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Facto Político

Author: Diogo Teixeira Pereira

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Entre todos os factos que nos passam pelas mãos, os factos políticos são os nossos favoritos. Com o jornalista Diogo Teixeira Pereira, vamos tentar descobri-los nas entrelinhas dos discursos e nas conversas com os protagonistas da semana política. No final, fazemos uma previsão da meteorologia política para os dias seguintes que, se tudo correr como o previsto, vai falhar quase sempre. Facto Político, todos os sábados na SIC Notícias e em podcast.

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Nunca foi militante do PS, mas também nunca votou noutro partido que não fosse o PS. Em eleições Presidenciais, não é a primeira vez que foge à indicação do partido de que é simpatizante - votou duas vezes no amigo de infância, Marcelo Rebelo de Sousa -, e agora volta a fazê-lo. É mandatário por Lisboa da candidatura de Marques Mendes por ser "fundamentalista da competência, da eficiência e da experiência". Afasta-se de Seguro porque "nem de esquerda se assumiu": "Da esquerda moderna e moderada sou eu", critica. Sobre Gouveia e Melo, garante que não foi "tocado pela fé no Almirante" e de cada vez que o ouve falar, "fica mais tranquilo" por ter feito a escolha certa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É mais um “Costista” que não assume votar em António José Seguro nas eleições Presidenciais, mas o candidato apoiado pelo PS não está excluído da reflexão que Eduardo Cabrita assume estar a fazer. Mas para já só tem elogios para Henrique Gouveia e Melo, o homem com que mais se identifica no que diz respeito ao poder presidencial de indigitação de um Primeiro-Ministro: “Gostei de ver Gouveia e Melo a interpretar corretamente a Constituição”. Excluídos de todo estão André Ventura e Marques Mendes, um candidato “inconveniente” que está “aprisionado”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É uma das surpresas que Gouveia e Melo deu à campanha presidencial: Rui Rio como seu mandatário nacional. O antigo presidente do PSD vai contra a opção do próprio partido - que declarou apoio formal à candidatura de Marques Mendes porque “não estaria bom da cabeça se fosse votar em alguém que pensa o contrário de mim”. Nesta entrevista ao jornalista Diogo Teixeira Pereira, Rio acusa Mendes de “hipocrisia” quando diz que “Soares, Sampaio e Cavaco são oriundos de partidos e foram presidentes isentos”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No rescaldo das eleições autárquicas, Álvaro Beleza vem defender o pragmatismo na governação com foco na governabilidade e na resolução de problemas: “Nas autarquias trata-se mais da rotunda e menos de ideologia. Haverá sempre acordos”. Na análise aos resultados em Lisboa, o socialista conclui que “sem o Bloco de Esquerda, o PS tinha tido melhor resultado em Lisboa”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, Moedas quis que Medina se comparasse a Jorge Coelho mas agora recusa estar na mesma posição e André Ventura diz que não quer Marcelo Rebelo de Sousa viaje mais, seja para um festival de hambúrgueres ou de cidadãos. Hoje, o Governo cumpre 100 dias de trabalho, a imigração foi dos temas mais presentes até agora na legislação. Para fazer um balanço aos dias de trabalho do Governo de Montenegro após o caso Spinumviva, Diogo Teixeira Pereira convida António Leitão Amaro neste programa de 'Facto Político'. Em entrevista, o atual ministro da Presidência, faz várias declarações sobre as acusações ao governo de se colar a uma política de extrema-direita.  “Nós e o Chega identificamos os mesmos problemas, mas ele impõem soluções radicais e inaceitáveis”, argumenta. Ouça aqui o programa em podcast, emitido a 13 de setembro na SIC Notícias. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O regresso do programa "O Facto Político", da SIC Notícias, após as férias de verão, trouxe à tona um dos temas mais quentes e sensíveis do debate público em Portugal: a eficácia dos meios aéreos no combate aos incêndios florestais. Neste episódio, Nuno Melo, Ministro da Defesa e presidente do CDS, foi o convidado central, esclarecendo decisões governamentais, desmistificando polémicas e lançando pistas para o futuro da defesa e da política nacional. Discutiram-se ainda as polémicas declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, a preparação do CDS para as autárquicas e presidenciais, e temas como a situação em Gaza e a discriminação de afrodescendentes em Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio do Facto Político, da SIC Notícias, a deputada Rita Matias é entrevistada após o debate do Estado da Nação e explica o que quis dizer André Ventura com o adjetivo "frouxo". O clima no Parlamento está tenso, mas o Chega já pensa nas autárquicas e a vice-presidente do Grupo Parlamentar do Chega também está prestes a apresentar o seu programa eleitoral para a Câmara de Sintra, onde quer digitalizar e simplificar para combater a crise na habitação. Numa câmara onde "só alguns projectos passam mediante os amigos e as pessoas certas", o Chega quer mais fiscalização para garantir que pessoas com demonstrações de riqueza não tenham acesso aos apoios sociais, mas, quando confrontada com a pergunta, Rita Matias não soube responder: quanto ganha afinal um beneficiário do RSI?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana surgiu uma nova ministra da Saúde, saiu a rija para dar lugar à empática; discutiu-se  se ler nomes de crianças no parlamento é liberdade ou discurso de ódio e regressou José Sócrates, o animal feroz. As eleições de 18 de maio deram ao parlamento a representatividade mais inclinada à direita de sempre. A esquerda que suportou o governo mais estável dos últimos 10 anos está relegada para meia dúzia de lugares sem capacidade para influenciar a governação. Em entrevista ao Facto Político, Paulo Raimundo, secretário-geral do Partido Comunista Português, justifica a queda na representação parlamente com “o ambiente que se vive”, revela as ambições autárquicas e acusa Gouveia e Melo apresentar uma “candidatura populista”. O programa foi emitido na SIC Notícias a 12 de julho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
António Vitorino está fora, mas o anúncio do anúncio de Santos Silva não garante que António José Seguro vá estar sozinho na corrida presidencial a representar a área socialista. Se Carneiro quiser sobrevoar este ato eleitoral, o homem que escolheu para líder parlamentar não concordará. Pedro Nuno Santos assumiu como prioridade do seu mandato à frente do PS o apoio a um candidato forte que fosse capaz de disputar o regresso de um socialista ao Palácio de Belém. Saiu sem conseguir concretizar a promessa, mas na cúpula do novo PS há quem lhe siga os passos. Em entrevista ao Facto Político, Eurico Brilhante Dias assume esse “ponto de convergência” com o antigo Secretário-Geral: “não nos devemos furtar a esse apoio”. Emitido na SIC Notícias a 28 de junho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fernando Negrão foi um dos poucos social-democratas que criticou Luís Montenegro por não ter encerrado a empresa de família quando foi eleito Primeiro-ministro. Passadas as eleições e reforçada a maioria do atual executivo mantém as reservas, mas vira agulhas para o Ministério Pública. Em entrevista ao Facto Político da SIC Notícias, diz que não consegue “encontrar resposta para a entrega à Polícia Judiciária” dos documentos da Spinumviva. “Não quero acreditar que seja o Ministério Público que não se sente capaz de tomar uma decisão relativamente ao Primeiro-Ministro”. O antigo diretor da PJ critica ainda o Procurador-Geral da República que depois do anúncio do arquivamento do processo de Pedro Nuno Santos disse que o de Montenegro tinha sido enviado para a Polícia Judiciária. Amadeu Guerra “não explicou porque é que entregou o processo de Montenegro à PJ, uma vez que o de Pedro Nuno Santos não foi entregue à PJ. Da parte do MP fica sempre alguma coisa por dizer”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O programa de governo de Luís Montenegro tem uma moção de rejeição que deve ser reprovada na quarta-feira na Assembleia da República. Chega e Partido Socialista estão disponíveis para deixarem o governo entrar em plenas funções e do lado do partido de André Ventura até há elogios. Em entrevista ao Facto Político, o deputado Bruno Nunes encontra “pontos de contacto” entre o documento e as propostas que tem defendido no parlamento: “há muitas medidas do Chega espelhadas”. Apesar de tudo lamenta que o governo não tivesse aberto um caminho de diálogo relativamente a este processo e critica a “falta de visão para se projetar o país a 10 ou 15 anos”. Bruno Nunes pede que se explique “onde queremos estar na europa, como é que nos identificamos como estado, qual a nossa ligação ao mar” e que se esclareça “a ligação aos EUA e à América Latina”. “Falta ambição”, lamenta nesta emissão do Facto Político de 14 de junho, na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eurodeputado do PSD vai integrar núcleo político da candidatura presidencial de Luís Marques Mendes por entender que “é positivo termos um par seguro de mãos que conhece as instituições”.Num momento em que Marques Mendes vê fugir muitos atuais e antigos militantes do PSD para a candidatura de Gouveia e Melo, consegue segurar um dos recém-chegados à família laranja. Sebastião Bugalho vem ao Facto Político revelar que vai integrar a comissão política do antigo comentador. O órgão é presidido por Francisco Pinto Balsemão e tem como objetivo ser um núcleo político da candidatura presidencial. “Em tempos de incerteza, termos um par seguro de mãos que conhece as instituições é um dado positivo”, explica Sebastião Bugalho, insistindo na ideia que Gouveia e Melo tenta contrariar: a experiência política é uma das grandes vantagens de Marques Mendes.Nesta entrevista, o antigo comentador deixa ainda uma crítica a Rui Rio, o antigo presidente do PSD que agora apoia a candidatura do Almirante: “Rui RIo não percebeu que era criticado por Marques Mendes porque perdeu 4 eleições. Não eram os críticos políticos que estavam a criticar Rui Rio, eram os eleitores”.Novo governo é “eminentemente europeu” Olhando para o novo elenco governativo e para o discurso que Luís Montenegro fez na tomada de posse, Sebastião Bugalho lembra-se da Europa. “Fala da desburocratização, da segurança e defesa e fala da imigração ilegal que são as prioridades da comissão nos últimos sete meses”.Especificamente na defesa, concede que a meta de 2% do PIB para a defesa já este ano não foi levada para a campanha eleitoral, mas justifica isso com a cimeira da NATO que “trará novas metas e novas obrigações aos membros”, lembrando que existem duas modalidades que podem “ajudar Portugal” a atingir essa meta: “O ReArm que tem 150 milhões de empréstimos que podem vir da Comissão e o EDIP que dá aceso até 1.5 mil milhões até 2027”.Nova Legislatura é para “dialogar com todos” O Parlamento Europeu fragmentado é usado por Sebastião Bugalho como um exemplo de como é possível chegar a acordo com os socialistas para pôr em marcha reformas importantes. Mas não há parceiros preferenciais: “Não excluímos ninguém, e não teremos nenhum interlocutor privilegiado”.Sobre as propostas de José Luís Carneiro para cinco reformas, o eurodeputado do PSD pede aos socialistas que invertam o sentido da política que parecem estar a querer seguir: “Conversaremos e dialogaremos com base no programa da AD. Cabe à oposição manifestar a sua disponibilidade face às nossas ideias, né a nossa disponibilidade face às ideias dos outros”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Presidente da Cãmara de Oeiras é apoiante de Gouveia e Melo na corrida presidencial. Garante que não está a ajustar contas com o passado porque “cada um tem a sua ética”. É uma zanga antiga. Em 2005, o presidente do PSD decidiu não apoiar a candidatura autárquica de Isaltino Morais à Câmara de Oeiras. O Presidente em causa era Marques Mendes e mais de 20 anos depois, tem a oposição do autarca à candidatura presidencial que apresentou em fevereiro. Em entrevista ao Facto Político da SIC Notícias, Isaltino garante que não tem “nenhum rancor”, mas não se esquece que “enquanto o presidente de Oeiras lhe atribuía determinados cargos”, Mendes “conviveu muito bem” com ele “em termos éticos”. “A partir de determinado momento, razões éticas levaram-no a retirar-me o apoio”.Desde então ficaram em lados opostos da barricada e a caminho das eleições presidenciais, Isaltino Morais escolheu sentar-se na primeira fila dos apoiantes a Henrique Gouveia e Melo que “não tem a manha de Marques Mendes” que é “um político com toda a manhosidade”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os dias que antecederam as eleições de 18 de maio foram de grande aproximação da Iniciativa Liberal ao governo de Luís Montenegro. Dentro do partido havia já quem fizesse contas aos ministérios que os liberais poderiam ocupar, mas Cotrim Figueiredo assume que este não é um resultado que o satisfaça. É verdade que houve um crescimento na representação parlamentar, mas “a IL é um partido exigente e não faz como outros que mesmo quando decrescem acham que há justificações. Apesar de termos crescido, para nós é insuficiente”. Ouça aqui João Cotrim Figueiredo no programa 'Facto Político' emitido na SIC Notícias a 24 de maio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
“Sempre teve, não vai deixar de ter”. A resposta, rápida, é de Marcos Perestrello quando a pergunta é sobre “maturidade política”. Na entrevista ao Facto Político da SIC Notícias, o socialista ia pedindo uma “atitude responsável” à AD para a eventualidade de o PS ganhar as eleições por uma margem curta quando surge a pergunta: “Se o resultado do ano passado se repetir, o PS terá essa maturidade política?”. Fica assim claro que os socialistas estão disponíveis para voltar a dar a mão à AD se ficar tudo na mesma.O timing da averiguação preventiva: “Não acredito em coincidências desta natureza”Se nas sondagens a AD segue na frente do PS, na Procuradoria-Geral da República está tudo empatado com uma averiguação preventiva para cada lado.Marcos Perestrello não acredita em “coincidências desta natureza”, afirmando que o Ministério Público teve “dois pesos e duas medidas”, optando por “interferir no processo político”.Nesta entrevista ao Facto Político aproveita por estabelecer as diferenças entre os dois casos a envolver os dois principais candidatos a primeiro-ministro: Do lado do PS “todos os documentos foram mostrados e existe disponibilidade para ir prestar esclarecimentos à justiça, do outro lado existe uma cortina de fumo”.Sobre a possibilidade de Pedro Nuno Santos vir a ser constituído arguido, o socialista recusa-se a cenarizar: “É um cenário que está completamente fora do contexto. É uma questão completamente fora da caixa”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ministro da Coesão é cabeça-de-lista da AD por Portalegre, o círculo eleitoral onde a coligação não conseguiu eleger nenhum deputado no ano passado. A governabilidade alimenta sempre as semanas que antecedem eleições legislativas. Desta vez há dúvidas sobre o que fará a AD se o PS ganhar as eleições por uma margem parecida à da vitória do ano passado. Manuel Castro Almeida não confirma a reciprocidade pedida pelo PS, mas alerta que, com maioria de direita no parlamento, Pedro Nuno Santos seria líder de um governo “a prazo”. Já sobre entendimentos com a Iniciativa Liberal, a mensagem parece não ter medo de uma fuga de voto útil: “Conviveria num Conselho de Ministros com pessoas da Iniciativa Liberal. Há áreas do programa deles com as quais me identifico”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pelo menos para já, a Iniciativa Liberal não quer apontar ao governo. Em entrevista ao Facto Político, a ainda líder parlamentar diz afirmar que “a influência também se vê na Assembleia da República”. A maioria das sondagens publicadas até este sábado mostram que a Iniciativa Liberal pode ser um dos partidos que mais estão a conquistar eleitorado. As notícias podem antecipar um entendimento com a Aliança Democrática para um eventual futuro governo de direita, mas a avaliar pelas palavras de Mariana Leitão, esse entendimento deve ficar circunscrito à Assembleia da República. Quando a pergunta é sobre se tem intenção de ir para o governo a resposta é rápida: “Não queremos ir para o governo só porque sim”, surgindo o complemento mais à frente: “A influência também se vê na Assembleia da República e quanto maior for o nosso grupo parlamentar, maior será essa capacidade de influenciar a governação”. Emitido na SIC Notícias a 5 de abril. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Estava na primeira linha do governo de António Costa e agora está consciente de que pode “estar ou não estar” nas listas de candidatos do PS à Assembleia da República. António Mendonça Mendes vem ao Facto Político e responde “sim” sobre se há vida para lá de Pedro Nuno Santos. O programa foi emitido a 29 março na SIC Notícias.  Para ver o programa em vídeo clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A caminho de eleições antecipadas, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda garante que o partido fará uma campanha para se discutirem soluções à esquerda. Sobre o regresso dos fundadores do partido à primeira linha da política restam poucas dúvidas. Ouça aqui a entrevista em podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, vem ao Facto Político garantir que houve uma “vontade enorme” de evitar eleições antecipadas, mas não diz quantas reuniões houve com o Partido Socialista. Sobre o futuro garante que o “não é não” ao Chega é para manter. Este programa foi emitido na SIC Notícias a 15 de março, ouça aqui em podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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