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A História repete-se
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A História repete-se

Author: Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho

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Um diálogo descontraído em torno da História, dos seus maiores personagens e acontecimentos. 'A História repete-se' não é uma aula, mas quer suscitar curiosidade pelo passado e construir pontes com o presente. Todas as semanas Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho partem de um ponto que pode levar a muitos outros... São assim as boas conversas.

165 Episodes
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a longa e rica História comum de Portucale e Galiza, desde os tempos em que integraram a província da Galécia, na Hispânia romana, até ao século XII, quando Portucale se expandiu para sul e evoluiu para o reino de Portugal, e a Galiza foi definitivamente integrada na coroa de Leão, depois na de Castela, e por fim na Espanha. O que une e o que divide estes territórios, ligados e separados pelo rio Minho? Qual a sua História comum? Que acasos e que factos deliberados contribuíram para que evoluíssem a partir do século XII em unidades políticas distintas?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram Ana Leal de Faria, Professora jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para conversar sobre o longo e complexo processo diplomático iniciado após o 1.º de dezembro de 1640 e que culminou, em 1668, com o reconhecimento por Espanha da dinastia de Bragança e da independência de Portugal. Qual a estratégia da nova dinastia de Bragança para conseguir o seu reconhecimento pelas potências? Quem foram os seus aliados preferenciais e como foi que evoluiu a sua política de alianças? De que forma a política europeia da altura influiu na situação de Portugal? Por fim, quem foram os protagonistas diplomáticos desta época histórica?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre um episódio pouco conhecido da História de Portugal: quando, depois da deposição da rainha Isabel II de Bourbom, os nomes dos reis portugueses D. Fernando II e seu filho D.Luis I foram  referidos pela imprensa europeia como candidatos a ocupar o trono de Espanha. Qual o contexto destas candidaturas? E quem foram os seus principais apoiantes? Como foi que este episódio evoluiu e qual a reação destes reis de Portugal perante a hipótese?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram David Moreira, autor de “A mais breve História do Ultramar”, para conversar sobre este tema. Qual a História da relação de Portugal com o além Mar? Como foi que, em finais do século XIX, Portugal assegurou e estruturou as suas colónias em África? E em que moldes a Ditadura Nacional e depois o Estado Novo reescreveram esta História para criar  o “Império Colonial português”?  Por fim, como foi que o Estado Novo se adaptou ao contexto do pós II Guerra Mundial e até que ponto modificou a sua abordagem? E como foi que esta História acabou, já depois do 25 de Abril?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a dramática e singular História do Estado Livre do Congo, reconhecido na Conferência de Berlim, em 1885, como na prática território pertencente a título particular ao rei Leopoldo II, da Bélgica. Por que razão foi este território entregue a título pessoal a um soberano europeu? Como foi governado, que atrocidades foram cometidas, e por quem foram denunciadas? E como foi que o Estado Livre do Congo passou, em 1909, a ser uma colónia da Bélgica, com o nome de Congo belga?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram a escritora Maria João Lopo de Carvalho - autora de “O Estoril não caiu do Céu”, uma biografia romanceada de Fausto de Figueiredo - para conversar sobre esta personagem, o primeiro verdadeiro empresário turístico de Portugal e o “inventor” do Estoril como estância cosmopolita e moderna. Quem foi Fausto de Figueiredo, um homem que nasceu em Baraçal, Celorico da Beira, no ano de 1880, e que chegou a Lisboa para trabalhar como ajudante de farmácia? Como foi que se interessou pelo Estoril e qual o projecto turístico que tinha para esta localidade? Quais os obstáculos e sucessos até transformar o Estoril, na década de 1940, num destino de referência, que acolheu reis destronados, espiões, e celebridades?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram o jornalista Rui Cardoso, um estudioso da História Militar da época da II Guerra Mundial, para conversar sobre a guerra no Pacifico entre Estados Unidos e Japão, e sobre a capitulação dos nipónicos, assinada ao largo de Tóquio, no couraçado norte-americano “Missouri”, a 2 de setembro de 1945, passaram por estes dias 80 anos. Que motivos levaram o Japão a iniciar uma guerra contra os Estados Unidos? Quais as fases e como se desenvolveu este conflito? O que levou o presidente norte-americano Truman a decidir-se pelo lançamento de duas bombas atómicas sobre o Japão? Como acabou e quais as consequências desta guerra?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre o chamado “verão quente” de 1975 e sobre um dos seus principais protagonistas, o então primeiro ministro, general Vasco Gonçalves. Quais os principais acontecimentos políticos do verão de 1975? Quais as principais alianças e oposições  daquele tempo histórico? Qual o papel do presidente da República general Costa Gomes, de Otelo Saraiva de Carvalho, do MFA, do PCP, e do PS e seus aliados, na ascensão e queda de Vasco Gonçalves?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio especial de verão, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre os verões do passado e a evolução da moda de “ir a banhos”. Esta começou na segunda metade do século XIX, numa altura em que os banhos de mar eram receitados com fins terapêuticos. Em Portugal, a “temporada de banhos” tornou-se moda a partir da década de 1870, quando os reis D. Luís e D. Maria Pia começaram a frequentar a praia de Cascais, sendo seguidos pela Corte, pela chamada “boa sociedade” e, ainda, por pessoas “desconhecidas” mas endinheiradas, desejosas de “verem e serem vistas”. Então, a temporada de banhos começava no final do verão e estendia-se pelo mês de outubro. As pessoas iam vestidas para a praia, não se expunham ao sol e evitavam o calor. A praia era frequentada de manhã e, da parte da tarde, os “banhistas” entretinham-se com burricadas e piqueniques. A partir da década de 1960, a generalização da “ida a banhos” e a “descoberta” das praias do sul, genericamente mais quentes que as do norte, contribuíram para modificar os hábitos balneares dos portugueses.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, excepcionalmente sem Henrique Monteiro, Lourenço Pereira Coutinho convidou Nuno Gonçalo Monteiro, historiador e biógrafo do rei D.José, para conversar sobre esta enigmática personagem histórica. D. José nasceu em 1714 e subiu ao trono em 1750, com a idade de 36 anos. Enquanto foi príncipe do Brasil e herdeiro da Coroa, o seu pai, o rei D. João V, nunca lhe deu espaço para demonstrar a sua aptidão para a governação. Tendo deixado pouca correspondência, de D. José pouco mais se sabe de certo para além do seu gosto pela ópera e pela caça. O seu reinado, que decorreu entre 1750 e 1777, ficou marcado pelo controverso “consulado” do Marquês de Pombal. Qual foi o verdadeiro papel de D. José na política e polémicas do seu tempo? Será que o Marquês de Pombal foi um mero executor da vontade do Rei, ou será que este abandonou a governação nas mãos daquele?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre as chamadas “cruzadas”, que foram as oito expedições militares cristãs ocidentais à Terra Santa, que se prolongaram por mais de dois séculos, entre 1096 e 1270. No final do século XI, centenas de cavaleiros, sobretudo francos e flamengos, avançaram para o próximo oriente enquanto exclamavam “Deus Vult” (“Deus quer” em latim). Tal foi a resposta ao apelo do papa Urbano II e do imperador Bizantino Aleixo I. O objectivo inicial destes cruzados era tornar o caminho para Jerusalém, dominado a partir das fronteiras do império bizantino pelos turcos seljúcidas, seguro para as peregrinações cristãs. Contudo, este objectivo transformou-se rapidamente na vontade de conquista e ocupação do território. Em 1099, os cruzados conquistaram Jerusalém e já tinham fundado outros três estados feudais: Edessa, Trípoli e Antioquia. Este seria o princípio de um longo e intermitente conflito entre cristãos e muçulmanos pelo domínio de Jerusalém e de outros pontos estratégicos do próximo oriente, que só terminaria em finais do século XIII e com vantagem para os muçulmanos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste último episódio do podcast Camões: 500 anos de História e de Lenda, os investigadores José Miguel Martínez Torrejón e Gil Teixeira exploram os caminhos da transmissão manuscrita e impressa da obra de Camões. Como é que a sua poesia circula, é copiada, comentada, apropriada e também canonizada entre os séculos XVI e XVIII? A conversa, moderada por Luís Fardilha, sublinha como foi importante o papel das edições, das traduções e das leituras escolares na consolidação da figura de Camões como grande poeta nacional. O episódio foi gravado no auditório da Biblioteca Nacional de Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram António Barreto, sociólogo e professor universitário, para conversar sobre a Lei da Reforma Agrária, decretada em pleno PREC pelo IV governo provisório, liderado pelo coronel Vasco Gonçalves, e promulgada a 29 de julho de 1975, passam por estes dias 50 anos. Esta lei inspirou-se na teoria e prática marxista e foi responsável por uma mudança radical da estrutura de propriedade na chamada “zona de intervenção da reforma agrária”. Assim, passou à História como um dos momentos capitais do “Verão quente” de 1975. Cerca de dois anos mais tarde, António Barreto foi, enquanto ministro da Agricultura e Pescas do I governo constitucional, liderado por Mário Soares, responsável pela lei 77/77, mais conhecida por “lei Barreto”, que deu inicio à reversão do processo de reforma agrária iniciado em 1975, em pleno período revolucionário.See omnystudio.com/listener for privacy information.
“Que cartas escreveu Camões?” - é a partir desta pergunta que os investigadores Gil Teixeira e Filipe Saavedra exploram o universo epistolar camoniano, e debatem a autoria, assim como o valor literário, das cartas atribuídas ao poeta. A sessão, moderada por Luís Fagundes Duarte, desafia-nos a pensar o lugar das cartas na obra de Camões e na construção da sua imagem pública e literária.  Estas cartas revelam um Camões multifacetado, entre o humor e o desengano, entre o homem e o mito. O episódio foi gravado no auditório da Biblioteca Nacional de Portugal no dia 21 de maio de 2025.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram Paulo Mendes Pinto, professor universitário e especialista em História das religiões, para conversar sobre a longa e complexa História do islamismo. Quem foi Maomé e como lhe foram reveladas “as palavras de Deus”? Porque se dividiram os muçulmanos em sunitas e xiitas? Qual a relação histórica do islamismo com as outras religiões monoteístas, o judaísmo e o  cristianismo?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como é que lemos Camões hoje? É com esta pergunta que começa o debate entre os investigadores Filipa Araújo e Hélio Alves, num episódio sobre velhas e novas perspetivas dos estudos camonianos. Camões é mesmo assim tão único ou ao longo do tempo fomos esquecendo outros grandes nomes da literatura? A conversa, moderada por Isabel Almeida, percorre temas como a necessidade de contextualizar o poeta no seu tempo, em diálogo com outros autores do século XVI. O episódio foi gravado no auditório da Biblioteca Nacional de Portugal. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram a escritora e jornalista Isabel Stilwell, autora de “Estefânia, A rainha virgem”, para conversar sobre a curta vida desta rainha de Portugal. Nascida em Sigmarinen, Alemanha, em 1837, Estefânia era filha do príncipe Carlos António de Hohenzolern Sigmarinen e de sua mulher, Josefina Frederica de Baden. De perfil austero e personalidade sensível, Estefânia chegou a Portugal em maio de 1858 para casar-se com o Rei D. Pedro V. A jovem rainha, que dedicou especial atenção a obras de assistência aos desfavorecidos, teve dificuldade em adaptar-se a Portugal, ao seu clima, à sua paisagem e à sociedade portuguesa. Em paralelo, viveu um amor ao que tudo indica apenas platónico com D. Pedro V, um rei austero, exigente e introspectivo. A rainha D. Estefânia morreu precocemente, a 17 de julho de 1859, em consequência de uma difteria. Tinha apenas 22 anos. A sua morte deixou D. Pedro V devastado e um sentimento de tristeza por todo o país. D. Estefânia foi, possivelmente, a ultima rainha verdadeiramente amada pelos portugueses.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste sexto debate, os investigadores Luís Sá Fardilha e Micaela Ramon exploram os caminhos da tradição manuscrita e impressa da poesia camoniana, revelando os desafios da fixação do cânone, da autenticidade dos textos e da organização editorial das edições quinhentistas. A conversa, moderada por Zulmira Santos, percorre temas como a circulação manuscrita da poesia no século XVI, os critérios para a atribuição de autoria e a importância dos cancioneiros na preservação e transmissão da obra. É possível reconhecer o estilo de escrita de Camões? Oiça aqui o debate gravado na Biblioteca Nacional de Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre o tempo em que os “holandeses” (como os habitantes das Províncias Unidas eram conhecidos) permaneceram no nordeste do Brasil, sobretudo em Pernambuco.  Em 1624, três anos depois do fim das tréguas entre as Províncias Unidas e Espanha, os holandeses tomaram a cidade de Salvador da Baía, então capital do Brasil português. Esta foi retomada no ano seguinte por uma armada vinda da Península Ibérica. No entanto, os holandeses não desistiram de concorrer com os portugueses pelo negócio do açúcar no Brasil e pelo comércio de escravos. Em 1630, os holandeses tomaram Olinda e Recife, em Pernambuco, onde fundaram a Nova Holanda.  Poucos anos depois, em 1636, a Companhia Holandesa das Indias Ocidentais nomeou João Mauricio de Nassau para governar este território. O seu governo (1637-1644) resultou no período áureo da Nova Holanda. Depois da sua partida, os portugueses (alguns já de segunda e terceira geração no Brasil), com escravos libertos e índios, conseguiram derrotar os holandeses (batalhas dos Guararapes de 1648 e 1649) e, por fim, reconquistar o Recife.  Foi o ponto final do Brasil holandês, sendo que, no Índico e na Ásia, os holandeses levaram a melhor sobre os portugueses na sua disputa pelo controlo das rotas comerciais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No quinto episódio do podcast 'Camões: 500 anos de História e de Lenda', gravado ao vivo na Biblioteca Nacional, a encenadora Silvina Pereira e o investigador José Camões debatem o teatro camoniano, frequentemente esquecido face à épica e à lírica. Moderado por Vanda Anastácio, o encontro destacou a atualidade das três peças atribuídas a Camões — “Filodemo”, “Os Anfitriões” e “El-Rei Seleuco” — e defende a sua relevância estética e dramatúrgica. Entre reflexões sobre amor, melancolia e crítica social, os intervenientes sublinham a urgência de recuperar este repertório para os palcos contemporâneos, desafiando preconceitos e promovendo uma dramaturgia nacional mais rica e vibrante.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Comments (8)

Pedro Pinto

podcast fraco. Comentam como se estivessem num café. O Henrique Monteiro come sílabas e é demasiado informal. O do observador "e o resto é História" é muito mais profissional e bem preparado.

Feb 24th
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Tony Alves

Episódio muito tendencioso. Mais vale evitar

Jan 2nd
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Francisco Sarmento

Cumprimento os autores do programa, que acho interessante. Estou satisfeito com o conteúdo mas não com a forma. Desagrada-me que usem "ca" em vez de "que a", "pa" em vez de "para", "tamãe" em vez de "também", "memo" em vez de "mesmo", "pá" em vez de "para" e similares. Estes são alguns dos maus exemplos que ouvi neste episódio.

Apr 7th
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Jorge Carvalho

Episódio especialmente interessante...bom trabalho aos intervenientes!

Feb 6th
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Tony Alves

Episódio a evitar!

Dec 20th
Reply (2)

Tony Alves

Será possível haver um episódio em que não estão constantemente a acabar as frases um do outro? Será possível deixarem um acabar um raciocínio sem o outro querer mostrar que é esperto e também sabe o que o outro vai dizer? Trouxeram uma convidada que mal teve oportunidade de falar. Vão ouvir o "falando de história" e aprendam a fazer um podcast sem estarem a falar um por cima do outro. Juro que tento gostar do vosso trabalho mas fds, que amadorismo.

Oct 25th
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