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Cinema de Gémeo
17 Episodes
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Miguel é chamado ao confessionário para desenhar a sua curva da vida. Entre traumas cinemáticos como o Olha Quem Fala Agora! e Lendas de Paixão, fala também daquela vez que decidiu saltar de paraquedas. Sóbrio. Num testemunho emocionante navegamos pelos detalhes angustiantes de um salto tandem, de hackers aéreos com o plano mais pateta dos anos 90 e de um moço que só queria molhar o pincel mas acaba envolvido nas mais bizarra das conspirações russas.
Numa espécie de apagão gravitacional, gravitão, Miguel acorda no tecto. O que dá jeito, para mudar aquelas lâmpadas mais manhosas de encaixe clique, mas que se releva um verdadeiro inferno para gravar um podcast. Decide então recorrer ao vasto catálogo de obras que abordam este problema: duas. Folheia então ao contrário estas intricadas histórias, repletas de regras, amnésias amorosas e viagens de uber penduradinhos no nosso amigo. Se ele for um bocadito mais pesado, obviamente.
Exposto a uma Super Lua, que transforma qualquer simpático podcaster no mais vil lobisomem, Miguel pede ajuda ao maior especialista nacional em licantropia, Pedro Cinemaxunga. Como seria de esperar o velho mestre tem a solução: tomarem banho com o sabonete da Sydney Sweeney. Protegidos com esta saponificação milagrosa enfrentam juntos uma noite longa e cheia de perigos, com múltiplos Jon Snows e cunhados malandrecos.
Vindo de Marte, Miguel aterra na selva indiana para uma semana de descanso em cuecas. Rapidamente percebe que as panteras, os ursos, os lobos, os elefantes, os macacos e os tigres não são o maior dos seus problemas. A natureza enfrenta uma das suas maiores ameaças de sempre: as adaptações para imagem real da Disney. Conseguirá o nosso podcaster sobreviver? Poderá Andy Serkis e seu exército de animais de cera ajudar? Descubra tudo depois do clique.
Inspirado pela canção de João Só, Miguel vai a Marte. A viagem acaba como todas as outras incursões ao planeta vermelho: rabinho entre as pernas de volta a casa. Apesar dos processos de terraformação e cultivo de beterraba terem falhado, o vosso astronauta favorito encontra dois antigos artefactos cinematográficos do ano 2000. Pretexto ideal para desenterrar o microfone e voltar ao ativo, porque o universo do Cinema de Gémeo não se explora sozinho.
Para um adeus em grande, Miguel aluga três
caravelas em segunda mão e pede ajuda aos capitães Paulo e Daniel do podcast VHS. Juntos fazem-se ao mar, à procura do caminho cinéfilo para o melhor Cristovão Colombo. Chegam a dois épicos fanfarrões, muito diferentes no conteúdo mas iguais no rigor histórico: nenhum. Já instalados no novo mundo, avançam para uma homenagem a Manoel de Oliveira, uma reflexão sobre o estado da FNAC e um plágio ao Regresso do Rei, num final de temporada que simplesmente não quer acabar.
Miguel mergulha em apneia à procura da resposta para a grande questão: qual o melhor filme de sempre com um escafandro? Volta à superfície passados 30 segundos, sem soluções, mas na companhia do robocop, de um artrópode gigante e de uma saca com 345 DVDs. Todos eles de obras de terror subaquático do ano de 1989.
Depois de uma lesão que o impediu de dançar lambada para o resto da vida, Miguel esconde-se num retiro de podcasters no monte Belucka. Lá encontra Rui, em terapia depois de ter tido um ataque de fúria numa sessão do The Substance. Juntos sentam-se à lareira, abrem uma garrafa de macieira e tentam encontrar as diferenças entre dois filmes do Capote. Fala-se do azar de Toby Jones, das saudades de Philip Seymour Hoffman e, como não poderia deixar de ser, de Bailey - Um Cão Que Vale Milhões.
Inspirado pelas palavras de Nanni Moretti, Miguel decide aprender a dançar. Corajoso, começa com duas aulas de lambada no mesmo dia. Ao contrário do que pensava, não era preciso manga cava nem sensualidade acentuada, apenas conhecimento profundo das tribos da Amazónia e saber fazer o exercício de permutações do exame nacional de matemática do ano passado.
Flechas com fartura. Uma delas acerta no António (Segundo Take), que inspirado, deixa crescer o bigode e mete um delicioso bacalhau à lagareiro no forno. Já jantados, apresentador e convidado fazem-se à floresta, entre aquela árvore cortada, a Uma Thurman disfarçada e uma balada fora da lei. Robin dos Bosques há muitos, mas amigos, Bryan Adams há só um.
Arrependido de ter iniciado o podcast, Miguel constrói uma máquina do tempo com um kit de compostagem da Science4you. Volta seis semanas atrás, vai ao mascarilha, compra a máscara mais barata da loja e faz uma espera ao seu eu mais novo. "Aconteça o que acontecer não cries um podcast sobre filmes gémeos!" . Quando regressa ao presente é que se lembra que só começou este programa porque numa noite em que estava bêbado, ao sair do bar, um palerma mascarado lhe disse não sei quê de um podcast e mais não sei quê de filmes gémeos, e que ele até achou boa ideia. Tudo está ligado.
Quase a concluir a longa jornada, Miguel chega ao 12º trabalho: dois filmes do Hércules. Consciente que não tem qualquer hipótese de o superar a solo, recruta a Susana e o Sérgio (Sala Azul) para uma caminhada a três. Nela embrenham-se na floresta cinematográfica de Renny Harlin, atravessam o lago das séries "O Jovem qualquer coisa" e enfrentam o clarão mortal dos dentes novos do Ian McShane.
Já está a gravar. Miguel aventura-se a solo e no solo, rumo às profundezas do seu reality show. Na viagem, revisita dois clássicos da adolescência, um que adora e outro que afinal até gosta um pouco. Encontra o McConaughey de cabelo curto, o Hoji Fortuna e mais um ator de bóina, que não é o Dennis Hopper. Mas atenção: podia ter sido.
O chão é lava. Miguel, de chinelos, pede ajuda ao seu cinéfilo da proteção civil favorito: Carlos Reis. Juntos, efusiva e explosivamente, percorrem a atribulada estrada da vulcanologia. Depois de piroclastos, cinzas, cães que saltam à última da hora para o jipe, lagoas ácidas, bóinas, tampas de esgoto voadoras e estupendas lições de humanismo chegam finalmente ao seu destino. Lugar de onde nunca deviam ter saído: os anos 90.
Se o Papa tem um exorcista, nós temos um especialista em filmes onde o Papa tem um exorcista. Pedro Cinemaxunga, e sua vasta experiência em possessões cinéfilas, é chamado a intervir, exorcizando todos os demónios recorrentes de um primeiro episódio. Discute se o recente e estranho binómio “The Pope´s Exorcist” e “The Exorcism”, que não só partilha o crucifixo como também o seu protagonista: Russell Crowe, esse brutalhão que não conseguimos deixar de amar.
Miguel descobre um pedido de ajuda de António, numa velhinha máquina de arcada. De um momento para o outro dá por si dentro de um servidor informático, mas em vez de estar vestido com aqueles fatos fluorescentes e discos de jogar na praia, está com as roupas da corte francesa do século XVIII. Lá, encontra o seu companheiro de podcast e a única maneira de conseguirem sair com vida é chegarem a um consenso sobre qual é a melhor adaptação de Les Liaisons Dangereuses. Sedução, saudosismo e quiçá os melhores de 2025 numa inesperada cena escondida.
Quando Miguel e Carlos são chamados de emergência à Baía da Aventura, para resolver um problema de tráfico de Friskies, dão por si envolvidos numa conspiração internacional que traz à tona fio dental, Eric Roberts e fantasmas caninos do seu passado. Comédia, ação e drama que ninguém pediu, no regresso mais aguardado da temporada podcãostica.




















