa e pesquisadora. Falamos sobre práticas, diferenças em relação ao Candomblé, iniciações na África, o papel dos orixás na vida comunitária e os desafios que circulam a ideia de “retorno às origens”.📌 Perguntas que atravessam a conversa:O culto tradicional é Culto tradicional?Quais as diferenças entre culto tradicional e Ifá?\Como se iniciar na Nigéria?Existe apenas uma forma de culto tradicional?Como se diferenciam iniciações, transe e oráculos?Enfim, um papo repleto de ensinamentos culturais sobre o culto aos orixás!Atina pra Isso!
Quando a gente chega em um terreiro e o coração dispara, é como voltar para casa. Mas entre o encanto do primeiro contato e a decisão de se tornar parte da família existe um caminho cheio de coragem, aprendizados e entrega.Neste episódio demos muitas risadas, choramos bastante, compartilhamos nossas dificuldades e celebramos viver em uma família que nos devolve, dia após dia, o interesse pela vida e a força de resistir em um território de cultura negra de nome Umbanda.Neste episódio, tive a oportunidade de compartilhar um pouco sobre as histórias do Terreiro Aruanda com 3 dos meus mais novos filhos: Atina pra isso contando um pouquinho sobre os mais novos filhos de santo do Terreiro Aruanda: Cláudia Almeida, Rodnei Rodrigues e Eurípedes Almeida (Pipo).Apoie esta causa → ⁠apoia.se/atinapraisso⁠@davidumbanda⭐ Avalie o podcast com 5 estrelas no Spotify📥 Siga o Terreiro Aruanda → @terreiroaruanda🔗 Indique para mais pessoas!Atina pra isso!
ARUANDA#15Celebrando os 15 anos de Terreiro Aruanda, neste episódio, conversei com aqueles que ajudam a construir o Aruanda Studios e tudo o que se desenvolve a partir desse núcleo. Vale a pena conferir um pouco dos nossos bastidores! Camila Spolon, Laura Tosta, Leonardo Martins, Luísa Caótica, obrigado pela companhia em dias de lutas e dias de glórias!Atina pra Isso!Escute, compartilhe, e continue essa conversa com a gente!📢 Apoie o projeto → ⁠⁠apoia.se/atinapraisso⁠⁠📱 Siga o Pai David Dias nas redes sociais → @davidumbanda⭐ Avalie o podcast com 5 estrelas no Spotify📥 Siga o Terreiro Aruanda → @terreiroaruanda🔗 Indique para mais pessoas!
Muito se fala sobre ser de orixá; as influências, as virtudes, os desafios. É um fato, na Umbanda, ser filho de orixá é parte constituinte do rito, em virtude do sincretismo com o Candomblé. Contudo, ser filho de guia de frente é fundamental. Neste episódio, falo sobre a figura dos nossos ancestrais diretos, conhecidos por “guia de frente”: esse ancestral que, mesmo depois da morte, continua vivo, te orientando, te provocando a crescer.Distante da ideia de um espírito de luz, é alguém que se autonomeia como seu, que te convoca à responsabilidade, que é assentado em seu corpo, o qual leva o nome dele.Nomear esse guia é criar vínculo. É reconstruir sua própria identidade a partir de uma comunidade espiritual viva.Enquanto muita gente ainda pensa o transe como mera incorporação esporádica, seguimos compreendendo que há fundamento, ancestralidade e projeto de continuidade nesse encontro com o invisível.Saravá, nossos ancestrais. Saravá, quem vem de longe pra ficar perto.Atina aí no seu player!📢 Apoie o projeto → ⁠⁠apoia.se/atinapraisso⁠⁠📱 Siga o Pai David Dias nas redes sociais → @davidumbanda⭐ Avalie o podcast com 5 estrelas no Spotify📥 Conheça o Terreiro Aruanda → @terreiroaruanda🔗 Indique para mais pessoas!
Preceito é silêncio, tempo de recolher, de preparar o corpo para um momento único.É pausa, mas não é inércia.É silêncio, mas não é vazio.Nesse episódio, eu trago um pouco sobre preceito e reflito sobre o que é fundamento que só o chão ensina e só o tempo consagra.O que é preceito?É não comer carne? Não transar? Não fumar?Pode até ser. Mas mais que isso, é o compromisso com o rito, com o que está por vir, com o que precisa ser mantido em equilíbrio.Mas, uma coisa é fato:Preceito não é castigo.Atina pra isso!Escute, compartilhe, e continue essa conversa com a gente!📢 Apoie o projeto → ⁠⁠apoia.se/atinapraisso⁠⁠📱 Siga o Pai David Dias nas redes sociais → @davidumbanda⭐ Avalie o podcast com 5 estrelas no Spotify📥 Siga o Terreiro Aruanda → @terreiroaruanda🔗 Indique para mais pessoas!
O que significa quando a sociedade naturaliza a violência contra os terreiros? Quando se cala diante do racismo e, ao mesmo tempo, lucra com símbolos religiosos afro-brasileiros? Neste episódio especial, compartilho minha participação no quadro Brasil de Fato Entrevista. Um diálogo direto, urgente e necessário sobre racismo religioso, a criminalização da fé negra e a tentativa constante de embranquecer a Umbanda.Nesta conversa, a gente confronta o mito da liberdade religiosa no Brasil e chama o problema pelo nome: a sociedade rejeita o que é de preto.Quando o terreiro incomoda, dizem que é barulho. Mas quando a branquitude lucra com isso, aí vira espiritualidade.É mais que uma entrevista. É denúncia, é o Terreiro em primeira pessoa.Atina pra isso!Escute, compartilhe, e continue essa conversa com a gente!📢 Apoie o projeto → ⁠⁠apoia.se/atinapraisso⁠⁠📱 Siga o Pai David Dias nas redes sociais → @davidumbanda⭐ Avalie o podcast com 5 estrelas no Spotify📥 Siga o Terreiro Aruanda → @terreiroaruanda🔗 Indique para mais pessoas!
O IBGE divulgou os novos dados do Censo 2022 e, pela primeira vez em mais de uma década, temos um retrato atualizado da religiosidade no Brasil. Umbanda e Candomblé aparecem com crescimento expressivo — mas os dados revelam uma contradição inquietante: a maioria das pessoas que se declararam adeptas dessas religiões se identifica como branca.Neste episódio, nós analisamos os números, questionamos os silêncios e investigamos os efeitos do racismo religioso nas estatísticas. A partir de autores como Kabengele Munanga e Aimé Césaire, refletimos sobre o que é negritude e por que ela é central para compreender a história e o presente das religiões de matriz africana.Também falamos sobre o avanço da desinstitucionalização da fé, o impacto do individualismo neoliberal na espiritualidade e a necessidade urgente de devolver à Umbanda sua centralidade preta, coletiva e ancestral.“O episódio de hoje é um lembrete: onde há terreiro, há luta, memória e reexistência negra.”Atina pra isso!Escute, compartilhe, e continue essa conversa com a gente!📢 Apoie o projeto → ⁠⁠apoia.se/atinapraisso⁠⁠📱 Siga o Pai David Dias nas redes sociais → @davidumbanda⭐ Avalie o podcast com 5 estrelas no Spotify📥 Siga o Terreiro Aruanda → @terreiroaruanda🔗 Indique para mais pessoas!
Você já viu alguém se indignar com o abate de 39 milhões de bois por ano? E com 6,2 bilhões de frangos criados em galpões sem ar puro, sem luz do sol e com os pés queimando em fezes?Mas basta o sacrifício de uma galinha no terreiro pra levantar revolta.Neste episódio, o Pai David Dias fala sobre sacrifício animal nas religiões — da tradição védica ao Islã, do altar de Abraão à ceia de Natal — e sobre como o racismo estrutura a maneira seletiva com que se olha pra Umbanda.Tem dado, tem história, tem denúncia.Mas, acima de tudo, tem um recado:“Não existe Umbanda vegana. Nunca existiu. E Umbanda com filtro de sensibilidade branca não é Umbanda: é invenção de quem nunca viu um orixá de perto.”Atina pra isso!Escute, compartilhe, e continue essa conversa com a gente!📢 Apoie o projeto → ⁠apoia.se/atinapraisso⁠📱 Siga o Pai David Dias nas redes sociais → @davidumbanda⭐ Avalie o podcast com 5 estrelas no Spotify📥 Siga o Terreiro Aruanda → @terreiroaruanda🔗 Indique para mais pessoas!
Este episódio é, sem dúvida, um dos mais necessários e provocadores da nossa trajetória.Prepare-se para ouvir, refletir e, talvez, se desconstruir.Aqui, fazemos uma análise crítica sobre o processo de invenção e apropriação dentro da Umbanda. Tratamos de como o trabalho de Zélio de Moraes, W.W. da Matta e Silva e Rubens Saraceni, em diferentes momentos históricos, promoveu a construção de entidades, linhas e “orixás” que não possuem correspondência na Umbanda ou em qualquer outra cultura de matriz afro-brasileira ou africana.Mostramos como essas invenções não são meras curiosidades: elas se inserem em um movimento mais amplo de reformulação da Umbanda sob influências esotéricas e espíritas, que priorizam a revelação individual em detrimento da construção coletiva, comunitária e ancestral.Refletimos também sobre como, ao longo do tempo, esses processos ajudaram a consolidar uma lógica de mercado: livros, cursos, iniciações e rituais passaram a ser tratados como produtos, transformando saberes tradicionalmente compartilhados em exclusividades comercializadas.Reforçamos: a crítica não se dirige às pessoas que se identificam ou se conectaram com essas propostas, mas propõe um olhar atento ao fenômeno mais amplo da mercantilização de práticas ancestrais.Por isso, este episódio é um convite à reflexão e à resistência.A Umbanda precisa seguir sendo terra de partilha, pés fincados no chão do terreiro, da comunidade.Escute, compartilhe, e continue essa conversa com a gente!📢 Apoie o projeto → apoia.se/atinapraisso📱 Siga o Pai David Dias nas redes sociais → @davidumbanda⭐ Avalie o podcast com 5 estrelas no Spotify📥 Siga o Terreiro Aruanda → @terreiroaruanda🔗 Indique para mais pessoas!
Neste episódio especial, o Atina pra Isso chega à Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF-UERJ), a convite do professor titular Luiz Rufino, para uma conversa ao vivo que atravessa história, espiritualidade e disputa por memória.O tema “Contar o Brasil com as Umbandas” nos guia por reflexões profundas sobre a história do país a partir dos terreiros, em uma crítica contundente às formas de embranquecimento e apagamento das culturas negras e indígenas. Falamos sobre o sincretismo como campo de disputa, o racismo religioso como estrutura que atravessa até mesmo as relações internas nos terreiros, e o cansaço de nossos corpos que também desejam brincar, descansar e viver com prazer.O episódio traça caminhos para uma Umbanda que não se dobra à lógica da dominação. Porque contar o Brasil com as Umbandas é também devolver à história a voz de quem foi silenciado.🎙 Participação:​David Dias​Luiz Rufino
No ar, mais um episódio especial do Atina pra Isso! Desta vez, diretamente do ISER – Instituto de Estudos da Religião, onde participei da roda de conversa "Encruzilhadas Digitais: A resistência da Umbanda em tempos da digitalização da fé", com mediação da querida Magali Cunha. Uma reflexão profunda sobre memória, ancestralidade, tecnologia e os limites do virtual quando se trata de terreiro, corpo e coletivo.Falamos sobre racismo algorítmico, apagamentos simbólicos, o perigo da capitalização da fé, e a força dos nossos encontros presenciais. Agradeço à companheira Carolina Rocha pelo convite e por essa oportunidade de ocupar um espaço histórico como o ISER, que há décadas articula religião e política de forma crítica. Um episódio para pensar com o corpo, sentir com a história e seguir com o povo.💫 Siga o Atina pra Isso no Spotify, avalie com 5 estrelas e compartilhe com sua rede.🤝 Apoie o projeto em: www.apoia.se/atinapraisso
Em 2024, o Brasil registrou quase 2.500 denúncias de intolerância religiosa. A maioria teve como alvo os terreiros e seus povos. Esse é o cenário que se repete, ano após ano, entre destruições de espaços sagrados, silenciamentos institucionais e violência cotidiana.Mas até quando seremos manchete apenas quando tombamos? Quando teremos o direito de existir sem medo, sem bala, sem o dedo acusador que diz “a culpa é do Diabo”?No episódio de hoje, recebo Carolina Rocha, a Dandara Suburbana (@adandarasuburbana) — mulher preta de Xangô, militante antirracismo, educadora, historiadora, socióloga, professora doutora e pós-doutoranda em educação pela UFV. É autora de O Sabá do Sertão e do recém-lançado A culpa é do Diabo. Idealizadora do projeto Ataré Palavra Terapia, Carolina tem na escrita uma encruzilhada de cura, luta e ancestralidade.Falamos sobre as disputas entre fé, tráfico e neopentecostalismo nas favelas, sobre o papel do Estado, o racismo religioso e as estratégias de resistência dos terreiros. Um episódio necessário, quente como o brado de Xangô.Atina pra Isso!👉 Ouça, compartilhe, siga e avalie nosso podcast. Apoie esse projeto em: ⁠www.apoia.se/atinapraisso
Em 2024, o Brasil registrou quase 2.500 denúncias de intolerância religiosa. A maioria teve como alvo os terreiros e seus povos. Esse é o cenário que se repete, ano após ano, entre destruições de espaços sagrados, silenciamentos institucionais e violência cotidiana.Mas até quando seremos manchete apenas quando tombamos? Quando teremos o direito de existir sem medo, sem bala, sem o dedo acusador que diz “a culpa é do Diabo”?No episódio de hoje, recebo Carolina Rocha, a Dandara Suburbana (@adandarasuburbana) — mulher preta de Xangô, militante antirracismo, educadora, historiadora, socióloga, professora doutora e pós-doutoranda em educação pela UFV. É autora de O Sabá do Sertão e do recém-lançado A culpa é do Diabo. Idealizadora do projeto Ataré Palavra Terapia, Carolina tem na escrita uma encruzilhada de cura, luta e ancestralidade.Falamos sobre as disputas entre fé, tráfico e neopentecostalismo nas favelas, sobre o papel do Estado, o racismo religioso e as estratégias de resistência dos terreiros. Um episódio necessário, quente como o brado de Xangô.Atina pra Isso!👉 Ouça, compartilhe, siga e avalie nosso podcast. Apoie esse projeto em: www.apoia.se/atinapraisso
A frase “você precisa vestir o branco” pode soar como um chamado à Umbanda — mas será mesmo? Neste episódio, falamos sobre a ideia de conversão (que não faz parte das culturas de matrizes africanas), o problema da literalidade e o sentido de “ser de terreiro”. Um papo reto e simbólico com Renata Pallottini.Aperta o play e Atina pra Isso!Saravá!Siga o podcast no Spotify e avalie com 5 estrelas.Acompanhe esse e outros conteúdos em minhas redes sociais: @davidumbanda e apoie esse projeto em: www.apoia.se/atinapraisso
Nesta edição especial do Atina Pra Isso Podcast, reprisamos a minha participação no quadro Pretoteca, da BandNews, ao lado da brilhante Larissa Alves, em uma conversa potente sobre a presença e a força das culturas de matrizes africanas no Carnaval. Falamos sobre como as escolas de samba são extensões dos terreiros, espaços de celebração, resistência e reafirmação da nossa ancestralidade.Entendemos quanto os tambores do samba e os atabaques do terreiro ressoam o mesmo chamado: a memória do povo negro, a continuidade das tradições e a afirmação de uma cultura que resiste ao apagamento.Por fim, refletimos também sobre o racismo religioso e as tentativas de desarticular a cultura afro-brasileira do Carnaval, além da necessidade de reforçarmos a educação como um caminho de emancipação. Como bem disse Lélia Gonzalez, enfrentamos um racismo à brasileira, que finge aceitar tudo, mas rejeita quando a cultura negra se impõe como protagonista. Umbanda, samba, terreiro e Carnaval são expressões de um mesmo Brasil negro, que dança, canta, luta e se mantém vivo.Saravá, Umbanda!Atina pra Isso!
🎭🔥 CARNAVAL E UMBANDA: UMA GRANDE GIRA! 🔥🎭É impossível dissociar o Carnaval das culturas de matrizes africanas, dos povos tradicionais e da espiritualidade afro-brasileira.Mas e na Umbanda? Existe algum preparo espiritual para essa festa? Fechamento de corpo? Preceito?No episódio de hoje, eu te convido para um papo reto sobre essa celebração que carrega a história do nosso povo nos enredos, nos tambores e nos desfiles!E mais: no final, tem dica especial de preceitos para o Carnaval! Atina pra isso e vem ouvir! 🎧📌 Ouça agora no seu player favorito!Apoie a produção deste podcast: https://www.apoia.se/atinapraissoSaiba mais sobre o trabalho de David Dias: @davidumbanda Conheça o terreiro Aruanda: @terreiroaruandaComente aqui quem você gostaria de ver aqui no Atina pra Isso podcast.
Ser de terreiro não é só frequentar um espaço ou seguir uma religião. É um compromisso, uma vivência, uma reconstrução de laços que vão além da fé. Neste episódio de estreia da 5ª temporada, mergulhamos no que significa pertencer a um terreiro, o que diferencia presença de vínculo e como essa identidade transforma nossa forma de estar no mundo.Dá o play e vem com a gente nessa caminhada! Porque ser de terreiro não é um título, é prática cotidiana.Atina pra Isso!Saravá! ✨🔥
Atina Pra Isso #100: 100

Atina Pra Isso #100: 100

2025-02-1102:38:32

Começando pelo fim e terminando pelo começo! Como o fluxo e o caminho anti-horário de uma gira de Umbanda, oAtina pra Isso Podcast está de volta, trazendo axé renovado e muita troca de saberes.Abrimos a 5ª temporada em grande estilo, com o episódio especial de número 100. Uma marca que celebra a força da palavra falada, do encontro e da continuidade. Esta edição foi mais que uma gravação: foi um momento histórico para todos nós. Tivemos a honra de gravar ao vivo no Terreiro Aruanda, onde a proximidade com os ouvintes deu um novo sentido ao diálogo que há anos construímos juntos.Além de conhecermos tantos rostos que caminham conosco nesta jornada, criamos um espaço potente de escuta e troca, onde perguntas e respostas se entrelaçaram, revelando outras camadas de reflexão sobre Umbanda, cultura de terreiro e a vida em comunidade.A caminhada até aqui foi longa, mas cada episódio, cada história, nos trouxe até este momento único.Saravá a todos e todas que fazem parte desta trajetória.Que venham mais cem! Saravá!🌿🎙️Apoie a produção deste podcast: https://www.apoia.se/atinapraissoSaiba mais sobre o trabalho de David Dias: @davidumbanda Conheça o terreiro Aruanda: @terreiroaruandaComente aqui quem você gostaria de ver aqui no Atina pra Isso podcast.
Neste episódio, mergulhamos na relação profunda entre o povo de terreiro e os cemitérios, ou Kalunga. Esses espaços, fundamentais para o povo de Umbanda, são muito mais do que “campos santos”; são territórios de conexão entre vivos e ancestrais. Exploramos sua relevância ritualística e cultural, destacando como sustentam práticas que fortalecem a ancestralidade e a espiritualidade dos umbandistas.   Também discutimos os desafios atuais enfrentados pelas comunidades de terreiro na luta pela liberdade de culto em espaços públicos. Compartilho a história do Terreiro Aruanda e sua celebração anual no Cemitério São Pedro, tradição ameaçada por políticas de concessão administrativa. Analisamos como medidas burocráticas podem mascarar práticas de exclusão cultural e religiosa, revelando um racismo estrutural que impacta diretamente as tradições afro-brasileiras. Este é um alerta sobre a importância da resistência e da união das comunidades de terreiro!   Com as participações especiais de Renata Pallottini, Camila Spolon e Jéssica Marques, trazemos um relato emocionante sobre a *Festa na Kalunga*, realizada pelo Terreiro Aruanda desde 2017. Apesar das barreiras impostas, a celebração segue viva como um ato de resistência e preservação cultural. Refletimos sobre o papel dos terreiros na proteção de suas tradições e enfrentamento dos desafios para garantir que a Umbanda continue ocupando os espaços que lhe pertencem historicamente.   Aperte o play e venha refletir conosco sobre a importância de defender a cultura afro-brasileira de nome Umbanda.   Atina pra Isso!
Seguindo com a proposta de celebrar os 14 anos do Terreiro Aruanda até o episódio de nº 100, hoje celebramos com a curimba do terreiro. Desta vez, os convidados tomaram o estúdio inteiro! Falamos de pontos cantados, das alegrias e dificuldades do curimbeiro nos terreiros de Umbanda e contamos um pouco da história da curimba do terreiro Aruanda. Aproveite mais este episódio! Saravá!
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Comments (9)

Michel Saldanha

yi

Jan 31st
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Miguel Camelo

que retorno! gostei demais diaso, "talvez não saiba pra onde estou indo, mas sei pra onde não quero voltar"...ser uma pessoa em constante construção é totalmente o oposto do desconstruido, que sabe que está errado e fica negociando consigo o que muda ou não, se construir é saber, que cada passo pra frente é uma mudança, e lá na frente, tantas coisas não fazem mais sentido algum, e o que passou, fica pra história.

May 18th
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Filipe Marques

Uma obra prima!

Oct 25th
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Caio Rodrigues

gratidão ! chorei várias vezes ouvundo esse pod pdc kk

Sep 30th
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Lucas Almeida

qual o nome desse ponto que fala do vô José de Aruanda ?? é o preto velho que trabalha cmg

Sep 15th
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Fernanda Marcenes

Um primor!🙏

Jul 29th
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Daniel Maffezzolli

Lindooo

Jul 17th
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Natália Kiyomi

boa tarde!! eu gostaria de saber quando terá podcast sobre o orixá Xangô?! Obrigada

Jul 1st
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Rose Costa

Sensacional estou amando todos os programas. Parabéns David Dias muito sucesso 👏🏿👏🏿👏🏿

Jun 7th
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