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Ponto Final

Ponto Final
Author: zerozero
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© 2025 zerozero
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Este é o ponto final. Aqui vamos dar espaço ao adeus, vamos pendurar as chuteiras e vasculhar no álbum das recordações de jogadores que marcaram gerações, mas saíram sem que a maioria das pessoas soubessem. Não há parágrafo, sem antes haver um ponto final.
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O nosso convidado deixou de jogar na Distrital do Porto, já depois dos 40 anos. No palmarés guarda medalhas de cinco títulos conquistados em dois países diferentes. Brilhou nas seleções jovens e na formação conquistou dois títulos nacionais. Jogou competições europeias e ganhou uma prova internacional por Portugal. Começou a extremo, mas desceu no terreno. A pergunta antes do Ponto Final: Manuel José.
O nosso convidado terminou a carreira aos 42 anos. Não nasceu em Portugal, mas tem a nacionalidade portuguesa. Conquistou títulos importantes em dois países, mas jogou em três. Mais de 500 jogos na carreira e sempre com grandes missões, talvez as mais difíceis. Rafael Bracali.
O nosso convidado deixou de jogar no final desta temporada, com 35 anos. Natural de Vila Nova de Gaia, este médio ganhou o estatuto de deus na terra dos deuses. Ganhou títulos em dois países, os dois em que jogou futebol profissional. Representou sete clubes. Uma carreira de bravura, duelos e muita intensidade. André Simões.
O nosso convidado foi um dos mais promissores defesas da sua geração. Formado por um grande, foi noutro que se tornou referência. No palmarés quatro títulos nacionais conquistados em Portugal e seis no estrangeiro. A somar a tudo isso um título por Portugal. Um jogador com cabeça para o golo. Tonel.
O nosso convidado deixou de jogar em 2019 na 1ª Liga, local onde passou grande parte da carreira. De uma região com nomes fortes do futebol português, vestiu a camisola de Portugal, mas apenas na formação. Foi ao estrangeiro em três ocasiões, tem no seu palmarés a conquista de duas provas nacionais e viveu momentos marcantes em dois dos grandes do futebol português. A pergunta antes do Ponto Final. Nuno André Coelho.
O nosso convidado deixou de jogar no final da temporada 2023/24, na distrital. Um patrão alentejano que ganhou fama noutra região onde o futebol de elite nem sempre tem a mesma força. Nunca jogou fora de Portugal, mas esteve treze épocas no patamar profissional. Teve mais de 300 jogos a titular, na carreira e tem um título profissional na sua carreira. Pica.
O nosso convidado não deixou terminar a época para terminar a carreira. Chegou a Portugal ainda com idade júnior e por cá ficou. Um virtuoso pelo lado direito, conquistou sete títulos nacionais, em dois países diferentes. Nunca jogou como profissional no seu país de nascimento, mas é internacional pela sua bandeira. Em Portugal vestiu camisolas de cinco clubes diferentes e jogou futebol em três continentes. Mario Rondón.
O nosso convidado deixou de jogar aos 39 anos, depois de 20 temporadas no profissionalismo. Ganhou a alcunha de figura fantástica. Esteve presente em cinco fases finais de grandes competições de seleções, foi campeão em dois países diferentes e campeão português de formação em quase todos os escalões. A passagem pelas seleções jovens foi plena de sucesso, tendo vencido dois títulos internacionais. Ricardo Costa.
O nosso convidado deixou de jogar futebol no continente africano. Espalhou magia e muitos golos pelos clubes que representou. Marcou na liga por cinco clube diferentes, jogou em dois emblemas que já foram campeões nacionais e tem mais de 100 golos marcados na 1ª Liga e foi treinado por José Mourinho e Víctor Fernández. João Tomás.
O nosso convidado terminou a carreira com 37 anos, depois de ter jogado por 11 clubes diferentes em Portugal e ter experimentado jogar futebol em cinco países distintos. O virtuosismo do seu pé direito esteve perto de o levar para outros patamares, mas teve o destino mudado de um dia para o outro. Tem mais de 30 internacionalizações jovens, mas o único título que tem na carreira foi na distrital de Évora. Tiago Targino.
O nosso convidado terminou a carreira com um jogo internacional. Com mais de vinte anos sobre o relvado, chegou a estar em mais de cinco competições numa só época. Foi internacional mais de dez anos e esteve presente em várias finais europeias. Começou a carreira no século passado, com 16 anos, mas a formação tem mais tempo. Artur Soares Dias.
O nosso convidado sentiu o sucesso de vermelho, antes de viver a glória vestido de azul. Foi arma secreta num Europeu, jogou num meio campo de olhos fechados. Ainda desconhecido partilhou balneário com o também desconhecido Fernando Aguiar. Nunca foi chamado para um governo, mas sempre teve uma pasta. Excêntrico ou elegante? Costinha.
O nosso convidado deixou de jogar futebol em 2022, num país bem a norte. As mudanças de latitudes foram, de resto, uma constante na sua vida. Tão depressa estava no Sul, como no Norte. Foi campeão em dois países, festejou em Portugal por três clubes diferentes, celebrou uma conquistou europeia em solo português, mas grande parte da coroa internacional foi ganha de vermelho e branco. A pergunta antes do Ponto Final: Beto.
Este Ponto Final especial foi gravando durante o Thinking Football Summit, no Liga Portugal Experience, que decorreu no Super Bock Arena. O convidado deste episódio voou sobre os centrais, foi um dos maiores avançados de sempre do futebol português no jogo aéreo, ganhou títulos em dois clubes distintos e ainda surpreendeu toda a gente com um terceiro regresso a Portugal. Tem um título europeu no seu currículo e venerado sempre que pisa Istambul. Mário Jardel.
O nosso convidado deixou de jogar há mais de dez anos, quando ainda tinha 24 e uma carreira em progressão.
O pé esquerdo do nosso convidado chegou a ser comparado com o de Paulo Futre. Começou a ala, terminou a defesa, tem no palmarés quatro competições internacionais e apenas uma internacionalização por Portugal. Minhoto de gema, saltou diretamente da 3ª Divisão para a Primeira Liga para brilhar. César Peixoto
O nosso convidado deixou de jogar com 36 anos. Jogou 245 na Primeira Liga em cinco clubes diferentes. Pelo meio experimentou outras latitudes e outros futebóis. O seu apelido superou o nome original, tal como a sua originalidade tornou-se mais mediática que os golos que marcou dentro do campo. Um exemplo de irreverência, companheirismo e responsabilidade, dizem todos os que privaram com ele num balneário. Um palmarés recheado e uma infinidade de histórias. Ukra.
O nosso convidado tem apenas 37 anos e terminou a carreira com quase 500 jogos como profissional de futebol. Vestiu a camisola principal de Portugal por apenas uma vez, mas na formação foram quase 80. Levantou um troféu com a camisola das quinas e foi bicampeão português. Lá fora ganhou mais cinco troféus. Sempre pelas alas e a grande velocidade, com a bola colada ao pé e cruzamentos de assinatura, vestiu a camisola de 12 clubes, em cinco países diferentes. Hélder Barbosa
O nosso convidado terminou a carreira a jogar no terceiro escalão do futebol português, mas foi na primeira liga que fez mais jogos. Terminou em casa e nunca saiu de Portugal. Da sua baliza viviu jogos emblemáticos e uma celebrou uma conquista épica. Um campeão em toda a linha, dentro e fora do campo, mesmo quando o jogo da vida lhe colocou um enorme adversário pela frente.
O nosso convidado nasceu, praticamente com a bola nos pés. Filho de internacional angolano, também ele foi internacional pelos Palancas Negras, mesmo nunca tendo feito carreira por Angola. Ganhou títulos em Portugal e na Grécia, mas os golos de maior impacto apareceram no imenso mapa turco. Chamou à atenção na ilha da Madeira e pendurou as botas na 2ª Liga.