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Surf de Mesa

Surf de Mesa
Author: Flamboiar
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© Flamboiar
Description
Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini vivem (d)o surf todo dia o dia inteiro. Como se ainda não fosse suficiente, sempre que se encontram têm o incontrolável hábito de desenrolar opiniões e desenvolver teorias críticas sobre o ambiente aquático e terrestre ao seu redor.
Assim surgiu o SURF DE MESA, podcast realista sobre o backstage do universo surfístico. Debates, conversas e entrevistas sobre surf com aquela pitada de raciocínio e sinceridade que você só encontra na FLAMBOIAR. Seja um surfista inteligente no lineup... Vem com a gente!
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245 Episodes
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Nilo Peçanha começou no rolê de organizar eventos de skate desde cedo. Chamava a galera, falava pra cada um dar um pouco de grana pra competir e quem ganhasse levava a bolada toda. Agora, além de continuar andando como nunca, Nilo vê seu papel na cena evoluir para um lugar consciente da referência que pode representar. Afinal, quem enxerga a vida de cima das rodinhas, nunca fica no mesmo lugar.Foi quando ficou sem patrocínio aos 23 anos que se ligou que depender de contrato e da vontade alheia é um tipo de risco desnecessário. Aos 23, com o que restava do patrocínio decidiu abrir a Carmem Skate Shop pra colocar em prática o que a cultura do skate tinha ensinado: "se você é uma loja local, você vai apoiar skatista local, vai fazer evento local."Um ano sem patrocínio depois, quando fechou um novo contrato não abriu mão de incluir nele uma verba que garantisse a continuidade do seu incentivo à cena local. Foram nove anos fazendo anualmente um evento no Bowl do Rio-Sul. Antes de cada evento, uma reforma na pista. Assim, ele garantia a galera e o skate sempre presente onde ele próprio é local. Enquanto isso, Pedro Barros com sua Layback também agitavam a cena no Rio Tavares, e o caminho foi natural. Uniram forças e entre mais alguns sócios, criaram a Agência Esporte Arte que, entre outras coisas, realiza parte dos eventos do calendário do QS no Brasil.Das pistas aos negócios, Nilo já teve loja, já desenvolveu app de manobras do skate, já montou muita pista e organizou evento, e entende que assim pode transformar visões e inspirar referência pra molecada em um universo em que o tempo cobra amadurecimento.Dá play aqui pra ouvir esse papo sobre fases e a tranquilidade de evoluir para lugares novos dentro de uma mesma cena onde, mais uma vez, o skate e o surf se fundem em uma mesma história.
Enquanto superava um período de luto pelo término de um relacionamento de 20 anos, Pedro Burckauser quis mudar o rumo da sua vida. Deixou a profissão de engenheiro de som, pegou a grana da rescisão, do fundo de garantia, e se jogou no tour com um único objetivo: queria ver de perto os brasileiros passando bateria. Isso tudo antes da conquista do primeiro título brasileiro.Nesse episódio do Surf de Mesa, Pedro conta essa história dos bastidores dos bastidores do tour para Carol Bridi e Rapha Tognini durante um day off da etapa brasileira do CT. Pra continuar ouvindo a história e conhecer a pessoa por trás do People, é só dar o play!
Nesse episódio do Surf de Mesa, Miguel Pupo levou Carol Bridi e Rapha Tognini para dar uma voltinha em Saquarema no seu Volvo EX30 num day off da etapa brasileira do CT.Estampando a capa da nova edição da Revista Flamboiar e fazendo seu terceiro episódio de Surf de Mesa, dessa vez a conversa foi a fundo na forma como Miguel costuma encarar a vida. Assim como a matéria que perfila Miguel nessa edição 03 do impresso, a conversa que rolou a bordo do carro com destino à Praia da Vila aprofundou ainda mais as percepções pessoais do surfista sobre seu papel no mundo. Um papo que misturou a leveza e tranquilidade que Miguel costuma transparecer com a consciência do lugar que ocupa.
Neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria tentam de todas as formas entender porque tudo que é do Brasil precisa de um selo gringo para ser reconhecido pelo próprio brasileiro. A síndrome de vira-lata, aparentemente superada pelo fã dentro do mar, persiste fora dele. E um pouco de senso crítico e opinião própria poderia não só mudar esse jogo, como criar um ambiente muito mais propício ao cenário surfístico como um todo. Inclusive para uma nova geração de campeões.Se você continua sendo influenciado só pelo que vem de fora, deveria se perguntar a quem está servindo enquanto se distrai engajando na grama verde dos colonizadores. Porque à você mesmo e à construção do seu próprio cenário, certamente não é.Para deixar de agir eternamente como colonizado e ver um pouco além das evidências óbvias contra as quais nem os gringos puderam argumentar, é só dar o play!
A fumaça branca chegou até aqui, fomos tomados pelo assunto que dominou os noticiários e as rodinhas desde a semana passada e disso resultou o episódio mais santo do Surf de Mesa. No embalo da escolha do novo papa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria resolveram conversar sobre a relação entre o surf e a fé.O assunto trouxe à tona a história de Guido Schäffer, o surfista carioca que pode virar santo. Se você nunca ouviu a história incrível do surfista que se formou médico, virou seminarista e teve uma vida aplicada à fé e em fazer o bem aos outros, não só contamos um pouco no episódio como recomendamos fortemente uma pesquisa mais aprofundada. Considerado venerável pelo Papa Francisco em 2023, Guido está em processo de canonização.E pelos caminhos da fé, passamos também pela expressão religiosa de muitos dos surfistas profissionais em gestos pré-bateria e entrevistas pós-bateria. E chegamos à natureza espiritual da própria prática do surf, independente da religiosidade.Para ouvir, dá o play aqui:
Pipe de volta ao seu devido lugar no tour, status inédito de 15.000 pontos, fim da repescagem, corte quase no fim da temporada e aumento de vagas no tour feminino. As mudanças que a WSL vem anunciando para o CT a partir de 2026 parecem apontar na direção de um caminho mais amigo dos surfistas e dos fãs do surf.Neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria praticam o esporte que mais gostam: bater aquele papo da forma mais despretensiosa e divertida sobre os rumos que o surf competitivo toma com as novidades mais recentes.
O que acontece quando uma cidade entende a amplitude social e econômica do esporte e o coloca como uma de suas prioridades na sua estratégia de investimentos? Se alguém ainda tem dúvidas de que o caminho para o desenvolvimento, a dignidade e a saúde (física e financeira) da população passam por esse aspecto, deveria dar uma olhadinha no que vem acontecendo com Saquarema na última década.A cidade é a única no mundo que sedia eventos das três divisões do circuito mundial de surf, com Qualifying Series, Championship Tour da WSL e Challenger Series acontecendo em abril, junho e outubro, respectivamente. Saquarema desembolsa um investimento aproximado de R$ 1o milhões para as três etapas, segundo o Secretário de Esporte, Lazer e Turismo, Rafael Badá, que conversou com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio do Surf de Mesa, o último da série especial gravada durante o REMA Saquarema Surf Festival 2025.Dá o play aqui e depois vai importunar os gestores que estão no comando pra mostrar como é legal o que o esporte e a cultura podem fazer por uma cidade. Para cobrar de quem você elegeu, manda essa ideia acompanhada de um #ficaadica.
Aos 45 dias, um acidente com fogo mudou a vida de Sol para sempre. Biamputada, Maria do Sol Vasconcelos encontrou seus próprios caminhos em um mundo sem acessos. Hoje, é campeã de parasurf e 6ª no ranking mundial na categoria Kneel/Upright Feminino.A realidade é que seu espírito aventureiro, em muito, se deve à forma como seus pais também a conduziram: fazendo de tudo. Desde cedo, o mar também esteve presente. Nascida no Rio de Janeiro, depois de idas e vindas por aventuras, incluindo uma vida na natureza e longe da energia elétrica (onde teve suas cinco filhas), Sol reencontrou a água salgada e realizou um sonho antigo: surfar.Para ouvir tudo que rolou nesse papo com a Sol, é só dar play!
Chloé Calmon e Yanca Costa são bests. Daquelas amizades que, mesmo quando rola um longo período de distância, no reencontro parecem ter se visto ontem. Duas surfistas profissionais. Duas competidoras. Pranchas e abordagens diferentes na onda. Entre a pranchinha e o longboard, há bem mais do que 3 a 4 pés de distância. E foi para falar sobre essas diferenças (e otras cositas más) que juntamos as duas nos microfones do Surf de Mesa.Apesar de serem vizinhas e de terem a mesma profissão, as duas não se encontravam desde janeiro. Afinal, é raro quando os dois circuitos se encontram no tempo e espaço. Mas dessa vez as duas compartilharam a mesma área de atletas no REMA Saquarema Surf Festival, que reúne competições válidas pelos rankings sul-americano do QS, Longboard e Pro Junior da WSL.No final de episódio, foi lançado um desafio que só depende de você.Se o vídeo alcançar 5 mil views no YouTube, vai ter filme da Flamboiar com Chloé de pranchinha (rosa), Yanca de long durante a prometida (e ainda não realizada) surf trip juntas, com direito a parada pra colocar o piercing dazamiga no final do rolê. Quer ajudar nisso? Dá o play aqui então!
Cinquenta por cento. Este é o máximo de rendimento com que o tricampeão mundial Phil Rajzman tem surfado durante o período de remissão do Linfoma não Hodgkin descoberto em janeiro de 2024.Do potencial máximo de 100% de sua capacidade física, Phil cai para 30% logo após as sessões bimestrais de imunoterapia e chega a 50% no fim de cada ciclo, antes de começar tudo de novo. É neste momento que está agora, enquanto compete as baterias do Longboard Pro no REMA Saquarema Surf Festival, que conta pontos para o ranking regional sul-americano do Qualifying Series de Longboard da WSL.A conversa com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio de podcast passou ainda pela visão de Phil sobre as competições de longboard, nova geração, fabricação e versatilidade dos pranchões, long clássico e progressivo, as baterias vencidas contra o câncer e a relação profunda com o Hawaii, onde vive atualmente quando não está em Búzios, no Brasil. Como cereja do bolo, dislexia e hiperfoco, e os bastidores da lendária sessão em The Box, que foi eternizada em Surf Adventures 2.
Um foi pouco. Marcos Sifu não cabe em um episódio só de podcast. Terminamos esse Surf de Mesa já combinando o próximo porque quando a história é boa, a fala é fácil, os interesses são diversos e a pessoa fica à vontade, fica difícil terminar a conversa. E Sifu, ou Marcos Oliveira de Castro Menezes, antes de surf, voo ou cerveja, tem criatividade, curiosidade e, principalmente, um grande interesse em explorar a vida de diferentes pontos de vista. Talvez seja justamente essa multiplicidade de visões que faz dele um cara sem qualquer afetação, apesar dos feitos que coleciona.Percebeu cedo que não ia se criar na competição e nem precisou disso pra ter seu surf reconhecido. Da criança atacada por um tigre ao primeiro kerrupt flip completado por um surfista na história - o que inclusive o levou à abertura do clássico Campaign 2, de Taylor Steele -, lá estavam traços essenciais da sua personalidade. Sifu não só assume riscos com naturalidade como se dedica com vontade ao que o interessa.
No mês passado Carol Bastides estava indo para a primeira etapa de QS da sua vida."Na brincadeira", ela disse.Mas parece que Carol não sabe brincar. Saiu de lá com o segundo lugar, deixando pelo caminho veteranas como a multicampeã Silvana Lima e habitués do pódio como Laura Raupp, atual campeã sul-americana do QS. O resultado surpreendeu não só quem viu, mas ela própria, que admite a competitividade como um traço inerente à sua personalidade.Aos 13 anos, além do vice em sua estreia no QS, Carol é quatro vezes campeã brasileira e oito vezes campeã paulista nas categorias de base e faz parte da atual seleção brasileira do ISA Junior, circuito mundial amador realizado pela International Surfing Association. Um belo início de carreira para quem só resolveu aprender a surfar para não ficar atrás em relação à irmã mais velha que, diga-se de passagem, manda bem demais nos esportes, mas se diverte mesmo longe de qualquer competição.Quer conhecer melhor a Carol? Dá o play aqui para ouvir a conversa que só não foi mais divertida porque não tinha chocolate na mesa.
A mente e a fala de Felipe Foguinho funcionam de forma tão ágil e habilidosa quanto seus pés em cima do skate. Durante o REMA Saquarema Surf Festival, Carol Bridi e Rapha Tognini conversaram com o skatista no primeiro episódio diário dessa semana especial do Surf de Mesa.Em cima da mesa, uma passagem rápida pelo início no surf que levou Foguinho para o skate e toda a vida que ele construiu a partir disso com base em uma personalidade bem definida em relação ao que significa sua expressão no mundo. Felipe Caltabiano usa tudo que pode para expressar sua mensagem - da voz aos pés, do core ao mainstream, dos filmes ao lifestyle, da cultura de rua à moda de alta costura. Entende que a rua tanto educa quem circula por ela quanto inspira quem deseja o espírito de transformação e liberdade que vem do asfalto. Dá o play aqui para ouvir essa conversa sobre a cultura do skate e do surf.
Nesta edição do Surf de Mesa, Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini conversam, ainda no ambiente do Floripa Film Fest, com dois Brunos que entraram na cena do audiovisual pelo surf e se viram forçados a encontrar novas formas de se expressar e sobreviver no meio. Um, inclusive, influenciado pelo outro lááá no começo de tudo. Bruno Bez e Bruno Tessari falam sobre a relação entre si, a relação de cada um com os filmes de surf, o audiovisual e os caminhos que trilharam nas duas últimas décadas, enquanto o cenário se transformava.Poderíamos dizer que está imperdível, mas seríamos suspeitos. Mesmo assim, estamos dizendo. Pra não perder esse papo, dá o play aqui para ouvir
Que somos todos viciados em telas, nem se discute. Mas existe uma energia diferente no encontro de pessoas para assistir a filmes de surf em uma grande tela ao ar livre. Que amamos o ato coletivo de ver histórias refletidas em reproduções sobre superfícies verticais, também não é novidade desde o mito da caverna. Mas o que talvez nem Platão poderia imaginar, é que a ilusão contada pelas sombras na parede um dia seria não só desejada, como festejada pela descompressão da realidade e pelo prazer que é capaz de proporcionar.No último fim de semana, de 20 a 22 de março, uma grande galera se reuniu em frente ao telão do Floripa Film Fest em sua 2ª edição, provando que o surf, apesar de individual, também é um prazer compartilhado. Para falar sobre a barra que é seguir sonhos de fomento à cultura do surf através dos filmes, neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini conversaram com Bruno Zanin e Duda Saracura, a dupla por trás do festival.Das emoções às dificuldades do processo, o sentido disso tudo foi posto sobre a mesa. Mesa que, por sinal, desta vez estava localizada em meio às árvores logo atrás do telão em pleno festival. Com direito a macaquinhos pulando de galho em galho e olhos marejados, este é um episódio tão divertido quanto emocionante. E se eu fosse você, não pensaria duas vezes antes de dar o play aqui no tocador!
Parece contraditório, mas agressividade no surf não é algo intrinsecamente negativo.Calma! Contenha a vontade de sair no tapa com a gente depois de ler isso, que não é o que parece. Critério de julgamento nas competições, linha de surf, estilo e comportamento do crowd foram alguns dos assuntos que disputaram espaço no papo. Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini mantiveram a fofura de sempre para conversar sobre os múltiplos significados que a agressividade carrega dentro do mundinho surfístico.Assim como aquele mar com meio metro mexido que não promete nada mas surpreende positivamente, a conversa sobre agressividade no surf foi totalmente da paz e bem-humorada. E se você não gostar, problema seu! Vem falar na cara! Brincadeirinhaaa!Dá o play e vem com a gente para entender melhor.
Se Charles Darwin fosse nosso contemporâneo e a teoria da evolução fosse proposta nos dias de hoje, sua percepção provavelmente encontraria reforço nos esportes de ação praticados em ambientes naturais. Na seleção natural, um dos principais conceitos de sua teoria, o pesquisador propõe que organismos mais adaptados ao ambiente têm mais chances de sobreviver. E foi a partir dessa premissa que um grupo de surfistas partiu para uma espécie de competição misturada com surf trip na Micronésia na estreia do Natural Selection Tour.Foi o que bastou para que Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini transformassem a seleção natural em um assunto a explorar mais a fundo nesse episódio do Surf de Mesa. Longe de manter o tema preso ao ambiente da competição esportiva, nosso trio de vozes viajou longe no lúdico para entender como os serus surfísticos têm se adaptado e reproduzido através dos tempos.Se você quer se sentir suficientemente adaptado ao ambiente para sobreviver nesse inóspito meio, trate de dar o play aqui e participe dessa conversa!
Tal qual um Marcelo Rubens Paiva, uma Fernanda Torres ou, por que não, um Kelly Slater, Junior Faria queria que o título desse episódio fosse Ainda Estou Aqui. Sim!Atendendo a pedidos daqueles que ansiavam pelo retorno ao formato original e também aos pedidos não feitos por aqueles que nem sabiam que precisavam disso, o Surf de Mesa voltou a ser um trio. Nesse episódio, Caro Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini falam sobre a volta do seu terceiro elemento, as voltas no surf e as voltas que a vida dá. Também entram no papo algumas coisas que já se foram no surf e muita gente não percebeu e o que foi feito, por aqui e pelo mundinho do surf, nesses dois anos em que Junior esteve longe dos microfones.O surf é um eterno vai e volta e como esse podcast é um álbum de retratos fiel dessa disfuncional família que é o nosso esporte, estamos todos aqui, ainda, novamente, outra vez, de novo elocubrando sobre tudo que se relaciona com o ato de deslizar nas ondas.Se é isso que também te faz sentir bem, então deslize o dedo no play e seja bem-vindo de volta à nossa mesa de surf.
Vocês sabem que a Flamboiar sempre enxergou o surf como uma lente de aumento para entender os mais diversos fenômenos da sociedade. Dessa vez não poderia ser diferente. Muito tem se falado em não monogamia, então lá fomos nós, Rapha Tognini e Carol Bridi, colocar o relacionamento à prova para entender que rolê é esse.Em mais um episódio itinerante, colamos com o Surf de Mesa em Ubatuba para encontrar uma galera mais interessada em performar diversão ao vivo do que em surf tapes estrelados ou vídeo análises sofríveis. Um final de semana inteiro de gente disposta a dividir sua prancha com quem quer que fosse e experimentar outres tables para deslizar nas ondas em busca de nada mais senão a expressão de seus desejos e necessidades surfísticos de forma autêntica e sem machucar ninguém.Estamos falando do workshop do Caio Teixeira, que depois de algum tempo em estado dormente, voltou rebatizado como Laboratório de Tocos, acompanhado do aleatório slogan "um workshop diferenciado". Na prática, ninguém pôde reclamar de propaganda enganosa. O evento entregou exatamente o que o slogan prometeu.A proposta de reunir, além do próprio Caio, outros quatro shapers - Neco Carbone, Ogro, Matheus Maze e Frederico Antunes da Pluma, poderia cair facilmente em papos incompreensivelmente técnicos e testes focados na pressão pela evolução da performance. Mas o que rolou entre criadores, criaturas (59 pranchas ao todo) e a galera que veio pra testar as pranchas mais diferentonas dessa seleção de shapers boa praça foi uma catarse coletiva que levou a conversas tão profundas e filosóficas quanto divertidas e engraçadas, com direito a plot twist de enredos dramáticos para comédias pastelão.Um pouco de tudo isso está registrado nesse episódio de podcast alto astral que você ouve d
Edilson Assunção, o Alemão de Maresias, dispensa apresentações. Mas daquilo tudo que a gente sabe na superfície - um surfista casca grossa que se tornou referência no resgate aquático em situações extremas e no universo do big surf, há um oceano inteiro a explorar quando a conversa rompe a linha d'água para atingir águas mais profundas. E o oceano de Edilson, que gravou este episódio inteiro segurando a fome que estava depois de uma manhã inteira no mar, expande para possibilidades muito além do surf.Alemão é, antes de surfista, um homem do mar. Foi assim que Edilson aprendeu a ser quem é. Alemão, o Edilson, não se tornou referência nas situações de risco no ambiente mais imprevisível para a vida humana por acaso. O menino cresceu à beira-mar lidando com toda sorte de desafio na vida, mar adentro e mar afora.Por isso, neste episódio do Surf de Mesa, conversamos, antes de tudo, com Edilson. O homem que conhece, como poucos, os movimentos mais bruscos do mar e seus caminhos possíveis. Conversamos sobre como, na medida em que o surf se populariza, essa relação de conhecimento sobre o mar pode ficar enfraquecida se não for valorizada, incentivada e conscientizada como a pedra fundamental, a base de segurança a todo e qualquer tipo de surfista.A conversa, é claro, não ficou por aí. Ouvir histórias de homens do mar é mais um dos grandes prazeres que o mar nos proporciona quando não estamos nele.
Sobre o localismo, entendo a tentativa de explicar o ponte de vista de vcs, muita coisa faz sentido, a questão da noção de comunidade, etc. Mas na prática oq se percebe no dia a dia é uma pessoa que se sente mais merecedora querendo obter benefícios sobre a outra. No caso do surf é ter a prioridade em todas as ondas, se lixando p o outro que não é local. Realmente um reflexo da sociedade brasileira.