DiscoverA Política Como Ela É - Kennedy Alencar & Momento da Política - Merval Pereira & Linha Aberta - Carlos Alberto Sardenberg & O Comentário de Arnaldo Jabor - Arnaldo Jabor & Dia a Dia da Economia - Míriam Leitão & Economia de quarta - Monica de Bolle
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Direto de Brasília, a análise sobre os bastidores do poder. & Com a perspicácia de quem conhece os bastidores do poder, o comentarista analisa os fatos políticos mais relevantes do dia. & Análise das novidades dos cenários econômicos brasileiro e mundial. De segunda a sexta. & Comentários do cineasta e jornalista sobre política, economia, cultura e comportamento. & Análise diária dos principais fatos da economia com uma das mais importantes e influentes jornalistas do país. & Uma análise sobre os rumos da economia no país.
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Destinação de R$ 8,6 bilhões de fundo extinto para ações contra coronavírus foi negociado entre o Congresso e o próprio governo. Para Míriam Leitão, apesar das justificativas técnicas, decisão mostra uma estratégia clara do governo federal de pressionar os estados a reiniciar as atividades econômicas.
Carlos Alberto Sardenberg avalia que a expectativa no ambiente econômico era que o mundo se afundaria no primeiro trimestre, e tentaria se recuperar no segundo semestre, o que está ocorrendo. Mas, no Brasil, além da crise na saúde, há também a crise política causada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Para Merval Pereira, presidente tenta abalar estabilidade institucional ao apelar às Forças Armadas e comparecer a manifestações antidemocráticas. Merval avalia, ainda, que tese de intervenção militar constitucional é 'absurda'. Para ele, sociedade tem começado a se mover para impedir um avanço do autoritarismo. 'Apoio ao governo é minoritário', afirma.
Míriam Leitão comenta reação positiva das bolsas nesta terça-feira, enquanto o dólar apresenta forte queda no mundo todo. ‘O mercado sempre vai na frente. Está comemorando o que a gente não sentiu ainda, que é a recuperação da economia. Nos EUA, para se ter ideia, o índice Down Jones está 40% acima do que estava no pior momento, em março’. Ela pondera, no entanto, que muitos especialistas criticam a pressa com que as cidades no Brasil estão retomando suas atividades.
Na análise de Míriam Leitão, Bolsonaro tenta encontrar uma justificativa na Constituição para que as Forças Armadas promovam uma ruptura da ordem democrática. Ela considera, ainda, que procurador-geral da República, Augusto Aras, demonstra submissão ao presidente e 'compra teses bolsonaristas'.
Carlos Alberto Sardenberg destaca 'devastação' no PIB do primeiro trimestre de países como China e EUA, além da União Europeia. No Brasil, o impacto foi menor porque a pandemia só chegou aqui em março, mas a expectativa é de perdas maiores no segundo trimestre, destaca o comentarista. Enquanto isso, o dólar recua e as bolsas sobem porque, segundo ele, existe a 'sensação' de que o pior da crise já passou.
Sardenberg comenta os números de maio, divulgados pela Fenabrav, sobre a venda de veículos. 'De maio para abril, os índices foram melhores, mesmo porque não poderiam ser ainda piores que abril. As concessionárias estão fechadas. Mas houve um dado interessante: aumento nas vendas de usados'. No entanto, o comentarista ressalva que isso mostra que muitas famílias estão se desfazendo dos seus carros para fazer algum caixa.
A partir da cena em que o presidente da República monta em um cavalo da PM durante protesto em Brasília, Míriam Leitão avalia a relação de Bolsonaro com a corporação. 'A PM foi muito beneficiada na reforma da Previdência. A maior vantagem conquistada foi a paridade e a integralidade. Isso causa um custo enorme e acabou aumentando, vamos dizer, a lealdade deles ao presidente'.
Merval comenta a participação de torcidas organizadas em protestos. Ele avalia que, por ser um fenômeno novo, tem que ser melhor compreendido. Merval afirma destaca que, geralmente, as torcidas são muito violentas, perigosas e até usadas por governos autoritários. 'É saudável, mas houve embates. Não pode é acabar em confronto'. Analista destaca os manifestos de juristas, promotores, intelectuais e advogados, no final de semana, todos defendendo a democracia. 'Mesmo no meio de uma pandemia, a gente vê que o sentimento geral é o mesmo'.
Míriam Leitão afirma que a queda industrial em abril pode ser de 45% e ressalta que a queda vai abrir espaço para velhos pedidos do setor. Ela afirma que o Brasil deve apostar na exportação para tentar equilibrar a economia após a pandemia e que o preço do dólar já vai ser um grande incentivo.
Banco Central planeja mudar texto e liberar demissão de até 50% dos funcionários em programa que financia parte da folha de pagamento. Para Carlos Alberto Sardenberg, em um contexto de muitas incertezas sobre a recuperação econômica, empresas temem não ter condições de manter todos os funcionários.
Sardenberg comenta sobre a decisão que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou de eliminar as vantagens comerciais concedidas a Hong Kong. A medida foi uma forma de retaliação à China.
Merval Pereira comenta que pressões da sociedade e do próprio Ministério Público podem influenciar o PGR, Augusto Aras, para que ele tome decisões 'equilibradas'. O comentarista avalia, ainda, que inquérito sobre fake news pode causar grandes problemas para Bolsonaro. 'São muitas evidências, é impossível fechar os olhos para o que está sendo descoberto', afirma.
Míriam Leitão comenta a conversa que teve com o historiador José Murilo de Caravalho sobre as impressões dele em relação ao atual momento da política. Em pauta, os reais riscos para a democracia com o governo Bolsonaro. 'Ele achava que a democracia não corria riscos. Agora ele acredita que ela corre risco sim, por vários fatores'. Entre eles, estariam o comportamento do presidente e a união com as Forças Armadas. 'O historiador disse que, no começo, ninguém achava que este seria um governo militar. O problema é que, aos poucos, os militares deixaram, por atos, palavras ou pelo silêncio passar essa ideia de que as Forças Armadas estão com ele (Bolsonaro)'.
Diante da pandemia do coronavírus, ideal é que as manifestações não ocorram - nem de um lado, nem de outro. Mas, protestos a favor da democracia revelam que há uma oposição forte ao governo atual. Para Míriam Leitão, momento é de tensão e Forças Armadas precisam se mostrar independentes do bolsonarismo.
Míriam Leitão destaca que apenas o agronegócio deve ter resultado positivo. Ela acredita que a economia deve se recuperar um pouco no 3º trimestre, mas o ano deve fechar com a queda nunca vista antes. A economia encolheu 1,5% no 1º trimestre deste ano na comparação com os três últimos meses de 2019.
Merval Pereira destaca que na democracia se pode discordar de decisões jurídicas, mas é preciso recorrer dentro das normas. Merval analisa os pedidos do presidente, ministros e do procurador-geral sobre habeas corpus de Weintraub, suspensão do inquérito das fake news e das manifestações.
Para Míriam Leitão, ele se comporta mais como um advogado-geral da União do que como um procurador, e isso é um problema para a democracia, porque cada um tem de cumprir um papel diferente. A comentarista destaca que Bolsonaro reforça o pacto que levou Aras ao cargo ao dizer que pode indicar o procurador para vaga no Supremo, algo que 'ele sempre sonhou'.
Para Carlos Alberto Sardenberg, quedas na economia brasileira função da pandemia de coronavírus devem se prolongar para além do primeiro trimestre desse ano, já que país ainda 'está longe' de controlar a doença. Ele acrescenta que, nesse momento, crise política também agrava o cenário.
Sardenberg lembra que Bolsonaro pode não concordar com o Supremo Tribunal Federal, mas tem que respeitar as determinações da Justiça. O presidente incitou sua militância, que faz as redes sociais fervilharem com pedidos de deposição do STF. Números do desemprego no país também são assunto do comentarista hoje.
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