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A Minha Guerra
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A Minha Guerra

Author: Correio da Manhã

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Description

A série de podcast reúne testemunhos de soldados que participaram a partir de 1961 na Guerra Colonial, em Angola, Guiné e Moçambique, entre as centenas que foram publicados na revista de Domingo do Correio da Manhã desde 20 de janeiro de 2008. Em cada episódio, as memórias de um português que, na flor da idade, foi enviado para uma terra distante para matar e ver morrer. O conflito com as guerrilhas dos países africanos durou 13 anos e envolveu no esforço de guerra mais de 90 por cento da juventude masculina de então.
26 Episodes
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Esteve em Moçambique, enfrentou a guerra, a maldição das minas e viu morrer camaradas. Depois de abril de 1974, esteve cara a cara com os autores de uma emboscada em que podia ter perdido a vida. Texto de Marta Martins Silva, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Enfermeiro de guerra fez centenas de missões de resgate de soldados feridos, quase sempre debaixo de fogo. Ia frequentemente a Mueda dar apoio nas evacuações. Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Para poupar lágrimas, Manuel saiu para a guerra e despediu-se da mãe por carta. Acabou por fazer a comissão como enfermeiro na zona de Quibaxe, tentando salvar quem penava na guerra. Texto de Marta Martins Silva, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Era mecânico e foi substituir um camarada que morreu no rebentamento de uma mina. Da guerra que sofreu, Carlos Beja prefere lembrar que o seu pai contrariou o perigo e a proibição a civis para o ir visitar ao quartel. Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Foi o primeiro piloto a ser atingido por um míssil SAM – 7 Strela, arma fornecida pelos soviéticos ao PAIGC. Resgatado por Marcelino da Mata, o mítico comando guineense ao serviço do Exército português, o tenente Miguel Pessoa acabaria por ficar ao cuidado de uma enfermeira paraquedista, com quem acabou por casar. Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Foi com 10 anos de idade para Moçambique e seria ali, na então colónia portuguesa, que mais tarde enfrentaria a guerra com sangue-frio. Manuel pertencia às tropas especiais dos paraquedistas e viu a morte de perto. Texto de Marta Martins Silva, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Sapador de minas e armadilhas vivia com o credo na boca. José Vieira, o Braga, sobreviveu a um naufrágio onde morreu uma centena, e não sabia nadar. No regresso acabou por trazer consigo um estilhaço na cabeça. Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Tinha fugido para França, para escapar à guerra, mas voltou porque a mãe lhe pediu. Em Angola foi apontador de metralhadora, sempre com o coração nas mãos. Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
O serralheiro embarcou no Vera Cruz no dia em que Salazar morreu, mas a guerra em Angola e nos restantes territórios africanos ainda estava para durar e matar muita gente. Texto de Marta Martins Silva, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Fez o curso de operações especiais dos Rangers em Lamego e foi parar ao “quadradinho da morte” em Angola. No Cavungo, zona de infiltração do MPLA, viu a morte à sua frente. Texto de Marta Martins Silva, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Embarcou para a guerra sem medo e na zona do Niassa foi ferido com gravidade três vezes. E viu morrer muitos da sua idade. Pela bravura com que se bateu, António Nobre recebeu duas Cruzes de Guerra. Texto de Marta Martins Silva, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Até hoje não esquece o que lhe disseram à chegada: "Para a nossa amada pátria de Portugal vale mais um cobarde a combater do que um grande herói morto". Carlos Cabral haveria de se oferecer para arranjar os soldados que voltavam para as suas famílias fechados nas urnas. Texto de Marta Martins Silva, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Nasceu e cresceu em Angola, para onde a família foi para fugir à PIDE. Fernando esteve à frente dos homens que desarmavam minas. E, por isso, ficou marcado para vida.Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Em Cabo Delgado percebeu que a vida podia estar sempre por um fio. Arão era condutor e por isso, um dos primeiros a ser visado pelo inimigo. Na guerra percebeu o terrível poder das minas.Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Armadilhava os caminhos perto da Serra da Canda. Manuel Resende tinha 22 anos e a ousadia da juventude. Num dia de grande perigo atirou-se ao chão para abafar com o próprio corpo a explosão de uma mina. Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Só chegou à Guiné em janeiro de 1974, depois de um tenente ter recusado entrar na embarcação onde seguia a sua companhia. A guerra não terminou no dia da revolução em Portugal. Armando pôde ainda testemunhar a chacina das tropas africanas e de suas famílias. Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Sara G. Carrilho e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Tinha a especialidade de radiotelegrafista mas na guerra não há postos limpos. Em maio de 1973, em apenas dez dias, a companhia de Honório Canelas sofreu cinquenta ataques. Mas o dia que esquece foi aquele em que uma bala certeira atingiu no coração o alferes Sérgio.Texto de Marta Martins Silva, com narração de Sara G. Carrilho e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Foi como voluntário para a Força Aérea, para escapar ao combate em terra. Em Madina do Boé, na fronteira com a Guiné Conacri, Vitor Oliveira viu impotente a jangada das tropas virar e meia centena de homens afogar-se nas águas do rio, para festim dos crocodilos.Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Deixou a família de luto pelo irmão morto em combate na Guiné para enfrentar a guerra em Angola. Nunca poderá esquecer a emboscada do inimigo que ceifou a vida de quase uma vintena soldados como ele. Texto de Marta Martins Silva, com narração de Sara G. Carrilho e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
Chegou ao norte de Angola no início do conflito no Ultramar e integrou as três primeiras companhias que combateram a guerrilha responsável pela chacina dos colonos nas fazendas. A brutalidade da guerra acompanhou Narciso Guedes ao longo de toda a vida. Texto de Manuela Guerreiro, com narração de Rita F. Batista e coordenação de Catarina Cruz e Fernanda Cachão. Apoio à produção de Bruá
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