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BBCast Agro
Author: Broto
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Boletim realizado por especialistas da Diretoria de Agronegócios e Gerências de Assessoramento Técnico ao Agronegócio do Banco do Brasil. A cada dia, uma análise sobre o cenário de uma cultura específica. Acompanhe!
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Olá, hoje é sexta-feira 22 de novembro de 2024, meu nome é Luciano Scuccuglia,Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Avaré/SP, e falaremos sobre o cenário da soja.O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA trouxe em seu novo reporte mensal de oferta e demanda para novembro, as suas estimativas de produção para soja. O relatório foi considerado altista, com forte corte de produtividade da soja dos EUA reduzindo em 3,3 milhões de toneladas a produção total do país, passando de 124,7 para 121,4 milhões de toneladas. Os estoques finais da soja norte americana também apresentaram redução. Ressaltamos que a colheita norte-americana está tecnicamente concluída. Para o Brasil e Argentina as estimativas de produção da nova safra foram mantidas, com 169,0 e 51,0 milhões de toneladas, respectivamente.Diante dos cortes da safra dos EUA, a produção mundial foi revisada para baixo, caindo para 425,4 milhões de toneladas. Igualmente, os estoques finais globais passaram de 134,65 para 131,74 milhões de toneladas.O plantio da safra brasileira avança com ritmo acima das médias anuais, com semeadura em mais de 75% da área projetada. As chuvas estão ocorrendo em todas as regiões produtoras e contribuindo com os trabalhos de campo. Destaque para os estados MT, MS, GO, SP e PR que já caminham para conclusão do plantio.O contrato de soja na CBOT com vencimento em janeiro/25, encerrou o dia 21/11cotado a US$ 9,80/bushel. O mercado registrou altas, diante do corte da safra nos EUAe também reflexos do resultado da eleição presidencial norte-americana e a China realizando compras mais volumosas diante de possível acirramento comercial com os EUA.O indicador CEPEA em 21/11 foi cotado a R$ 142,41 reais por saca, com lateralidade das cotações em relação ao início de mês. Os fatores que contribuíram para a manutenção dos preços internos foram: a baixa disponibilidade do grão, a demanda interna pela indústria processadora, a manutenção dos prêmios positivos nos portos e o dólar valorizado.Para o produtor ter maior segurança, previsibilidade em seu fluxo de caixa e gerar oportunidades negociais para comercialização de sua safra e diante da volatilidade no mercado financeiro, o BB oferece diversos mecanismos de hedge, entre eles, operação de travamento de câmbio e as Opções Agro BB. Atualmente, temos opções de venda (PUT) de soja referenciadas na CBOT, com vencimento em:- fev/25 com strike/preço garantido entre 9,45 e U$ 9,99/bushel e- abril/25 com strike entre U$ 9,51 e U$ 10,24/ bushelVocê pode consultar outros vencimentos e fazer simulações diretamente no APP BB, ou consultar sua agência BB.Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é 21 de novembro de 2024, meu nome é Teodoro Contin, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Barretos (SP) e hoje vamos falar sobre o cenário da Bovinocultura de Corte. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, as exportações de carne bovina in natura, nos primeiros dez dias úteis de novembro, foram de 137,3 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.825, representando alta de 5,1% em relação ao mesmo período de 2023, mantendo-se o ritmo intenso de embarque, movimento que se iniciou no segundo semestre. A desvalorização do real frente à moeda americana contribui para que a Indústria exportadora se mantenha fortalecida no mercado. No dia 18 de novembro de 2024, de acordo com o indicador do boi gordo CEPEA/B3, a arroba do boi gordo foi precificada em R$ 344,20, com alta a de 0,58% no dia. O cenário ainda aponta para cotações com viés de alta no curto prazo, uma vez que as escalas de abate da Indústria, na média nacional, se encontram posicionadas entre quatro e cinco dias úteis. Na B3, todos os contratos tiveram ajustes positivos e o vencimento de novembro e dezembro de 2024 ficaram precificados pouco acima de R$ 344/@. O abate de animais segue em ritmo firme, entretanto a demanda das exportações segue elevada, com volume recorde de embarque, o que mantém a escala de abate curta. Ainda, até o final do ano a tendencia é de oferta de gado restrita, de animais provenientes do sistema de confinamento, fato que contribui para uma contação da arroba mais alta. Ressalta-se que existe uma limitação no mercado interno. O consumidor de menor renda não consegue acessar a proteína bovina a preços elevados. Assim, ocorre uma migração para o consumo de fontes de proteínas mais baratas, como a carne de frango, de porco e ovo. Reforçamos a necessidade de adoção das estratégias de mitigação de risco para garantia de preços. O produtor deve aproveitar a janela de oportunidade no mercado futuro para mitigar o risco da atividade. Para isso, o BB disponibiliza as Opções Agro, atualmente temos opções de venda – Put referenciadas na B3, com vencimento em: dezembro de 2024 com preço garantido (strike) entre R$ 337 e 344 /@, e fevereiro de 2024 com strike entre R$ 328 e 339/@. Para consultar outros vencimentos e fazer uma simulação acesse o app BB, menu agro. Além disso, com o Custeio Agropecuário do BB, você pode realizar o financiamento de diferentes despesas da sua produção e garantir os melhores insumos para um ciclo pecuário bem-sucedido. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é 19 de novembro de 2024, sou Fabíola Lira, estou assessor(a) de Agronegócios do Banco do Brasil em Tangará da Serra-MT e falaremos sobre o cenário da cana-de-açúcar. Os preços futuros do açúcar fecharam em baixa na última semana. Na bolsa de Nova York o contrato março/25 se aproxima dos 21 cents/lbp. Já na Bolsa de Londres, para o mesmo período, recuou 1,36%, fechando a US$ 549,30 por tonelada. Segundo pesquisas, a conjunção do fator clima brasileiro e câmbio, influenciaram nas cotações. No mercado físico interno, de acordo com o indicador Cepea Esalq o preço do açúcar cristal branco, em São Paulo, segue com alta em relação à última semana, fechando cotado em R$ 167,19/saca. Conforme pesquisadores do Cepea, desde o final de agosto, a baixa disponibilidade deste produto tem sido o principal fator que sustenta os preços. Vale destacar que o final da safra historicamente é marcado por um direcionamento do mix para etanol, impactando em uma redução na oferta do adoçante. No acumulado da safra 2024/2025, até 1º de novembro, a moagem atingiu 566,03 milhões de toneladas, superando em 0,88% dos registros no mesmo período do ciclo anterior. As chuvas recentes no Centro-Sul do país foram eficazes para promover uma recuperação dos canaviais com possíveis indícios de que a entressafra brasileira deve ser dentro da normalidade. Ao passo que também corroborou para a queda na moagem quinzenal em algumas unidades em Goiás, Minas Gerais e nas regiões central e noroeste de São Paulo, por dificultar a colheita. Na última quinzena de outubro, apenas 46,12% da matéria-prima disponível foi direcionada para a produção de açúcar, ante 48,85% observados no mesmo período da safra 2023/2024. Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de outubro atingiu 149,48 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 146,14 kg por tonelada na safra 2023/2024 – variação positiva de 2,28%. No acumulado da safra, o indicador marca 142,58 kg de ATR por tonelada, índice levemente superior ao do último ciclo na mesma posição. E para atender as necessidades da cana-de-açúcar o produtor pode sempre contar com o Banco do Brasil. Há linhas de crédito para investimento, como implantação e reforma de canaviais, irrigação, compra de máquinas e implementos para a atividade, além do tradicional crédito de custeio agrícola e CPR. Quer saber sobre as principais cadeias do agronegócio e muito mais? Inscreva-se em www.broto.com.br. Conte sempre com a assessoria em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
Olá! Hoje é segunda-feira, dia 18 de novembro de 2024, sou Fabiola Lira, estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo. Iniciando com a soja, espera-se que A demanda chinesa permaneça no centro das atenções do mercado, em especial, na originação de suas importações sobre a safra dos EUA recém-colhida. Do mesmo modo, seguem no radar as condições de clima na América do Sul, principalmente no Brasil, com seu plantio entrando na etapa final. No cenário geopolítico, as expectativas da montagem do governo Trump e sua postura em relação a elevação das tarifas sobre as importações chinesas podem afetar diretamente o comércio agrícola dos EUA e, consequentemente, do mundo. O fundamento clima ganha cada vez mais relevância no radar dos investidores, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a semana será marcada por chuvas entre a região central do país e o Amazonas. As precipitações podem ultrapassar 100 mm em algumas localidades do AM, MT, Goiás, oeste de SP e leste de MG. A expectativa é que o mercado externo siga sensível ao progresso do plantio e desenvolvimento da commodity no Brasil, o cenário climático favorável e boa demanda nos EUA podem dar sustentação aos preços externos, com reflexo nas cotações domésticas. Assim, o mercado interno tende a estabilidade no curto e médio prazos. No tocante ao milho, A colheita norte-americana se encaminha para o fim, com mais de 95% de área colhida, segundo os dados do USDA. A demanda pelo milho estadunidense deve continuar aquecida com o México sendo um importante importador do cereal. Segundo dados mensais do USDA, o volume de milho dos EUA para o México em 2023/24 é recorde e representou pouco mais de 40% do total das exportações do cereal no país. Segundo dados da CONAB, o plantio da 1ª safra segue para reta final nos estados de SC e PR. No estado de SP, o plantio avança bem, favorecido pelo clima favorável. No RS algumas áreas já avançam para florescimento e o estado passa por um período de restrição hídrica. A recente valorização dos preços fez a comercialização avançar no Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, o estado já comercializou 85,79% da safra 2023/24, 9,01% a mais do que o mesmo período do ano passado. A perspectiva para os próximos dias é de estabilidade com viés de alta, devido à forte demanda que deve continuar aquecida. Para o café, destaca-se que, As previsões indicam que as chuvas devem continuar nas principais regiões produtoras do Brasil, favorecendo as floradas e reduzindo os danos já ocorridos nas lavouras. A desvalorização do Real frente ao Dólar segue influenciando as cotações do mercado físico no Brasil, com alta nesses preços. Por outro lado, com este cenário de alta, os cafeicultores seguram as vendas na expectativa de preços maiores. O Vietnã, maior exportador de café robusta, vem lidando com a menor oferta em função de problemas climáticos, apresentando queda nas exportações. A expectativa para a entrada de grãos vietnamitas da safra 24/25 no mercado pode diminuir a pressão nas cotações. Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: Os bons volumes de chuvas acumulados devem refletir em uma melhora nas pastagens em grande parte do Brasil, aquecendo ainda mais, o mercado de reposição. A relação de troca entre o boi gordo e a saca de milho deve seguir favorável ao pecuarista, estimulando os negócios, a produção e o caixa, proporcionando condições de investimento em pastagens e demais produções de volumoso. Na B3, pode haver oscilação nas cotações do início de 2025, mostrando um momento propicio para o produtor se proteger com pagamento de um prêmio baixo. O volume de negócios de contratos também segue em alta, gerando liquidez ao mercado e estimulando essa valorização. No mercado físico a tendência é de manutenção da cotação da arroba do boi gordo para a próxima semana. Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
Olá, hoje é sexta-feira 15 de novembro de 2024, meu nome é Luciano Scuccuglia,Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Avaré/SP, e falaremos sobre o cenário da soja.O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA trouxe em seu novo reporte mensal de oferta e demanda para novembro, as suas estimativas de produção para soja. O relatório foi considerado altista, com forte corte de produtividade da soja dos EUA reduzindo em 3,3 milhões de toneladas a produção total do país, passando de 124,7 para 121,4 milhões de toneladas. Os estoques finais da soja norte americana também apresentaram redução. Ressaltamos que a colheita norte-americana está tecnicamente concluída. Para o Brasil e Argentina as estimativas de produção da nova safra foram mantidas, com 169,0 e 51,0 milhões de toneladas, respectivamente.Diante dos cortes da safra dos EUA, a produção mundial foi revisada para baixo, caindo para 425,4 milhões de toneladas. Igualmente, os estoques finais globais passaram de 134,65 para 131,74 milhões de toneladas.O plantio da safra brasileira avança com ritmo acima das médias anuais, com semeadura em mais de 70% da área projetada. As chuvas estão ocorrendo em todas as regiões produtoras e contribuindo com os trabalhos de campo. Destaque para os estados MT, MS, GO, SP e PR que já caminham para conclusão do plantio.O contrato de soja na CBOT com vencimento em janeiro/25, encerrou o dia 13/11cotado a US$ 10,07/bushel. O mercado registrou altas, diante do corte da safra nos EUA e também reflexos do resultado da eleição presidencial norte-americana e a China realizando compras mais volumosas diante de possível acirramento comercial com os EUA.O indicador CEPEA em 13/11 foi cotado a R$ 143,68 reais por saca, com lateralidade das cotações em relação ao início de mês. Os fatores que contribuíram para a manutenção dos preços internos foram: a baixa disponibilidade do grão, a demanda interna pela indústria processadora, a manutenção dos prêmios positivos nos portos e o dólar valorizado.Para o produtor ter maior segurança, previsibilidade em seu fluxo de caixa e gerar oportunidades negociais para comercialização de sua safra e diante da volatilidade no mercado financeiro, o BB oferece diversos mecanismos de hedge, entre eles, operação de travamento de câmbio e as Opções Agro BB. Atualmente, temos opções de venda (PUT) de soja referenciadas na CBOT, com vencimento em:- fev/25 com strike/preço garantido entre 9,77 e U$ 10,33/bushel e- abril/25 com strike entre U$ 9,83 e U$ 10,45/ bushelVocê pode consultar outros vencimentos e fazer simulações diretamente no APP BB, ou consultar sua agência BB.Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é 14 de novembro de 2024, meu nome é ROSSANA MARIA CLÁUDIO, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Vitória da Conquista (BA) e vamos falar sobre o cenário da Bovinocultura de Leite. De acordo com o CEPEA, de janeiro a setembro de 2024 os preços do leite apresentaram uma alta de 34%. O leite captado em setembro de 2024 teve aumento de 3,80% na “Média Brasil”, em relação ao mês anterior, chegando a R$ 2,86/litro. Esse valor é cerca de 39,7% maior que o registrado em setembro de 2023. Segundo a EMBRAPA, os custos subiram pelo quinto mês consecutivo. Em setembro de 2024 ocorreu um aumento de 2%, comparado ao mês anterior, influenciado pela mão de obra e concentrado. Nos últimos doze meses o custo de produção aumentou 3,9%. Durante o mês de setembro de 2024 as importações de lácteos tiveram uma leve redução, comparado ao mês anterior. Ao todo, foram importados 182,1 milhões de litros em equivalente-leite. No mês foram exportados 4,9 milhões de litros em equivalente-leite, o que corresponde a um aumento mensal de 19,50%. De acordo com a publicação do Centro de Inteligência do Leite da EMBRAPA, no acumulado de 2024, a balança comercial de lácteos apresentou um déficit de US$ 699 milhões, correspondendo a 1.613 milhões de litros em equivalente-leite. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), as exportações de leite, creme de leite e laticínios, exceto manteiga ou queijo, diminuíram 4,7% em outubro de 2024, comparado com o mesmo período de 2023, com volume de 17.564 toneladas a um preço de US$ 3.501,00 por tonelada. Em consulta aos Conseleites do Paraná (PR) e de Minas Gerais (MG), a projeção é de leve queda no preço pago pelo litro do leite para outubro. Já no Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC), a projeção do preço é de leve alta. Diante deste cenário, o produtor de leite pode buscar a melhor gestão de custos dentro da porteira contando com as linhas de Custeio do BB para aquisição de insumos no momento oportuno. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
Olá! Hoje é quarta-feira, 13 de novembro de 2024. Eu sou Gildenize Barbosa Ferreira de Oliveira, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Linhares, Espírito Santo, e vamos falar sobre o cenário do café conilon. Mesmo com o início das chuvas e condições climáticas favoráveis, o impacto do clima recente já pode ter afetado a produtividade da próxima safra. Este é um momento crucial, e o manejo adequado é fundamental: irrigação, nutrição apropriada e controle de pragas e doenças desempenham papéis essenciais. Além disso, o clima favorável é determinante para o potencial produtivo das lavouras, influenciando o volume, a uniformidade e a qualidade dos grãos. A redução da safra de robusta no Vietnã continua impactando o mercado, pois as condições climáticas adversas que afetaram as lavouras do país, junto a problemas logísticos, especialmente pelos conflitos no canal de Suez, seguem influenciando a volatilidade dos preços e podem persistir até a próxima safra. O aumento do consumo global e a baixa dos principais estoques também são fatores importantes para a manutenção dessa volatilidade. No mercado futuro, a bolsa de Londres iniciou a semana com uma leve recuperação do robusta, sendo negociado para janeiro de 2025 a US$ 4.385 por tonelada. No mercado interno, as cotações do conilon mantiveram-se voláteis, com uma tendência de alta ao longo de todo o mês. No início de novembro, o café conilon tipo 7 foi cotado a R$ 1.380,00 por saca de 60 kg na COOABRIEL, em São Gabriel da Palha, Espírito Santo. O Vietnã, maior exportador mundial de café robusta, registrou uma queda de 11,2% nas exportações nos primeiros 10 meses de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Essa queda foi influenciada pela redução na oferta e pela alta nos preços devido à escassez, o que tem favorecido um aumento nas exportações brasileiras, mesmo com problemas logísticos nas principais vias de exportação. No Espírito Santo, por exemplo, houve um crescimento de 25% nas exportações de café solúvel em relação ao ano passado. Diante desse cenário, os produtores devem considerar aproveitar os momentos de alta para vender suas produções. Além disso, utilizar mecanismos de comercialização, como linhas de crédito para estocagem, pode ser uma estratégia eficaz para se proteger contra possíveis quedas de preço no longo prazo. O Banco do Brasil oferece diversas opções de linhas de crédito para atender às necessidades dos produtores em suas lavouras. Para obter mais informações, entre em contato com o seu gerente de relacionamento. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é 12 de novembro de 2024, meu nome é Luciano Lima, sou Assessor de Agronegócios em Nova Friburgo/RJ, e vamos falar sobre os efeitos do clima para o segmento da pesca artesanal na Região Norte do Brasil. O Índice Integrado de Seca, divulgado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, de agosto de 2024, apontou seca extrema no Acre e no oeste do Amazonas. Esse cenário provocou uma redução drástica na renda das pescadoras e pescadores artesanais em mais de 100 municípios locais, devido suas relações de dependência e subsistência com as águas da região. É importante salientar que diversos organismos internacionais já discutem os efeitos das mudanças climáticas sobre a produção pesqueira. O tema foi pauta do G20, encontro que aconteceu em Brasília, entre os dias 11 e 12 de junho de 2024. Na ocasião o Ministério da Pesca e Aquicultura defendeu uma integração sustentável da pesca e aquicultura nas cadeias locais e globais. Dentre as principais espécies das áreas de rios e lagos afetadas pela estiagem extrema e prolongada, temos a traíra, tucunaré, aracu, acará, branquinha, apaiari, pirarucu, tamoatá e jejú. Em razão disso, em 07/10/2024, o Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional a Medida Provisória nº 1.263/2024, que institui o Auxílio Extraordinário para pescadoras e pescadores artesanais beneficiários do Seguro-Defeso nos municípios em estado de calamidade/emergência na Região Norte do Brasil O dispositivo legal foi publicado no Diário Oficial da União de 08/10/2024, por meio dele, as pescadoras e pescadores terão acesso ao montante estimado em mais de R$ 418 milhões, que serão pagos em parcela única, no valor de 2 salários, correspondendo ao repasse de R$ 2.824,00 (dois mil oitocentos e vinte e quatro reais), para mais de 148 mil pescadoras e pescadores atingidos pela seca na Região Norte. Considerando que a produção pesqueira e aquícola atingiu o recorde de 214 milhões de toneladas no mundo em 2020, porém, concentrada em poucas regiões, o Brasil deve buscar uma distribuição justa de cotas de captura e oportunidades para o desenvolvimento pesqueiro. Além disso, o país precisa ampliar os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, garantindo, assim, uma exploração pesqueira mais eficiente. Tais ações poderão, inclusive, potencializar o acesso ao crédito rural, gerando maiores investimentos no setor e viabilizando, por exemplo, modernização de embarcações e a aquisição de novos equipamentos. O Banco do Brasil conta com linhas de financiamento para investir na exploração de peixes e custear as despesas da produção. Procure o seu gerente de relacionamento para maiores informações. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
Olá! Hoje é segunda-feira, 11 de novembro de 2024, sou Fabíola Lira, estou assessora de Agronegócios e trago a vocês hoje as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo. Iniciando com a soja, espera-se que Com a vitória de Donald Trump nas eleições presidências dos Estados Unidos, o mercado especulará sobre a possibilidade de o Governo eleito travar uma guerra comercial com a China, o que poderá desencadear transferência da demanda chinesa dos Estados Unidos para outros mercados, em especial, o Brasil. Os mercados se ajustarão aos dados do Relatório de oferta e demanda que o USDA divulgou na sexta-feira (08/11). A previsão climática para os próximos sete dias, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, é que teremos chuvas em todas as regiões produtoras de soja do Brasil, embora em volumes diferentes. Com a recuperação da umidade do solo, a expectativa é que o plantio da soja siga avançando de forma bem significativa, com desenvolvimento bastante positivo das lavouras. Já a colheita da safra norte-americana avança para o final com produção recorde, que, combinado com as boas previsões climáticas para o Brasil e preparativos para o início da safra argentina, esses fatores pressionarão as cotações na CBOT. Assim, no mercado interno, no curto prazo, a cotação do dólar e a pouca oferta de soja disponível, manterão as cotações em estabilidade, enquanto para o médio e longo prazo, os vieses são de baixa. No tocante ao milho, O relatório semanal divulgado pelo USDA indicou que a colheita da Safra 2024/25 americana atingiu 91% da área total, estando treze pontos percentuais acima que o mesmo período do ciclo anterior. Conforme a Bolsa de Cereais na Argentina, o plantio de milho comercial para grão no país foi estimado em 37,2% da área projetada de 6,3 milhões de hectares. O órgão espera que para a Safra 2024/25 sejam produzidas 47 milhões de toneladas, contrapondo as expectativas do USDA, que são de 51 milhões de toneladas. No Brasil, a Conab divulgará no dia 14 de novembro seu 2º Levantamento Safra 2024/25, e o mercado acompanhará as perspectivas do órgão com relação à 1ª e 2ª safra do cereal, além dos estoques finais do ciclo anterior e previsto. Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia, o clima deve ser favorável para as principais regiões produtoras do milho 1ª safra (verão), com chuvas regulares e bem distribuídas. Os preços internos podem se manter estáveis com viés de alta, uma vez que o produtor pode continuar cauteloso nas vendas, buscando maiores preços. Para o café, As chuvas trazem as primeiras floradas aos cafezais do Brasil, mas não devem ser suficientes para reverter os danos já ocorridos nas lavouras. A desvalorização do Real frente ao dólar está influenciando as cotações do mercado físico no Brasil, com alta nesses preços. Por outro lado, há baixa liquidez na comercialização por parte dos cafeicultores; Já o Vietnã, maior exportador de café robusta, vem lidando com a menor oferta em função de problemas climáticos, exportou 1,15 milhão de toneladas métricas de café nos primeiros dez meses deste ano, apresentando uma queda de 11,2% em relação ao mesmo período de 2023. Isso, por outro lado, tem impulsionado as exportações brasileiras desse tipo de grão. E finalizando com o Boi Gordo temos que A tendência de valorização da cotação no mercado físico deve se manter durante a semana. A indústria frigorífica segue firme nas compras e o baixo nível de estoque no mercado atacadista pode favorecer o pecuarista nas negociações. O mercado de reposição deve apresentar movimento de alta, seguindo a valorização do animal terminado, uma vez que com a entrada da estação chuvosa e o começo da produção de folhas nas pastagens das principais regiões produtoras, a liquidez nas comercializações do bezerro e do boi magro deve melhorar. A valorização do dólar também deve manter o mercado externo aquecido, uma vez que a cotação do Boi Gordo na referência CEPEA/São Paulo deve seguir com preços atrativos para o comprador internacional, especialmente em relação aos principais compradores da carne brasileira. A relação de troca entre o Boi Gordo e a saca de milho deve seguir favorável ao pecuarista, estimulando os negócios, a produção e favorecendo o caixa do pecuarista, proporcionando condições de investimento em pastagens e demais produções de volumoso. Na B3, pode haver oscilação nas cotações, uma vez que na semana anterior houve fortes altas em dias consecutivos. Ainda assim, o movimento de alta deve continuar. O volume de negócios de contratos também segue em alta, gerando liquidez ao mercado e estimulando essa valorização. Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
Olá, hoje é sexta-feira, 08 de novembro de 2024, meu nome é Danilo Teodoro, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Uberaba, Minas Gerais, e vamos conversar sobre o cenário do milho. As cotações do cereal no mercado externo têm apresentado valorizações desde o início de novembro, fundamentado pelo aumento na demanda do milho norte-americano. O contrato referência dezembro/24 encerrou na quarta-feira cotado a US$ 4,26/bushel, elevação de quase 3% em relação ao início do mês. A colheita no país está praticamente finalizada. De acordo com levantamento realizado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), publicado no dia 04 de novembro, restariam apenas 9% das lavouras no campo. Ainda hoje o USDA divulgará seu levantamento mensal de oferta e demanda global, podendo trazer volatilidade ao mercado no decorrer do dia. No Brasil, de acordo com a Conab em publicação nesta semana, a semeadura do milho 1ª safra atingiu 42% da área total. O retorno das chuvas contribuiu para a melhora no ritmo de plantio em estados que estavam mais atrasados, como São Paulo, agora com 40% da área cultivada, e Minas Gerais, com 22%. Para os estados da região Sul, restam poucas áreas para serem implantadas. Os preços físicos seguiram firmes. De acordo com o CEPEA, o indicador do milho referência B3 base Campinas, acumulou valorização de 13,4% no mês de outubro e atingiu seu maior valor desde meados de abril do ano passado. A elevação é justificada pela demanda interna aquecida e retração de vendas pelo produtor. No dia 06 de novembro o indicador encerrou cotado a R$74,21 por saca, alta de 1,56% em relação ao dia anterior. O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e suas margens. Atualmente, temos opções de venda (PUT) referenciadas na B3, com vencimento em: - Janeiro/25, com strike/preço garantido entre R$ 72,89 e R$ 83,14 por saca, e - Março/25, com strike/preço entre R$ 73,04 e R$ 84,37 por saca. Para simular o valor do prêmio da opção, bem como consultar outros vencimentos disponíveis acesse sua conta no APP BB > Menu Agro. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!
Olá, hoje é 7 de novembro de 2024, meu nome é Teodoro Contin, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Barretos (SP) e hoje vamos falar sobre o cenário da Pecuária de Corte. No dia 5 de novembro de 2024, de acordo com o indicador do boi gordo CEPEA/B3, a arroba do boi gordo foi precificada em R$ 320,90, com alta de 0,03% no dia. No último dia útil de outubro, quinta-feira (31/10), na B3, aconteceu a liquidação do contrato futuro do boi gordo. A cotação da arroba nesse vencimento, segundo o indicador calculado pelo Cepea, ficou em R$315,90/@. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, as exportações de carne bovina in natura, nos dezenove primeiros dias úteis de outubro, foram de 236,2 mil toneladas, sendo 50 mil toneladas a mais do que foi exportado em todo o mês de outubro de 2023. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.638, representando alta de 0,9% em relação ao mesmo período de 2023. O mercado do boi gordo permanece fortalecido. A indústria continua com escala de abate curta, em cerca de cinco dias úteis. O volume de animais prontos para o a abate segue restrito. A entrada de salário na economia deve estimular o volume de reposição entre o varejo e o atacado na primeira quinzena do mês. É importante destacar que a carne de frango ainda é mais competitiva quando comparada a carne bovina, existindo a possibilidade de o consumidor migrar para a fonte de proteína de menor valor. Com a melhora das cotações do boi gordo, os preços dos contratos futuros na B3 se valorizaram, ofertando boas oportunidades para os confinadores se protegerem de eventuais oscilações nos preços da arroba do boi gordo no momento de venda dos animais. Reforçamos a necessidade de adoção das estratégias de mitigação de risco para garantia de preços. Os produtores devem aproveitar a janela de oportunidade no mercado futuro para mitigar o risco da atividade. Para isso, o BB disponibiliza as Opções Agro, atualmente temos opções de venda – Put referenciadas na B3, com vencimento em: dezembro de 2024 com preço garantido (strike) entre R$ 317,60 e 359,00 /@, e fevereiro de 2025 com strike entre R$ 308,00 e 351,00/@. Para consultar outros vencimentos e fazer uma simulação acesse o app BB, menu agro. Além disso, com o Custeio Agropecuário do BB, você pode realizar o financiamento de diferentes despesas da sua produção e garantir os melhores insumos para um ciclo pecuário bem-sucedido. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é terça-feira, 06 de novembro de 2024 meu nome é Rodrigo Rodrigues, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Campinas – SP e falaremos sobre a retenção de carbono pelas florestas. Atualmente temos muitos comentários sobre a retenção de carbono nas florestas, sejam naturais ou sejam de reflorestamento. Qual a árvore com maior capacidade? Vale a pena reflorestar ou manter as que já estão vivas? O que devemos fazer? Temos estudos que demonstram a capacidade de retenção de carbono atmosférico, inclusive pela parte aérea e raízes dos vegetais. No que vamos acreditar? Vamos comparar o Eucalipto com o Pinus e mencionar o potencial de sequestro de carbono com relação aos biomas brasileiros. Segundo a Sociedade Brasileira de Silvicultura- SBS o sequestro de carbono atmosférico para o Eucalipto gira em torno de 10 ton.C.ha-¹ ano enquanto pro Pinus o mesmo fica em torno de 7. Temos estudos demostrando que a proporção de sequestro de carbono varia de acordo com a árvore cultivada fazendo com que o Pinus tenha uma melhor retenção de carbono nas raízes enquanto o Eucalipto retém mais nas partes aéreas. A Araucária, como Rainha das Árvores, retém, aproximadamente, 18,59 ton.C.ha-¹ ano, Seringueiras, 9,15, e, as, espécies nativas como Angico, Massaranduba, Ipê, Jequitibá e Canela-preta, em média, 2,59. Observa-se que a retenção de carbono nas árvores nativas, é, comparativamente menor que no Pinus e Eucalipto, porém, se deve considerar as vantagens biológicas destas em referência às florestas plantadas e que, a cada 7 árvores plantadas, retendo carbono num período de 20 anos, sequestram 1 tonelada de carbono, retirando o mesmo da atmosfera. Então? A rainha, sabemos quem é, mas, quem é o Rei e quem é o Cavaleiro? Pinus retém bem mais carbono nas raízes do que o Eucalipto, porém o Eucalipto retém muito mais do que o Pinus na parte aérea (aproximadamente mesmo volume total – um na parte aérea e outro nas raízes). Na dúvida, contem com o BB para contratar o Renovagro, tanto para o cultivo do eucalipto, quanto de pinus. Assim também estarão contribuindo para o sequestro de carbono atmosférico e com o meio ambiente! Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é terça-feira, 05 de novembro de 2024 meu nome é Marcelo Matsumura, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Piracicaba – SP e falaremos sobre o cenário climático. O último relatório da NOAA, cita a previsão de um La Niña fraco e de curta duração devido verificação de temperaturas abaixo da média nos pontos de monitoramento no Oceano Pacífico. No Brasil, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ainda observam condições de neutralidade. Para este mês, o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET indica previsão de chuvas acima da média em grande parte da região Sudeste, Goiás, centro-leste do Mato Grosso, Acre e Amazonas. A região Sul terá precipitação na faixa normal, com algumas localidades acima da média. Para grande parte da região Nordeste, centro-norte do Pará, Amapá, Roraima, sudoeste do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, são previstas chuvas próximas e abaixo da média. A previsão indica temperatura acima da média em grande parte do país, com possibilidade de ocorrência das ondas de calor. São previstos valores abaixo da média em áreas pontuais do Sudeste e Sul, devido a ocorrência de dias consecutivos com chuva que podem amenizar a temperatura. Devido ao prognóstico climático do INMET, as culturas de verão de parte do sudeste e centro-oeste podem ser beneficiadas com o aumento da umidade e do nível de água do solo. Em locais do Sul, onde existem lavoura de inverno, o excesso de chuvas, além de prejudicar colheitas, pode atrasar o plantio da nova safra. Com a possibilidade de ondas de calor, algumas lavouras sensíveis à temperatura mais alta, principalmente frutas e hortaliças, podem ter sua qualidade prejudicada com o evento. Assim, atentando para o plantio da safra de verão, e aos eventos climáticos ocorridos de forma recente, o planejamento da safra associado ao monitoramento do clima são ferramentas importantes para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá! Hoje é segunda-feira, 04 de novembro de 2024, sou Fabíola Lira, estou assessora de Agronegócios e trago a vocês hoje as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo. Iniciando com a soja, espera-se que Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos possa ocorrer aversão ao risco sobre o mercado financeiro global, com reflexo nas cotações das commodities agrícolas. Vale destacar que a mudança no tempo de inspeção para certificação dos navios na China poderá reduzir a demanda de curto prazo e pressionar negativamente as cotações na CBOT. Com a manutenção do clima favorável e a recuperação da umidade do solo, a expectativa é que o plantio da soja no Brasil siga avançando de forma significativa, podendo superar a média dos últimos 5 anos. A colheita da safra norte-americana ultrapassará os 90%, com resultados favoráveis, que, combinado com as boas previsões climáticas para o Brasil, gera a expectativa de uma ampla oferta global da oleaginosa, pressionando as cotações na CBOT. Assim, no mercado interno, no curto prazo, devido a cotação do dólar e da pouca oferta de soja disponível, as cotações deverão se manter em estabilidade, enquanto para o médio e longo prazos, os vieses são de baixa. No tocante ao milho, De acordo com o relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a colheita do grão nos país avançou para 81% de área colhida, um aumento de 16 pontos em relação à última semana. Este percentual é 17 pontos maior que a média dos últimos cinco anos. Ainda de acordo o Departamento, a previsão do clima dos EUA para os próximos dias deve ser de temperaturas mais amenas na maior parte do país, à exceção da metade leste. Já as chuvas devem cobrir grande parte do país, contrastando com o tempo mais seco ao longo da metade norte. De acordo com dados da CONAB, o plantio do milho verão já alcançou 36,8% da área plantada, com destaques para os estados do Paraná, que está finalizando e Goiás, que iniciou o plantio das áreas. Cerca de 33% destas áreas estão em fase de floração, com 13,3% já avançando para o enchimento do grão. Para os próximos dias é esperado um bom volume de chuvas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, favorecendo o andamento do plantio. A perspectiva é que a cotação mantenha um viés de alta no curto prazo, apoiado pela alta do dólar, preocupações com a janela de plantio do milho safrinha e a posição retraída dos produtores. Para o café, Temos previsão de chuvas mais regulares em novembro no país, o que tem trazido esperança ao setor de melhora nas condições das lavouras. Este monitoramento do clima continuará ditando a volatilidade nas cotações do mercado de café; A Colheita no Vietnã, embora traga um alívio na oferta imediata, também poderá influenciar as cotações no curto e médio prazos a depender da confirmação do volume de exportações do Robusta. A desvalorização do real frente ao dólar segue influenciando as cotações do mercado físico no Brasil, refletindo na alta de preços. Por outro lado, há baixa liquidez na comercialização por parte dos cafeicultores. Enxergamos tendência de manutenção nos preços mais altos do arábica e do robusta/conilon no curto e médio prazos, principalmente pelas incertezas quanto a safra atual do Vietnã e da safra futura brasileira. Quanto ao Boi Gordo é importante frisar que, Faltando apenas dois dias úteis para o encerramento do mês de outubro, os embarques da carne bovina in natura tendiam a superar o volume histórico alcançado em setembro/24 (de 251,7 mil toneladas) dados da Secex. Esta semana se inicia com a população a espera do recebimento de proventos e há expectativa de novos aumentos nos preços da carne bovina no atacado e varejo. Com relação aos preços, o Boi gordo já supera a barreira dos R$ 300/@ em várias praças. Com esta melhora nas cotações, os contratos futuros na B3 se valorizaram, para outubro, novembro e Dezembro de 2024, superando os R$ 315,00/@. Como forma de proteção financeira, contra uma eventual queda nos preços físicos no momento da comercialização, lembramos que o BB oferece boas oportunidades em opções agropecuárias para o produtor. Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
Olá, hoje é sexta-feira 01 de novembro de 2024, meu nome é Giuliano Pradella, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Chapecó/SC, e falaremos sobre o cenário da soja. A colheita nos Estados Unidos caminha para sua conclusão, com 89% da safra colhida até o último domingo (27). Este índice registra superioridade em comparação com o mesmo período do ano passado que foi de 82% e dos 78% indicados na média plurianual. A expectativa de produção nos EUA é de 124,7 milhões de toneladas, registrando recorde histórico. Já a produção mundial deverá ficar acima dos 428 milhões de toneladas, em se confirmando as boas expectativas do Brasil e Argentina. Isso poderá aumentar a oferta e os estoques globais, pressionando ainda mais as cotações externas. O plantio da nova safra brasileira de soja registrou uma semana de grande avanço, atingindo mais de 40% da área projetada, recuperando grande parte dos atrasos acumulados até o momento. A constância das chuvas nas principais regiões produtoras voltou a trazer um cenário favorável para a germinação e desenvolvimento inicial das lavouras ao redor do país, promovendo o avanço das máquinas em quase todos os estados produtores. O contrato de soja na CBOT com vencimento em janeiro/25, encerrou o dia 30/10 cotado a US$ 9,91/bushel. O mercado registrou baixas, diante da confirmação da supersafra nos EUA e retorno das chuvas nos principais estados produtores do Brasil, seguindo a tendência predominante do fundamento oferta. Ressaltamos a elevação das vendas registradas nos EUA, com a China realizando importações antes das eleições presidências Norte Americanas. O indicador CEPEA em 30/10 foi cotado a R$ 143,56 reais por saca, (30/09 R$ 141,16) com lateralidade das cotações para o início de outubro. Os fatores que contribuíram para a manutenção dos preços internos foram: a baixa disponibilidade do grão, a demanda interna pela indústria processadora, manutenção dos prêmios positivos nos portos e o dólar valorizado. Para o produtor ter maior segurança, previsibilidade em seu fluxo de caixa e gerar oportunidades negociais para comercialização de sua safra, o BB disponibiliza a linha de crédito de investimento (PCA) destinada à construção, ampliação e reforma de unidades de recepção, beneficiamento e armazenagem de grãos, Operação de travamento de cambio (NDF) e as Opções Agro BB. Atualmente, temos opções de venda (PUT) de soja referenciadas na CBOT, com vencimento em: - fev/25 com strike/preço garantido entre 9,53 e U$ 11,09/bushel e - abril/25 com strike entre U$ 9,58 e U$ 11,26 bushel Você pode consultar outros vencimentos e faz/er simulações diretamente no APP BB, acessando “Menu”, “Agro” e depois “Contratar opções Agro.” Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é 31 de outubro de 2024, meu nome é Alécio Antônio Petry, sou Assessor(a) de Agronegócios no Banco do Brasil em Erechim (RS) e falaremos sobre o cenário da produção de frango de corte. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE para produção de carne de frango brasileira, no primeiro semestre de 2024, foram produzidas pouco mais de 6,8 milhões de toneladas de carcaça, volume 0,2% menor do que no mesmo período de 2023. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, as exportações de carne de frango, em setembro de 2024, aumentaram 17% em relação ao mesmo período de 2023, tendo sido embarcadas 451,8 mil toneladas, com preço médio de US$ 1.919 por tonelada. No mês de setembro de 2024, observou-se aumento no custo de produção, de cerca de 1,8% em relação ao mês de agosto de 2024, passando de R$ 4,53 para R$ 4,61 por kg de peso vivo produzido. A partir do mês de julho de 2024 o preço pago ao avicultor independente melhorou, segundo a associação dos avicultores de Minas Gerais (MG), o preço pago pelo frango de granja nesta semana está em R$ 5,40 pelo kg vivo. O Ministério da Agricultura encerrou o foco da Doença de New Castle ocorrido no Estado do Rio Grande do Sul, está havendo a retomada paulatina da exportação de carne de aves e seus produtos, para os países aos quais houve suspensão, conforme as regras previstas em acordo bilateral. Diante do cenário de aumento de custo de produção, e para aproveitar o momento para compra antecipada de milho e formação de estoques, o BB oferece aos avicultores independentes a oportunidade de obter capital de giro por meio da contratação da CPR de frango vivo. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
Olá, hoje é 30 de outubro de 2024, sou Fabíola Lira, estou Assessora de Agronegócios no Banco do Brasil em Tangará da Serra-MT e hoje falaremos sobre a cultura do amendoim. O amendoim é uma oleaginosa de abrangência mundial, tendo alguns países da África e do sudeste Asiático como os principais produtores e consumidores. Segundo o departamento de Agricultura dos Estado Unidos - USDA, em torno de 50 milhões de toneladas foram produzidas no mundo em 2023, sendo que o Brasil ocupa a 11ª posição, com a produção de 890 mil toneladas. Apesar de relativamente pequena, de acordo com a CONAB, a produção nacional vem crescendo anualmente sendo que nas últimas quatro safras, apresentou aumento de 65%, chegando a 250 mil hectares plantados, tendo o estado de São Paulo como o principal produtor com 84% desta área. O amendoim é uma cultura predominantemente de consumo interno, sendo que o mercado internacional representa menos de 10% da produção mundial, com 4,6 milhões de toneladas em 2023. Dentre os principais exportadores, destacamos a Argentina, Estados Unidos e Brasil respectivamente em 1 º, 3º, e 5 º lugar no ranking mundial. A boa qualidade do produto desses três países tem atendido a exigência de grandes consumidores, como Rússia, Argélia, Países Baixos, Polônia e Reino Unido. China e Índia também ocupam esse ranking, porém com mercado consumidor restrito aos países asiáticos. Em algumas cidades do oeste paulista formaram-se grandes polos produtivos, com presença de várias empresas exportadoras, destaque para Marília, Tupã, Pompéia, Borborema, Jaboticabal e Dumont. Por ser uma cultura plantada em áreas de reforma de cana-de-açúcar, havia dificuldades para financiamentos devido cessão de áreas. Porém este cenário vem mudando nos últimos anos, contribuindo para esse aumento, a migração da cultura para as regiões de Marília, Tupã e Pompeia, onde há maior presença de áreas próprias e de reformas de pastagens, em relação a áreas de reforma de cana-de-açúcar. O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais linhas de crédito de custeio e investimentos. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é terça feira, 29 de outubro de 2024, meu nome é Neusa Nicolini, sou Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Porto Alegre, Rio Grande do Sul e falaremos sobre o cenário do arroz. Conforme levantamento elaborado pelo IRGA, em 24/10/2024 foram semeados, 50,00% dos 948.356 ha estimados para a safra 2024/2025 aproveitando o clima favorável dos últimos dias. A Fronteira Oeste é a região mais avançada, com 68% da área semeada, estando dentro da normalidade para o período. Nas demais regiões o percentual de semeadura do arroz encontra-se em 57% na planicie costeira interna; 55%; na zona sul, 36% na planicie costeira externa; 29% campanha e 17% na Região Central do estado. Em Santa Catarina, atualmente, cerca de 80% da área estimada para o estado já foi semeada. O mercado de arroz em casca no RS segue com baixa liquidez, limitada pela divergência quanto aos preços entre compradores e vendedores. Os produtores aguardam aumento mais expressivo do preço, enquanto as indústrias mostram dificuldades para comercializar o arroz beneficiado. O mercado tem demonstrado uma tendência geral de estabilidade. Além disso, os produtores estão focados na semeadura da nova safra. De acordo com levantamento do CEPEA, os preços do arroz em casca vêm registrando pequenas oscilações nas regiões acompanhadas no Rio Grande do Sul, com o Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) mantendo-se na casa dos R$ 119,00/saca de 50 kg desde o dia 23 de setembro. De janeiro a setembro, as exportações brasileiras recuaram 30% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as importações cresceram 14%. As exportações deverão recuar para 1,36 milhão t e as importações, crescer a 1,52 milhão t em 2024. Com o preço do arroz com boa margem remuneradora, quando comparado com a média dos últimos anos, estima-se que a atual safra permaneça com bons resultados financeiros. Os produtores estão utilizando alta tecnologia de produção, a área cultivada voltando aos níveis normais, combinada com uma recuperação da produtividade média(acima de 8,5 t por ha), a expectativa é de uma safra com resultados favoráveis. O Banco do Brasil disponibiliza crédito de custeio que permite ao produtor custear a implantação de sua lavoura e linhas de investimento para renovação de frota e armazenagem própria. Procure seu gerente de relacionamento para maiores informações e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
Olá! Hoje é segunda-feira, 28 de outubro de 2024, sou Fabiola Lira, estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo. Iniciando com a soja, espera-se que Com a melhora das chuvas no Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste, o plantio ganhe ritmo, principalmente na última semana de outubro. Já no Sul, no Paraná, a precipitação tem causado problemas pois as chuvas têm limitado o avanço das máquinas. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a preocupação é menor pois a janela de plantio é mais longa. O mercado também está atento à demanda global, de olho no maior importador da comodity, a China, que, por sua vez, está monitorando as eleições presidenciais dos EUA para efetuar seu programa de importação. Sem grandes novidades no macro cenário, o andamento da colheita norte americana, combinado com boas previsões climáticas para o Brasil, induz o mercado a precificar projeções de grande oferta mundial do grão. No cenário interno, os preços devem permanecer firmes devido ao quadro das exportações em reta final, resultando em pouca soja disponível. Esse cenário deve seguir impactando diretamente os prêmios de exportação, que registram boas cotações. Assim o mercado interno irá se ajustar, podendo ter viés de estabilidade com leve baixa para o curto prazo e de baixa para o médio prazo. No tocante ao milho, A colheita estadunidense chegou a 65% da área, de acordo com o USDA. O ritmo encontra-se treze pontos percentuais acima da média dos últimos cinco anos. A previsão climática para os próximos dias nos Estados Unidos aponta para temperaturas e precipitações acima da normalidade na região central do cinturão agrícola. Como o volume da chuva não é elevado, as condições da colheita continuam favoráveis no país. Caso a demanda pelo milho americano continue aquecida, os preços no mercado externo podem continuar o movimento de alta observado na semana passada. No Brasil, de acordo com a Conab em publicação no dia 21/10, a semeadura do milho 1ª safra chegou a 32,3% da área. O ritmo encontra-se praticamente o mesmo em relação ao mesmo período do ano passado. O estado do PR lidera o plantio, com 90% da área já cultivada, seguido de SC (77%), RS (76%), SP (10%) e MG (9,4%). Os preços no curto prazo podem seguir o movimento de alta, motivado pelas preocupações climáticas e o ritmo da semeadura da safra verão, em especial a soja, a comercialização retraída, com os produtores focados nos trabalhos à campo. Para o café, destaca-se que, Dados meteorológicos continuam prevendo chuvas para a semana nas principais regiões produtoras do Brasil, favorecendo a floração uniforme e início de pegamento dos frutos (chumbinho), porém as temperaturas continuam elevadas. O volume e a regularidade das chuvas ditam a dinâmica das oscilações nos preços. O mercado acompanha de perto o ritmo da colheita e exportações do Vietnã, já sabendo que haverá quebra na sua safra de robusta. Além do clima, o dólar em alta, o baixo estoque nas mãos dos compradores mundiais e os conflitos no oriente médio e na Ucrânia são fundamentos que pressionam o mercado mundial do café. Os preços do arábica e robusta/conilon seguirão em alta no curto e no médio prazo. Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: As exportações de carne bovina in natura continuam em alta, com uma média diária, em outubro, de 12,6 mil toneladas, contribuindo para o escoamento do volume produzido e manutenção dos preços comercializados atualmente. No mercado interno o preço da carne comercializada no atacado e no varejo sofreram reajustes e o consumo deve diminuir, muito por causa da disponibilidade de dinheiro por grande parte da população, contribuindo para um cenário de estabilidade nos preços. De acordo com os dados divulgados pelo MAPA, no mês de setembro de 2024, o número de animais abatidos foi de 2,3 milhões de cabeças, sendo 10,6% maior do que setembro de 2023, demonstrando que a demanda está impulsionando os preços da arroba do boi gordo. Com a melhora das cotações do boi gordo, os preços dos contratos futuros na B3 se valorizaram, para Out/Nov/Dez de 2024 superaram os R$ 310,00/@, ofertando boas oportunidades para os confinadores se protegerem de eventuais quedas nos preços do boi gordo no momento de venda dos animais. Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
Olá, hoje é sexta-feira, 25 de outubro de 2024, meu nome é Leandro Milléo, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Presidente Prudente-SP, e vamos conversar sobre o cenário do milho. Os contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago, apresentaram volatilidade nos últimos dias, com leve alta. O contrato referência dezembro/24 encerrou na Quarta-feira cotado a US$ 4,19/bushel, elevação de 0,60% em relação ao pregão do dia anterior. A previsão de chuvas em estados norte-americanos que são grandes produtores, pode impactar o avanço da colheita. Por outro lado, conforme publicação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no dia 21 de outubro, a colheita no país chegou a 65% da área, treze pontos percentuais acima da média dos últimos cinco anos em relação ao mesmo período. Além disso, segundo o USDA, a venda de aproximadamente 850 mil toneladas para países como México e Coréia do Sul, anunciada por exportadores privados americanos ao longo da última semana, ajudaram a aquecer a demanda e contribuíram para elevação dos preços futuros. No Brasil, o plantio do milho 1ª safra atingiu 32% da área esperada, segundo publicação semanal de acompanhamento das lavouras da CONAB, a região sul é a mais avançada, no estado do Paraná atingiu 90% da área, já os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram pouco avanço devido as chuvas que atingiram as regiões produtoras, com área semeadas de 76% e 77%, respectivamente. O mercado doméstico acompanha o avanço do plantio da soja, principalmente no estado do Mato Grosso, onde segundo dados da CONAB o plantio teve avanço de 13% na última semana, e atualmente está com 21,1% da área semeada, porém no mesmo período do ano passado, 51,5% das áreas já estavam plantadas. A chegada de novas chuvas na região centro oeste pode beneficiar o avanço rápido do plantio da soja e propiciar a semeadura do milho 2ª safra na janela ideal. Os preços no mercado físico seguem movimento positivo, conforme observado desde o início deste mês. A forte demanda interna, as incertezas sobre o tamanho da área do milho 2ª safra e a retração dos produtores por novas vendas tem sustentado novas altas. O indicador do milho referência CEPEA/B3 no dia 23/10 encerrou cotado a R$ 70,59 por saca, alta de 9,78% no mês. O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e suas margens. Atualmente, temos opções de venda (PUT) referenciadas na B3, com vencimento em: - Novembro/24, com strike/preço garantido entre R$ 70,03 e R$ 71,15 por saca, e - Janeiro/25, com strike/preço entre R$ 70,65 e R$ 73,14 por saca. Para simular o valor do prêmio da opção, bem como consultar outros vencimentos disponíveis acesse sua conta no APP BB > Menu Agro. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
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