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Paracatu Rural - Jornal do agronegócio
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Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Author: Francys de Oliveira

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Bem vindo(a) ao Jornal do Agronegócio Paracatu Rural. Nele apresentamos notícias e informações técnicas para o público ligado ao campo, seja grande produtor, produtor familiar, profissionais do agro, ou até mesmo àqueles que gostam do assunto. Ainda difundimos a importância do agronegócio para todo o Brasil, bem como ações de manejo ambiental consciente.
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O mercado das carnes brasileiras vive um momento de forte aquecimento, com alta nas exportações e valorização dos preços, especialmente no setor bovino. O boi gordo já supera R$310 em São Paulo, com projeções acima de R$330 para o fim do ano, impulsionado por maior demanda no varejo e embarques acelerados. As exportações totais de carne bovina, suína e de frango já somam mais de US$1,4 bilhão em outubro, com recordes acumulados nos três segmentos. Vlamir Brandalizze explica que a oferta global restrita e a demanda crescente sustentam o bom desempenho das proteínas brasileiras no mercado internacional.
Apesar de registrar exportação recorde em 2024, o mercado do feijão entra em outubro em ritmo fraco, com baixa demanda e queda nos preços. A Conab projeta uma produção total de 3,45 milhões de toneladas para a nova safra, abaixo das 3,75 milhões do ciclo anterior, enquanto o consumo nacional segue estável, em 2,8 milhões. No varejo, o giro fraco e o atraso nas reposições pressionam os preços: o feijão carioca recuou para a faixa de R$190 a R$260, e o preto caiu para R$130 a R$150. Vlamir Brandalizze explica que, mesmo com oferta limitada e boas condições nas lavouras, o mercado enfrenta uma semana de baixa liquidez e queda de braço entre produtores e empacotadores.
O mercado do arroz segue calmo, com pouca movimentação e excesso de oferta. Indústrias evitam novas compras, enquanto produtores ainda retêm cerca de 50% da safra na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Os preços variam entre R$53 e R$56, pressionados pela concorrência no varejo. O plantio avança e já chega a 30% no Rio Grande do Sul. A Conab projeta queda na produção, de 12,7 para 11,5 milhões de toneladas. Vlamir Brandalizze ressalta que o volume ainda é suficiente para atender a demanda nacional.
O mercado do trigo segue pressionado pela ampla oferta do Leste Europeu e pela desvalorização das moedas da Rússia e Ucrânia, que mantém os preços internacionais em queda. Em Chicago, o trigo dezembro perdeu o suporte dos US$5, refletindo o excesso de oferta e a ausência de novidades geopolíticas relevantes. No Brasil, a colheita avança com qualidade no Paraná e começa a ganhar ritmo no Rio Grande do Sul, após semanas de chuvas. A safra nacional deve atingir cerca de 7,5 milhões de toneladas, frente a um consumo estimado entre 12 e 13 milhões. Vlamir Brandalizze destaca que apesar do bom desempenho nas lavouras, o mercado interno permanece estável, com preços entre R$1.250 e R$1.350 por tonelada.
De acordo com a CONAB, a safra de milho 2025/26 deve ficar em 138,6 milhões de toneladas, levemente abaixo da anterior. A exportação deve crescer para 46,5 milhões de toneladas, puxada pela demanda crescente de milho para etanol. A comercialização avança, com cerca de 70 milhões de toneladas da safrinha já negociadas. O plantio no Sul do país está adiantado, com destaque para o Paraná, que já atingiu 90% da área. Vlamir Brandalizze explica que a demanda interna também se aquece, impulsionada pelos setores de ração e biocombustíveis.
Apesar da calmaria aparente nos mercados, a tensão comercial entre Estados Unidos e China segue impactando o setor agrícola mundial. A retomada das negociações sobre a compra de soja americana pelos chineses e a disputa por terras raras aquecem o cenário internacional. O mercado de Chicago permanece estável, refletindo a ausência de compras da China há mais de cinco meses. No Brasil, a CONAB projeta safra recorde de soja para 2025/26, com aumento de área plantada e exportações em alta, apesar do ritmo de negociações estar abaixo da média histórica. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca que o plantio avança, puxado por estados como Paraná e Mato Grosso, favorecido pela regularização das chuvas.
Apesar das recentes oscilações na Bolsa e de uma queda no consumo doméstico de café, especialmente em cafeterias, os preços no mercado físico permanecem sustentados, com o café cereja descascado negociado até R$ 2.500 no Cerrado Mineiro. A retração da demanda está ligada ao aumento de preços e à insatisfação com o atendimento em pontos de venda, conforme aponta pesquisa do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). No campo, os fundamentos continuam altistas: há escassez de chuvas até meados de outubro e redução nos estoques certificados, enquanto novas frentes frias podem aliviar parte do estresse hídrico nas principais regiões produtoras. O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto destaca que a incerteza climática e os altos custos mantêm o produtor atento e o mercado físico valorizado.
O mercado futuro do café registrou forte volatilidade ao longo da semana, com oscilações de até 3.000 pontos na ICE Futures em Nova York, em meio à expectativa de um possível acordo entre Brasil e Estados Unidos para retirada de tarifas sobre o produto. O contrato dezembro chegou a operar acima dos 418 centavos de dólar por libra-peso, mas fecha a semana ao redor de 393,8 cents, pressionado por mudanças nas previsões climáticas e especulações sobre o encontro entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Antony Blinken. O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto destaca o alerta feito por analistas. Segundo eles, caso as tarifas sejam retiradas, os fundos poderão realizar lucros, empurrando os preços para níveis mais baixos, possivelmente abaixo dos 380 centavos.
O ano de 2026 vai se projetando com um cenário de ajuste para o mercado pecuário. O número de animais será reduzido e, os preços, por consequência, serão maiores. Em meio a esse contexto, a pergunta que fica é a seguinte: o descarte de fêmeas será menor que o normal? Quem responde é José Luiz Vasconcellos, médico veterinário e professor do Departamento de Produção Animal da Unesp, conhecido como professor Zequinha, em entrevista à Larissa Mouro, assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Você sabe o que é a estação de monta? Trata-se do período programado em que as fêmeas de um rebanho são expostas ao acasalamento natural ou inseminação artificial, com o objetivo de concentrar os nascimentos em uma época específica do ano. Essa prática facilita o manejo do rebanho, permitindo que as operações de desmame, vacinação e vermifugação sejam agrupadas e realizadas de forma mais eficiente. Em meio a um contexto programado de escassez de animais para 2026, calcular o período de monta é fundamental. E para trazer mais dicas a você produtor que nos acompanha, vamos conferir um bate papo da assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Larissa Mouro, com José Luiz Vasconcelos, médico veterinário e professor do Departamento de Produção Animal da Unesp. 
A comissão mista que analisa a medida provisória que limita o repasse dos custos do setor elétrico ao consumidor (MP 1.304/2025) ouviu, no dia 14 de outubro, as primeiras sugestões de representantes do setor em audiência pública. Na ocasião, o presidente da ABRACE Energia, Paulo Pedrosa, criticou o texto da MP por repassar a maior parte dos custos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) aos consumidores de maior consumo de energia.
A primeira estimativa da safra de grãos 2025/26, divulgada pela Conab, projeta crescimento da produção de grãos no Brasil. O total deve atingir 354,7 milhões de toneladas, um aumento de 0,8% em relação à safra anterior. A área plantada também deve crescer 3,3%, ultrapassando 84 milhões de hectares. Os dados foram divulgados no 1º Levantamento da nova safra, na terça-feira (14).Acompanhe na reportagem de Flávia Agnello.
Durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi discutida a necessidade de flexibilizar e desburocratizar as normas para eventos de pássaros no estado. A principal demanda apresentada foi a dispensa da Guia de Transporte Animal (GTA) para esses eventos. O deputado Professor Wendel Mesquita defendeu que já existem mecanismos de controle e rastreabilidade, como o SisPass (Ibama) e o mapa de evento da Feomg, que tornam a exigência da GTA desnecessária. A reunião contou com a participação de criadores, entidades do setor, veterinários e representantes dos governos estadual e federal. Acompanhe a reportagem de Luiz Filipe Balona.
O preço do leite spot na primeira quinzena de outubro fechou com média nacional de R$2,28, após recuo de R$0,11 no período, segundo dados do MilkPoint Mercado. No leilão de número 389 da plataforma GDT, realizado em 07 de outubro, o preço médio dos produtos negociados ficou em US$3.921 por tonelada. Sobre o desempenho das principais categorias, Rafael Mendonça tem mais detalhes direto da redação.
Com oferta restrita e alta demanda por animais de genética superior, o mercado pecuário brasileiro atravessa uma fase de valorização significativa, especialmente para bezerros e garrotes de qualidade. A retenção de fêmeas e a escassez de animais prontos para engorda reforçam a tendência de alta, em um ciclo que promete preços firmes nos próximos anos. Mesmo diante dos custos elevados de produção, a expectativa do setor é de um cenário promissor para a pecuária nacional. Esses são os principais tópicos do comentário do leiloeiro Moacir Naves.
Com demanda externa firme e recuperação dos embarques, especialmente após a crise da gripe aviária, o setor de carnes brasileiro iniciou outubro com forte desempenho nas exportações. A carne bovina lidera o movimento, impulsionada por preços em alta e mercado internacional aquecido. A carne de frango retoma o ritmo normal, enquanto a suína mantém trajetória de crescimento. Vlamir Brandalizze avalia os números envolvendo as exportações de proteínas nas duas primeiras semanas de outubro.
Com a colheita encerrada, o mercado do feijão entra na fase de reposição do varejo e começa a registrar sinais de retomada na demanda. O feijão carioca nobre tem cotações variando entre R$225 e R$270 a saca, com produtores segurando vendas abaixo de R$260. O feijão preto, por sua vez, estabilizou entre R$140 e R$170, após semanas de queda. A expectativa é de aumento nas reposições nos próximos dias, com possível reajuste nos preços ao consumidor, que podem subir para a faixa de R$4 a R$6 o quilo nos supermercados. Acompanhe o comentário de Vlamir Brandalizze sobre as movimentações no mercado do feijão.
Mesmo com o avanço do plantio no Rio Grande do Sul, que já ultrapassa 20% da área e pode chegar a 30% até o dia 17 de outubro, o mercado do arroz segue enfraquecido, com poucos negócios. Os preços estão pressionados na fronteira gaúcha, variando entre R$48 e R$55 a saca. A indústria opera com estoques e evita novas compras, enquanto o varejo registra ampla oferta e preços baixos, com arroz sendo vendido entre R$12 e R$25. Vlamir Brandalizze destaca que os produtores indicam possível redução de área cultivada na safra atual, mas muitos ainda veem poucas alternativas ao arroz, especialmente no sul do país.
O mercado global de trigo segue pressionado, com cotações em queda na bolsa de Chicago diante do excesso de oferta do Leste Europeu, especialmente da Rússia e Ucrânia, que antecipam exportações em meio à ameaça de novas sanções. No Brasil, o cenário reflete o movimento internacional, com importações em ritmo acelerado e já batendo recorde histórico no acumulado do ano, somando 5,44 milhões de toneladas, enquanto as exportações seguem praticamente paradas. Quem avalia o atual momento do trigo brasileiro é o consultor Vlamir Brandalizze.
Mesmo sob os efeitos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o mercado brasileiro de milho mantém forte desempenho nas exportações e devem superar o total do ano anterior nos próximos dias. Com demanda aquecida dos setores de ração, etanol e mercado externo, os preços nos portos se mantêm firmes entre R$65 e R$67, enquanto o plantio da safra de verão avança com ritmo positivo. Já o sorgo também ganha destaque, com aumento na procura por sementes para a próxima safrinha e maior demanda no mercado interno. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, avalia os últimos acontecimentos envolvendo o setor.
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Comments (4)

Emerson Ribeiro

mais um discurso liberal e conservador porém avido por estado mínimo e proteção capitalista com reserva de mercado. quer incentivos para exportar e proteção contra importações. e reclama e acusa estado de ser marxista. todo mundo da palpite com achismos sobre reforma tributária mas ninguém encomenda estudos aprofundados.

Jul 24th
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Emerson Ribeiro

mais um discurso liberal e conservador porém avido por estado mínimo e proteção capitalista com reserva de mercado. quer incentivos para exportar e proteção contra importador. e reclama e acusa estado de ser marxista. todo mundo da palpite com achismos sobre reforma tributária mas ninguém encomenda estudos aprofundados.

Jul 24th
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Emerson Ribeiro

Tem que investir em tecnologia de comunicação. Telefonema aprosoja está uma merda. Da pra usar como adubo. kkk o liberalismo do Agro é uma piada. tudo vai chorar com pires na mão para governo federal ou estadual. Só uma coisa prestou o conceito de fundar uma trade nacional com expertise global.

Jul 24th
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Emerson Ribeiro

Aprosoja é um instrumento da direita que só serve pra tentar sabotar o governo federal de esquerda que é humanitário e progressista. O quanto o agronegócio realmente contribui para o bolo tributário? quanto o agronegócio gera de empregos formais em termos % dos empregos totais no país? Paracatu Rural se vendeu pra Direita? Abordar religiosidade também e outra forma de aderir ao discurso fascista: Deus, pátria familia. Ruralistas querem redução do estado porém com reforço da proteção, financiamento e investimento, fomento, tecnologia para o produtor.

Jul 24th
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