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Agora, agora e mais agora
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Agora, agora e mais agora

Author: Público

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Agora, agora e mais agora é um podcast de histórias da história para tempos de quarentena. Baseado num livro em progresso com o mesmo título, de Rui Tavares, Agora, agora e mais agora percorrerá mil anos de história europeia e global tendo por objetivo atualizar os dilemas das pessoas do passado e colocar em perspectiva histórica os dilemas das pessoas do presente.
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2020-03-2101:212

Com Rui Tavares, no PÚBLICO. Brevemente.Conheça outros programas em www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Agora, agora e mais agora é um podcast de histórias da história para tempos de quarentena. Baseado num livro em progresso com o mesmo título, de Rui Tavares, Agora, agora e mais agora percorrerá mil anos de história europeia e global, ao longo de seis “memórias”, tendo por objetivo atualizar os dilemas das pessoas do passado e colocar em perspectiva histórica os dilemas das pessoas do presente. Descubra outros programas em www.publico.pt/podcasts See omnystudio.com/listener for privacy information.
A caravana

A caravana

2020-03-2315:581

Esta é a primeira conversa da nossa primeira memória, sobre o fanatismo. Por volta do ano 900, um homem viajava pelos caminhos da Ásia Central, certamente ao longo de uma das várias estradas a que coletivamente damos o nome de Rota da Seda. Viajava a pé, a cavalo ou de camelo. Provavelmente integrado num grupo, mas não sabemos se integrou esse grupo sozinho ou acompanhado. Vinha de oriente para ocidente, mas não sabemos exatamente de onde nem quando. Talvez tenha feito desvios, ou interrompido a sua viagem a meio do caminho, por alguns dias, meses ou até anos. Também não sabemos.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em www.publico.pt/podcasts See omnystudio.com/listener for privacy information.
O viajante

O viajante

2020-03-2423:40

Esta é a segunda conversa da nossa primeira memória, sobre o fanatismo. O conceito de nacionalidade era no tempo de Al Farabi ainda mais fluido do que na nossa — ele pode de facto ter sido sogdiano, persa, turco e ainda outras coisas ao mesmo tempo e de maneiras diferentes — e sobretudo jamais seria capaz de corresponder às expectativas do nacionalismo que acha que responder à pergunta “de onde vem Al Farabi” seria o mesmo que responder à pergunta “o que era Al Farabi” e que isso arrumaria mais ou menos definitivamente com o assunto “como era Al Farabi”. A única coisa que podemos dizer sem medo é que ele vem daquela parte do mundo a que poderíamos chamar “caravanistão”; uma parte do mundo onde os movimentos pendulares dos pastores, guerreiros e mercadores traziam marés de pessoas de oriente para ocidente e vice-versa, onde essas marés de pessoas paravam junto a fogueiras à noite, e onde junto a essas fogueiras se tocava música que os filósofos antigos, e os letrados judeus, cristãos e muçulmanos acreditavam compartilhar a sua natureza com a dos astros.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em www.publico.pt/podcasts See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os calendários

Os calendários

2020-03-2524:50

Esta é a terceira conversa da nossa primeira memória, sobre o fanatismo, dedicada ao filósofo medieval Al Farabi. O agora, agora e mais agora de Al Farabi era uma realidade de religiões encavalitadas umas nas outras, umas recentes que se viriam a tornar dominantes, outras antigas que viriam a quase desaparecer, impérios em fluxo e refluxo, batalhas fratricidas entre seitas, e elementos cada vez mais fortes de messianismo e milenarismo. Grande parte dos contemporâneos de Al Farabi, seus correligionários muçulmanos ou também cristãos e judeus, acreditavam que o fim do mundo estava para muito breve, e que poderia ocorrer naquela geração ou na seguinte, perto do ano mil.Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em www.publico.pt/podcasts See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os zoroastrianos

Os zoroastrianos

2020-03-2622:46

Esta é a quarta conversa da nossa primeira memória, sobre o fanatismo, dedicada ao filósofo medieval Al Farabi. Provavelmente Zaratustra não se terá pensado a si mesmo como o fundador de uma religião, mas mais como o sistematizador e simplificador de crenças antigas dos seus povos das estepes. Durante uma fase da sua vida, Zaratustra tentou persuadir os seus conterrâneos na sua aldeia das suas ideias mais sistemáticas sobre as crenças que todos partilhavam, mas só conseguiu converter o seu primo. Passado alguns anos Zaratustra decidiu mudar de aldeia e aliar-se a um chefe que aceitou as suas ideias como religião “oficial” e as espalhou através das suas conquistas.Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em www.publico.pt/podcasts See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é a quinta conversa da nossa primeira memória, sobre o fanatismo.  Al Farabi define os seres humanos como “os membros daquela espécie na qual não conseguem cumprir com aquilo de que necessitam sem viverem juntos em muitas associações num único lar”. Essas “associações dos humanos” são: “as aldeias, os bairros, as cidades, os conjuntos de cidades, as nações e as associações de nações” até à “associação cívica” da humanidade inteira que é a “associação humana inqualificavelmente perfeita”. A linguagem é do século X, o pensamento é útil para o nosso tempo. Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Guelfos e Gibelinos

Guelfos e Gibelinos

2020-03-3026:181

Esta é a primeira conversa da nossa segunda memória, dedicada à polarização.   O que acontecerá às nossas polémicas quando já ninguém se lembrar delas? Quando já ninguém entender o significado das palavras com que tanta energia gastamos, tanto fôlego perdemos?  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é segunda conversa da nossa segunda memória, dedicada à polarização.  Entre 500 e 1500 não há praticamente geração que não acredite ser a última, e o mais notável é que quem faz essas previsões não são só profetas loucos ou marginais, mas os mais importantes bispos, teólogos e autores de três religiões, duas delas cada vez mais dominantes desde a Ásia Central até à Europa Ocidental. A crença no fim do mundo para breve, para hoje, para este ano, até para ontem, não é uma maluqueira das franjas da sociedade mas um facto perfeitamente assumido por estas sociedades a partir do topo da sua hierarquia religiosa, num tempo em que a religião se foi tornando o discurso determinante, ou até mesmo o pensamento único. Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares. Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O tempo do notário

O tempo do notário

2020-04-0222:18

Esta é a terceira conversa da nossa segunda memória, dedicada à polarização.  Vamos falar hoje de uma pessoa nascida em 1220, o que quer dizer há exatamente oitocentos anos de nós. O seu nome era Brunetto Latini, era florentino, era do partido guelfo, e era notário — um dos notários mais interessantes e importantes da história, embora isso não seja à partida motivo para que ele seja muito famoso, até porque as pessoas não são em geral muito fascinadas por notários. Mas fazem mal: o facto de os notários existirem e de poderem assumir os papéis que Brunetto Latini desempenhou durante a sua vida é em si mesmo indicativo dessa revolução perdida — ou dessa revolução não bem chegada a nascer — de que andamos à procura nesta nossa memória.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O espanto do mundo

O espanto do mundo

2020-04-0622:17

Esta é a quarta conversa da nossa segunda memória, dedicada à polarização.  Em plena epidemia da gripe pneumónica a que chamaram “espanhola”, em 1919, um padre católico em professor da Universidade Complutense de Madrid, chamado Miguel Asin Palacios, que tinha então 48 anos, publicou um livro com o título “A escatologia muçulmana na Divina Comédia”. A ligação entre a escatologia muçulmana e a Divina Comédia é que não pareceu a toda a gente assim tão evidente. Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é a quinta e última conversa da nossa segunda memória, dedicada à polarização.  Quando Boccaccio se recolheu à vila de Fiesole, nos arredores de Florença, durante a peste de 1348, e teve a sua ideia para o "Decameron" de cem histórias contadas por sete mulheres e três homens que fazem uma quarentena, já era de um exercício de nostalgia que a sua vida literária tratava. Dante morrera uma geração antes, em 1321, no exílio, em Ravena. Boccaccio tinha por ele uma admiração profundíssima. Nós, que conhecemos o título da maior obra de Dante, a “Divina Comédia”, ignoramos na maioria que ela só se chama assim por causa de Boccaccio. Dante chamara ao seu poema apenas a “Comédia”. Foi Boccaccio que lhe acrescentou o adjectivo “Divina” de cada vez que falava ou escrevia sobre ela, de forma que a qualificação acabou por se tornar inseparável do título.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A casa das perguntas

A casa das perguntas

2020-04-1317:58

Esta é a primeira conversa da nossa terceira memória, dedicada à globalização.  Passaram mais de 200 anos sobre a nossa última conversa. Estamos agora no dia 4 de Abril de 1571, uma quarta-feira no antigo calendário juliano. Damião de Góis tem 69 anos, é guarda-mor da Torre do Tombo, historiador do reino e autor da "Crónica do Felicíssimo Rei Dom Manuel". Vive entre Alenquer, a sua terra natal, e Lisboa.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é a segunda conversa da nossa terceira memória, dedicada à globalização.  No dia 26 de Janeiro de 1536, o português Damião de Góis, que se encontrava na cidade italiana de Pádua, respondeu a uma carta de Erasmo de Roterdão, que estava em Basileia, na Suíça, e que era o mais célebre autor europeu do seu tempo. Entre novidades sobre amigos, livros, mudanças de casa e saúde — Damião de Góis destruíra, em frustração, o bilhete em que Erasmo lhe enviara comunicando-lhe que estava cada vez mais doente com gota — há algo que Damião sente que tem de dizer ao seu amigo e mentor. Trata-se de falar da morte de Tomás Moro (ou Thomas More, ou ainda Morus, o político e jurista inglês que escrevera "A Utopia") que ocorrera no Verão passado, a 6 de Julho de 1535, através de execução por decapitação.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Memória, medo e media

Memória, medo e media

2020-04-1528:12

Esta é a terceira conversa da nossa terceira memória, dedicada à globalização.  Há 500 anos, por estes dias, um jovem monge alemão enviou para o seu bispo um texto composto por uma série de 95 curtas teses de uma ou duas linhas cada, escritas em latim. Pode ser que tenha também pregado o mesmo texto na porta da Igreja de Todos os Santos em Wittenberg, no dia 31 de Outubro de 1517, dando assim início à Reforma Protestante.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é a quarta conversa da nossa terceira memória, dedicada à globalização. Fuga sæculi, o ódio sagrado ao mundo, era um sentimento comum a gente religiosa de várias religiões na transição entre a Idade Média e o Renascimento. Neste episódio veremos como Isaac Abravanel, o judeu, abandonou os seus entusiasmos aristotélicos para se dedicar a estudar uma data para o fim do mundo. Outros odeiam o mundo, detestam-no com uma força tal precisamente por ele não ter ainda acabado e para demonstrarem o seu amor maior pela espiritualidade que há-de vir, desprezando a carnalidade, a corporeidade deste mundo desgraçado em que vivemos.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é a quinta conversa da nossa terceira memória, dedicada à globalização.  Em 1560, um jovem de 21 anos, filho de pai espanhol e de mãe inca, saiu da cidade de Cuzco, nos Andes, e fez os mais de mil quilómetros de montanha e selva que o separavam de Lima, cidade fundada há apenas 25 anos e há menos de 20 anos capital do Vice-Reino do Peru, para poder apanhar um barco para a Europa.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O lado B

O lado B

2020-04-2124:27

Esta é a primeira conversa da nossa quarta memória, dedicada à emancipação.  Um dia, quando estava mais ou menos a começar a escrever este livro, decidi ir a uma igreja assistir a uma missa. Bem, isto é mentira, não era uma igreja e não era uma missa, mas é maneira mais aproximada que eu tenho de vos explicar. Além disso, eu sou ateu. Mas se fosse religioso acho que estava sempre lá caído para as missas e não só. Se eu não fosse ateu gostaria de ser devoto, do judaísmo ao candomblé. Como não sou religioso, gosto de ser ateu, e gosto de gostar de religiões.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é a segunda conversa da nossa quarta memória, dedicada à emancipação.  No final do século XVII, quase todos os cristãos tinham uma certeza e uns quantos deles tinham uma preocupação. A certeza era a de que o cristianismo era a verdadeira religião. A preocupação era que, nesse caso, se tornava difícil saber qual cristianismo. Se o cristianismo era a verdadeira religião, então por que raio os cristãos estavam num estado de guerra e discórdia permanente entre católicos e protestantes, entre protestantes e protestantes, entre seitas dentro de cada igreja e tendências dentro de cada seita?  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Descubra outros programas em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é a terceira conversa da nossa quarta memória, dedicada à emancipação.  Pelos mesmos dias de outubro e novembro de 1755 em que Benjamin Franklin andava por Filadélfia a tentar convencer a assembleia da Pensilvânia a alterar as políticas radicalmente pacifistas do fundador William Penn, ocorria do outro lado do Atlântico um daqueles acontecimentos de que se diz que “mudam o mundo”. Nove em cada dez vezes, não é verdade. Esta é uma das outras.  Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.  Conheça outros podcasts do PÚBLICO em https://www.publico.pt/podcastsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Comments (6)

Ana Catarina Santos

Esta série é uma maravilha. Chega a comover. Muito obrigada, Rui Tavares.

May 17th
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nunoflip

al kindi plaza é o nome de uma praça pública, no Diplomatic Quarter, bairro da cidade de Riyadh, capital da Arábia Saudita. referência ao tradutor das obras de Platão e Aristóteles do grego, referido no podcast e que terão sido preciosos auxílios para Al-Farabi, o personagem principal deste episodio "A caravana"

Aug 12th
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nunoflip

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Al-Farabi referência citada no episódio. mais há, mas esta nota bibliográfica parece relevante

Aug 12th
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Teresa Magalhães

Adorei, recomende e vou ficar com muitas saudades.

Jun 19th
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Rob

Muito obrigado. Este podcast é uma pérola na limitada podcast esfera portuguesa.

May 18th
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Henrique Simão

Uma boa fonte de conhecimento, muito bom

Apr 10th
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